NA EXECUTIVA: «Kirsty
Coventry, ex-nadadora olímpica do Zimbábue, fez história ao ser nomeada
presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), tornando-se a primeira
mulher e a primeira africana a ocupar o cargo mais importante do desporto
mundial, nos 131 anos de existência da entidade, avança o Euronews.
Aos 41 anos, a mais jovem entre os sete candidatos, venceu na primeira ronda
das votações, com a maioria absoluta dos votos, tomando posse a 23 de junho,
para um mandato de oito anos. Só em 1981, o COI começou a ter representação
feminina na assembleia olímpica e, desde então, apenas quatro mulheres
lideraram as 43 federações olímpicas. "A
menina de nove anos que começou a nadar no Zimbabué, e sonhava com os Jogos
Olímpicos, jamais poderia ter imaginado este momento", confessa a nova
líder no seu discurso de vitória, citada pelo Globo. "Espero
que esta votação seja uma inspiração para muitas pessoas. O teto de vidro foi
hoje quebrado e estou plenamente consciente das minhas responsabilidades como
modelo a ser seguido."
Desde muito nova que se destacou na natação, tendo treinado e estudado
nos Estados Unidos. O seu currículo impressiona. Conquistou sete medalhas, duas
de ouro, nas cinco edições dos Jogos Olímpicos em que participou, e o título de
bicampeã olímpica. Despediu-se, em 2016, das competições, com o maior número de
medalhas individuais da história olímpica da natação feminina. Soma ainda 14
vitórias nos Jogos Pan-Africanos. A sua dedicação e talento fizeram dela um
ícone desportivo em todo o mundo, inspirando gerações de atletas.
O desporto continuou a fazer parte da sua vida profissional, tendo
ocupado posições de liderança desde que se juntou ao COI, em 2013. Chegou à
presidência da Comissão de Atletas da entidade, em 2018, o mesmo ano em
integrou o governo do seu país, como ministra do Desporto, Juventude, Artes e
Recreação, função que terá de abandonar para assumir o novo cargo. A sua
eleição promete ser um ponto de viragem e mudança do Comité, com um foco
renovado em diversidade, transparência e inovação. O seu empenho na promoção do
desporto como instrumento de mudança social e de capacitação é uma das chaves
do seu sucesso, tanto como atleta como como líder e governante».
«“É uma vitória para as mulheres que querem chegar a um patamar mais alto e fazer a diferença. É muito importante que as mulheres também tenham o seu espaço”, sublinhou Mariana Sousa em à agência Lusa, momentos antes do apito inicial para o jogo Casa Pia-Rio Ave, relativo à 27.ª jornada do principal escalão.
A jovem, de 16 anos, disse esperar uma “boa arbitragem, independentemente de ser homem ou mulher”, referindo ainda que é necessário “recordar a diferença que existia entre homens e mulheres” para perceber que hoje em dia vai diminuindo: “E ainda bem”.
A ‘juíza’ da associação de Lisboa, de 39 anos, liderará uma equipa de arbitragem composta ainda por Andreia Sousa e Vanessa Gomes, e vai viver mais um momento para recordar. (...)». Leia na integra.