Da critica de Domingos Lobo no jornal Avante!:
«(...) Hipólito, enteado de Fedra, não a ama, embora esta esteja por ele apaixonada, um amor arrebatado, insano, que a conduzirá à autodestruição. Entre a recusa de Hipólito, que nunca pensou em Fedra como amante, ea paixão obsessiva de Fedra, interpõem-se as deusas Afrodite e Ártemis. A paixão de Fedra é causada por Afrodite, deusa do amor, em oposição dialéctica a Ártemis, deusa da vida selvagem e da castidade. Hipólito é devoto de Ártemis, quer-se casto e em ligação com a natureza. Há nele algo de misógino e de repulsa em relação às mulheres. São estes dois poderes, os que não vemos e se ocultam numa subje| tiva cosmicidade, que irão determinar o destino de Fedra e Hipólito, os seus trágicos fins. (...)». Leia na integra.
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