domingo, 30 de outubro de 2022

«(In)visibilidades de género - Práticas feministas na produção artística contemporânea»

 


Em Abril de 2017, na primeira fase do «Em Cad Rosto Igualdade», temos um post em que se pode ler  isto: «A revista Contemporânea, nesta edição especial, editada por Ana Cachola e com um ensaio visual de Ana Vidigal, pretende problematizar a presença feminina no campo artístico, refletindo sobre a (in)visibilidade do género e a importância histórica e sociológica da arte produzida por artistas mulheres.
Num momento em que o mundo da arte, à escala global, tem demonstrado uma preocupação aguda com estas questões, a Contemporânea assume-se como barómetro da situação artística portuguesa». A revista está disponível online e, se nos é permitido, a não perder. Se recorrermos ao google podemos avaliar da cobertura que teve: 
 
Ainda, no primeiro blogue do Em Cada Rosto Igualdade , demos realce ao Editorial que como as demais participações está também disponível demaneira ágil neste endereço.

E lembrámo-nos disto (nem sabemos muito bem como) porque estivemos neste «evento» : «Desenhar um guia para a Arte Contemporânea em Portugal». Talvez nos tenha ocorrido que seria interessante saber como é que o «gender equality» se repercute nesta como noutras actividades equivalentes ...




sexta-feira, 28 de outubro de 2022

«THE PLACES OF MEN AND BOYS IN WOMEN’S RIGHTS AND GENDER EQUALITY POLICIES» | e que tal traduzir para português?

 


Um excerto:«(...) Beyond assessing the status quo, we must consider the places given to men and boys in women’s rights and gender equality policies. While it would be incorrect to suggest that men and boys are excluded from these policies today (one need only look to education or training policies, or parental leave), it is nonetheless a fact that developing actions specifically aimed at men and boys within gender equality policies may well divert resources and attention away from girls’ and women’s rights and to women’s/feminist organisations that are already underfunded as compared with their needs. Moreover, it is necessary to look at whether the issues to be addressed are gender-sensitive and whether other public policies already take into account these groups of men and boys. This study identifies and  explains these different issues. (...)».

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Sempre que vemos estudos destes interrogamo-nos se não se devia fazer um esforço para serem traduzidos para português ...




quinta-feira, 27 de outubro de 2022

LEMBREMOS O «TODOS FAZEMOS TUDO» A PROPÓSITO DE PROJETO QUE FOI LANÇADO NA MADEIRA | «Todas e Todos fazemos tudo»

 


«Todos fazemos tudo prescinde das palavras e funciona como um jogo.

Há personagens – homens, mulheres, novos e velhos – e uma grande diversidade de atividades que estas personagens poderão viver. Na parte superior das páginas é revelada a sua identidade – se masculina, se feminina, se mais nova ou mais velha; na parte inferior revelam-se as ações – cozinhar, tratar de bebés, fazer jardinagem, conduzir tratores ou tocar guitarra.  Não se representam apenas as chamadas “tarefas domésticas”, habitualmente lembradas quando o tema da igualdade é tratado, mas também atividades profissionais e momentos de lazer. Não se representam apenas homens e mulheres, mas pessoas de diferentes idades e origens, dando ao livro uma dimensão maior de Igualdade que não apenas a de género.

Aos leitores caberá fazer as diferentes combinações. Virando as páginas é possível trocar as personagens e/ou as atividades e observar como, pelo menos neste livro, não há preconceitos nem ideias feitas. Aqui todos fazemos tudo: avós de prancha de surf debaixo do braço, pais a estender a roupa, mães com jeito para o bricolage, tudo acontece com naturalidade.

Resultado de um concurso de criatividade lançado pelo município de Genebra, “Todos fazemos tudo” é um projeto original das Éditions Notari, criado com o objetivo de promover a igualdade entre homens e mulheres».


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E lembrámo-nos do livro acima ao lermos a notícia sobre o Projeto abaixo da MADEIRA.



Veja aqui


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Em particular, sem qualquer informação adicional, olhando apenas para os títulos, pode dizer-se que no Projeto da Madeira se teve em conta a «linguagem inclusiva».


 



terça-feira, 25 de outubro de 2022

TEATRO DA RAINHA | ESTREIA A 3 NOV 2022 | O projeto «resulta do desafio feito ao autor, que será também o encenador, em que as figuras masculinas fossem interpretadas por actrizes. Um espectáculo no feminino»

 


Saiba mais

«Um locutor de rádio divulga um caso de parricídio de modo espectacular que dá origem a uma espiral de violências de que o próprio é vítima. Três matulões abusam dele sexualmente na rua, ele é acolhido por uma prostituta com quem mantém uma relação de amizade.
Os matulões regressam à cena agora trasvestidos em policias, comportamento de uns e outros é muito semelhante. A mesma violência! No final aparecem duas estranhas figuras: uma criança que rouba e deus na figura de um mendigo
O projecto que o Teatro da Rainha vai levar por diante resulta do desafio feito ao autor, que será também o encenador, em que as figuras masculinas fossem interpretadas por actrizes. Um espectáculo no feminino».


domingo, 23 de outubro de 2022

DA CONVERSA DE ONTEM NO TEATRO JOAQUIM BENITE O QUE ELEGEMOS | o que leva pessoas e organizações a não reconhecerem a importância da «linguagem inclusiva»?

 





Ontem, a propósito da peça em cena «Noite de Reis», teve lugar no Teatro Municipal Joaquim Benite - e só o nome do Teatro é por si um programa,assim queiramos conhecer a vida de quem lhe deu o nome, e pode começar com a imagem acima -  mais uma conversa, desta vez sobre a «linguagem  inclusiva» que aliás tinhamos divulgado aqui no Em Cada Rosto Igualdade:TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | um novo ciclo de conversas a propósito da peça «Noite de Reis» de Shakespeare | EM CENA ATÉ 30 OUTUBRO 2022.


Sobre o TMJB/ CTA (as coincidências existem) também ontem no Programa Bloco Central  da TSF um dos intervenientes ao recomendar a ida ao próximo espectáculo «O Medo devora a alma» assinalava que a atividade deste Teatro era «incontornável» no panorama cultural do País, adiantando que havia sempre coisas a ver. É verdade, e entre esse manancial de oferta temos as «conversas». Como frequentadora, de lá temos trazido conhecimento e fundamentalmente ideias para continuar a pensar. E ontem não foi diferente. A conversa deste sábado, (em sintonia com o dia?), foi torrencial - de facto parecia uma chuva para a qual  pessoas presentes queriam dar porque a água  faz falta, na circunstância o debate é necessário. E isso estamos em crer que se deveu à frescura das participações iniciais, às suas exposições sem rede, que se atropelavam entre si e com as que logo brotaram da audiência. Confessemos: gostamos disso. As conversas algo caóticas são mais inspiradoras. Muito se poderia trazer para aqui do que lá foi dito que, a nosso ver, interessaria nomeadamente  para as políticas públicas sobre «igualdades», mas escolhemos uma  pergunta que talvez até tenha passado despercebida e que se relaciona com isto: o que leva pessoas e organizações a não reconhecerem a importância da «linguagem inclusiva»?
Bom, neste momento, e para contribuirmos para o progresso do debate, de seguida alguns dos nossos posts direta ou indiretamente relacionados com a matéria: 
  

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Uma vez mais, aqui temos expressão da força da cultura e das artes nas transformações desejadas: uma peça de teatro a estimular diálogos. Neste caso sobre as IGUALDADES onde a questão da «linguagem inclusiva» é apenas uma dimensão. E também nos ocorre este artigo (que lemos ontem) que tem como subtitulo  «All dimensions of a phenomenon are true, but the whole is truer than the parts». Bem vistas as coisas, recomenda-se aos participantes da conversa havida na Almada de Joaquim Benite.


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

«Quanto mais diversidade, melhor»

 

(recorte da newsletter da «Executiva»)

E a propósito veja sobre a   8.ª Conferencia da Executiva  que teve lugar no passado dia 18:



Veja aqui 



quinta-feira, 20 de outubro de 2022

LÍDIA JORGE |«Misericórdia»

 



A história que a mãe de Lídia Jorge lhe pediu que escrevesse.

SINOPSE

«Misericórdia é um dos livros mais audaciosos da literatura portuguesa dos últimos tempos. Como a autora consegue que ele seja ao mesmo tempo brutal e esperançoso, irónico e amável, misto de choro e riso, é uma verdadeira proeza.
Não são necessárias muitas palavras para apresentá-lo - o diário do último ano de vida de uma mulher incorpora no seu relato o fulgor das existências cruzadas num ambiente concentracionário, e transforma-se no testemunho admirável da condição humana.
Isso acontece porque o milagre da literatura está presente. Nos tempos que correm, depois do enfrentamento global de provas tão decisivas para a Humanidade, esperávamos por um livro assim. Lídia Jorge escreveu-o».
+.


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

ACONTECEU | CONFERÊNCIA | «Líderes pela igualdade»

 

Começa assim:«Depois de mais de um ano a promover encontros de debate entre CEOs e partilha de melhores práticas organizacionais no âmbito das políticas de Diversidade & Inclusão, o Fórum de Líderes para a Igualdade promoveu a sua primeira Conferência. Accenture, Argo Partners, Cisco, Cuatrecasas, EDP, FNAC, IKEA, Mercer, Microsoft e Sérvulo & Associados são os signatários do movimento, e uniram-se para debater os temas de Diversidade, Inclusão e Equidade nas organizações em Portugal. O evento contou com a participação de Ana Catarina Mendes, Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, e com uma mensagem de Sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. (...)».

Outra notícia sobre a iniciativa: 

Fórum “Líderes pela Igualdade” promove a mudança dentro das empresas



domingo, 16 de outubro de 2022

DE ESPANHA | «LA GESTIÓN DE LA IGUALDAD: CULTURA SOSTENIBLE Y DIVERSIDAD | Hablaremos de cómo las empresas necesitan evolucionar su cultura responsable para poder mantenerse competitivas y sobre el rol que tiene la diversidad en esta necesaria evolución»

 

  • No tener una cultura diversa es enfrentarte al mercado con un ojo tapado.

     

  • No tener una cultura diversa es poco responsable incluso por limitar el desarrollo de tu propio equipo.

     

  • Tu nivel cultural es directamente proporcional al nivel de diversidad que tu mente es capaz de abrazar.

Saiba mais.





sábado, 15 de outubro de 2022

AGUSTINA BESSA-LUÍS | se fosse viva faria hoje 100 anos

 

Saiba sobre a vida e a obra

E como não assinalar o incontornável «A Siblia»?




«Surgido em 1954, o romance "A Sibila" confirmou Agustina Bessa-Luís como uma voz inovadora, em ruptura com as correntes literárias então predominantes.

Os seus livros estavam povoados de personagens que não se resumiam a estereótipos sociais, impelidas como eram pela caótica energia dos seres humanos.

O romance venceu em 1953 um concurso organizado pela editora Guimarães, com um júri formado por Vitorino Nemésio, Branquinho da Fonseca, Álvaro Lins e Tomás de Figueiredo. No ano seguinte receberia o Prémio Eça de Queiroz.

Eduardo Lourenço foi um dos que melhor entendeu o alcance da obra, escrevendo na revista Colóquio de Dezembro de 1963: "Foi há dez anos que o milagre, já anteriormente preparado, teve lugar na praça pública. Não há assim tantos que um verdadeiro não mereça ser glorificado como convém. O que Sibila e sua descendência significam não precisa de ser sublinhado por contraste. Mas esse mundo romanesco, pelo seu simples aparecimento, deslocou o centro da atenção literária".» - Tirado daqui


E lembremos «As Três Mulheres com Máscara de Ferro»




«Três Mulheres com Máscara de Ferro, texto inédito assinado por Agustina Bessa-Luís, em 7 de Março de 1998, sem designação de género, é constituído por três breves páginas densamente manuscritas, como é habitual na autora, e apresenta-se como um diálogo dramático em um acto, envolvendo três mulheres.
Quem são essas três mulheres: três personagens agustinianas — Quina, também chamada Sibila, Fanny e Ema, também designada a Bovarinha — protagonistas de três romances da criadora, respectivamente, A Sibila, publicado em 1954, Fanny Owen, em 1979, e Vale Abraão, em 1991. Trata-se, portanto, de um diálogo que reúne três personagens que atravessam cerca de quarenta anos do universo ficcional de Agustina Bessa-Luís, separadas entre si por perto de vinte anos de trabalho ficcional.»
Isabel Pires de Lima

Que passou à cena pelo TEATRO ABERTO:





sexta-feira, 14 de outubro de 2022

«FÓRUM IGUALDADE - ENCONTRO FEMINISTA» | entre 18 e 20 de outubro 2022 reunem-se em Portugal, em Guimarães, «feministas e especialistas de Portugal, França e outros países» para discutir e promover a igualdade de género na Europa | LIVE STREAM


«A Temporada Portugal-França 2022 decorre entre fevereiro e outubro de 2022, para fortalecer os laços entre Portugal e França, realçando a proximidade histórico-social entre os dois países.

O programa, que destaca a Cultura, assume também o compromisso concreto com a igualdade, inclusão e diversidade de género, que se concretiza, entre outras iniciativas artísticas e culturais, através da realização de dois Fóruns para discutir e promover a IGUALDADE DE GÉNERO NA EUROPA, um dos eixos da Temporada.

Em março, Angers acolheu o Fórum da Igualdade: pela igualdade de género na Europa.

Entre 18 e 20 de outubro, o Fórum da Igualdade | Encontro Feminista, reúne, em Portugal, feministas e especialistas de Portugal, França e outros países.

O Fórum Igualdade | Encontro Feminista é organizado conjuntamente:

  • em França pelo Institut Français, pelo Ministério da Cultura, pelo Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros, pelo Ministério da Igualdade entre Mulheres e Homens, Diversidade e Igualdade de Oportunidades e pelo Ministério do Ensino Superior, Investigação e Inovação;
  • em Portugal pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, pelo Comissariado Português da Temporada, em articulação com a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares e os Ministérios da Cultura e da Educação».
O programa


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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A Cinemateca organiza entre os dias 18 e 21 de outubro um encontro em torno do CinEd, um programa europeu de educação para o cinema, que acaba de entrar numa nova fase (2022-24). Em Lisboa estarão cerca de quatro dezenas de representantes dos parceiros do programa, oriundos de 12 países europeus.

 


Veja aqui


«O CinEd é um programa europeu de educação para o cinema que visa facilitar a jovens entre os 6 e os 19 anos de idade a descoberta do cinema europeu (e de outras regiões), procurando simultaneamente dar a conhecer o cinema enquanto forma de expressão artística e modo de conhecimento do mundo. O CinEd nasceu em 2015 pela mão do Instituto Francês em Paris, com o apoio da Europa Criativa – Programa Media, e é desde 2020 liderado pela Cinemateca Portuguesa, tendo como parceiro em Portugal a Associação Os Filhos de Lumière».

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Saiba mais sobre o encontro



ASSISTA | «Elas no Choro»

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

EM CENA NA ESCOLA DE MULHERES |«AQUI, AINDA um lugar que seja delas»

 


Sinopse
«Um espetáculo em formato de Café-teatro/cabaret, ambiente bas-fond, ou nem tanto.
Um lugar de questionamento, de olhar sobre e para.
Uma criação na que se pretende celebrar, celebrar apesar da negritude da incerteza do amanhã… Uma criação na que se pretende partilhar, questionar e refletir, com o público, a pertinência do trabalho da Escola de Mulheres e do Manifesto que substancia a sua criação em 1995. A companhia impôs brechas no panorama teatral nacional, foi criada com o objetivo de reconhecer o papel da mulher nas artes em geral e no teatro em particular, trazer para a ribalta o trabalho muitas vezes ignorado ou menosprezado de encenadoras, produtoras, técnicas, entre outras. 

O que mudou desde então? O que fica por detrás do pano do agora e do amanhã?
A esperança toda numa noite… um espetáculo celebração, um espetáculo homenagem, uma festa, ou todo o contrário!». 
Saiba mais.


domingo, 9 de outubro de 2022

FILME |«Os Jovens Amantes»

 



E de uma entrevista que Fanny Ardant deu a Francisco Ferreira publicada no semanário Expresso desta semana:«É UMA HISTÓRIA DE AMOR QUE NÃO SE VÊ TODOS OS DIAS NO ECRÃ. ELA TEM 70 ANOS, ESTÁ HÁ MUITO SOLITÁRIA. ELE É CASADO E PAI DE FAMÍLIA, MÉDICO, TEM 45. APAIXONAM-SE EM “OS JOVENS AMANTES”, EM EXIBIÇÃO NOS CINEMAS. E O AMOR NÃO TEM IDADE, COMO NOS EXPLICA A CÉLEBRE ATRIZ DO CINEMA FRANCÊS».Ainda DA ENTREVISTA:



sexta-feira, 7 de outubro de 2022

NOBEL DA LITERATURA 2022 | Annie Ernaux

 


Annie Ernaux foi laureada com o Nobel de Literatura de 2022. Tem 82 anos, e é a 17.ª mulher a ser distinguida em mais de 100 galardoados com este prémio. «"Na sua escrita, de forma consistente e a partir de diferentes perspetivas, Ernaux examina a vida, marcada por fortes disparidades sobre género, linguagem e classe. O seu caminho para a criação autoral foi longo e árduo", lê-se na justificação da Academia». Tirado daqui onde pode saber mais.

Há uns meses, no Em Cada Rosto Igualdade, fizemos um post sobre o filme «O Acontecimento» que resulta da adaptação ao cinema da obra de Annie Ernaux com o mesmo titulo,  pela realizadora francesa Audrey Diwan, e que venceu o Leão de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Veneza, em 2021. Recordemos:


Veja aqui


Ainda sobre o livro «O Acontecimento»:



RESUMO

«Uma jovem de 23 anos, estudante universitária brilhante, descobre que está grávida. Tomada pela vergonha, consciente de que aquela gravidez representará um falhanço social para si e para a sua família, sabe que não poderá ter aquela criança. Mas, na França de 1963, o aborto é ilegal e não existe ninguém a quem possa acorrer. Quarenta anos mais tarde, as memórias daquele acontecimento continuam presentes, num trauma impossível de ultrapassar e cujas sombras se estendem  para além da história individual. (...)». +. 







quinta-feira, 6 de outubro de 2022

«Revelado tesouro escondido da pintora do Porto Aurélia de Souza»

 



«Estavam ocultas entre o espólio doado à Universidade do Porto cerca de 70 aguarelas inéditas da artista portuense. Já podem ser admiradas na Casa Comum da Reitoria da UP.

Ninguém imaginava, mas naqueles envelopes doados há mais de 80 anos à Universidade do Porto (UP), sob a singela classificação “Portugália”, escondia-se um tesouro. E Rita Gaspar, curadora do Museu de História Natural e da Ciência da UP, mal podia acreditar no que acabara de descobrir: quase 70 aguarelas inéditas da pintora Aurélia de Souza, elaboradas por encomenda no fim do séc. XIX para aquela revista, estavam entre o espólio da publicação – sem que se suspeitasse.

As ilustrações, que representam peças de olaria, foram agora resgatadas ao vasto arquivo da UP e já podem ser admiradas na Casa Comum da Reitoria da UP, espaço que partilham com 26 exemplares do figurado de Barcelos, também fruto de doações à instituição, na maioria, da valiosa coleção do arquiteto portuense Alexandre Alves Costa». Tirado daqui.