terça-feira, 26 de janeiro de 2021

«Após o lançamento de um livro que denunciou Olivier Duhamel, aclamado académico francês, pelo abuso sexual do seu enteado de 14 anos, surgiu um novo movimento em França: o #MeTooInceste»

 


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Excerto:

«“Para aqueles que se libertaram de um fardo que carregaram demasiado tempo, para aqueles que vão fazer isso e às vezes duvidam, quero dizer simplesmente: estamos aqui. Escutamo-vos, acreditamos em vocês. E nunca mais estarão sozinhos.” Foi assim que o Presidente de França, Emmanuel Macron, anunciou que o Executivo vai mudar a lei para proteger melhor as crianças vítimas de incesto e de violência sexual. Em declarações à estação televisiva TF1, Brigitte Macron, a Primeira-dama de França, acrescentou que “é absolutamente necessário que estas ações sejam conhecidas e que não sejam silenciadas.”

Esta reforma surgiu no seguimento de uma “segunda vaga” do movimento #MeToo em terras francesas. Há três anos, este movimento popularizou-se nas redes sociais através da denúncia espontânea e em massa por mulheres de casos de violência sexual, que levou a reformas políticas e ao julgamento de homens acusados de assédio sexual por todo o mundo. Agora, em França, surgiu o #MeTooInceste – um novo movimento, cujas denúncias se focam nos casos de incesto que envolvem crianças no país. Milhares de testemunhos de pessoas que relatam casos de assédio sexual na sua infância já foram divulgados nas redes sociais – e os políticos franceses foram obrigados a dar uma resposta. (...)». Continue a ler.



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