domingo, 31 de julho de 2022

OMARA PORTUONDO | A DIVA CUBANA |«Acenou ao público antes de se sentar, e a magia começou» |AOS 91 ANOS






«Um momento simbólico na história do Festival Músicas do Mundo. Omara Portuondo passou por Sines, na última digressão da cantora por terras distantes. Como uma rainha, cantou sentada num cadeirão de verga, qual trono digno de uma rainha que antes mesmo de chegar já tinha conquistado os súbditos que encheram o castelo para a ver por uma  última vez... "Quizás?" (...)».


 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

«ser uma escritora negra»

 



quinta (28/7), às 17h, no canal de YouTube do IMS e pelo Facebook da serrote


«A 41ª edição da serrote, revista de ensaios do IMS, traz textos e ensaios sobre temas como discurso de ódio, bolsonarismo, a desordem do mundo contemporâneo, questões sobre raça e gênero, entre outros. A publicação será lançada em uma live com a escritora angolana Djaimilia Pereira de Almeida e a poeta e tradutora Stephanie Borges. saiba mais».



segunda-feira, 25 de julho de 2022

«MULHERES EMPRESÁRIAS E EMPREENDEDORAS»

 



«Este livro reúne contributos de investigadoras nacionais e internacionais dedicados à temática que dá nome a esta publicação: Mulheres empresárias e empreendedoras. A escolha do título é intencional, pois pretende salientar a importância de se avançar no conhecimento sobre o lugar e o papel das mulheres nas sociedades atuais, inserindo-as na esfera do poder económico e empresarial.
Esta publicação persegue dois propósitos: primeiro, restituir visibilidade à temática de autonomização económica, organizacional, profissional e simbólico-valorativa das mulheres, pelas experiências efetivas ligadas à empresarialidade e ao empreendedorismo; segundo, proporcionar um retrato o mais alargado e diversificado possível de situações reais que são expressão de mudança nas estruturas produtivas na atualidade». Saiba mais.



SIMPÓSIO INTERNACIONAL|«Crítica Feminista e Autoria Feminina»

 


Saiba mais



domingo, 24 de julho de 2022

FILME |«Uma Mulher sob influência»

 


«Se uma das coisas que se costuma dizer sobre Cassavetes é que ele filmava pessoas "normais" (por oposição às pessoas "extraordinárias" filmadas em Hollywood) então este filme representa um ligeiro desvio. Em "A Woman Under the Influence" a questão é, justamente, a "normalidade", a sua essência e os seus limites, numa reflexão centrada na suave loucura da personagem de Gena Rowlands. É um dos mais célebres filmes do realizador e, sem sombra de dúvida, um dos maiores papéis da carreira de Gena Rowlands. Texto: Cinemateca Portuguesa». Saiba mais.



«A study found that women provide emotional support at home regardless of their demands at work. Men? Not so much».

 


Veja aqui

«Summary.   

Researchers set out to answer the following question: How do demands and the amount of support received at work or at home affect the amount of support a person gives to their spouse or co-workers, and how does this in turn, affect the relationship of their larger family or team? Through two separate studies, they found a consistent pattern whereby men seem to reduce emotional support when demands in another role become too heavy. Women, on the other hand, provide emotional support regardless of their demands in another role, and they also “pass on” the support they receive in one role by giving more emotional support in another role, thereby boosting relationships. While spouses and co-workers do not always effectively support each other, and there is a substantial gender divide to bridge, men and women also expressed one remarkably similar need: to be heard by their spouse or co-workers. Active listening, then, is the first step forward — to not only make people feel supported when they vulnerably share the ups and downs of their lives, but also to bring couples and work teams closer together».


sábado, 23 de julho de 2022

GULBENKIAN|«Visita e conversa com as curadoras: Mulheres nas Artes do Médio Oriente»

 


«As histórias das mulheres que habitam as obras de arte expostas na Galeria do Oriente Islâmico são muitas. No entanto, a sua voz foi raramente ouvida e a sua presença foi muitas vezes esquecida. A exposição Mulheres: Navegando entre Presença e Ausência resulta de um processo participativo realizado no âmbito dos Estudos Feministas. Nesta visita, – a terceira e última edição do projeto Poder da Palavra –, Jessica Hallett e Shahd Wadi refletem sobre esse processo, seus desafios e descobertas». Saiba mais.



sexta-feira, 22 de julho de 2022

GLOBAL GENDER GAP REPORT 2022 |«Com o ritmo atual, as disparidades globais de género precisam de 132 anos para acabar»

 


Disponível aqui

A leitura feita pela agência EFE: «No seu relatório sobre as lacunas de género, que a instituição organizadora do Fórum de Davos prepara anualmente há 16 anos, indica-se que nos últimos 12 meses houve um ligeiro avanço face aos 136 anos calculados em 2021, o que, no entanto, não compensa os percalços ocorridos nos dois primeiros anos da pandemia.

O índice global de disparidade de género, no qual uma percentagem de 100% significaria paridade total entre géneros e 0% seria disparidade completa, ficou em 68,1% em 2022.

O âmbito da participação política (deputados, ministros e chefes de Estado segundo o género) é onde a diferença é maior (22%), o que significa que a presença dos homens é quase quatro vezes superior à das mulheres ao nível mundial, um problema que no ritmo atual levará 155 anos para ser resolvido.

Na participação económica (igualdade salarial, presença na população ativa, trabalhadores especializados...) o índice também é relativamente baixo, de 60,3%, e o Fórum Económico Mundial calcula que faltam 151 anos para a paridade ser alcançada.

Já o campo educacional (índices de alfabetização e escolaridade, entre outros) está mais próximo da paridade, com um subíndice de 94,4%, embora o relatório calcule que ainda faltam 22 anos para que esta seja uma realidade.

Por último, no que diz respeito à saúde e sobrevivência (expectativa de vida e percentagens de homens e mulheres ao nascer) a taxa é a mais elevada (95,8%) e, portanto, a diferença é menor, embora o relatório alerte que neste domínio tem havido um retrocesso geral que poderá levar a uma reversão.

"Corremos o risco de desandar o caminho das últimas décadas de forma permanente e perder os retornos económicos futuros da diversidade", disse a diretora-geral do Fórum Económico Mundial, Saadia Zahidi, ao apresentar o relatório.

O estudo elabora, como todos os anos, uma classificação dos países mais e menos iguais, na qual a Islândia é a primeira classificada pelo décimo terceiro ano consecutivo, seguida desta vez por Finlândia, Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Ruanda e Nicarágua.

Por outro lado, o ranking de 146 Estados tem a República Democrática do Congo, Paquistão e Afeganistão como destaques negativos na parte de baixo».



quinta-feira, 21 de julho de 2022

MARIA DE LOURDES MODESTO | morreu uma grande figura da gastronomia

 

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Maria de Lourdes Modesto deixou-nos e sobre  este triste momento, por exemplo, no DN. De lá:

  «(...) Numa reação  à Lusa ao desaparecimento da autora e cozinheira, o 'chef' José Avillez comentou que "hoje partiu uma querida amiga, avó (emprestada), professora, musa inspiradora..."

"A pessoa a quem devo muito do que sei, brilhante cozinheira e comunicadora. A grande referência da Gastronomia Portuguesa e incontornável no panorama da gastronomia mundial. Quem melhor registou e descreveu as Cozinhas de Portugal que nos deixa uma herança inigualável: os ensinamentos da nossa Cozinha Tradicional Portuguesa", afirmou numa resposta por escrito à Lusa, expressando ainda gratidão a uma pessoa que considera (...)».

Para muitas pessoas, de que fazemos parte, a imagem do início deste post ainda será a que mais se impõe. Obrigada, Maria de Lourdes Modesto, pelo legado que nos deixa.


 

quarta-feira, 20 de julho de 2022

FLORENCIA BONELLI | «O que dizem os teus olhos»

 

SINOPSE

Antes de Matilda e Eliah, os protagonistas da trilogia Cavalo de Fogo, houve um amor maior nascido no deserto árabe…

Argentina, 1961. Francesca de Gecco é uma jovem de 21 anos, filha de imigrantes italianos. Embora a sua família seja humilde, com a ajuda de um parente rico Francesca recebe uma educação primorosa e inicia uma brilhante carreira de jornalista. No entanto, vítima de uma terrível deceção amorosa, que somente o tempo e a distância podem curar, a jovem jornalista aceita um cargo de secretária na embaixada argentina em Genebra, cidade que será apenas a primeira etapa de uma jornada especial.

A vida é generosa para com o coração de Francesca e oferece-lhe uma nova oportunidade para o amor: do outro lado do mundo, os palácios mais deslumbrantes do deserto árabe, conhecerá Kamal Al-Saud, um príncipe herdeiro da coroa saudita. Porém, no meio de tantos obstáculos, conseguirá Francesca ultrapassar as diferenças entre ela e Kamal e abraçar a felicidade?

segunda-feira, 18 de julho de 2022

«O ROUXINOL | Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres»

 


Na tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França… mas é isso mesmo que fazem, em batalhões de soldados em marcha, em caravanas de camiões e tanques, em aviões que enchem os céus e largam as suas bombas por cima dos inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que a escalada de perigo as cerca cada vez mais, é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva. Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos, que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude.
Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens… perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e nunca olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros. Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres.
O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos.Saiba mais.



domingo, 17 de julho de 2022

FILME DE LUISA HOMEM |«Suzanne Daveau» | BONITO E INSPIRADOR




A propósito da estreia, a 21 de julho, do documentário Suzanne Daveau realiza-se no Nimas uma sessão especial, que conta com a presença da realizadora, Luísa Homem.

Não há ciência, nem progresso no conhecimento, sem amor, sem paixão, sem identificação, mesmo quando se trata de um tema aparentemente desprovido de vida, como a evolução de uma vertente ou a génese de um aguaceiro. Pode-se, talvez, aplicar rotineiramente uma técnica com pura objectividade, não se pode com certeza, descobrir algo de novo sem que o investigador se implique por completo no tema que tenta elucidar.”

Suzanne Daveau traça o esboço de uma mulher aventureira que atravessa o século XX, até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica. O filme circula entre os inúmeros espaços-mundo percorridos pela geógrafa e os reservados espaços-casa que acolheram a sua vida privada. (Medeia Filmes). Tirado daqui




terça-feira, 12 de julho de 2022

HOJE FOI O FUNERAL DO EX-PRIMEIRO MINISTRO JAPONÊS SHINZO ABE | nesta infeliz ocasião não pudemos deixar de lembrar o seu trabalho a favor da promoção das mulheres que seguimos com interesse | A PROPÓSITO UM ARTIGO NO NEW YORK TIMES




É verdade, SHINZO ABE primeiro provoccou-nos curiosidade e depois interesse continuado na forma como via a questão da igualdade entre homens e mulheres no desenvolvimento do seu País. Sempre nos impressionou a maneira profissional como seguia as recomendações internacionais sobre o assunto, quando outros tinham uma abordagem «panfletária». É neste quadro que recuperamos um trabalho do NYT . Tem este titulo: 

Shinzo Abe Vowed Japan Would Help Women ‘Shine.’ They’re Still Waiting. leia aqui.



Começa assim: «Female workers remain largely shut out of management jobs, and many take part-time work because of overwhelming family responsibilities, despite policies that Mr. Abe said would elevate their standing in society. (...).

  

NA HARVARD BUSINESS REVIEW SOBRE DESIGUALDADE SALARIAL E OS EFEITOS DE SE CONHECER QUANTO GANHAM OS COLEGAS | O artigo começa assim: «Pay inequality is common in most workplaces»

 


«Summary. Pay inequality is common in most workplaces. You get paid significantly more than your subordinates, your boss gets paid more than you, and your boss’s boss gets even more. At some point your employees have wondered about your salary – and their peers’. Should you be worried about that? Recent research sheds some light on this question. Researchers conducted an experiment with a sample of 2,060 employees from all rungs of a large commercial bank in Asia. They found that employees tended to underestimate the pay of their managers, but learning the actual amount led them to work harder. However, while people seemed to be fine with vertical inequality, they had more of a problem with horizontal inequality. Finding out peers get paid more had a negative effect on employees’ effort and performance». Saiba mais.











segunda-feira, 11 de julho de 2022

CAN XUE |«O Amor No Novo Milénio»

 

Neste romance mágico, sombrio e cómico, um grupo de mulheres habita um mundo permanentemente vigiado, onde há informadores que espreitam entre canteiros de flores e relatórios falsos sobre cada um dos seus movimentos. Também há conspirações, geralmente abundantes numa comunidade que normaliza a paranoia e a suspeita. Algumas das personagens tentam fugir da realidade - seja num misterioso bordel de jogos de azar, em casas que lembram antigos impérios labirínticos ou num emaranhado de túneis e galerias que existem no subsolo. Há quem procure refúgio em regiões onde as ervas medicinais chinesas e a sabedoria milenar podem confortar ou mudar a nossa vida, e quem procure aventuras de adultério, ilusão e entretenimento.
Estas são as formas de amor do novo milénio: satíricas, trágicas, passageiras, duradouras, nebulosas e gratificantes, em cenários que tanto deixam perceber a fraude e a exploração dos outros, como são tingidos de sensibilidade, sexo, grandeza e desejo de aventura - num mundo sem Oriente nem Ocidente, onde somos apenas pessoas que precisam de sonhar. Saiba mais.



sexta-feira, 8 de julho de 2022

FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA 2022 | OUTRA ESCOLHA |«Eu sou a minha própria mulher»

 


"Eu sou a minha própria mulher" estreou nos EUA em 2003. Vencedora de múltiplos prémios, incluindo o Pulitzer de Teatro e o Tony Award, a peça conta-nos a fascinante biografia de Charlotte von Mahlsdorf, uma pessoa transgénero que viveu sob o regime nazi, primeiro, e depois na Berlim oriental da República Democrática Alemã. A história desta persona cruza-se com a do próprio autor do texto, que conhece Charlotte em 1992. Doug Wright procura conciliar a admiração que nutre pela personalidade encantatória de alguém que, perante dois regimes opressores, nunca teve medo de assumir quem era, com alguns actos colaboracionistas da própria protagonista revelados anos mais tarde.
Envergando um vestido preto simples e elegante, e ostentando um colar de pérolas clássico, Charlotte surge-nos rodeada de réplicas dos objectos da vida quotidiana expostos no museu-antiquário que criou nos anos 60, e em cuja cave abrigou na década seguinte várias celebrações da comunidade homossexual berlinense. Sozinha em cena, esta personagem real desdobra-se nas pessoas que atravessaram a sua vida: vedetas de televisão, familiares e até o próprio autor da peça. Graças a esta nuance, é a própria perspectiva do que ouvimos em palco que se altera, ao darmo-nos conta de que no discurso de Charlotte a verdade e a fantasia se misturam. Uma tour de force do actor Marco D'Almeida, com direcção de Carlos Avilez (homenageado pelo Festival em 2013), "Eu sou a minha própria mulher" confronta-nos com a problemática do julgamento moral de quem viveu sob um regime totalitário.
Saiba mais


REVISTA EXAME |Mulheres fazem a capa | A MANCHETE:«A LENTA ASCENSÃO DAS MULHERES AO PODER»

 



Necessariamente, a maneira como as mulheres ocupam os ditos «lugares do poder» é um indicador que deve estar permanentemente em observação, e por isso com interesse iremos olhar para o trabalho da revista Exame. Até agora só vimos «por alto». Entretanto, há algo que nos persegue em termos de reflexão: o que esperar destas mulheres em prol de exércitos de demais mulheres? Nomeadamente no que diz respeito à conciliação da vida pessoal, familiar e profissional. E também quanto ao assédio, por exemplo ... Partimos do principio que «salário igual, para trabalho igual» é  algo adquirido quando se chega a estes postos. Já em outros ...Também aqui, o que delas esperar?



«O valor do trabalho não pago de mulheres e de homens – trabalho de cuidado e tarefas domésticas»

 




segunda-feira, 4 de julho de 2022

NA CINEMATECA|«Solveig Nordlund-Um Percurso Singular»

 


«Segunda parte da retrospetiva dedicada à obra de Solveig Nordlund. Em julho, destacamos os vários títulos da sua filmografia que estavam inéditos na Cinemateca como IN TRANSIT – JOSÉ PEDRO CROFT, O MEU OUTRO PAÍS, SOU AUTOR DO NOME MIA COUTO, os seus episódios de três séries para a RTP (NÓS POR ELES; NÓS POR ELAS e CONVERSAS DE CABELEIREIRO) e as duas curtas-metragens de produção sueca MENNAMINNE e RESAN TILL ORION. Na conclusão deste programa, merece obviamente uma especial chamada de atenção a apresentação de mais quatro das suas longas-metragens de ficção. COMÉDIA INFANTIL (1998) é, provavelmente, o filme de Solveig Nordlund mais visto e que mais êxito teve. Uma adaptação do livro de Henning Mankel, sobre a história de um rapaz que, depois de ver a sua aldeia destruída pela guerra, foge para Maputo, APARELHO VOADOR A BAIXA ALTITUDE (2001) é a adaptação extremamente eficaz e engenhosa de um conto de ficção científica de J. G. Ballard. A FILHA (2003) é um filme feito e pensado para os seus atores. Situações extremas e ambíguas, brincadeiras perigosas que exigem uma entrega total por parte de quem dá, não só a cara, mas também o corpo. E nesse aspeto quer Nuno Melo quer Joana Bárcia são inexcedíveis. A MORTE DE CARLOS GARDEL (2011), apesar de ser também uma adaptação de uma obra literária (o romance homónimo de António Lobo Antunes), será, porventura o mais autobiográfico dos seus filmes. O Ciclo encerra com uma conversa com Solveig Nordlund sobre o seu percurso e com a exibição do seu primeiro filme a solo, a curta-metragem NEM PÁSSARO NEM PEIXE, ficção que retrata a desilusão de uma certa esquerda, pós-Maio de 68, com o rumo dos acontecimentos em Portugal a seguir ao 25 de Novembro de 1975, o qual será apresentado numa nova versão digital.
Como dissemos na apresentação deste programa em junho, por tudo o que já realizou em cinema, seja ficção (de maior ou menor duração) ou documentário, em Portugal ou na Suécia, a obra de Solveig Nordlund tem uma amplitude e uma riqueza que vale bem a sua (re)descoberta. Será publicado um catálogo». Saiba mais.




«DANÇA | O ser humano dança desde que começou a bater mãos e pés para comunicar ou aquecer-se»

 



O ser humano dança desde que começou a bater mãos e pés para comunicar ou aquecer-se. Que arte é, então, esta que anima os corpos, que faz do movimento uma linguagem, que já serviu para erguer muros e que hoje une as pessoas? E, se a dança nasceu connosco, não devíamos ser todos bailarinos? Podemos ser, tentamos ser, em diferentes medidas e de diferentes formas. Junta-te, por isso, à Dança. Pode ser a solo, aos pares ou em grupo, mas prepara-te para piruetas, pliés e moonwalks. Os ensaios, as marcações e os agradecimentos ficam por nossa conta, os aplausos ficam do teu lado.

Dança fala-nos de uma arte tão antiga como a humanidade, uma arte que se renova dia após dia em cada espectáculo que sobe ao palco, noite após noite em cada abertura de pista.











«ENTRE ILHAS»





«Documentário sobre o arquipélago dos Açores, focado no transporte marítimo de passageiros. Um trabalho documental antropológico onde não faltam histórias de mar e de barcos, mas também diários perdidos e fotografias antigas de quem viveu num tempo em que só havia uma forma de sair da ilha» - semanário Expresso








sábado, 2 de julho de 2022

«Our vision is to end sexual harassment in the industry [ Performing Arts]»

 



«Stellar Quines is an intersectional feminist theatre company based in Scotland. We believe theatre is a force for change, for collaborating with others and building inclusive coalitions.

We create shows and provide opportunities and support for career development, both on stage and backstage, for creatives at all levels. We commission research and join forces with others to campaign for change. We take our work out into the community with projects that nurture creativity and invite action, all with the aim of achieving greater equality. (...)». Leia mais.


sexta-feira, 1 de julho de 2022

«Agnès Varda: Luz e Sombra marca o regresso da realizadora a Serralves»

 



«Agnès Varda (1928-2019) afirma ter tido três vidas: primeiro como fotógrafa, depois como cineasta e, finalmente, como artista plástica. Passando por cada uma dessas três modalidades, esta exposição testemunha o modo como a sua produção artística se desenvolveu em diálogo com a sua obra cinematográfica, sendo também representativa do modo como a realizadora se foi reinventando. (...)». Leia mais.