quarta-feira, 28 de abril de 2021

VIVIAN MAIER | CENTRO CULTURAL DE CASCAIS | até 18 maio 2021

 


«Vivian Maier (1926-2009) trabalhou como ama durante mais de quatro décadas a partir do início dos anos 50 do século XX. Passou a vida inteira despercebida até à recente descoberta da sua obra fotográfica (em 2007): um trabalho colossal composto por mais de 120 000 negativos, filmes em Super 8 e 16 mm, várias gravações, fotografias diversas, e uma multitude de filmes por revelar. Embora ainda não tenha havido tempo suficiente para comparar as diferentes análises académicas e críticas desta obra, parece apropriado apresentar uma selecção não exaustiva, contudo representativa, das imagens da fotógrafa. Esta primeira apresentação oferece um vislumbre da visão requintada e da subtileza com que Vivian Maier se apropriou da linguagem visual da sua época». Saiba mais.


Untitled, 1954, New York © Courtesy of Maloof Collection and Howard Greenberg Gallery, NY

segunda-feira, 26 de abril de 2021

PATRÍCIA REIS | «da meia-noite às seis»

 


«Susana Ribeiro de Andrade é uma locutora de rádio a tentar sobreviver à perda súbita do marido, vítima de Covid-19. 
Rui Vieira, jornalista na mesma estação de rádio, debate-se com as consequências de um acidente que veio expor as fragilidades da sua vida familiar e amorosa.
Ambos vão encontrar um novo alento para reconstruir as suas vidas no programa de rádio das madrugadas, e aquelas horas mortas, da meia noite às seis, serão uma alternativa ao oxigénio, não só para eles, como para os seus ouvintes.
Escrita num registo de intimidade que nos envolve, esta narrativa segue a vida, presente e passada, de personagens que se cruzam e cujas opções de vida reflectem o que é prioritário em tempos de pandemia.
Da Meia-Noite às Seis é o regresso de Patrícia Reis ao espaço literário que define a singularidade, a subtileza e a sabedoria da sua voz: o território da complexidade das relações humanas e da busca de identidade». Saiba mais.




OS ORÇAMENTOS IMPORTAM PARA A(S) IGUALDADE(S) |«Tackling gender inequality and climate change through the budget»


 


Disponível aqui



«(…)For over 25 years, governments and civil society organizations around the world have been using gender[1]responsive budgeting (GRB) as a tool to promote gender equality. Debbie Budlender describes GRB as the “technical task of investigating to what extent the government budget provided the resources to implement gender-responsive policies and programs.”3 GRB has been used for awareness raising; management and accountability purposes, including identifying and tracking gender-related spending; impact evaluation; and ultimately, to improve planning and implementation. The purpose of this study is to help accelerate progress toward more effective ways of integrating (“double mainstreaming”) gender equality and climate change considerations as equally important imperatives in public financial management. This study presents findings from exploratory research in two countries that are attempting gender-responsive climate change budgeting (GR-CCB) to various degrees and with different approaches: Bangladesh and Mexico».




domingo, 25 de abril de 2021

«MEMÓRIAS DE UMA FALSIFICADORA / (...)Éramos jovens e queríamos a liberdade, pois abafávamos num Portugal dominado por todos os medos: a censura omnipresente cortava notícias dos jornais, impedia peças de teatro, proibia a publicação de livros pela grelha estreita de um índex tão feroz quanto o da velha Inquisição; (...)»

 




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SINOPSE

"Éramos jovens e queríamos um mundo melhor, num Portugal onde grassava a miséria, dominado por um pequeno grupo de grandes financeiros, monopolistas e latifundiários. Éramos jovens e queríamos a liberdade, pois abafávamos num Portugal dominado por todos os medos: a censura omnipresente cortava notícias dos jornais, impedia peças de teatro, proibia a publicação de livros pela grelha estreita de um índex tão feroz quanto o da velha Inquisição; a polícia política era uma sinistra aranha que, desde o covil das torturas na rua António Maria Cardoso em Lisboa e na rua do Heroísmo, no Porto, estendia a sua teia pelas cidades e aldeias, pelas fábricas e empresas, as escolas e os quarteis, alargando-se por uma rede de informadores e bufos que eram os seus olhos e ouvidos: a PIDE podia prender, torturar e matar impunemente e tinha ainda uma outra arma mais discreta e não menos eficaz, tirar o pão ao adversário.
A muitos pode parecer longínquo e estrangeiro esse país em que eles - resistentes clandestinos e não clandestinos, militantes e amigos - tiveram que viver, e no qual escolheram lutar em condições que hoje nenhum de nós tem de suportar. O passado é um país estrangeiro, escreveu L. P. Hartley, numa frase frequentemente citada a propósito da crescente incapacidade das sucessivas gerações em inscrever o passado nas suas vidas - e sobretudo os passados que, como os dos resistentes clandestinos comunistas, dificilmente encaixam nas narrativas hegemónicas sobre a origem da democracia, e sobretudo sobre como se a defende e pratica. Para que esse passado seja inscrito nas nossas vidas, não temos outro remédio senão o de nos empenharmos na luta pela memória da resistência. (…) Neste caso, Margarida Tengarrinha procura resgatar do esquecimento e homenagear as "pessoas que, com maior ou menor relevo, conduziram e estiveram no topo de momentos capitais da vida política, ou participaram neles de forma anónima, obscura, sem deixar os nomes gravados na história, mas cuja ação foi fundamental no derrubamento do fascismo".
[Do Prefácio de Manuel Loff]". +.





«Catarina Eufémia»

 


«O nome e o exemplo de Catarina correram o País e a sua história foi contada e cantada por milhares de pessoas a milhares de pessoas.
Muitos dos maiores poetas portugueses escreveram poemas inspirados no assassinato de Catarina, vários dos quais foram musicados por grandes músicos e cantados por grandes intérpretes.
Mas o assassinato da jovem baleizoeira inspirou também muitos outros poetas que, sem a dimensão poética daqueles, deram contudo um contributo inestimável para a construção do Cancioneiro de Catarina.
Cantados por grupos corais alentejanos, ou por grandes intérpretes da música popular portuguesa, ou por coros improvisados nas cadeias do fascismo, ou em convívios antifascistas, ou em simples reuniões familiares e de amigos, ou nas festas de Abril, o conjunto desses poemas passou a integrar o imaginário colectivo dos resistentes antifascistas, dos homens, mulheres e jovens de Abril.
A recolha de poemas que aqui se publica, resultado da pesquisa possível, inclui cerca de meia centena de poemas, uns de poetas por demais conhecidos; outros de autores menos conhecidos ou, até, desconhecidos; outros, ainda, de autores que optaram pelo anonimato.
Não se trata, portanto, de uma selecção: trata-se, isso sim, da publicação de todos os poemas que, tendo Catarina por tema, nos foi possível encontrar – uns de grande qualidade poética, outros nem tanto, mas todos constituindo o Cancioneiro de Catarina». Saiba mais.




sábado, 24 de abril de 2021

NA TATE LIVERPOOL | «Conflitos Internacionais» em fotografia | É A FORÇA DA ARTE !





«From the 1960s, Don McCullin (b.1935) forged a career as one of the world's leading photographers of conflict. He has spent his life covering war, famine and displacement around the world. His unforgettable and sometimes harrowing images are accompanied by his brutally honest commentaries of the atrocities he witnessed.

When at home, McCullin often turned his attention to the lives of people in Britain that had been left impoverished by policies of deindustrialisation. The exhibition will feature images depicting life and industrial scenes in Liverpool and other northern towns and cities during the 1960s and 70s. McCullin saw similarities between the lives of the people he photographed and his own childhood.

As a respite from conflict and suffering, McCullin has an interest in landscape photography. Visitors will be able to see images of his home county, Somerset.

Every photograph in this exhibition has been printed by McCullin himself. He is an expert printer, working in his darkroom at home, returning time and time again to produce the best possible results. In doing so, he revisits painful memories of his assignments; of people and places that are impossible to forget.(...)»








quarta-feira, 21 de abril de 2021

EMMA BECKER |«a casa»





 SINOPSE

«Sempre acreditei que escrevia sobre homens. Antes de me aperceber que só escrevo sobre mulheres. Sobre o facto de ser uma. Escrever acerca de prostitutas que são pagas para serem mulheres, que são, de facto, mulheres, que são tão-só isso; escrever sobre a nudez absoluta desta condição é como examinar o meu sexo ao microscópio. Sinto o mesmo fascínio que um laboratorista a contemplar as células essenciais a qualquer forma de vida.»
Em A Casa, Emma Becker descreve a vida no bordel berlinense onde, durante dois anos e meio, sob o pseudónimo de Justine, nome da famosa personagem de Sade, decidiu vender o seu corpo para tentar compreender o mundo da prostituição, as mulheres que nele trabalham e os homens que a ele recorrem.
Retrato da sua vida sexual e amorosa durante esta experiência, das suas companheiras e dos bastidores deste mundo proibido, A Casa é um romance que transborda as paredes do bordel. Mais do que uma história sobre as mulheres desta casa, é sobre o modo como estas veem o mundo, sobre os homens que pagam os seus serviços, sobre os seus desejos, os seus limites, as suas armadilhas, e, acima de tudo, sobre todos os desejos que nos fazem tremer. Saiba mais.



terça-feira, 20 de abril de 2021

DOCUMENTÁRIO|«Mulheres em Portugal»

 


«Qual é hoje o retrato da condição feminina no país? Através das histórias de vida de oito mulheres, este novo documentário revela o caminho percorrido pelas mulheres em Portugal nos últimos 40 anos.

Em dois episódios, um olhar sobre avanços e conquistas, mas também sobre as desigualdades que se mantém: profissionais e salariais, o trabalho não pago ou a violência doméstica.

Um retrato das mulheres em Portugal em 2021 e do futuro que queremos construir. Uma co-produção da Fundação com a RTP, com narração de Carlos Daniel». 


segunda-feira, 19 de abril de 2021

CINZIA ARRUZA | TITHI BHATTACHARYA | NANCY FRASER | «Feminismo para os 99% / Um Manifesto»

 


SINOPSE

Habitação a preços incomportáveis, salários no limiar da sobrevivência, saúde privatizada, educação pública negligenciada, horários laborais exigentes, alterações climáticas com consequências catastróficas. A crise que vivemos hoje é transversal a toda a sociedade e os seus efeitos - políticos, sociais e ambientais - têm um impacto brutal e imediato na vida de 99% da população, com particular gravidade para as mulheres.
No entanto, a actual agenda feminista, em vez de difundir medidas verdadeiramente emancipadoras para todas as mulheres, tem preferido concentrar-se na obtenção de maior representatividade das mulheres nos quadros das grandes empresas, reclamando ainda mais poder e vantagem para uma minoria elitista e acomodada. Para resolver uma crise global, não podemos deter-nos nos problemas de apenas 1% da população.
É, por isso, urgente um novo feminismo. Este manifesto tem por objectivo resgatar o verdadeiro propósito das lutas feministas e orientá-las para uma reorganização total da sociedade que beneficie, de facto, a maioria da população.
Porque as mulheres estão na linha da frente dos efeitos devastadores das alterações climáticas, da austeridade, da gentrificação, da exploração laboral, da exaustão de recursos, da financeirização e da privatização das infraestruturas sociais, este é um manifesto em defesa das vidas dos 99%: um manifesto feminista.
Por uma sociedade que coloque as pessoas no topo da sua lista de prioridades, Feminismo para os 99% - um manifesto é uma leitura obrigatória na luta por um mundo melhor e mais justo. +.





quinta-feira, 15 de abril de 2021

VISION & JUSTICE|«How are the arts responsible for disrupting, complicating, or shifting narratives of visual representation in the public realm?»

 


«(...) 

The Vision & Justice Project is rooted in education and is dedicated to examining art’s central role in understanding the relationship between race and citizenship in the United States. The intention of the Tribute is to explore this examination and expand the reach of the Vision & Justice Project, in order to give potential new audiences access to a visual literacy that could change the way they see the world. 

Over 50 galleries, participating in Frieze New York and Frieze Viewing Room, and institutions have pledged their support and will respond to the tribute. The response will take the format of digital conversationsartworks, institutional contributions and special events. As a starting point, participants were asked the question: ‘How are the arts responsible for disrupting, complicating, or shifting narratives of visual representation in the public realm?’ (...)».



quinta-feira, 8 de abril de 2021

«GUIA HBR | As Mulheres e o Trabalho»

 





«O mundo laboral ainda guarda muitos preconceitos de género. As mulheres têm menores probabilidades de serem reconhecidas pelo seu trabalho, tendem a receber salários mais baixos e é menos provável serem promovidas, sobretudo, para cargos relevantes ou de liderança, em comparação com os seus colegas homens. Os preconceitos inconscientes e as assunções negativas estão contra si. Como mulher, como pode quebrar barreiras e retirar maior proveito da sua carreira? O Guia HBR - As Mulheres e o Trabalho vai ajudá-la a identificar e ultrapassar os fatores que a estão a retrair». Saiba mais.



terça-feira, 6 de abril de 2021

Museu do Holocausto do Porto

 


Veja aqui


«O Museu do Holocausto, tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, cujos pais, avós e familiares foram vítimas dos nazis na Segunda Guerra Mundial, abre esta segunda-feira ao público e tem entradas gratuitas até Junho». Continue a ler no jornal Público.




segunda-feira, 5 de abril de 2021

EL CLUB DE MALASMADRES |«NutriScore: el semáforo nutricional de la polémica»

 


«El mes de abril estrena directo de #HacerLaCompraCon Carrefour y nuestra experta Boticaria García. Este mes vamos a poner a examen el NutriScore, el conocido semáforo nutricional que clasifica los alimentos según letras y colores. 

¿De qué hablaremos?

  • De qué algoritmo rige este semáforo.
  • De por qué hay opiniones encontradas sobre él.
  • Qué objetivo tiene este sistema de clasificación de productos alimentarios.
  • Otros sellos de clasificación de alimentos.

Podrás seguirnos el jueves 8 de abril a las 21.00 horas en nuestro canal de Youtube»  Saiba Mais: das  «NO SOY SUPERWOMAN NI QUIERO SERLO».



                              Veja aqui




CAROLINE CRIADO PEREZ | «Mulheres Invisíveis / Como os Dados Configuram o Mundo Feito para os Homens»

 



SINOPSE

«Imagine um mundo onde os telemóveis são demasiado grandes para as suas mãos. Onde os médicos prescrevem medicamentos errados para o seu corpo. Onde, num acidente de automóvel, tem mais 47% de probabilidade de sofrer ferimentos graves. Onde, em cada semana, as suas incontáveis horas de trabalho não são reconhecidas nem valorizadas. Se isto lhe parece familiar, há grandes hipóteses de ser uma mulher.
Mulheres Invisíveis mostra-nos como um mundo largamente construído por e para homens ignora sistematicamente metade da população. Estas páginas expõem o preconceito de género que está na raiz da discriminação que afeta diariamente a vida das mulheres». +.


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CRÍTICAS DE IMPRENSA
“Leiam este livro e digam-me depois se o patriarcado é ape- nas produto da minha imaginação.”
[Jeanette Winterson, The New York Times]

“Este livro muda tudo. É uma coletânea de factos intransigentes, reunidos com ambição e competência, que nos conta a história do que acontece quando nos esquecemos de considerar metade da população humana. Deveria fazer parte das estantes de qualquer legislador, político ou gestor.”
[The Times


sexta-feira, 2 de abril de 2021

ESTÁ NA FORJA | «Contado por Mulheres»

 



«Contado por Mulheres 
é a nova aposta audiovisual da Ukbar Filmes e da RTP1, em coprodução com a Krakow Film Klaster (Polónia). Dez telefilmes que chegam ao horário nobre da RTP1 no último trimestre de 2021. Rodados entre abril e agosto deste ano em diversos locais da região Centro, com o apoio das respetivas Câmaras Municipais e candidato ao Fundo do Turismo e do Cinema». Saiba mais.