quarta-feira, 2 de outubro de 2024

«CHAMAVA-SE BALEIZÃO, CATARINA EUFÉMIA» |«em torno da mulher, do mito e da memória coletiva»

 

«Chamava-se Baleizão, Catarina Eufémia celebra a impactante e curta vida de um ícone. Catarina é filha do seu tempo e geografia, características que resultam de uma cultura que cumpre tanto homenagear como compreender. A luta do campesinato e, muito particularmente, a desta mulher é um símbolo e um exemplo vivo de participação cidadã. De uma justa aspiração na melhoria da dignidade da condição humana, o único ideal verdadeiramente progressista. Aspiração que não cessou nem se cumpriu verdadeiramente em 70 anos.
Desdobrado em exposição e livro, Chamava-se Baleizão, Catarina Eufémia visa constituir-se como um momento significativo na comemoração dos ideais de Abril e das lutas rurais no Portugal salazarista. Em articulação com a Junta de Freguesia de Baleizão, entidade que acolhe a inauguração da primeira etapa deste projeto, a 19 de maio de 2024, assinalam-se três efemérides em simultâneo: os 50 anos do 25 de Abril, os 70 anos da morte de Catarina Eufémia e os 50 anos do “regresso” do seu corpo a Baleizão (naquela que foi a primeira grande manifestação rural após o 25 de Abril de 1974, juntando dezenas de milhares de pessoas, a 19 de maio, no decurso da transladação do corpo da ceifeira alentejana para a sua terra natal).
O corpo deste trabalho concebido a meias entre o jornalista Paulo Barriga e o fotógrafo Pedro Loureiro reúne um portefólio de imagens sobre o território local, resgatando as lutas de outrora numa paisagem que permanece endurecida, a um “quase teatro (talvez reportagem) em 3 atos”, em torno da mulher, do mito e da memória coletiva. (...)». Veja na integra.
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Entretanto:
No Museu do Cante Alentejano, em Serpa, é possível, até ao próximo dia 25 de outubro, visitar a exposição «Chamava-se Baleizão, Catarina Eufémia». Veja aqui

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Ainda: o livro



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