segunda-feira, 31 de julho de 2023

BOA JORNADA!

 




||||| MARGARIDA VALE DO GATO |«Mulher Ao Mar e Corsárias» ||||| RITA TABORDA DUARTE |«Não Desfazendo» ||||| TATIANA FAIA |«Adriano»

 






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De lá:


«Por que razão, de tantos novos títulos de poesia (ela existe com força, mesmo que se não fale dela) publicados este ano, eu destaco Mulher ao mar e corsárias de Margarida Vale de Gato, Adriano de Tatiana Faia e Não Desfazendo de Rita Taborda Duarte? Não posso dizer que sejam em absoluto os melhores livros de poesia que li este ano, apenas sinto (crítica impressionista, no seu pior...) que neles se veicula uma nova linguagem para a nossa poesia e um novo posicionamento para a figura do poeta.

O mais interessante é verificarmos que estas poetas não vieram romper barulhentamente com linguagens e gestos passados, elas vêm simplesmente afirmar o novo e olhar para o passado a partir desse novo, mas com um olhar tranquilo, que não precisa de matar pai e mãe e chamar-se a si próprio de maldito para afirmar o seu brilho e a sua originalidade».

quinta-feira, 27 de julho de 2023

EDUARDO PITTA |«Um Rapaz a Arder»

 

RESUMO

Vindo de Moçambique e chegado a Lisboa em meados dos anos 1970, Eduardo Pitta foi um observador atento da profunda transformação política, social e cultural por que o país passou nos anos que se seguiram à revolução, nos da integração europeia, e até ao início do século XXI.

Nestas memórias, que funcionam também como uma espécie de crónica, Pitta cruza os acontecimentos da História com os da “petite histoire” e o factual com o pessoal, enriquecendo o seu relato – empenhado, evocativo e sempre cativante – com pessoas, imagens, e algumas revelações.

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 O autor deixou-nos. Aquando da triste notícia, o que  escreveu o DN:





Ainda: com frequência visitávamos o seu blogue - Da Literatura. De lá:


A vida é uma ferida?
O coração lateja?
O sangue é uma parede cega?
E se tudo, de repente?


EDUARDO PITTA
09-08-1949 / 25-07-2023



INTEGRAR O BELO NO QUOTIDIANO | MUSEU DO AZULEJO|Exposição «Reflexos do Oriente . CHÁ-cerâmica do passado e do presente»|INAUGURA HOJE | 27 JUL 2023 | LISBOA

 


«(...)Para preparar e beber chá de forma correta "é necessário apreciar e manusear os objetos que participam da sua confeção, sendo fundamental conhecer aquela que é considerada globalmente a expressão principal da arte cerâmica, a porcelana da Dinastia Song (960-1279)", indica o texto.

Estes objetos, "criados num contexto sociocultural que buscava integrar o Belo no quotidiano, conceito até então sem precedentes na cultura chinesa, levou a que estas porcelanas ocupassem, progressivamente, o espaço de materiais mais dispendiosos e associados ao luxo e à opulência, como o ouro, a prata ou o jade", descreve. (...)». Saiba mais.



quarta-feira, 26 de julho de 2023

NO INSTITUTO MOREIRA SALES - BRASIL | «Arquivos, vídeos e feminismos» | É LONGE MAS A INTERNET PERMITE QUE SAIBAMOS MAIS SOBRE A INICIATIVA

 

Abertura da mostra Arquivos, vídeos e feminismos

A partir desta quarta-feira (26/7), o Cinema do IMS Paulista exibe a mostra Arquivos, vídeos e feminismos: o acervo do Centro Audiovisual Simone de Beauvoir, maior retrospectiva deste acervo já realizada no Brasil. Nos meses de julho e agosto, a mostra apresenta 23 filmes, e prossegue até o fim do ano, com novos programas mensais. 

Em 1982, as cineastas e militantes francesas Delphine Seyrig, Carole Roussopoulos e Ioana Wieder fundaram o Centro Audiovisual Simone de Beauvoir (CaSdB), em Paris. Entre filmes históricos e contemporâneos, o centro reúne um amplo acervo, que inclui desde registros de conferências feministas e greves de trabalhadoras até obras que tratam de temas como aborto, democracia, prostituição e estereótipos televisivos. saiba mais

Sessão seguida de conversa com a curadora  

Na abertura (26/7), às 19h30, serão exibidos os filmes A conferência sobre a mulher – Nairóbi 85 e Os racistas não são nossos camaradas, nem os estupradores. A sessão será seguida de debate com Barbara Alves Rangel, curadora da mostra e diretora-geral do CaSdB, a pesquisadora Rosane Borges e Glênis Cardoso, crítica de cinema e editora da revista Verberenas, voltada para o cinema realizado por mulheres.

Grande parte dos filmes exibidos na mostra foi produzida na década de 1970, num contexto de emergência de equipamentos de captação de imagem portáteis. Com essas pequenas câmeras, os coletivos feministas passaram a criar suas próprias narrativas, utilizando o audiovisual como ferramenta de mobilização e difusão de suas lutas. saiba mais


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Saiba mais no BLOG DO CINEMA

O post começa assim: «Presente nos créditos de fim de Maso e Miso vão de barco, realizado por Delphine Seyrig, Carole Roussopoulos, Ioana Wieder e Nadja Ringart em 1976, a frase exprime um desejo central dos coletivos feministas de vídeo na França ao longo dos anos 1970: a completa independência para registrar a própria história. A partir desse gesto emancipatório, que coincide com a emergência dos equipamentos de gravação de imagem e som portáteis em vídeo no final dos anos 1960, surgem alguns coletivos de realização, cujo objetivo era registrar os diversos movimentos sociais que marcaram o período, não apenas na França, mas em outros países.

Esta mostra tem por objetivo exibir algumas dessas lutas, com um enfoque particular em vídeos sobre temáticas feministas, a partir do acervo do Centro Audiovisual Simone de Beauvoir em Paris (CaSdB). Arquivo audiovisual feminista situado em Paris, o CaSdB foi fundado em 1982 por três militantes e realizadoras: Delphine Seyrig, Carole Roussoupolos e Ioana Wieder. Em um contexto político favorável após a eleição de François Mitterrand à presidência do país e conscientes da fragilidade dos suportes em vídeo e da importância de preservar o que haviam registrado na década anterior, elas resolveram lançar as bases de um arquivo, que atuaria também como produtora e distribuidora de filmes, além de organizar projeções periódicas. Fechado por razões financeiras em 1992, o CaSdB retomou suas atividades no início dos anos 2000, e, às suas missões já existentes, se juntaram a realização de ateliês e formações para sensibilização a estereótipos de gênero (o projeto Genrimages) e a organização de projeções seguidas de debate em casas de detenção, que também privilegiam filmes com personagens femininas proeminentes e homens que não correspondem a modelos binários. (...)». Continue a ler. 

E aproveitemos para visitar o Centre audiovisuel Simone de Beauvoir:




GULBENKIAN | JAZZ EM AGOSTO 2023 | «A ideia de transe pela música e o espaço concedido ao talento feminino marcam a 39ª edição do Jazz em Agosto» | ESCREVE RUI MIGUEL ABREU NO SEMANÁRIO EXPRESSO

 



Excerto do trabalho do semanário Expresso:

«(...) 
Há, portanto, duas orquestras a emoldurarem um festival em cujo ‘retrato’ é notória uma alargada presença feminina, “consequência natural do quanto a música espelha o contexto social em que nasce”, justifica o programa.

“As coisas estão a mudar um bocadinho”, constata Susana Santos Silva (dia 29, Auditório 2, 18h30), uma das mais destacadas instrumentistas portuguesas na agitada cena internacional das músicas criativas. “Sei que ainda é difícil programar muitas mulheres portuguesas neste contexto específico, mas é muito fácil fazê-lo recorrendo a talento internacional, e isso sente-se na programação deste ano do Jazz em Agosto”, afirma ao Expresso a trompetista que regressa ao evento depois de apresentações em diferentes contextos nos anos anteriores. Além da sua performance a solo em que cruzará projeção de vídeo, eletrónica e uma profunda exploração do seu instrumento — a primeira vez que o faz neste festival —, Susana Santos Silva integrará também o eletrificado ensemble Ekhidna (dia 30, Anfiteatro, 21h30), dirigido pela guitarrista norueguesa Hedvig Mollestad: “Conhecemo-nos num ensemble do Mats Gustafsson”, explica a artista, referindo-se ao Nu-Ensemble, “e ela convidou-me porque queria ter um instrumento acústico no meio de toda aquela eletrónica. É, sem dúvida, dos projetos em que toco aquele em que há mais som em palco. Tenho dois monitores com volume bem alto para me conseguir ouvir. É mesmo uma experiência muito diferente do que costumo ter, muito ‘rock and roll’”, diz-nos Susana Santos Silva, que tocará ao lado de dois bateristas e dois teclistas dirigidos pela guitarrista que a revista inglesa “The Wire” descreveu como “geradora de tempestades”.

ESTRELAS DA IMPROVISAÇÃO

Há mais guitarristas mulheres no festival: Tatiana Paris integra a Red Desert Orchestra, que no ano passado lançou “Eurythmia” na editora portuguesa Clean Feed; Julia Reidy (dia 30, Auditório 2, 18h30) é uma emergente guitarrista australiana que atualmente reside em Berlim e que lançou o aclamado “World in World” na Black Truffle em 2022; e, claro, Mary Halvorson, a líder do coletivo norte-americano Amaryllis (5 de agosto, Anfiteatro, 21h30) que lançou na Nonesuch o duplo álbum “Amaryllis/Belladonna”, que muitas publicações, incluindo o Expresso, destacaram como uma das mais importantes edições de 2022. (...)».


segunda-feira, 24 de julho de 2023

NO FESTIVAL MÚSICAS DO MUNDO | Debate «Mulheres Artistas e Maternidade» | 25 JULHO 2023 | 18:00 | SINES | ENTRADA LIVRE

 



«Com a cantora Selma Uamusse, a atriz Marta Félix e a escritora Susana Moreira Marques. Moderação de Marta Lança

Como se tem aliado a potência da maternidade à prática artística? Que ginástica mental, logística e sacrifícios tem uma mãe de fazer para não abdicar do seus sonhos e carreira? Mas também que gestos de interajuda e de comunidade se foram criando ao longo do processo de ser mãe e artista? É preciso reconhecer as desigualdades, esforço maior ou privilégios de género nestes processos. Mas interessa também falar sobre os filhos e filhas como um dos mais inspiradores acontecimentos, e como essa constante transformação ecoa naquilo que fazemos e nas pessoas que vamos sendo, à medida que eles crescem. Já agora, gostaríamos de saber como as crianças veem as mães que dedicam tantas horas da sua vida aos palcos, aos estúdios, aos livros, aos ensaios, aos computadores. Como convivem com esse amor partilhado das suas mães? Vamos conversar sobre as ansiedades e forças destas mães cantora, atriz e escritora que abordam, no trabalho artístico, a sua experiência de maternidade, na troca de perspetivas, percursos e respostas às desafiantes perguntas das crianças».


domingo, 23 de julho de 2023

«Administrative data on violence against women: what is it?»


«Violence against women and girls is the most pervasive human rights violation and public health concern, with nearly 1 in 3 women globally, subjected to violence in their lifetime. Data and research on violence against women are critical to better understand the phenomenon, and how to effectively address it. (...)». +.




segunda-feira, 17 de julho de 2023

MILAN KUNDERA |«A Insustentável Leveza do Ser»

 



«A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração encara o mundo que a rodeia.
Adaptado ao cinema por Philip Kaufmann, este é um livro onde se olha, com um olhar umas vezes melancólico e conformado, outras amargo e revoltado, para o destino de um país, para o destino de um continente, para o destino de uma civilização.
E poucas vezes se terá tão magistralmente representado a ligação existente entre a aventura individual e a colectiva… Justapondo lugares distantes geograficamente, reflexões brilhantes e uma variedade de estilos, este magnífico romance representa o auge daquele que é, verdadeiramente, um dos maiores escritores de sempre». Saiba mais.


domingo, 16 de julho de 2023

JANE BIRKIN | a musa eterna morreu | RECORDEMO-LA NUMA ENTREVISTA DE 2020 - «POS ME TOO»|E NA INESQUECÍVEL «JE T´AIME, ...MOI NON PLUS»

  




A propósito desta canção, o artigo do Público de Lucinda Canelas sobre a morte de Jane Birkin termina assim: 

«(...) Morreu a actriz e cantora Jane Birkin, a herdeira de Gainsbourg Birkin, garante a crítica de música do Monde, viu em Gainsbourg “um Pequeno Príncipe tímido, um dandy desprendido, uma personagem de comédia musical à la Sondheim ou à la Gershwin”. Fez muitas coisas sem ele, mas à conta da história que viveram juntos, e do tal dueto que também foi de Bardot, haveria de dizer a um jornalista britânico que lhe perguntou há décadas quando voltaria a gravar uma "canção picante": "O que sei é que, quando me for embora, com os pés bem assentes na terra, hão-de estar a tocar Je t'aime... moi non plus."
Morreu a actriz e cantora Jane Birkin, a herdeira de Gainsbourg Jane Birkin foi-se embora e não há-de faltar hoje quem trauteie esta canção, um encontro de dois amantes que pode evocar todos os encontros de todos os amantes».

Atualizado

EXPOSIÇÃO |«Aos Olhos Delas - Mulheres e Trabalho em Itália desde 1950»

 

«(...)São apresentadas mais de 100 imagens num itinerário que toma forma a partir dos arquivos de 18 autoras e dois coletivos, juntamente com uma seleção da Coleção Donata Pizzi apresentada com uma projecão site-specific, e impressões vindas do Arquivo da UDI (União das Mulheres Italianas) de Bolonha.

A seleção inclui fotografias de uma constelação de mulheres de diferentes gerações, ligadas pela utilização do meio fotográfico enquanto instrumento de emancipação pessoal e de investigação política: Paola Agosti, Marcella Campagnano, Lisetta Carmi, Liliana Barchiesi, Letizia Battaglia, Marilisa Cosello, Agnese De Donato, Collettivo Donne Fotoreporter, Nicole Gravier, Gruppo del Mercoledì, Allegra Martin, Gabriella Mercadini, Cristina Omenetto, Michela Palermo, Lia Pasqualino, Giada Ripa, Alessandra Spranzi, Francesca Volpi.

A exposição é comissariada por Maria Chiara Di Trapani, com a coordenação dos historiadores Ilaria Favretto (Universidade de Kingston), Nicola Pizzolato (Universidade de Middlesex). O conceito da exposição foi desenvolvido em colaboração com a Associação de Estudos Italianos Modernos e Eloisa Betti para a investigação do Arquivo UDI, Bolonha. (...)». Saiba mais.



sábado, 15 de julho de 2023

COM NOME DE MULHERES | quem sabe a sua rua ...

 

O recorte acima foi retirado deste trabalho do Fugas do Público: 

«Uma viagem pelo Sul da

Tunísia: das montanhas

dos trogloditas às praias de Djerba

O cenário varia entre o descanso na praia, numa cidade com animação 

como qualquer zona turística do Mediterrâneo, e o silêncio das montanhas 

ocres onde vivem povos antigos.

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A passagem despertou-nos a atenção e trouxe à memória isto:


«Durante quase uma década (1999-2008), a revista Faces de Eva, da NOVA FCSH, organizou por freguesias a toponímia no feminino da cidade: de bairros e avenidas a praças e becos. A série “Lisboa no feminino” conta as histórias que esses nomes revelam». Continue a ler.

Depois, pensámos: estando em férias, ou não, em qualquer lugar podemos fazer um programa em busca de ruas ou equivalentes ( eventualmente, podem encontrar-se outros critérios como os quartos acima, escolas, hospitais, ...) COM NOME DE MULHERES e procurar saber quem foram!  Afinal, uma forma de aprendizagem e de homenagem! 
E terminemos com uma flor do Deserto da Tunisia. Podemos testemunhar: são mesmo assim. Maravilhoas! Já andámos por lá, e trouxemos algumas ... 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

LGBTI+ CIG e DGE lançam Guia «O Direito a SER nas Escolas»

 



«No dia do Orgulho LGBTI+, da revolta de Stonewall, Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e a Direção Geral da Educação publicam nos seus sites o guia “O Direito a Ser nas Escolas”, orientações destinadas a pessoal docente e não docente com vista a uma Escola mais inclusiva. 

Todas as crianças e jovens têm direito à educação, o que também implica um espaço educativo seguro e protetor. Os profissionais da educação necessitam de conhecimentos e competências profissionais que lhes permitam compreender, decidir e intervir junto de toda a comunidade educativa, de modo a prevenir situações de discriminação e violência, garantindo os direitos humanos de todas as pessoas neste contexto.

Apesar dos avanços legislativos e das medidas em curso, a discriminação em razão da Orientação sexual, Identidade e Expressão de género e características sexuais fazem parte dos problemas que devemos combater de forma coletiva e assertiva, nomeadamente em contexto escolar.

O estudo “A long way to go for LGBTI equality” da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), publicado em 2020, concluiu que a educação é uma das áreas em que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexo (LGBTI+) sofrem experiências de discriminação e violência.Neste estudo, foram apresentados alguns resultados para Portugal: apenas uma pessoa em cada dez jovens LGBTI+, entre os 15 e os 17 anos, relatou ser muito aberta relativamente à sua orientação e identidade de género na escola. Cerca de dois terços das pessoas inquiridas já se sentiram discriminadas e testemunharam comentários ou condutas negativas, sempre que alguma pessoa era identificada como LGBTI+. Aproximadamente metade relatou ter sido vítima de bullying.

De forma a ajudar a superar esta situação, a comunidade educativa tem de respeitar a diversidade e ser inclusiva. A demonstração ou intervenção positiva do pessoal docente e não docente, a discussão de temas da razão da Orientação sexual, Identidade e Expressão de Género e Características Sexuais (OIEC) na escola e a adoção de políticas ativas antibullying promovem e aumentam o bem-estar, a perceção de aceitação e o sentimento de pertença de jovens LGBTI+».

 


«Making data work for persons with disabilities»

 



quinta-feira, 13 de julho de 2023

MULHERES EM DESTAQUE | A escritora Teolinda Gersão venceu a 28.ª edição do Grande Prémio de Literatura com o livro «O Regresso de Júlia Mann a Paraty»

 


«O regresso de Júlia Mann a Paraty são três novelas que se entrecruzam, de modo surpreendente. Através de um conhecimento profundo da vida e da obra de personagens históricas, e respeitando a veracidade dos factos, a autora desvenda o mundo interior de todas elas, vívida e credivelmente ficcionado, numa narrativa fascinante que prende o leitor da primeira à última página».


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Veja também neste trabalho do jornal Público.



segunda-feira, 10 de julho de 2023

GINÁSIO CLUBE PORTUGUÊS | workshop de nutrição | 11.JULHO.18:30|LISBOA

 



«Para terminar a nossa época desportiva 2022/2023 convidamo-lo(a) a assistir à 4ª Edição Hot Topics da Nutrição com o tema “Desafios da actualidade: adoçantes, alergias alimentares, dieta vegetariana e exercício físico” .

Se tem curiosidade acerca destes três aspectos da nossa alimentação, venha saber mais sobre eles de modo a facilitar as escolhas alimentares mais seguras e eficazes. 



NO CENTENÁRIO DE ILDA REIS | exposição na Biblioteca Nacional de Portugal - «O que é a vida o que é a morte»

 

De lá:


«O que é vida e o que é morte.

Centenário do nascimento de Ilda Reis

EXPOSIÇÃO | 4 jul. - 7 out. '23 Inauguração: 18h30 | Sala de exposições - Piso 2 | Entrada livre

 

ilda_reis_gravura

 

Quando se celebram 100 anos do nascimento de Ilda Reis (1923-1998), a Biblioteca Nacional de Portugal evoca a artista plástica que foi uma referência incontornável no panorama da arte da gravura em Portugal, expondo um conjunto de obras que se relacionam com a literatura, a palavra e outras artes, e que toma de F. Pessoa o título O que é vida e o que é morte, poema que inspirou uma das suas gravuras (Enigma, 1985).

 

Com curadoria da Ana Matos, a exposição apresenta cerca de 30 trabalhos de gravura - em metal, madeira e técnicas mistas - produzidos de 1966 a 1994, com predomínio para obras das décadas de 70 e 80. São também exibidos documentos e artefactos relacionados com a atividade artística de Ilda Reis como catálogos, fotografias da época, matrizes e utensílios de gravura.



(...)»

domingo, 9 de julho de 2023

ANABELA MOTA RIBEIRO | «O Quarto do Bebé»

 




SINOPSE

«Escrito em grande parte durante o confinamento e a doença, e concluído após uma longa gestação, O Quarto do Bebé é um romance autoficcional em forma de diário íntimo.
Depois da morte de um conhecido psicanalista, a filha, sua única herdeira, encontra entre os papéis que ele deixou o diário de uma paciente. Tem título - Fala Orgânica - e está assinado: Ester do Rio Arco. O que começou por ser uma curiosidade transformou-se numa obsessão e objeto de leitura compulsiva. Neste manuscrito, a filha do psicanalista vai encontrar não apenas uma forma de conviver com o pai, como também inúmeros pontos de identificação com a paciente dele.
Os temas são os do dia a dia do isolamento e da doença, a escrita, o corpo, a mutilação, a relação com a mãe e com as origens, a ligação profunda a uma amiga (figura tutelar e espécie de mãe de Ester) e a morte dela. Em suma, a perda, a infertilidade, maternidade e filiação, nascimento e morte. O arco narrativo desenha-se a partir do que poderia vir a ser um quarto de bebé, mas que nunca albergará uma criança, até à transformação desse quarto num lugar físico e mental de criação, nomeadamente da escrita.
Daqui emerge ainda um retrato antropológico do país em que os pais estiveram na guerra e as mães escreveram aerogramas, e é exposta a violência que a sociedade patriarcal exerce sobre as mulheres. Com ecos do universo literário da recentemente nobelizada Annie Ernaux, uma das grandes referências da autora, O Quarto do Bebé é um relato cru e corajoso que revela uma nova e envolvente faceta de Anabela Mota Ribeiro. Saiba mais.



quinta-feira, 6 de julho de 2023

«Gender Inequalities: “Past” Issues and Future Possibilities»

 



«This article is concerned with the question of progress made on gender issues in a global context, specifically in terms of how far gender equality has been achieved, or not, in the past decade. It also reflects on how we might tackle one of the most pressing social, economic, and political issues of our times and effectively address this in the next decade and beyond. In so doing, it also considers the effects of political, social, and economic shifts on women’s (but also men’s) lives in both global and everyday contexts. In addition, how individuals and groups are resisting and challenging gender inequalities and attempting to intervene and correct the causes and consequences of gendered power imbalances will be discussed».


quarta-feira, 5 de julho de 2023

« Na sua 31.ª edição, o Festival de Música de Alcobaça quer corrigir a “injustiça de que as mulheres compositoras foram alvo ao longo dos séculos”»

 





PAT BARKER |«As Mulheres de Troia»

 


SINOPSE

Uma leitura feminista da Ilíada e da Guerra de Troia.
Troia caiu, foi tomada. Os gregos ganharam a guerra. Agora, podem regressar a casa, vitoriosos e carregados com o saque: o ouro roubado, as armas roubadas e as mulheres roubadas. Tudo aquilo de que precisam é de um vento favorável para a viagem. Mas o vento tarda em chegar. Os deuses foram ofendidos - o corpo de Príamo jaz profanado e insepulto - e os vencedores permanecem num limbo, acampados à sombra da cidade que destruíram. Durantes estes dias de inquietude, as alianças que os tinham mantido unidos enfraquecem, as antigas querelas renascem e a suspeita recrudesce.
Quase esquecida pelos seus captores, Briseida (escrava de Aquiles) continua no acampamento e forja as suas próprias alianças: com a perigosamente ingénua Amina, com a velha rainha Hécuba e a sua filha Cassandra, a vidente. Assim começa a traçar o que pode vir a ser o caminho para a vingança. Briseida sobreviveu à guerra, mas os tempos de paz podem ser bem mais perigosos. Saiba mais.



segunda-feira, 3 de julho de 2023

40.º FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA | começa amanhã | 4-18 . JULHO. 2023 | FESTA!

 



Quase ao acaso três dos muitos espectáculos

 


Veja a programação completa dos espectáculos


Mas o FESTIVAL DE ALMADA é  FESTA com uma miríade de iniciativas que se engrandecem entre si.



Subinhemos, querendo destacar-se: o que se andou para aqui chegar! Ah, a exposição tem a marca de José Manuel Castanheira.