quarta-feira, 20 de novembro de 2024

SÃO MULHERES | quem vence o concurso da CGD para jovens artistas | E «SEIS MULHERES» ESTÁ NO TITULO DA NOTÍCIA

 


Veja aqui, os nomes e as obras

Leia no jornal Público:

«Seis mulheres artistas vencem concurso para integrar Colecção de Arte Contemporânea da Caixa Geral de Depósitos

Escolha da terceira edição do concurso, destinado a artistas com idade entre os 25 e os 32 anos, recaiu sobre obras de seis artistas, cujos trabalhos foram adquiridos por um total de 48 mil euros. (...). Aqui na integra.


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

«O Abuso Sexual _ Proteger Crianças Compete a Tod@s»

 



«A apresentação deste livro serve como mote para uma reflexão sobre abusos sexuais. O que pode mudar para combater um dos crimes mais hediondos? O que pode ser feito ao nível da prevenção?»




domingo, 17 de novembro de 2024

QUANDO A POESIA SAIU À RUA CELESTE CAEIRO FOI POETA EM AÇÃO | “Um soldado pediu-me um cigarro, mas eu não tinha. Nunca fumei. Mas dei-lhe um cravo, que ele pôs no cano da espingarda. Um colega fez o mesmo, depois os outros imitaram-nos. Dei os cravos todos. Foi o dia mais feliz da minha vida. Foi muito bonito.” | A CELESTE CAEIRO ACABA DE NOS DEIXAR | ENTRE TANTOS O PCP COMUNICA A TRISTE NOTÍCIA | O FALECIMENTO DA SUA MILITANTE

 



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Vieira da Silva: A poesia está na rua

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Ainda: «Presidente da República lamenta a morte de Celeste Caeiro
O Presidente da República manifesta tristeza pelo falecimento de Celeste Caeiro, a mulher que tornou o cravo símbolo do 25 de Abril, tendo anunciado a condecoração de Celeste Caeiro a título póstumo.
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa conversou diversas vezes com Celeste Caeiro sobre a decisão de a condecorar em data oportuna, o que infelizmente não aconteceu por motivos de saúde». | 15 de novembro de 2024 


GOSTAMOS DE VISITAR O SITE DO «NEW MUSEUM» | no meio daquela oferta imensa, «Equity & Inclusion»



"Explores cultural influences on and diverse approaches to this timeless theme»




«The New Museum acknowledges its complicity in the systemic racism that permeates our culture. We are committed to taking action and making changes that will bring racial equity to our workplace, our leadership, and our programs. This means continuing to confront many hard truths and acknowledging that this work will be ongoing».



sábado, 16 de novembro de 2024

«Quando é que estamos em intimidade?»

 


De lá:
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Sobre a exposição de João Pacheco na Revista do semanário Expresso desta semana:

«PARIS

Quando é que estamos em intimidade? No escurinho do cinema? Debaixo do chuveiro? Num sofá, com um livro? A sós ou com companhia, na cama? E um jantar romântico em casa conta, se tivermos telemóveis pelo meio? É claro que passou muito tempo desde que Edgar Degas pintou assim uma mulher a tomar banho. Esta pintura foi criada entre 1880 e 1886 e contém erotismo, também por nos dar a sensação de alguém estar a espreitar pelo buraco de uma fechadura. Pertence à coleção do Musée d’Orsay, mas até 30 de março está no Musée des Arts Décoratifs, também em Paris. Faz parte da exposição “L’intime, de la chambre aux réseaux sociaux” (A intimidade, do quarto às redes sociais). Sim, o tema da intimidade do quarto às redes sociais dá para muito. E cabem nesta grande exposição brinquedos sexuais e drones, bidés e perfumes, cartazes de publicidade e sofás. E também objetos de design e obras de arte de criadores como David Hockney, Henri Cartier-Bresson, Jean-Honoré Fragonard, Judy Chicago, Nan Goldin, Pablo Picasso, Philippe Starck, René Magritte ou Zanele Muholi.

E agora, vai um duche?»

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

«TROPICAL GLACIAR» | por Lena D'Agua

 



De lá: «É impossível contar a história das últimas cinco décadas da Música Portuguesa sem escrever em letras garrafais o nome Lena d’Água e sem lhe atribuir a responsabilidade de “escrever” com a voz uma parte significativa da banda sonora das nossas vidas. Assim, como os americanos têm a Billie Holiday e os brasileiros a Elis Regina, nós temos a Lena d’Água. Com “mel” na voz e “veneno” na vida, mantém imaculados os dotes vocais, o timbre ímpar, a dicção perfeita e uma intuição felina para abordar as canções. A cantora regressa aos registos discográficos no último trimestre de 2024, com Tropical Glaciar que, tal como o antecessor Desalmadamente, tem autoria de Pedro da Silva Martins. Já é possível escutar os singles O que Fomos e o que Somos e Pop Toma». Escute aqui.


quinta-feira, 14 de novembro de 2024

«Assinala-se hoje, dia 14 de novembro, o Dia Nacional da Igualdade Salarial, em Portugal. Esta data não é fixa, pois representa o número de dias de trabalho em que as mulheres deixam, simbolicamente e em média, de receber os seus salários, enquanto os homens continuam a ser remunerados»

 



Cá estamos, uma vez mais, a constatar a desigualdade salarial. Por todos os lados, neste dia, lembram-nos o  problema. Nomeadamente com estudos - a dizerem-nos o que todos sabemos «a olho». Mas venham eles, sempre. De forma permanente, continuada e sistemática. Até porque  é de reparar que há estudiosos/as que nos alertam para défices de dados e informação, assinalando falta de transparência.  Quanto a soluções, bem vistas as coisas, continuamos com as mesmas. E contudo basta googlar para vermos como o problema está identificado e com diagnóstico. Já a prescrição, ...  Vamos a factos, qualquer pessoa pode verificar que não faltam Orgãos e Organismos para a Igualdade, Observatórios, Comissões, Grupos, Unidades orgânicas aqui e acolá, Estudos, Projetos, Fontes de financiamento, Iniciativas de massas, Espetáculos, Exposições, Livros, Filmes ... Tudo atomizado.  E nem nos podemos queixar de ausência de visibilidade  da «temática» (palavra hoje tão usada) pela comunicação social.  E como  é profusamente assinalado em diferentes sedes e por  intervenientes vários, não falta legislação. E até há consenso quanto ao facto de que «já estivemos pior». É verdade, temos avançado, a passo de caracol. Dá ideia que nos resta ficar chocados com a desigualdade entre homens e mulheres que persiste. No que hoje o dia nos convoca, com a disparidade salarial. Qual fatalismo. É claro que não nos podemos resignar. 
Neste quadro a pergunta que a nosso ver se impõe: então, onde é que estamos a falhar? O que temos de mudar? Onde podemos e devemos inovar? Sumarizando, o que fazer  que ainda não foi feito.
Pela nosso lado insistimos que a questão da IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES seja parte integrante dos PLANOS E RELATÓRIOS DAS ORGANIZÇÕES. Insistimos: as ORGANIZAÇÕES - quaisquer  elas sejam - no centro. A Igualdade no âmago da GESTÃO. A Igualdade nas ESTRATÉGIAS. Como nos pede o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.  E até podemos dispensar os documentos específicos - mas podem, naturalmente, complementar, densificar - se concluirmos que tal apenas favorece  a IGUALDADE como coisa à parte, quando queremos que esteja em toda a parte. No ADN.
Dado o foco deste blogue - A  CULTURA E AS ARTES - tudo o que acabamos de escrever pode ser amplamente exemplificado com o SETOR. Em especial,  quanto a SALÁRIOS alguém nos pode dizer qual é a situação? E qual a ESTRATÉGIA para beneficiarmos da FORÇA DA CULTURA E DAS ARTES para a IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES. Talvez, melhor, para a IGUALDADE DE GÉNERO. Sem prejuízo, antes pelo contrário, de reconhecermos o esforço dos agentes culturais que nos proporcionam a OFERTA que vamos tendo quantas das vezes com salários miseráveis ou mesmo fazendo gratuitamente . Já agora, será que o MINISTÉRIO DA CULTURA nos poderia fornecer AGENDA CULTURAL PARA A IGUALDADE? Arrumada, atrativa, e gratuita. Profissional e de qualidade.

Desejando que não seja apenas «adorno», este pequeno mosaico:









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Atualizado