quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

NESTE DIA 3 DE DEZEMBRO 2025 | «A Declaração Política de Doha, adotada na Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social do mês passado, reafirma uma verdade fundamental: não pode haver desenvolvimento sustentável sem a inclusão das pessoas com deficiência».

 

«Theme 2025: Fostering disability inclusive societies for advancing social progress

Across all regions, persons with disabilities and their households face challenges and barriers in the attainment of social development objectives:

  • They are more likely to live in poverty;
  • They continue to face discrimination in employment, receiving lower wages and being overrepresented in the informal sector;
  • Social protection systems are uneven in coverage and inadequate when considering extra disability-related costs, frequently excluding persons with disabilities in the informal sector; and,
  • Many persons with disabilities’ experiences within care and support systems continue to be marked by the denial of their dignity, autonomy and agency.

The three core themes of social development, i.e. poverty eradication; promotion of full and productive employment and decent work for all; and social integration, are interrelated, mutually reinforcing and require an enabling environment so as to be achieved simultaneously. The inclusion of persons with disabilities as both agents and beneficiaries of social development is indispensable. Disability inclusion in all aspects of social, economic, cultural and political life is therefore an imperative.

The theme of the International Day of Persons with Disabilities 2025, “Fostering disability inclusive societies for advancing social progress”, builds on the reaffirmed commitment of world leaders gathered at the Second World Summit for Social Development to build a more just, inclusive, equitable and sustainable world and their understanding that advancing progress on social development depends on, and indeed necessitates, the inclusion of all segments of society. ((...).  Saiba mais.


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Da ONU Brasil

«Dia Internacional das Pessoas
 com Deficiência

Quando a inclusão  é real,
 todas as pessoas se beneficiam. 
Juntas e juntos, podemos construir
sociedades mais acessíveis e 
resilientes, onde todas as
pessoas possam prosperar».

Saiba mais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

«O AMANSAR DA FERA, de William Shakespeare» | ATÉ 14 DEZ 2025 | NO TEATRO MIRITA CASIMIRO | CASCAIS

 


«Breve Introdução

O Amansar da Fera de Shakespeare – uma festa de teatro Em início de comemoração dos 60 anos de atividade do TEC, e em saudosa celebração do legado de Carlos Avilez, reunimos um elenco inteiramente constituído pelos atores da companhia e por ex-alunos de várias gerações da Escola Profissional de Teatro de Cascais, que em boa hora fundou.
Escolhemos O Amansar da Fera, do jovem Shakespeare, encenado por Cucha Carvalheiro. Uma comédia de enganos em redor de Catarina e Petrúcio, um casal improvável que vira uma cidade do avesso no seu encontro… e vários desencontros.

Sinopse

O argumento desta comédia foi inspirado numa história bem conhecida do público original, sobre a “domesticação” de uma mulher rejeitada por uma sociedade patriarcal que a considera “uma fera”, por ser rebelde e dizer o que pensa. O pai, Baptista, a quem ela acusa de querer “vendê-la na praça”, quer despachá-la: Catarina, a fera, tem de casar antes que a sua irmã Bianca, supostamente obediente e exemplar, possa casar também. Assim, oferece um valioso dote a quem queira desposar Catarina, e fecha Bianca em casa, longe dos seus vários pretendentes, apenas permitindo que a visitem professores que a instruam. Petrúcio, um fanfarrão aristocrata que faz ruidoso alarde da sua riqueza, aceita casar com a “megera” Catarina, com olho no dote.  

Enquanto isso, os pretendentes de Bianca usam disfarces para entrar na casa do pai como professores e cortejá-la. Petrúcio consegue casar com Catarina e propõe-se a usar métodos inspirados na falcoaria para a “domesticar” e fazer dela uma esposa obediente. Depois de vários estratagemas e quid pro quo entre os vários pretendentes de Bianca, esta casa, às escondidas, com o seu escolhido, Lucêncio.  

No final, Catarina, a nova “esposa exemplar”, faz um discurso de aparente rendição diante das outras noivas: uma viúva renitente e uma irmã só aparentemente sonsa… mas o discurso é todo para um marido a quem ela promete tudo o que ele precisa para ganhar a aposta com os outros noivos, sobre quem seria o melhor domador, sendo que o verdadeiro desenlace fica marcado para a cama, apenas a dois.  

Como sempre em Shakespeare, uma história de moralidade muito duvidosa é convertida noutra coisa muito mais nutritiva. A encenação de Cucha Carvalheiro dá tanta vida à protagonista que a sua rendição não é sequer ilusória para o seu Petrúcio, e, de facto, eles domesticam-se mutuamente, depois de se apaixonarem – sem nunca o admitirem - convertendo-se no “mais feliz dos casais” de Shakespeare, segundo Harold Bloom». Saiba mais.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

«El peso invisible de la maternidad»

 



Leia também



Começa assim o trabalho de :

«Insomnio, ansiedad, soledad, renuncia a oportunidades laborales… Lo dice la realidad y lo ha confirmado el último informe del Club de Malasmadres, titulado El peso invisible de la maternidad. A día de hoy, la conciliación sigue siendo una asignatura pendiente y las madres continúan pagando un alto coste personal, profesional y emocional por sostener los cuidados.
El 86% de las mujeres que conviven en pareja asume la principal responsabilidad de la organización familiar y la carga mental, un trabajo que implica planificación constante, atención continua y desgaste emocional. “Es un peso invisible, que no se ve, y a menudo no somos conscientes de que lo estamos soportando”, indicó Laura Baena, presidenta del Club de Malasmadres, durante la presentación del informe. “Somos una generación de madres agotadas al borde del colapso”. 
Según los resultados de la encuesta, realizada a partir de más de 20.000 respuestas, tres de cada cuatro mujeres dicen haber visto afectada su salud física o mental, bien sea de forma moderada o grave. Entre otras cosas, un 51% presenta síntomas de cansancio y malestar frecuentes y un 22% ha experimentado ansiedad, depresión o problemas físicos. El 14% ha tenido que parar informalmente (días sin sueldo o vacaciones) y un 12% ha requerido una baja médica. (...)». Leia na integra.

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e aproveitemos para divulgarmos


domingo, 30 de novembro de 2025

DOS OUTROS |«Schools & Teachers» | NA SOUTH LONDON GALLERY

 


«Visits, workshops and resources for education groups and teachers. The schools programme at the South London Gallery (SLG) is free and open to schools and colleges across all key stages, as well as early years settings».



sábado, 29 de novembro de 2025

EM DESTAQUE | Margarida Silva regressa de Tóquio com três medalhas dos Jogos Surdolímpicos | E HÁ MAIS MEDALHAS - NO TOTAL A DELEGAÇÃO TROUXE SEIS !

 



«(...) Grande destaque para a atleta Margarida Silva, que se apresentou com um lindo sorriso e visivelmente feliz com as três medalhas conquistadas: duas de ouro, nos 800 e 5000 metros, e uma de prata, nos 1500 metros. À sua espera estavam Domingos Castro, Presidente da Federação Portuguesa, familiares e representantes da comunicação social. Margarida, sempre com um enorme sorriso, teve a oportunidade de corresponder a todas as solicitações, destacando o excelente ambiente vivido na comitiva. (...).
Após receber os parabéns de Domingos Castro e um ramo de flores, a atleta comentou: “Sinto-me muito acarinhada por todas as pessoas que estiveram aqui para me receber. Não há muitas palavras para este momento, apenas as emoções que se sentem ao ver que me apoiam muito.” Acrescentou ainda: “Acima de tudo, gostaria que estas medalhas fossem o princípio daquilo que será o futuro do desporto surdo, porque sei que, como eu, há outras atletas que, no fundo, escondem a sua surdez. Pratico atletismo há dez anos, sabendo que tinha esta condição, sabendo que era diferente. Espero que, de alguma forma, outras pessoas se sintam inspiradas pela minha história e possam assumir a sua surdez sem qualquer tipo de constrangimento.” Para terminar, referiu: “Das três medalhas obtidas, a medalha de ouro dos 800 metros representa muito para mim.” (...)». Leia na integra.

Que mais dizer? - naturalmente, PARABÉNS A TODOS E A TODAS !, PARABÉNS  A TODA A DELEGAÇÃO !  

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a propósito





sexta-feira, 28 de novembro de 2025

BILROS


Fotografias Câmara Municipal de Vila do Conde

SE puder não perca ESTE trabalho no jornal Expresso da semana passada: «Onde há rede, há rendas», de Inês Loureio Pinto. Se tiver acesso, aqui. Começa AssIM:

«Fio a fio, aos pares de bilros de cada vez, desenrolaram-se oito quilos de algodão. Durante meses, 150 pares de mãos compuseram 437 quadrados coloridos com o tilintar incessante dos bilros de madeira. A Maior Renda de Bilros do Mundo, assim cunhada pelo “Guinness World Records” em 2015, foi então içada na Nau Quinhentista, na alfândega de Vila do Conde, para a contemplação da população. Hoje, o manto rendilhado de mais de 50 metros quadrados está exposto no Museu das Rendas de Bilros de Vila do Conde, formando um túnel para a zona da oficina das rendilheiras. É lá que encontramos Goreti Sousa, funcionária do museu, e Ester Barros, reformada da mesma função há 13 anos, mas que continua a vir diariamente. Só vem às tardes agora, ressalva: “já não tenho idade para andar a correr”. Aos 78 anos, Ester conta 74 de prática com as rendas de bilros. “Não havia infantários. Íamos para a escola de manhã e depois vínhamos para cá”, recorda. No segundo andar daquele edifício, um solar do século XVIII, funciona há 106 anos uma escola de rendilheiras. Tal como Ester Barros, milhares de vilacondenses ali aprenderam, de muito pequeninas, a arte que é ex-líbris da localidade.
Enquanto Goreti trabalha numa renda para emoldurar um lenço de batizado, uma encomenda privada, Ester termina uma inicial, um erre rendilhado, para vender na loja do museu, que também expõe e vende o trabalho de outras rendilheiras da vila. Conta-nos que faz desenhos de criações que imagina ou vê na televisão e improvisa-as em renda. A loja do museu exibe vários pares dos seus brincos intrincados. Contudo, não se considera artista, embora as suas peças já tenham desfilado nos manequins de alguns dos estilistas mais conceituados do país, como Kati Xiomara e Luís Buchinho. Nas salas do museu, é possível conhecer obras que vão do tradicional secular ao design contemporâneo, como é o caso de peças feitas pelas rendilheiras para o Desfile Bilros, coordenados pela designer Eugénia Cunha. (...)».

Lá, também esta informação: «Onde se ouvem os bilros
Inspirada pela espuma das ondas, a técnica das rendas é ex-líbris das localidades costeiras de Vila do Conde e Peniche. Ambas têm um museu e uma escola, de frequência gratuita, que garante a continuidade da arte do dedilhar dos bilros.
Museu e Escola das Rendas de Bilros de Vila do Conde
Rua de São Bento, 70 4480-781 Vila do Conde
Tel. 252 248 468
museus@cm-viladoconde.pt
Segunda a sexta-feira, 9h-12h e 14h-18h
Escola Municipal de Renda de Bilros de Peniche
Rua Alexandre Herculano 2520-273 Peniche
Tel. 262 785 934
escola.rendabilros@cm-peniche.pt
Segunda a sexta-feira, 9h-13h e 14h-17h “Às terças há renda”: terça-feira das 20h às 22h
Museu da Renda de Bilros de Peniche
Rua de Nossa Senhora da Conceição, 1 2520-379 Peniche
Tel. 262 249 538
museu.rendabilros@cm-peniche.pt
Terça-feira a domingo, 10h-13h e 14h-18h»