domingo, 31 de maio de 2020

SUGESTÕES PARA O DIA DA CRIANÇA | 1 JUNHO | veja a oferta do TNDMII



SUGESTÕES PARA O DIA DA CRIANÇA | 1 JUNHO |«Bonecos de Luz»





BONECOS DE LUZ

a partir do romance de Romeu Correia
adaptação e encenação Rodrigo Francisco


a partir de 28 MAI 2020 às 21h00 | SALA VIRTUAL


Em 2018 a CTA associou-se às comemorações do centenário do nascimento do escritor almadense Romeu Correia com a estreia de uma adaptação de Bonecos de luz, uma obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura. Concebido para o público juvenil, mas com grande aceitação por parte de todas as gerações, o espectáculo conta-nos a história de Zé Pardal, um pícaro que é “filho das ervas” e que encontra no mundo do cinema uma forma de trazer uma dimensão poética à sua vida. A peça decorre no tempo das películas exibidas em cinemas ambulantes, por grupos de saltimbancos, e fala-nos do fascínio despertado em Zé Pardal (e em Romeu Correia) pelo Príncipe dos Vagabundos: Charlot. Juntando o teatro e a música ao vivo, Bonecos de luz aposta num elenco jovem e versátil para fazer uma declaração de amor aos filmes mudos — e para nos interrogar sobre quem serão os “Zés Pardais” de hoje em dia.

Intérpretes André Alves, André Pardal, Carlos Pereira, João Farraia, Manuel Mendonça, Pedro Walter, Rui Dionísio e Vanda Rodrigues | Figurinos Ana Paula Rocha | Luz Guilherme Frazão | Som Miguel Laureano | Vídeo Cristina Antunes | Voz e elocução Luís Madureira | Movimento Francesca Bertozzi


«The EU’s economic recovery package must recognise women’s invaluable contribution to society»



sábado, 30 de maio de 2020

ISABEL STILWELL |«D. Manuel I - Duas Irmãs para um Rei»






SINOPSE
«Uma história fascinante de um homem que não nasceu para ser rei, que chegou ao trono depois de ver morrer o sobrinho e ver assassinar o irmão e o cunhado.
Isabel, viúva de Afonso, filho de D. João II, resistiu ao casamento. Mas Manuel era determinado. Desde aquele dia em que os seus olhares se cruzaram em Moura, sabia que Isabel havia de ser sua.
Por ela faria tudo, inclusive expulsar os hereges de Portugal, e depois os judeus. Mas mais uma vez a roda da fortuna girava e a sua felicidade durou pouco. Isabel morria no parto, e o seu único filho não sobreviveria. Era preciso garantir a descendência. Maria, irmã de Isabel, esperara, apaixonada, e o seu tempo tinha chegado. Seria rainha de Portugal e mãe de dez filhos, entre eles seis varões.
Um dos reis mais importantes da nossa História, construtor do império global português, numa época fascinante dos Descobrimentos, em que Lisboa se enche de espiões e especiarias». Saiba mais.

«Um imenso vazio»


Do jornal Expresso de hoje - 30.05.2020





JOHN BERGER | «Para o Casamento»




SINOPSE
«Este é um romance simultaneamente trágico e feliz, inteligente e erótico. Em Para o Casamento, um vendedor ambulante cego conta a história do casamento entre um vendedor e a sua noiva através de uma série de intensos e reveladores episódios».




quinta-feira, 28 de maio de 2020

«100% women artists»






«CHART will show 100% women artists in a new decentred art fair format taking place across the five Nordic capitals from 28 – 30 August 2020. The new format combines physical exhibitions and events with online activities. Our ambition is to re-start the Nordic art scene in a responsible and sustainable way while re-connecting our local and international communities». Saiba mais.

domingo, 24 de maio de 2020

MARIA VELHO DA COSTA






Maria Velho da Costa morreu.Neste momento triste  recordemos um dos posts que fizemos no Em Cada Rosto Igualdade (no primeiro endereço) quando foi distinguida com Prémio Vida Literária APE. De lá um excerto do seu discurso:"Os regimes totalitários sabem que a palavra e o seu cume de fulgor, a literatura e a poesia, são um perigo. Por isso queimam, ignoram e analfabetizam, o que vem dar à mesma atrofia do espírito, mais pobreza na pobreza". 
E lá lembramos também:


«Elas são quatro milhões, o dia nasce, elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café. Elas picam cebolas e descascam batatas. Elas migam sêmeas e restos de comida azeda. Elas chamam ainda escuro os homens e os animais e as crianças. Elas enchem lancheiras e tarros e pastas de escola com latas e buchas e fruta embrulhada num pano limpo. Elas lavam os lençóis e as camisas que hão-de suar-se outra vez. Elas esfregam o chão de joelhos com escova de piaçaba e sabão amarelo e correm com os insectos a que não venham adoecer os seus enquanto dormem. Elas brigam nos mercados e praças por mais barato. Elas contam centavos. Elas costuram e enfiam malhas em agulhas de pau com as lãs que hão-de manter no corpo o calor da comida que elas fazem. Elas vêm com um cântaro de água à cinta e um molho de gravetos na cabeça.(…)». Ouçamos:




Com a morte de Maria Velho da Costa, mais tristeza nestes dias tristes. Felizmente temos os seus livros para cuidarmos o seu futuro.




sábado, 23 de maio de 2020

«(...)ela tem a característica de dizer o que pensa mesmo quando ou sobretudo quando vai contra a “linha justa"»


«Um dos livros mais interessantes que li este ano intitula-se “De Língua Afiada”, sequência de ensaios biográficos sobre mulheres do espaço público norte-americano conhecidas pela inteligência, coragem, cultura, independência, graça ou insolência, entre as quais Hannah Arendt, Susan Sontag, Joan Didion, Mary McCarthy ou Pauline Kael. Quando comecei a ler o livro, pareceu-me logo que faltava Camille Paglia, a feminista que as feministas abominam. E depois, por causa de um perfil recente na “New Yorker” e de um documentário de Scorsese, “Public Speaking” (2010), que vi esta semana, lembrei-me que também falta Fran Lebowitz.
(...)
Podia pensar-se que Fran Lebowitz não iria longe como contrarian, porque parece não divergir muito dos consensos da esquerda liberal americana; e, no entanto, ela tem a característica de dizer o que pensa mesmo quando ou sobretudo quando vai contra a “linha justa”. Quando lhe pedem um balanço sobre os direitos LGBT, espanta-se com o facto de os homossexuais reivindicarem o acesso a instituições arcaicas ou repressivas como o casamento e o exército; quando querem saber porque defende a vingança, argumenta que é judia e que o perdão é para os bons cristãos; quando lhe perguntam se há diferença entre a voz feminina e a voz masculina na literatura, ela responde: “Até ao telefone, quanto mais em literatura.” E também não se importa de chamar ignorante a quem sabe pouco, de tratar os turistas como pacóvios, de defender o tabagismo ou de considerar que a maior virtude dos homens é a testosterona e o maior defeito das mulheres é o instinto maternal. Quanto ao confinamento, tem-lhe custado estar em casa, embora até goste de estar em casa. E espera que depois do coronavírus as pessoas abdiquem do hábito estapafúrdio de se abraçarem em público». (Excerto da crónica de Pedro Mexia na revista do Expresso de hoje - 23.05.2020).

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E sobre «De Língua Afiada»:



«serenidade»





sexta-feira, 22 de maio de 2020

HERBERTO HELDER | «Os Passos em Volta»




Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Aparentemente um livro de contos, histórias de enredos simples, mas romanticamente transcendentes, representam os passos de um homem em torno da sua existência, sem respostas paradigmáticas, num vazio que se procura transformar em matéria. Sobeja-lhe o corpo, divino, prodigioso e redentor, onde regressa sempre.
«Talvez pudesse ouvir passos junto à porta do quarto, passos leves que estacariam enquanto a minha vida, toda a vida, ficaria suspensa. Eu existiria então vagamente, alimentado pela violência de uma esperança, preso à obscura respiração dessa pessoa parada. Os comboios passariam sempre. E eu estaria a pensar nas palavras do amor, naquilo que se pode dizer quando a extrema solidão nos dá um talento inconcebível. O meu talento seria o máximo talento de um homem e devia reter, apenas pela sua força silenciosa, essa pessoa defronte da porta, a poucos metros, à distância de um simples movimento caloroso. Mas nesse instante ser-me-ia revelada a essencial crueldade do espírito. Penso que desejaria somente a presença incógnita e solitária dessa pessoa atrás da porta.». Saiba mais.


«Gender equality matters in COVID-19 response»




Ainda:

quarta-feira, 20 de maio de 2020

«O Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) lançou um kit de ferramentas sobre a elaboração de orçamentos sensíveis ao género, de forma a ajudar as pessoas que trabalham com fundos da União Europeia (UE) a adequar os seus programas aos objetivos da Estratégia para a igualdade de género da UE e dos seus Estados-membros»


Sobre o «Kit» no site da CIG:

«O Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) lançou um kit de ferramentas sobre a elaboração de orçamentos sensíveis ao género, de forma a ajudar as pessoas que trabalham com fundos da União Europeia (UE) a adequar os seus programas aos objetivos da Estratégia para a igualdade de género da UE e dos seus Estados-membros.
O kit de ferramentas tem como objetivos principais:
  • ajudar os profissionais a terem presente as diferentes necessidades de homens e mulheres, desde o desenvolvimento de indicadores até à definição de critérios para a seleção de projetos, o envolvimento de parceiros e a sua monitorização, relatórios e avaliação de programas;
  • ajudar os profissionais a terem presente o equilíbrio entre a vida profissional, familiar e pessoal, permitindo que os Estados-membros façam a relação entre usos do tempo, múltiplas funções de cuidado e intervenções dos fundos da UE. Esta análise está alinhada com a nova estratégia para a igualdade de género da UE e permitem uma melhor reflexão sobre o valor das tarefas de cuidado nas nossas economias.

Este conjunto de ferramentas foi criado especificamente para servir de suporte a autoridades de gestão envolvidas na programação dos fundos da EU; organismos intermédios que executam projetos com fundos da EU; mecanismos para a igualdade de género e funcionárias e funcionários da EU que trabalham com fundos da EU.
O documento está disponível em inglês, nos formatos online e pdf e em breve será traduzido em 22 idiomas da UE».




terça-feira, 19 de maio de 2020

CULTURGEST | «LONGEVIDADE: PRECISÃO, IMPLICAÇÕES SOCIAIS, REGENERAÇÃO»|«Conferências em live streaming, para assistir no Facebook e YouTube|20MAI-23JUN 2020



«Conferências em live streaming, para assistir no Facebook e YouTube.

As investigações em medicina regenerativa e genética, a individualização dos cuidados de saúde e a precisão de diagnóstico põem-nos perante a possibilidade de prolongarmos o nosso tempo de vida. Que saberes e técnicas são estas? Que transformações trazem ao modo como lidamos com o cuidado e a prevenção da nossa saúde? Que implicações económicas e sociais podem surgir do aumento da longevidade do ser humano? Quais os limites biológicos e éticos desta procura pela perpetuação da vida?.
Neste ciclo de conferências, procuramos responder a estas perguntas e desvendar os desafios que podemos ter de enfrentar para acolher o contributo das pessoas que vivem longamente».


SERRALVES | LOURDES CASTRO | «A Vida como ela é»






«(…)Estes desenhos constituem – além de uma espécie de diário íntimo de Lourdes Castro com as plantas e as flores –, um tratado sobre a atenção, sobre estar inteiramente presente no "aqui e agora”. São por isso mesmo testemunhos de uma "eternidade efémera”, e da relação da arte com A vida como ela é». Leia na integra.




segunda-feira, 18 de maio de 2020

NOEMI JAFFE | «O que os Cegos Estão Sonhando»





«Em abril de 1945, cerca de um ano após ser presa pelos nazistas e enviada como prisioneira para Auschwitz, Lili Jaffe (cujo nome de solteira era Lili Stern) foi salva pela Cruz Vermelha e levada à Suécia. Lá, ela anotou num diário os principais acontecimentos por que havia passado: a captura pelos alemães, o quotidiano no campo, as transferências para outros locais de trabalho, mas também a experiência da libertação, a saudade dos pais e a redescoberta da feminilidade.
Esse diário — hoje depositado no Museu do Holocausto em Jerusalém e que, traduzido diretamente do sérvio, tem aqui a sua primeira publicação mundial — foi o ponto de partida para este livro absolutamente incomum, escrito e organizado por Noemi Jaffe. Em O Que os Cegos Estão Sonhando?, há três gerações de mulheres da mesma família que se debruçam sobre o horror de Auschwitz, no impulso — tão imprescindível quanto vão — de, como observa Jeanne Marie Gagnebin, tecer um agasalho “contra a brutalidade do real”». Saiba mais.


sexta-feira, 15 de maio de 2020

sábado, 9 de maio de 2020

LEONARDO PADURA | «Hereges»





«A história é a de uma obra de arte na qual está guardada a história dos seus donos, judeus a fugirem do nazismo, e da sua descendência. Saga que começa em 1939 e termina em 2007, e à qual não faltam os enigmas da memória». Expresso | 9-05-2020. Saiba mais.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

NOS 75 ANOS DO FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL | assinalemos recordando mulheres




Saiba mais no «The National WWII Museum» - «Offering a compelling blend of sweeping narrative and poignant personal detail, The National WWII Museum features immersive exhibits, multimedia experiences, and an expansive collection of artifacts and first-person oral histories, taking visitors inside the story of the war that changed the world. Beyond the galleries, the Museum's online collections, virtual field trips, webinars, educational travel programs, and renowned International Conference on World War II offer patrons new ways to connect to history and honor the generation that sacrificed so much to secure our freedom». Veja mais.
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E temos a exposição - "To Berlin and Beyond". 

Sobre o Projeto, por exemplo:


domingo, 3 de maio de 2020

«Mãe»





SUGESTÃO PARA 3 MAIO 2020 ÀS 15:00 | «Teatro de Ópera e Ballet de Perm»




«O Pássaro Azul e a Princesa Florine são duas personagens relativamente secundárias do bailado “A Bela Adormecida”, de Tchaikovsky/Petipa. O coreógrafo Alexey Miroshnichenko decidiu partir do texto original — o conto “O Pássaro Azul”, de Madame D’Aulnoy (1650-51/1705) — e construir, com música de Adolphe Adam (1803-1856), um ballet dentro do espírito clássico, que foi estreado em 2014, pelo ballet do Teatro de Ópera e Ballet de Perm, um dos mais antigos (e, em anos mais recentes, inovadores) teatros da Rússia».