quinta-feira, 30 de novembro de 2023

RECORDAR «OS VERDES ANOS» |«Foi a 29 de novembro de 1963, há precisamente 60 anos, que estreava em Lisboa um absoluto clássico do cinema português e um marco no movimento do Novo Cinema»




«“Os Verdes Anos”: Há 60 anos estreava um dos filmes mais representativos do Novo Cinema Português


Foi a 29 de novembro de 1963, há precisamente 60 anos, que estreava em Lisboa um absoluto clássico do cinema português e um marco no movimento do Novo Cinema, Os Verdes Anos(1963) de Paulo Rocha. A primeira longa-metragem do realizador conta a história de Júlio (Rui Gomes), um rapaz de 19 anos que se muda para Lisboa em busca de novas oportunidades. Um acidente fá-lo conhecer Ilda (Isabel Ruth), empregada doméstica, que como ele, procura um futuro melhor. A amizade entre ambos rapidamente se transforma num romance, mais forte por parte de Júlio, que procura em Ilda um refúgio à sua inadaptação ao ambiente hostil da cidade moderna. Este amor desmedido acaba por conduzir os protagonistas à tragédia.
(...) 
O filme questiona os modelos da sociedade lisboeta e as diferenças sociais. Júlio e Ilda representam uma classe que se encontra numa zona de enormes transformações, onde as suas identidades são limitadas pelo espaço em que habitam e pela arquitetura que os rodeia. Júlio representa a migração rural para a cidade, simbolizando a transição entre tradição e modernidade. Ao chegar a Lisboa, enfrenta desafios ao tentar se adaptar a um ambiente urbano e moderno que não domina. Assim como a sociedade representada no filme, Júlio é uma força que fervilha até eclodir.

A cidade é apresentada como repleta de armadilhas, ilusões, vitrines e reflexos que representam uma falsa liberdade. Júlio trabalha numa cave como sapateiro, e o que vê da janela do seu local de trabalho é o nível mais raso da cidade, fazendo-o sentir-se aprisionado no local que reflete a sua classe social. Por várias vezes, Júlio é enganado pelas portas de vidro e vitrines da cidade. Numa das cenas iniciais, perdido por entre os prédios de Lisboa, pede indicações a um estranho e acaba encurralado no hall de entrada do prédio de Ilda. Neste hall de entrada, todo em vidro, Júlio vê um pássaro entre as flores, representando a ilusão de liberdade da qual Júlio será vítima. Na sequência da cidade universitária, Júlio esbarra-se contra o vidro da porta de uma das faculdades, representando a barreira invisível que o impede de alcançar uma vida melhor, de estudar, de conseguir sair do nível raso em que habita. (...)». Leia na integra.


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terça-feira, 28 de novembro de 2023

FILME |«A Noite do Dia 12»

 


sinopse

«Mais cedo ou mais tarde, todos os Detetives da Polícia são confrontados com um caso que os persegue e atormenta para o resto da vida. Para Yohan, foi o assassinato de Clara. O que começa como uma investigação profunda da vida da vítima rapidamente se transforma numa incomoda obsessão pelo crime que lhe tirou a vida. Suspeitos não faltam! Os interrogatórios intensificam-se, deixando Yohan cada vez mais submerso nas suas dúvidas. Só há uma certeza, o crime ocorreu na noite do dia 12». Saiba mais.




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Veja a  critica na Folha de S. Paulo.



segunda-feira, 27 de novembro de 2023

«ELECTRA» | a última encenação de Carlos Avilez que acaba de nos deixar | SESSÕES RETOMADAS A PARTIR DE 30 NOV 2023 | CASCAIS

 




É verdade,  CARLOS AVILEZ manteve-se em atividade até ao fim. Pensamos que uma forma de homenagearmos este homem de Teatro é irmos ver a sua última encenação a partir do próximo 30 de novembro. Sobre Carlos Avilez este post  no blogue Elitário Para Todos.



MULHERES EM DESTAQUE |«O filme Cidade Rabat, de Susana Nobre, venceu o Grande Prémio do Festival Caminhos do Cinema Português»






«(...) Cidade Rabat é descrito como "uma comédia melancólica sobre o luto", na qual a personagem Helena tenta manter o rumo da sua vida, a relação com a filha adolescente e as rotinas do trabalho, depois da morte da mãe. A longa-metragem, estreada no festival de cinema de Berlim, valeu ainda a Susana Nobre o prémio de melhor argumento original. (...)».


domingo, 26 de novembro de 2023

ONTEM - 25 NOVEMBRO - FOI O DIA INTERNACIONAL DA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES | a propósito ...

 


«UNiTE! Invest to Prevent Violence Against Women & Girls! #No Excuse
Violence against women and girls remains one of the most prevalent and pervasive human rights violations in the world. Globally, an estimated 736 million women — almost one in three — have been subjected to physical and/or sexual intimate partner violence, non-partner sexual violence, or both, at least once in their life.
This scourge has intensified in different settings, including the workplace and online spaces, and has been exacerbated by post-pandemic effects, conflicts, and climate change.
The solution lies in robust responses, including investment in prevention. However, alarmingly, data on how much nations are committing to counteract violence against women and girls remains glaringly sparse.
For instance, just 5% of government aid is focused on tackling violence against women and girls, and less than 0.2% is directed to its prevention.
We need more investment in women’s organizations, better legislation, prosecution of perpetrators, more services for survivors, and training for law enforcement officials». Continue.


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Se tem acesso, o endereço.

A comunicação social deu especial cobertura ao problema como o ilustra a trabalho no jornal Público a que se refere a imagem anterior . De lá este excerto: «O terceiro trimestre deste ano regista o maior número de reclusos por violência doméstica, assim como de pessoas sujeitas a medidas de coacção, com e sem vigilância electrónica, pelo mesmo motivo, desde o último trimestre de 2018. Os dados são do Portal da Violência Doméstica, e indicam que o número de ocorrências registadas pela PSP e a GNR foram também das mais elevadas no período analisado. (...)».


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Começa assim a declaração do PCP: «1 - Para o PCP,  assinalar o Dia Internacional para a eliminação das violências sobre as mulheres, no trabalho, na família e na sociedade,  é reafirmar um combate e um compromisso  de todos os dias. 
Combate e compromisso que neste momento se expressa na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024, que constitui um instrumento de bloqueio à melhoria das condições de vida das mulheres e à necessária inversão das desigualdades e discriminações que fragilizam  a sua condição e estatuto social. (...)». Continue.

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Saiba mais sobre a marcha que ontem se realizou e sobre o manifesto «Pelo Fim da Violência contra as Mulheres 2023».


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E NÃO SE VENDO O FIM DESTE

FLAGÊLO  SERÁ DE NOS QUESTIONARMOS

ONDE ESTAREMOS A FALHAR 

para esse caminho mais efetivo que há que encontrar terminemos como começamos, com a UN Women, e com esta mensagem



Veja a Campanha



sexta-feira, 24 de novembro de 2023

«Dorothea Lange: Seeing People»

 


Veja aqui


De lá:

«(...)Featuring some 100 photographs, the exhibition addresses her innovative approaches to picturing people, emphasizing her work on social issues including economic disparity, migration, poverty, and racism».

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E do semanário Expresso desta semana - Revista - no espaço de João Pacheco:

«(...)Uma dessas primeiras imagens fora do estúdio é de 1933 e está agora em Washington. Nela podemos ver uma multidão de homens numa fila que era conhecida como a fila do pão White Angel, em São Francisco. De costas para o sítio onde está a ser oferecida comida, um homem com um púcaro de metal apoia-se numa trave de madeira, mostrando resignação, com as mãos juntas num gesto que poderia ser de raiva ou de reza. Noutra fotografia já do verão de 1936, uma criança de uma família negra trabalha no campo, no Alabama. Sim, mal abandonou o estúdio, muitos dos retratados de Dorothea Lange passaram a ser pessoas marginalizadas, seja pela tragédia de uma crise económica mundial ou pela segregação racial. São pessoas que podemos ver, sendo desnecessário viajarmos no tempo nem no espaço. Outras realidades não puderam ser mostradas logo na altura em que Lange as fotografou, durante a II Guerra Mundial. É o caso de retratos de famílias de japoneses e de norte-americanos de origem japonesa, que foram transportados para campos de detenção, a seguir ao ataque japonês à frota militar norte-americana estacionada em Pearl Harbor, no Havai, no final de 1941. Uma coisa é sabermos que essa detenção de civis aconteceu a dezenas de milhares de pessoas de todas as idades, nos Estados Unidos. Outra coisa muito mais forte é vermos como um rapaz parece alheado, às cavalitas do avô, já num campo de detenção. Noutra imagem desta tragédia humana, um avô e dois netos pequenos esperam por um autocarro em Hayward, na Califórnia, em 1942. O autocarro servirá para os levar para o campo onde ficarão encerrados, por simbolizarem o inimigo. Estão vestidos com roupa de gala. O avô não olha para a fotógrafa. Um dos netos tenta sorrir. Há dignidade. E há humilhação. Cada um tem uma etiqueta manuscrita, pendurada de uma casa de botão do casaco».



terça-feira, 21 de novembro de 2023

«Visual AIDS»

 



Visual AIDS is a New York-based non-profit that utilizes art to fight AIDS by provoking dialogue, supporting HIV+ artists, and preserving a legacy, because AIDS is not over. 


Day With(out) Art 2023: Everyone I Know is Sick
Co-presented with Visual AIDS
Friday December 1 | 12–5 PM
New Museum Theater
235 Bowery, NYC




segunda-feira, 20 de novembro de 2023

SARA TAVARES





Recordemo-la, ouvindo a sua música. Veja mais no jornal Público: «Dez músicas para recordar Sara Tavares». Sobre a sua vida, no momento da sua morte, na plataforma SAPO: Morreu a cantora Sara Tavares . O que mais se pode dizer! Apenas, partilhamos tristeza. 



domingo, 19 de novembro de 2023

NO DIA MUNDIAL DOS POBRES|«A pobreza é um escândalo»|PALAVRAS DE PAPA FRANCISCO





Enfrentar o escândalo da pobreza com o amor, a caridade e a partilha do pão, indica Francisco

"Quando se pensa nesta multidão imensa de pobres, a mensagem do Evangelho resulta clara: não enterremos os bens do Senhor! Ponhamos em circulação a caridade, partilhemos o nosso pão, multipliquemos o amor! A pobreza é um escândalo.". Saiba mais.
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e um bom momento para lembrarmos a obra abaixo (esgotada)
mas que se poderá encontrar certamente em alguma biblioteca e nos levará a pensar situações de hoje que nos deviam envergonhar, sublinhando-se a exploração de imigrantes que a comunicação social faz chegar a quem não quer ignorar






sexta-feira, 17 de novembro de 2023

DO QUE SE DISCUTE NO PARLAMENTO SOBRE «IGUALDADE E MULHERES» NA ESFERA DO PROJETO DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2024 | propostas do PCP que nos chegaram

 



O processo de discussão  sobre o ORÇAMENTO DO ESTADO  devia ser qualquer coisa que levasse ao envolvimento das populações em geral, mas a forma como nos é apresentado, bem como demais documentos de valor equivalente, é de tal maneira «hermética» que até os especialistas têm dificuldade em «os ler». Porém, dado o momento presente - no Parlamento discute-se  o Orçamento do Estado para 2024 - até estaríamos em ambiente  para voltarmos ao GENDER BUDGETING, e a outras matérias do UNIVERSO IGUALDADE(s), razão de ser deste nosso blogue,  mas sobre isso recordemos apenas alguns dos posts passados:

 RECORDAR QUANDO O ORÇAMENTO DO ESTADO SE APROXIMA | «Public Governance and Territorial Development Directorate / Gender Budgeting in OECD countries»
-  «Understanding Spending on Gender Equity»
OS ORÇAMENTOS IMPORTAM PARA A(S) IGUALDADE(S) |«Tackling gender inequality and climate change through the budget»
«Gender Budgeting in the City of Vienna»
EWL |«GENDER BUDGETING» | traduzido em mais linguas


E é deste último esta imagem:



Acresce dizer, como o temos feito em iniciativas sobre este assunto, e aqui em outras ocasiõesque esta questão dos ORGAMENTOS SENSÍVEIS AO GÉNERO seria naturalmente abordada se A TÉCNICA ORÇAMENTO-PROGRAMA, aliás, prevista na LEI DO ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL, fosse de UMA VEZ POR TODAS praticada, de corpo inteiro, nas  Administrações Públicas, ( e deixarmos de nos contentar com «pilotos»), recuperando experiências passadas que, bem vistas as coisas,  estiveram muito perto do recomendado ... Ah, como a TRANSPARÊNCIA sairia/sairá beneficiada!
Eventualmente, será por tudo isto, pelo que nos ocupa no nosso blogue, que nos fizeram chegar as alterações  que o PARTIDO COMUNISTA fez ao Projeto do OE 2024, e que de seguida divulgamos, (sem os anexos), na convicção de  que haverá  quem disto retire utilidade (os destaques são nossos):

«Ex.mos(as) Senhores (as)

A discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 está a decorrer já num contexto político, em que está aceite a demissão do Primeiro-Ministro, a dissolução da Assembleia da República e a realização de eleições antecipadas.
A continuação deste processo orçamental que tem por base uma proposta que não só não responde aos principais problemas do País, como constitui um instrumento de favorecimento dos interesses do grande capital, é por si só reveladora da tentativa de salvar a política de direita.
Discutir este orçamento, nas atuais circunstâncias, é bem elucidativo dos interesses que se pretendem proteger e das opções de quem defende a sua aprovação. É significativo que para além do PS que outros partidos à sua direita defendam a sua aprovação.
A resolução dos problemas com que os trabalhadores e o povo estão confrontados não podem ficar à espera das próximas eleições marcadas para março. Nem tampouco se pode aceitar, como aliás sempre sublinhámos que havendo recursos disponíveis, estes não sejam mobilizados para lhes dar resposta. Por isso, tendo sido opção manter o processo de OE, o PCP intervém com propostas e soluções concretas que, percorrendo praticamente todas as áreas da vida nacional.
Apresentamos neste Orçamento do Estado cerca de 450 propostas. Uma intervenção ampla e diversificada, alicerçada no conhecimento e na ligação aos trabalhadores e às populações, com medidas e soluções que permitem melhorar as condições de vida dos trabalhadores e dos reformados, reforçar serviços públicos e garantir direitos consagrados na constituição, combater injustiças e desigualdades, promover a produção nacional e proteger a natureza e o ambiente, reforçar o investimento público e a coesão territorial.

Assim, na área da Igualdade e Mulheres o PCP apresentou um conjunto de propostas ao Orçamento do Estado para 2024 que anexamos: Os objetivos das estruturas de Apoio à Vítima de Violência Doméstica exigem a dotação anual de verbas no Orçamento do Estado, que lhes permita um financiamento regular, estabilidade nos recursos humanos e técnicos que assegurem de forma permanente o cumprimento dos seus objetivos no que concerne ao atendimento psicossocial, informação jurídica, entre outras necessidades no apoio às vítimas de violência doméstica que recorrem ou necessitem recorrer a estes serviços. A prevenção e combate à violência doméstica não dispensa a necessidade de alargar a prevenção da reincidência desta prática exigindo que seja superado o grande défice relativamente aos Programas para agressores, com um significativo reforço das verbas para esta finalidade. A valorização do importante papel das organizações não-governamentais de mulheres, cuja ação concorre para a defesa dos direitos das mulheres e a promoção da igualdade entre mulheres e homens, deve ter expressão concreta no reforço do apoio financeiro do Estado, por via do Orçamento do Estado, que permita assegurar o contributo e o desenvolvimento da sua atividade, tanto mais relevante quanto persiste o registo de discriminações e desigualdades no trabalho, na família, na vida social e política, e de todas as formas de violência sobre as mulheres.
Recorda-se que desde a redução drástica dos apoios financeiros às organizações não-governamentais de mulheres, determinada no Orçamento do Estado em 2001, não foi restabelecido o montante desses apoios que, no respeito pela justa autonomia destas organizações, permita realizar a diversidade de programas, projetos e ações elencados no Decreto-Lei n.º 246/98, de 11 de agosto.
A partir de 2017, o apoio financeiro às organizações não governamentais de mulheres deixou de integrar a Lei do Orçamento do Estado, facto que além da debilidade do montante global dos apoios, a sua incerteza e irregularidade tem criado obstáculos e atrasos à programação atempada da execução de projetos.
O Estado que apoia e valoriza o contributo das organizações não-governamentais de direitos das mulheres na execução das políticas nacionais para a promoção da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, e considerando o caráter determinante deste contributo, deve materializar essa valorização com um apoio ordinário para despesas imprescindíveis à regularidade do seu funcionamento, face à opção vigente nas últimas duas décadas centra o essencial deste financiamento através dos fundos europeus, e em torno de áreas temáticas e calendários pré-definidos pelos Governos e pela União Europeia, com excessivos requisitos técnicos e financeiros que são desproporcionais face à natureza e estrutura organizativa destas associações, além de condicionar a sua intervenção a áreas e temáticas diversificadas.
Para o PCP, é necessário assegurar o reforço do apoio financeiro às organizações não-governamentais de mulheres, por via do Orçamento do Estado, complementada com as formas de financiamento que têm sido adotadas, e ainda, clarificar que este reforço proposto, não exclui um reforço similar destinado às organizações não-governamentais com outros âmbitos de intervenção na área da igualdade. A prostituição é um flagelo e uma forma de violência contra as mulheres e um atentado à dignidade e aos direitos de todas as mulheres e, por isso, deve ser prevenida e combatida. Apresentámos ainda, uma proposta que visa dotar a tutela da Igualdade com os meios financeiros suficientes que lhe permitam criar e implementar um projeto de vida alternativo, acessível todas as pessoas que queiram fugir da prostituição.
Este projeto deverá conter as condições multidisciplinares consideradas necessárias, onde se incluam, entre outros, serviços de apoio educativo, laborais, habitacionais e de saúde (física e psicológica) para que a saída da prostituição das pessoas que decidam libertar-se dessa forma de violência seja uma realidade. Para o PCP é claro que só o reforço da cooperação, dos meios financeiros e materiais necessários para o combate ao crime organizado, ao narcotráfico e lavagem de dinheiro, às redes internacionais de crime económico e financeiro, de prostituição e tráfico de seres humanos, pode produzir efeito na defesa das pessoas especialmente vulneráveis O tráfico de seres humanos para exploração laboral, sexual ou simplesmente para extorquir dinheiro sem qualquer outra finalidade é crime. Um crime verdadeiramente potenciado e alimentado pela pobreza, pelo desemprego, pela fome, pela falta de habitação, pela inexistência do eficaz combate que previna que as pessoas em situação de vulnerabilidade caiam nas redes que negoceiam e têm lucros traficando pessoas com intuitos de exploração.

Com os melhores cumprimentos,

O Grupo Parlamentar do PCP»
 
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Já agora, tem cabimento  lembrar este post de ontem: 

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

«Sabem aquela casa muito engraçada que não tinha tecto, não tinha nada?»

 



SINOPSE

«Sabem aquela casa muito engraçada que não tinha tecto, não tinha nada? É uma canção que ressoa no ouvido e na imaginação de gerações e gerações de falantes de língua portuguesa, mas que nasceu neste livro de 32 poemas de Vinicius de Moras escritos propositadamente para crianças. Um livro que, além de ter casas sem portas e outras brincadeiras, é também habitado por bichos e mais bichos, como uma arca bíblica cheia de cores e sons, e que um dia se transformou num disco.

OS POEMAS DESTE LIVRO FORAM MUSICADOS PARA UM DISCO HOMÓNIMO E TRANSFORMARAM-SE EM CLÁSSICOS INFANTIS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.

A CASA
Era uma casa/Muito engraçada/Não tinha teto/Não tinha nada/Ninguém podia/Entrar nela não/Porque na casa/Não tinha chão/Ninguém podia/Dormir na rede/Porque na casa/Não tinha parede/Ninguém podia/Fazer pipi/Porque penico/Não tinha ali/Mas era feita/Com muito esmero/Na rua dos Bobos/Número zero».



MINISTRO DA CULTURA PEDRO ADÃO E SILVA | sobre o movimento #Metoo e a igualdade de género em Portugal | NUMA EDIÇÃO ESPECIAL EM PAPEL DA REVISTA MÁXIMA

 



«Com o desaparecimento dos títulos em papel dedicados às causas femininas - um espaço que a Máxima ocupa no online, hoje - regressamos às bancas para uma edição especial de aniversário que celebra os 35 anos da revista.
Nesta edição para guardar, trazemos um balanço equilibrado entre passado e futuro, sempre a par do presente, como o provam as mulheres que elegemos para celebrar connosco um título histórico, fundado em outubro de 1988. Arrancamos com um manifesto escrito pela escritora franco-marroquina Leïla Slimani, celebramos os designers de Moda do momento - portugueses, como Constança Entrudo e António Castro, e internacionais, como, como Julien Dossena, que concedeu uma entrevista exclusiva à Máxima - e fazemos uma reflexão sobre género com mulheres de diferentes gerações, entre elas Joana Vasconcelos, Gisela Casimiro, Patrícia Reis ou Julieta Monguinho - um levantamento da jornalista Maria João Martins.

Maria Elisa, colaboradora de longa-data da Máxima, conversa com Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, em frente ao quadro O Impostor, de Paula Rego, no renovado MAC/CCB, abordando temas tão relevantes como o movimento #Metoo e a igualdade de género em Portugal. (...)».

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Feito o enquadramento, vejamos o que diz o ainda Governante da Cultura relativamente às IGUALDADES:


Em linha com o que temos expressado aqui no blogue EM CADA ROSTO IGUALDADE: as respostas do Senhor Ministro revelam o tão-pouco que o Ministério da Cultura tem para apresentar na esfera do PLANO DA IGUALDADE PARA O SETOR ( e partimos do principio que existe embora não o encontremos)  que extravasa as «paredes» do Ministério. Aliás a Estratégia Nacional Para a Igualdade e a Não Discriminação já  deixava antever «esse vazio» ...




E para uma visão mais alargada do que poderiamos ter, uma visita ao que se passa em Espanha e em França nestes endereços:

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

MULHERES EM DESTAQUE | «Lídia Jorge vence Prémio Médicis Étranger com romance "Misericórdia"»

 



«Misericórdia é um dos livros mais audaciosos da literatura portuguesa dos últimos tempos. Como a autora consegue que ele seja ao mesmo tempo brutal e esperançoso, irónico e amável, misto de choro e riso, é uma verdadeira proeza.
Não são necessárias muitas palavras para apresentá-lo - o diário do último ano de vida de uma mulher incorpora no seu relato o fulgor das existências cruzadas num ambiente concentracionário, e transforma-se no testemunho admirável da condição humana.
Isso acontece porque o milagre da literatura está presente. Nos tempos que correm, depois do enfrentamento global de provas tão decisivas para a Humanidade, esperávamos por um livro assim. Lídia Jorge escreveu-o».  Saiba mais. 

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No Diário de Notícias:

«Lídia Jorge, 77 anos, é a primeira autora de língua portuguesa distinguida com o galardão criado em França em 1970, sublinham as Publicações D. Quixote, que editam a escritora. O prémio foi entregue pela primeira vez ao italiano Luigi Malerba e já distinguiu, entre outros, autores como Milan Kundera, Julio Cortázar, Doris Lessing, Umberto Eco, Elsa Morante, Antonio Tabucchi, Philip Roth, Orhan Pamuk, Antonio Muñoz Molina e David Grossman. (...). Continue a ler.



domingo, 12 de novembro de 2023

«Elles x Paris Photo: a manifest book on women photographers»

 



«A book, which brings together the images of 130 contemporary photographers, celebrates with panache the five years of the journey "Elles x Paris Photo"».Saiba mais.


Veja também:

Neste endereço