quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

NO CENTENÁRIO DE BERNARDO SANTARENO | ESCOLHAS |«O Crime da Aldeia Velha» | e uma sugestão à CIG






Sinopse

Em 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano… Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas. Saiba mais.
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No Colóquio «Bernardo Santareno» que teve lugar no Sábado passado, 18 JAN 2020, na Gulbenkian, foi lá dito: «tem personagens que saem das entranhas, são profundamente eloquentes para sabermos o que era a  Sociedade no tempo do Salazarismo». Quem sabe a CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género se poderá associar à «Rede Santareno» e contribuir para  hoje sabermos mais sobre as «Mulheres» e demais temáticas na esfera das igualdades que povoam os livros de Santareno… Ou seja, apostar na força da cultura e das artes para transformações desejadas neste século XXI.






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