sábado, 29 de abril de 2023

HOJE DIA INTERNACIONAL DA DANÇA | boa ocasião para divulgarmos a exposição «Beleza e Diversidade» do Ginásio Clube Português em torno de «Ginástica e Dança»»

 


«A Comissão Cultural do Ginásio Clube Português tem o prazer de a(o) convidar a visitar a exposição  BELEZA E DIVERSIDADE  I. Ginástica e Dança que estará patente durante o mês de Maio no Salão/Bar do GCP». 


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Já agora, talvez lhe interesse este post no blogue Elitário Para Todos: NO DIA INTERNACIONAL DA DANÇA 2023 | atentemos em palavras de Mónica Calle ...


TRABALHO NOTURNO E POR TURNOS | 8! 8! 8!

 



A caminho do  1.º de Maio - DIA DO TRABALHADOR -, bom ambiente para trazermos ao Em Cada Rosto Igualdade assunto levado à Assembleia da República pelo PCP: Trabalho Noturno e Por Turnos. A nosso ver, problemática que merece reflexão. Assim, aqui fica como contributo. Excerto retirado da apresentação:

«(...) São homens e mulheres obrigados a viver em contraciclo. São mães e pais que não estão com os filhos. Que saem de casa com as crianças ainda a dormir; que chegam quando estas já estão a dormir. Que não podem assistir às festas e às atividades escolares e desportivas dos filhos; o turno não deixa. São fins de semana que não há, nem com a família, nem com os amigos. São mães, pais e filhos, namorados que não têm tempo para viver em conjunto. São crianças que crescem privadas do tempo de descanso, de lazer; famílias que se constroem nos intervalos dos turnos.

A investigação médica e da psicologia do trabalho há muito comprova o impacto altamente negativo do trabalho por turnos, e especialmente do noturno, na saúde. Entre as mulheres, o aumento substancial do risco do cancro da mama. Estudos comprovam uma incidência do cancro da mama 50% mais elevada nas mulheres ativas de 30 e os 54 anos que trabalham de noite pelo menos metade do ano, do que nas mulheres da mesma idade trabalhando durante o dia; nas mulheres que trabalharam de noite durante 6 anos, o risco sobe para 70%. O trabalho noturno exige um esforço suplementar; o sono em estado de reativação diurna é um sono mais curto (cerca de 2 ou 3 horas a menos do que o sono de noite) e de uma qualidade menor; o trabalho noturno provoca perturbações de sono, vigílias frequentes. e outras perturbações neuro-psíquicas, irritabilidade, agressividade, esgotamentos, astenia, tendências depressivas.

O princípio e a lei devem, pois, partir da afirmação da excecionalidade do trabalho noturno. Há anos que o PCP vem insistindo nesta Assembleia que é urgente limitar o trabalho noturno e por turnos às situações que sejam, técnica e socialmente justificadas, e uma vez garantidas com todo o rigor as condições de segurança, a proteção da saúde, a garantia de proteção da maternidade e paternidade, infraestruturas e serviços sociais compatíveis com este tipo de horários de trabalho, e que sejam fixados por negociação e contratação coletiva subsídios e compensações adequadas aos trabalhadores abrangidos. (...)». 

E pegámos de empréstimo a imagem acima de trabalho que nos lembramos de ter visto numa exposição de Pedro Penilo que nos ocorreu  ao lermos as palavras com que é encerrada a justificação do projeto do PCP:  «(...)Levamos 160 anos da batalha iniciada pelo movimento operário pela jornada dos 3 oitos: oito horas de trabalho diário, oito para lazer, convívio familiar e cultura, oito para dormir e descansar, base da criação de uma jornada de trabalho que constituiu o marco histórico de uma sociedade mais justa e socialmente saudável. Cá estamos de novo. Não desistimos».


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E por acaso ainda recentemente em conversa entre amigos abordamos, digamos, «questão da familia» da que é objeto deste post relacionada com os  estudantes-trabalhadores cujo horário é à noite. Quem foi docente nessa realidade poderá testemunhar o esforço que muitos fazem «para terem os olhos abertos» e as corridas  para não perderem os transportes, e por isso não podiam ficar até ao fim «da aula» ... Os 8!8!8!, uma visão nesta circunstância.





sexta-feira, 28 de abril de 2023

EXPOSIÇÃO|«GOYA,Testemunho do seu Tempo»|CASCAIS

 


«DESCRIÇÃO

A nova exposição do Centro Cultural de Cascais convida a conhecer obras de Francisco de Goya nunca vistas em Portugal.
Pela primeira vez, dez pinturas raramente vistas de Francisco de Goya (1746 – 1828) são exibidas em Portugal. Além destas obras inéditas no país, mostram-se ainda as incontornáveis séries de gravuras “Os Caprichos”, “A Tauromaquia”, “Os Desastres da Guerra” e “Os Disparates ou Provérbios”, do artista espanhol. Patente a partir de 23 de abril, em dois pisos do Centro Cultural de Cascais, a exposição "GOYA, Testemunho do seu Tempo" é uma excelente oportunidade para contemplar a essência artística de Francisco de Goya, o mais importante artista espanhol do século XVIII, considerado o primeiro pintor da Arte Moderna pelo caráter inovador da sua obra e cujo legado inspirou decisivamente as correntes artísticas que surgiriam nos séculos seguintes, do Romantismo ao Surrealismo.
Através das obras selecionadas para esta exposição, as curadoras Maria Toral e Maria Oropesa propõem um percurso pelos temas mais importantes da obra gráfica e pictórica de Francisco de Goya, para evidenciar como foi capaz de instaurar um novo conceito de arte: o artista como testemunha do seu tempo que, imbuído de um profundo sentido de liberdade, é capaz de expressar o seu liberalismo político, as suas opiniões sobre temas como a religião e as instituições, o seu fascínio pelas mulheres e a força emocional da família, do amor e da luxúria, o seu desagrado pela opressão intelectual e a sua aversão aos horrores da guerra, refletindo, enfim, o período de convulsões políticas e transformações sociais em que vive». Saiba mais.



(...)Seis das pinturas apresentadas pela primeira vez em Portugal formam a série Jogos Infantis, produzida entre 1775 e 1786 e em que Goya retrata cenas da vida quotidiana. As obras pertencem à colecção da Fundación de Santamarca y de San Ramón y San Antonio, sediada em Madrid, Espanha.

Nos detalhes destas obras, é possível observar como Goya testemunhou a sociedade do seu tempo, chamando a atenção para as desigualdades sociais da época: em Crianças no Baloiço, por exemplo, o pintor retrata algumas crianças vestidas com uniformes escolares impecáveis, que contrastam com as roupas esfarrapadas de outras crianças da mesma idade. (...)».


quinta-feira, 27 de abril de 2023

«Meryl Streep vence Príncipe das Astúrias pela sua defesa da igualdade»

 




Aproveitemos para lembrar - de entre tantos filmes por onde escolher:


«Foi o filme que revelou Jeremy Irons e impôs Meryl Streep como actriz de filmes românticos. A adaptação do argumento foi feita por Harold Pinter a partir de um romance de John Fowles passado na Inglaterra vitoriana. Foi um sucesso que levou a que se falasse na redescoberta do romantismo pelo cinema. "A Amante do Tenente Francês" é uma história dupla, uma espécie de filme dentro do filme. Jeremy Irons e Meryl Streep interpretam o papel de Charles e Sarah, dois amantes que se vêem obrigados a lutar contra os preconceitos da sociedade moralista vitoriana de meados do século XIX. Paralelamente são também Mike e Anna, dois actores contemporâneos a viver um caso amoroso enquanto interpretam os papéis de Charles e Sarah para uma produção cinematográfica. À medida que avançam na história de Sarah e Charles, Anna e Mike vão revelando emoções que deveriam apenas simular. O filme foi nomeado para cinco estatuetas da Academia de Hollywood, entre as quais a de melhor actriz (Meryl Streep) e a de melhor argumento adaptado (Harold Pinter). PÚBLICO».

segunda-feira, 24 de abril de 2023

25 ABRIL

 


NO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE|«Music-hall»|E O CICLO DE CONVERSAS RELACIONADO

 


Veja aqui

«MUSIC-HALL

Texto de Jean-Luc Lagarce | Encenação de Rogério de Carvalho

COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA

Em cena, deparamo-nos com uma cantora de music-hall em decadência. Ladeada pelos seus dois acólitos e validos, os seus dois Boys, eis-nos perante uma Rapariga que nos revela as suas desventuras cénicas. Conta-nos a sua história, a um tempo divertida e patética, que não é mais que o percurso de uma por assim-dizer vedeta que, na verdade, toda a vida só actuou em salas de segunda ordem. Torna-se, por isso, praticamente inevitável identificarmo-nos com esta artista claudicante que, apesar das dificuldades técnicas e da falta de público, nunca abdica dos seus ensejos de criação e da sua vontade de representar. (...)».

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E temos as CONVERSAS COM O PÚBLICO. Na do próximo sábado destaquemos a participação de IO APPOLONI, uma mulher que, a nosso ver, continua a  merecer visibilidade.


«Io Apolloni
Nasceu em Itália, em 1945. Adquiriu a nacionalidade portuguesa em 1975. Concluiu o curso de interpretação da Escola Experimental de Cinematografia de Roma. A EECR atribuiu como prémio aos finalistas uma ida ao Festival de Cinema de Veneza e aí Io conhece o espanhol Cesário Gonçalves, que lhe propõe participar num filme, a rodar em Espanha, pelo realizador Manuel Mur Oti. É a longa-metragem Louca Juventude (1965) onde contracena com Joselito. No mesmo ano participa no filme, Jenny, a Mulher Proibida, de Juan Bardem e em Comizi d’amore, de Pier Paolo Pasolini, e estreia-se como cantora no Casino de Gibraltar. E ainda é convidada a vir a Portugal para participar na revista Sopa no Mel. A partir daí desenvolveu uma forte actividade artística em Portugal tendo participado em diversas Revistas no Teatro Maria Vitória, Teatro Monumental, Teatro Capitólio, Teatro Villaret e Teatro ABC. Participou em mais de uma dezena de filmes em Portugal. Participou ainda em dezenas de séries de televisão. Para além da carreira de actriz, é empresária e especialista em doces tendo editado o livro Os doces da Io, em 1997, e em 2018 a sua autobiografia Uma Vida Agridoce».


sexta-feira, 21 de abril de 2023

CONTINUANDO A LEMBRAR MULHERES QUE RESISTIRAM E LUTARAM | voltemos à conversa havida no Museu do Aljube em torno das «Mulheres da Marinha Grande» organizada pelo MDM

 



De lá:




NO JORNAL DE LEIRIA | «Rostos femininos do combate à ditadura»

 





Fizeram-nos chegar o trabalho que faz capa do Jornal de Leiria donde recortamos as imagens. Aqui fica o destaque e a satisfação de termos leitores atentos. Mais alguns elementos disponíveis online. E também este editorial:



Começa assim:«São apenas quatro os testemunhos, mas todos intensos e esclarecedores do papel da mulher na caminhada de luta para a conquista da liberdade em Portugal. Quando se fala na revolução dos cravos, são quase sempre os homens os protagonistas principais da mudança de regime num país até então marcado por uma sociedade conservadora e patriarcal, que relegava as mulheres para uma posição secundária, submissa, reduzida praticamente a cuidar dos filhos e da gestão da casa. (...)».
 
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Desta forma nos queremos associar na admiração e agradecimento a estas mulheres com passado tão poderoso.





quarta-feira, 19 de abril de 2023

«EL PRADO EN FEMENINO - Nuevo volumen de la colección Itinerarios del Museo del Prado, un acercamiento a la colección permanente del museo a través de un itinerario expositivo»

 


«La formación de las colecciones del Museo del Prado está íntimamente ligada a la labor de promoción artística que desarrollaron las mujeres más representativas de las casas reales europeas, desde Isabel I de Castilla a Isabel II. Sin embargo, a menudo paseamos por sus salas sin reparar en ello, sin advertir que algunas de sus obras maestras son fruto de un patronazgo en femenino. Con el propósito de narrar la historia del Museo desde un punto de vista más amplio e inclusivo, este itinerario dirige su mirada y la nuestra hacia aquellas mujeres que comisionaron algunas de las obras de arte más emblemáticas de esta institución, mujeres cuyas actuaciones coinciden con los años comprendidos entre el nacimiento de Isabel la Católica (1451) y la muerte de Isabel Clara Eugenia (1633). Estas reinas, princesas, regentes y gobernadoras, que desempeñaron un papel fundamental en los principales escenarios del poder, fueron responsables, en gran medida, de la internacionalización de la Monarquía Hispánica.

Este recorrido expositivo nos invita, pues, a explorar nuevas narrativas, a conocer relatos tan originales como sorprendentes, en los que las mujeres son protagonistas por derecho propio, como es el caso que nos ocupa: el de estas promotoras artísticas, patronas de las artes, mujeres que contribuyeron poderosamente a formar algunas de las colecciones más valiosas de este Museo». Saiba mais.




terça-feira, 18 de abril de 2023

MARGUERITE DURAS|«O Amante»

 


SINOPSE

Saigão, anos 30. Uma bela jovem francesa conhece o elegante filho de um negociante chinês. Deste encontro nasce uma paixão. Ela tem quinze anos e é pobre. Ele tem vinte e sete e é rico. Os amantes, isolados num mundo privado de erotismo e autodescoberta, desafiam as convenções da sociedade.
Enquanto ela desperta para a possibilidade de traçar o seu próprio caminho no mundo, para o seu amante não há fuga possível. A separação é inevitável e tragicamente cadenciada pelos últimos acordes da presença colonial francesa a Oriente.
A jovem é a própria autora e este é o relato exacerbado de uma paixão inquieta e dilacerante. De tão etérea, a sua realidade gravar-lhe-ia no rosto marcas implacáveis de maturidade. Para o mundo, fica uma obra que contém toda a vida.
Obra intemporal, relato de um mundo perdido, O Amante foi vencedor do prestigiado Prémio Goncourt, em 1984, e confirmou o génio literário de Marguerite Duras, nome cimeiro da literatura mundial. Saiba mais.



segunda-feira, 17 de abril de 2023

EXPOSIÇÃO|«Na Senda dos Leques Orientais»

 


«(...) O leque podia ser entendido como um instrumento cerimonial ou apenas com função utilitária. A intensificação da circulação de pessoas e produtos fez com que estes objectos rapidamente se transformassem num adereço requintado nas principais cortes europeias. A partir do XVIII, intensifica-se a comercialização e uso do leque, que passa a fazer parte dos hábitos das mulheres de todas as classes sociais. Era prática corrente que quem viajava para terras asiáticas trouxesse, no regresso, presentes para os seus entes queridos, sendo comum oferecer às mulheres este tipo de objecto. (...)». Saiba mais.


Envelhecimento

 


Disponível aqui




Se nos é permitido, como grande sobra, os serviços - e mesmo responsáveis politicos - terão a ganhar se conhecerem o que, a nosso ver, de forma tão profissional e clara lá foi adiantado em especial pelas dinamizadoras da tertúlia que faziam parte da mesa. O que foi conversado levou a  que depois procurássemos reflectir mais, e assim revisitamos documentos passados nomeadamente os das duas imagens iniciais.  E também uma intervenção recente do Deputado Manuel Loff que tinhamos lido de forma breve a que se refere a imagem acima. Reparámos, em particular,  no excerto seguinte relacionado com matéria tão intensamente mostrada por uma participante da tertúlia:

«(...) a promoção das respostas de apoio domiciliário, seja de caráter público, seja na celebração dos acordos de cooperação, privilegiando as instituições que tenham esta resposta, devendo o apoio domiciliário considerar diferentes necessidades, desde logo cuidados de higiene, limpeza e alimentação, mas também cuidados de enfermagem, de fisioterapia, ou outras necessidades que se manifestem, incluindo de acompanhamento e apoio psicossocial; (...)»

Se bem captámos, a assistente social que levou o assunto à conversa atribuiu-lhe mesmo carácter prioritário ...

«Cultural Actions Supporting Gender Equality in Cities and Territories»

 


«The report “Cultural Actions Supporting Gender Equality in Cities and Territories” is a contribution from the cultural perspective to address women’s rights and gender-responsive policies for sustainable development. Drawing upon data collected from UCLG archives, the experience and insights of UCLG members and partners that responded to an open call to submit gender-equality initiatives in the cultural field, extensive research of positive examples from around the globe and a series of key informant interviews, and noting too challenges that require further discussion and debate, the document presents policies, programmes or projects recently implemented at the local level which constitute inspiring achievements in this field, and includes a list of key policy areas to be considered, first and foremost, by cities and local governments in their policies relating to gender equality and culture (...)».

domingo, 16 de abril de 2023

«Mulheres estão em maioria nas empresas cotadas, mas continuam longe das funções de decisão»

 



Se puder não perca o trabalho do Expresso (14 ABR 2023)  - de Cátia Mateus e Carlos Esteves -  a que se refere a imagem. Excerto: «(...)Expresso analisou a realidade de 14 das 15 empresas que até ao final de 2022 estavam cotadas no índice de referência da bolsa nacional, o PSI (antigo PSI20), e concluiu que apesar de as mulheres representarem mais de metade (56%) do universo total de trabalhadores destas empresas, continuam subrepresentadas nos conselhos de administração, fosso que se agrava nas funções executivas. E mesmo baixando a fasquia para funções de direção operacional, nas 14 cotadas que o Expresso analisou só uma tem mais mulheres do que homens a exercer cargos de chefia: a Jerónimo Martins.(...)».

 

sexta-feira, 14 de abril de 2023

FILIPA FONSECA DA SILVA | «E SE EU MORRER AMANHÃ?| «Um romance hilariante, que nos leva a refletir sobre os preconceitos em relação às mulheres mais velhas e o enorme tabu em torno da sua sexualidade».

 


SINOPSE

«O novo romance de Filipa Fonseca Silva é uma caixa de surpresas e uma história que todos deveriam ler.
Helena é uma viúva de 79 anos, aparentemente pacata. Vive com o gato num apartamento, independente dos filhos e netos adultos, gozando de ótima saúde física e mental. Até ao dia em que, por acidente, pega fogo à sala de estar.

Obrigada a mudar-se para casa da filha, que começa a questionar a sua sanidade, acaba por revelar um segredo que deixará toda a família boquiaberta: afinal, tem uma vida sexual ativa. Muito ativa.
A partir desta confidência, Helena conta-nos as suas aventuras amorosas e o lema de vida que adotou desde a morte do marido, com quem partilhou mais de quatro décadas de descontentamento.
E se Eu Morrer Amanhã? é um romance hilariante, que nos leva a refletir sobre os preconceitos em relação às mulheres mais velhas e o enorme tabu em torno da sua sexualidade. É também uma luz de esperança, iluminando a ideia de que nunca é tarde para descobrir o que nos faz feliz». Saiba mais.




quinta-feira, 13 de abril de 2023

CONGRESSO INTERNACIONAL AURÉLIA DE SOUZA | 13/14/15.04.23 | MULHERES ARTISTAS EM 1900

 

«No âmbito das comemorações do centenário da morte de Aurélia de Souza, o Instituto de História da Arte (IHA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), o Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR), a Associação de Amigos do MNSR - Círculo Dr. José de Figueiredo e a Câmara Municipal de Matosinhos organizam, nos dias 13 a 15 de abril de 2023, o Congresso Internacional AURÉLIA DE SOUZA. MULHERES ARTISTAS em 1900.
Aurélia de Souza (1866-1922) é uma das personalidades mais marcantes da arte portuguesa, na transição do século XIX para o século XX. A sua obra assume alguns dos grandes temas da pintura europeia da época, sendo de destacar a prática continuada do autorretrato e da autorrepresentação que se alarga à construção de narrativas pictóricas que envolvem a casa de família e as suas gentes. Outro aspeto original da obra de Aurélia é a prática da fotografia como componente, com assinalável grau de autonomia, do trabalho da pintura.
Aurélia foi aluna brilhante da Academia de Belas Artes do Porto e completou a sua formação com uma estada em Paris onde frequentou a Académie Julian (acompanhada pela sua irmã, também pintora, Sofia de Souza). Bem relacionada com o meio artístico e cultural portuense, participou também, em exposições em Lisboa, na atitude determinada de se afirmar como uma pintora profissional num meio predominantemente masculino em que as mulheres artistas não deviam ambicionar mais do que o estatuto benevolente de amadoras». Saiba mais.



terça-feira, 11 de abril de 2023

«Estão abertas, até ao dia 30 de junho, as candidaturas para o apoio técnico e financeiro às Organização não Governamentais de Mulheres que desenvolvam programas, projetos ou ações que visem a promoção da dignidade e da igualdade das mulheres face aos demais membros da sociedade»

 


«Estão abertas, até ao dia 30 de junho, as candidaturas para o apoio técnico e financeiro às Organização não Governamentais de Mulheres que desenvolvam  programas, projetos ou ações que visem a promoção da dignidade e da igualdade das mulheres face aos demais membros da sociedade.

Este apoio, com uma verba total de 200 mil euros, visa financiar projetos, medidas ou ações que promovam:

  • a igualdade de oportunidades ao nível da educação, da cultura e dos meios de comunicação social;
  • a prestação de assistência médica, pedagógica e psicológica às mulheres vítimas de violência doméstica e abusos sexuais e às que sofram de
    problemas específicos de isolamento;
  • o estimulo à atividade empreendedora das mulheres;
  • o aumento da participação das mulheres em áreas profissionais novas ou onde estão sub-representadas;
  • a criação de serviços de apoio que facilitem a conjugação da vida familiar com a atividade profissional;
  • o intercâmbio de experiências para desenvolvimento da igualdade de oportunidades e da melhoria da qualidade de vida das
    mulheres;
  • a investigação sobre o quadro jurídico em matéria de igualdade de oportunidades, o valor económico do trabalho doméstico, da participação na exploração agrícola e da prestação de cuidados de assistência a familiares;
  • o combate à exploração da prostituição e do tráfico de mulheres e o apoio às mulheres vítimas de tráfico;
  • a participação direta e ativa das mulheres no exercício da vida política e de não discriminação no acesso a cargos políticos.

Para mais informações, consulte o Regulamento e aceda à Ficha de Candidatura, em https://www.cig.gov.pt/area-igualdade-entre-mulheres-e-homens/apoio-tecnico-e-financeiro-ong/ »


segunda-feira, 10 de abril de 2023

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALCOCHETE |«𝗠𝗨𝗟𝗛𝗘𝗥𝗘𝗦 𝗥𝗔𝗥𝗔𝗦 - 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗙𝗲𝗺𝗶𝗻𝗶𝗻𝗮 𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼𝗿𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮𝘀 𝗻𝗼 𝘀𝗲́𝗰. 𝗫𝗫»| 15 ABR 2023 | 16:00

 



«𝗠𝗨𝗟𝗛𝗘𝗥𝗘𝗦 𝗥𝗔𝗥𝗔𝗦 - 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗙𝗲𝗺𝗶𝗻𝗶𝗻𝗮 𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼𝗿𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮𝘀 𝗻𝗼 𝘀𝗲́𝗰. 𝗫𝗫
O núcleo do MDM Alcochete está a promover a conversa "Mulheres Raras" com Rosa Azevedo, na biblioteca municipal de Alcochete no próximo dia 15 de abril. Uma vez que muitas escritoras, mulheres raras, foram descobertas e publicadas após a revolução de abril, consideramos pertinente ter esta conversa integrada nas comemorações do 25 de abril, também elas fizeram parte da resistência e luta pela nossa democracia». Saiba mais.




TERTÚLIA | «A discriminação das mulheres na velhice» | 15 ABR 2023 | 16:00H | BIBLIOTECA ESPECIALIZADA ANA DE CASTRO OSÓRIO | LISBOA

 


ANA MARIA DE CARVALHO | «Viver só»

 



SINOPSE

«Nunca como hoje houve tantos portugueses a viverem sozinhos, seja por opção, por deslocação em virtude de emprego ou estudo, por divórcio ou viuvez. Segundo o Censos provisório de 2021, são já mais de um milhão o número de pessoas nessa situação, o dobro de há 30 anos. A era da comunicação é, em simultâneo e paradoxalmente, a era da solidão.
Este livro é um retrato da solidão em Portugal em números, contexto e circunstâncias, mas também uma reflexão sobre o quanto viver sozinho é diferente de sentir-se sozinho. A experiência de solidão é tão individual e privada que se torna quase indefinível.
Como se poderá ler em relatos de vidas solitárias expostas ao longo deste livro, viver só pode ser um privilégio, uma questão de liberdade irrenunciável ou uma dor profunda e irreversível. A solidão pode ser desde sempre ou para sempre». Saiba mais.

 




«Marlene Schiappa, secretária de Estado francesa da Economia Social, posou para a Playboy no âmbito de uma entrevista sobre os direitos das mulheres e dos homossexuais e o aborto. Contudo, Marlene aparece sempre vestida quer seja na capa ou nas fotos no interior»

 


Como se esperava o aconteceimento a que se refere a imagem teve grande cobertura pela comunicação social a nivel internacional. A acrescer aos endereços anteriores refira-se o que o semanário Expresso nos deu, donde de um trabalho de MANUELA GOUCHA SOARES:

«Deixar-se fotografar como se estivesse vestida para uma festa e dar uma entrevista à revista “Playboy” garantiu a Marlène Schiappa projeção mediática internacional que ultrapassa a de boa parte dos seus colegas do Governo francês, onde é secretária de Estado da Economia Social e Solidária e da Vida Associativa. “No momento em que esta governante aceita aparecer na ‘Playboy’, alavanca a sua visibilidade pública e mediática”, explica ao Expresso a investigadora Carla Martins, do Instituto de Comunicação da Universidade Nova de Lisboa.

Ao aceitar a entrevista, Schiappa também diz ao público que está a “recorrer a um suporte de comunicação de rutura, porque a já septuagenária ‘Playboy’ é uma revista associada a um erotismo de entretenimento masculino”, prossegue a académica. “Esta escolha de uma governante que já tutelou a pasta da Igualdade no seu país merece reflexão sobre a construção por Marlène Schiappa da sua agenda política e mediática.” (...)».



sexta-feira, 7 de abril de 2023

Maria Antónia Fiadeiro

 


Maria Antónia Fiadeiro morreu. Do que nos informou a comunicação social:
«Morreu Maria Antónia Fiadeiro, escritora, jornalista e ativista
01 abr, 2023 - 15:27 • Ricardo Vieira
“Maria Antónia Fiadeiro, exemplo de inteligência, bravura e sensibilidade, faleceu na noite passada", avançou a editora Oficina Caixa Alta. (...)». Continue a ler.

Estamos tristes. Conhecemos a Maria Antónia antes de ela nos conhecer. A seguir ao 25 de Abril cruzámo-nos com pessoas, digamos, do que tinha sido o seu núcleo familiar mais próximo e por aí fomos sabendo do seu percurso de vida. Depois veio o encontro na Secretaria de Estado da Cultura/Ministério Cultura onde  fez uma carreira de funcionária pública - curiosamente não se fala disso, é a crónica falta de memória nesta área do Aparelho Estatal. Quando a Secretaria de Estado da Cultura estava «ao lado do Galeto» durante uma época quase tinhamos um ritual: encontrávamo-nos pela hora do almoço. E tantas foram as conversas - «feministas» e outras. Sobre a vida, ao sabor dos dias que passavam. Lembro que riamos muito. Depois ficamos em sitios diferentes, nomeadamente porque os seus serviços terão ido para a «Ajuda», mas sempre que nos encontrávamos lá vinha a troca de ideias e era como se tivessemos falado no dia anterior ...
Como homenagem reproduzamos  post que anteriormente lhe tinhamos dedicado: 

«segunda-feira, 11 de outubro de 2021

MARIA ANTÓNIA FIADEIRO | «Artistas, Artesãs, Pioneiras: Conversas singulares entre mulheres extraordinárias»



Sinopse

«Este é um livro singular, fruto do olhar sensível e atento, quase íntimo, de Maria Antónia Fiadeiro — pioneira do jornalismo do pós-25 de Abril e dos estudos femininos em Portugal — sobre o trabalho e a vida de portuguesas cujo percurso pessoal nos permite compreender melhor o papel da mulher na história recente do país.

Artistas, Artesãs, Pioneiras é composto por quase cem conversas com personalidades da cultura nacional — como Ana Salazar, Maria Gabriela Llansol, Maria Mendes, Maria Antónia Palla, Hélia Correia, Paula Rego ou Lídia Jorge —, artesãs — como Etelvina dos Santos, bordadeira, ou Irene Mourão, carpinteira — e mulheres dedicadas a áreas há pouco tempo abertas à participação feminina — como Cândida Alves, a primeira carteira em Portugal, ou Maria Arsénia, jardineira pública.

Trata-se de uma recolha de vozes, experiências, saberes, sonhos e lamentos com um valor histórico inestimável, que nos permite ver um reflexo das ambições, dos obstáculos e dos desafios da mulher portuguesa.

A obra inclui, como abertura, uma entrevista inédita à autora, realizada por Francisca Gorjão Henriques em Janeiro de 2020, e encerra com um texto autobiográfico, publicado em 1987 no Sábado Popular (futuro Diário Popular), sobre a experiência de Maria Antónia Fiadeiro durante o seu exílio no Brasil». Saiba mais».