sábado, 8 de novembro de 2025

QUE É FEITO DO MOVIMENTO «WOKE»? | e como isto anda tudo ligado lembremos as conversas na esfera do projeto LEIA MULHERES _ «O Leia Mulheres é um clube de leitura que pretende divulgar e incentivar a leitura de autoras dos mais diversos estilos e temas, procurando dar visibilidade às mulheres num mercado editorial tão restrito»

 


Lemos com atenção o trabalho da imagem, e é de lá este excerto: «(...)“Opiniões elaboradas seguindo as normas da profissão”, salienta ao Expresso Robert Thompson, professor na Universidade de Syracuse, onde chefia o Centro Bleier de Televisão e Cultura Popular. “Podemos concordar ou não, mas ela analisa um determinado fenómeno com parcialidade transparente, sem violar normas éticas, impulsionando o conhecimento dos leitores sobre vários tópicos.”A oposição ao movimento woke surge no topo das prioridades. Segundo a recém-nomeada diretora do canal televisivo CBS News — que passou pelo conservador “The Wall Street Journal” e pelo liberal “The New York Times” —, essa cultura perdeu o norte a uma “velocidade estonteante”. (...)».
Ora, independentemente da «velocidade» que marca o movimento nos dias de hoje, mas se até como se vê continua  «prioridade»,  é preciso não deixar de discuti-lo. Para isso, por exemplo, este contributo: 

Disponível aqui

De lá este destaque: «The word “woke” is heard a lot these days, but what is it? What are its roots? And what does it mean for politics, religion, and the future of our culture? Bishop Robert Barron provides some much-needed insights».

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e como isto anda tudo ligado, este espaço de «conversas»

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e recuperemos este livro


«O wokismo é uma religião sem perdão. Mas de onde vem e quais são os seus fundamentos? _ Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar». +.


sexta-feira, 7 de novembro de 2025

«(...)o espetáculo propõe uma reflexão sobre os efeitos da masculinidade hegemónica e sobre a urgência de subverter normas de género na dança e na sociedade”, lê-se no comunicado, que define Ei Toire Linde! como “uma experiência performática que celebra a vulnerabilidade e a insurgência como formas de libertação”»

Sinopse

Quatro corpos masculinos exploram o movimento entre o poder e a fragilidade, atravessando imaginários históricos onde o masculino foi rei e norma. De Luís XIV ao tango argentino, passando pelo passo doble, nasce um diálogo entre tradição e rebeldia — uma dança em que o homem se (re)descobre plural, sensível e livre.

Nota: o espetáculo contém nudez.

Após mais de uma década sem programação de dança, o Cinearte - Teatro A Barraca acolhe a NO é Artes Performativas, com a nova criação do coreógrafo NOÉ, “Ei Toire Linde!”.

O público é convidado a redescobrir A Barraca num evento completo de programação queer em torno do espetáculo: no palco, o espetáculo termina com uma conversa com o público mediada por Helder Bértolo, presidente da Opus Diversidades; e no Café Concerto a oferta de uma seleção de cocktails originais por Joaquim Luís Dias, uma exposição fotográfica por Pedro Marcelino Custódio, e vídeo-reportagem do processo por Rita Casaes.

Exclusivamente na estreia no dia 15 de novembro, as portas abrirão também com o Coro feminista e LGBT Alarido e encerrará  com uma  festa pós-espetáculo com DJ set de popsucker.


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no Observador artigo sobre 
o espetáculo - aqui

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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

«A BONECA DESPIDA»

 


SINOPSE

Julieta - a protagonista deste romance - até podia ser uma mulher anónima, não fosse o facto de ter vivido cem anos. Cresceu sem mãe e longe do pai, junto de uma avó violenta que a escravizou. Não a deixaram prosseguir os estudos. Não lhe ensinaram os factos da vida. Casou sem paixão, teve filhos que amou e por quem sofreu de insondáveis maneiras. Acabou num lar, sozinha, como tantas outras.
Do seu nascimento na ilha do Faial à pequena infância passada em Macau; dos tempos num colégio interno em Hong Kong ao regresso definitivo a Lisboa; da obediência à avó à sujeição ao papel de esposa e mãe; a história fascinante de Julieta (e a da sua boneca de bisque) é também a da mulher portuguesa ao longo dos anos cinzentos da ditadura, sempre contando os centavos, abdicando dos sonhos em favor da família, calando dúvidas e frustrações e passando por cima de sucessivos desgostos.
A Boneca Despida, finalista do Prémio LeYa 2022, é também o registo absolutamente notável da história da vida privada de um país que, no lapso de um século, participou em guerras e conflitos, viu partir a sua gente, instalou-se nos subúrbios, virou do avesso regimes políticos, fez-se europeu, esqueceu os seus velhos, conheceu momentos de luz e sombra. E Julieta, claro, assistiu a tudo. Saiba mais.



segunda-feira, 3 de novembro de 2025

NO GUGGENHEIM | explorar Vieira da Silva


 Maria Helena Vieira da Silva
Autoportrait (Self-Portrait), 1930





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Se puder não perca no Publico

«Vieira da Silva, a pintora que escolheu ser abstracta, mostra-se em Bilbau
Depois de Veneza, a retrospectiva dedicada a Vieira da Silva chega a Bilbau. Cerca de 70 obras mostram um caminho que desde cedo procurou a abstracção. Até Fevereiro, a não perder».


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Maria Helena Vieira da Silva
Passage des miroirs (Passage of Mirrors), 1981
Oil on canvas
100.3 × 81 cm
Bilbao Fine Arts Museum




«No próximo dia 12 de Novembro, às 18h, no auditório do Museu do Aljube, em Lisboa, será apresentado o livro Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo»

 




Excerto:«(...)Trata-se de um livro, onde se reúnem vozes e memórias de mulheres que, em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa, lutaram contra o fascismo e o colonialismo. No fundo, testemunhos inéditos, experiências de resistência e narrativas de coragem que reafirmam o papel das mulheres no 25 de Abril, através da sua acção nas ruas, nas prisões, nas frentes de luta e na construção das independências africanas.

A sessão de apresentação, promovida pelo MDM, terá a participação da Professora Isabel Araújo Branco, das investigadoras Raquel Ribeiro, Olga Iglésias e Antonieta Rosa Gomes, e da dirigente do MDM, Regina Marques».