Como se pode ler no Observador: «(...) O Women’s Prize for Fiction, que no ano passado distinguiu a norte-americana Barbara Kingsolver por Demon Copperhead, uma reinvenção de David Copperfield, de Charles Dickens, tem por objetivo reconhecer a ficção escrita por mulheres em todo o mundo.
Criado em 1992, em Londres, capital britânica, por um grupo de homens e mulheres jornalistas, críticos, agentes, editores, bibliotecários e livreiros, o prémio foi uma resposta ao facto de, no ano anterior, a lista de finalistas do prestigiado prémio literário Booker não ter incluído uma única mulher.
Em 1992, apenas 10% das finalistas ao Booker Prize tinham sido mulheres. (...)». Leia na integra.
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E aproveitemos para voltar a uma autora que está na Lista das Candidatas ao Prémio em 2024
RESUMO
Gina
recorda a senda de desejo e de acaso que a levou a apaixonar-se por Seán, «o
amor da sua vida». Enquanto a cidade lá fora fica paralisada pela neve, Gina
recorda os tempos que passaram em diversos quartos de hotel: longas tardes que
a felicidade e a negação tornaram indistintas. Agora, enquanto as ruas
silenciosas e a quietude e a vertigem da neve que cai tornam o dia luminoso e
pleno de possibilidades, Gina enfrenta a intempérie para se ir encontrar com
uma rapariga a quem chama o «belo erro» de Seán: Evie, a sua frágil filha de
doze anos. Neste romance extraordinário, uma espécie de caixa de segredos,
deparamo-nos com o relato de acontecimentos súbitos e decisivos da vida
quotidiana, com as relações voláteis entre as pessoas, com a frescura do olhar
para cada estremecimento e gesto, com a captação irónica e exata das famílias,
do casamento e da fragilidade da meia idade. São evidentes toda a verve, o
humor e o extraordinário controlo característicos da autora, bem como a
capacidade de fundir o banal e o miraculoso. Em Valsa Esquecida, toda a atenção
é voltada para o amor e acompanhamos a viagem sentimental de uma heroína
prevaricadora e inesquecível. Uma obra-prima de inteligência, paixão e
originalidade.
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