sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

«Os Grandes Ninguéns da História»

 


SINOPSE
A História pertence aos heróis, certo, mas é preciso conhecer os seus autores secundários para termos um retrato completo dos acontecimentos - e dos próprios protagonistas. Figurões como da Vinci, Henrique VIII ou a rainha Vitória continuam a fascinar estudiosos de todo o mundo.
No entanto, o furão que posou para o génio renascentista (por acaso, um grande procrastinador), o desgraçado que supervisionava as idas à casa de banho do rei inglês (sim, havia gente com essa função) ou o cavalo que tanto entusiasmou a poderosa Vitória (o equídeo é aqui mais importante do que a soberana) não mereceram praticamente nenhuma atenção ao longo dos tempos… Uma injustiça. Já basta de fazer incidir os holofotes sobre os mesmos. Agora, graças à descoberta de cartas antigas, transcrições de tribunal e até de mensagens encontradas em garrafas, é possível reparar essa tremenda falha, e é exatamente isso que este livro faz.
Os Grandes Ninguéns da História dá finalmente o merecido destaque a personagens do passado tão desprezadas como importantes (sejam elas bípedes ou não), apresentando relatos inéditos que vão desde a Grécia Antiga (e os seus problemas de higiene urbana) a uma certa guerra australiana contra aves de grande porte (que triunfaram sobre os homens), passando por uma entrevista exclusiva com a famigerada Yersinia (aka Peste Negra). Tudo o que se conta nestas páginas aconteceu mesmo. e mais: algumas destas histórias podem até ser verdadeiras… Saiba mais.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

NESTE DIA 3 DE DEZEMBRO 2025 | «A Declaração Política de Doha, adotada na Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social do mês passado, reafirma uma verdade fundamental: não pode haver desenvolvimento sustentável sem a inclusão das pessoas com deficiência».

 

«Theme 2025: Fostering disability inclusive societies for advancing social progress

Across all regions, persons with disabilities and their households face challenges and barriers in the attainment of social development objectives:

  • They are more likely to live in poverty;
  • They continue to face discrimination in employment, receiving lower wages and being overrepresented in the informal sector;
  • Social protection systems are uneven in coverage and inadequate when considering extra disability-related costs, frequently excluding persons with disabilities in the informal sector; and,
  • Many persons with disabilities’ experiences within care and support systems continue to be marked by the denial of their dignity, autonomy and agency.

The three core themes of social development, i.e. poverty eradication; promotion of full and productive employment and decent work for all; and social integration, are interrelated, mutually reinforcing and require an enabling environment so as to be achieved simultaneously. The inclusion of persons with disabilities as both agents and beneficiaries of social development is indispensable. Disability inclusion in all aspects of social, economic, cultural and political life is therefore an imperative.

The theme of the International Day of Persons with Disabilities 2025, “Fostering disability inclusive societies for advancing social progress”, builds on the reaffirmed commitment of world leaders gathered at the Second World Summit for Social Development to build a more just, inclusive, equitable and sustainable world and their understanding that advancing progress on social development depends on, and indeed necessitates, the inclusion of all segments of society. ((...).  Saiba mais.


*
*   *

Da ONU Brasil

«Dia Internacional das Pessoas
 com Deficiência

Quando a inclusão  é real,
 todas as pessoas se beneficiam. 
Juntas e juntos, podemos construir
sociedades mais acessíveis e 
resilientes, onde todas as
pessoas possam prosperar».

Saiba mais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

«O AMANSAR DA FERA, de William Shakespeare» | ATÉ 14 DEZ 2025 | NO TEATRO MIRITA CASIMIRO | CASCAIS

 


«Breve Introdução

O Amansar da Fera de Shakespeare – uma festa de teatro Em início de comemoração dos 60 anos de atividade do TEC, e em saudosa celebração do legado de Carlos Avilez, reunimos um elenco inteiramente constituído pelos atores da companhia e por ex-alunos de várias gerações da Escola Profissional de Teatro de Cascais, que em boa hora fundou.
Escolhemos O Amansar da Fera, do jovem Shakespeare, encenado por Cucha Carvalheiro. Uma comédia de enganos em redor de Catarina e Petrúcio, um casal improvável que vira uma cidade do avesso no seu encontro… e vários desencontros.

Sinopse

O argumento desta comédia foi inspirado numa história bem conhecida do público original, sobre a “domesticação” de uma mulher rejeitada por uma sociedade patriarcal que a considera “uma fera”, por ser rebelde e dizer o que pensa. O pai, Baptista, a quem ela acusa de querer “vendê-la na praça”, quer despachá-la: Catarina, a fera, tem de casar antes que a sua irmã Bianca, supostamente obediente e exemplar, possa casar também. Assim, oferece um valioso dote a quem queira desposar Catarina, e fecha Bianca em casa, longe dos seus vários pretendentes, apenas permitindo que a visitem professores que a instruam. Petrúcio, um fanfarrão aristocrata que faz ruidoso alarde da sua riqueza, aceita casar com a “megera” Catarina, com olho no dote.  

Enquanto isso, os pretendentes de Bianca usam disfarces para entrar na casa do pai como professores e cortejá-la. Petrúcio consegue casar com Catarina e propõe-se a usar métodos inspirados na falcoaria para a “domesticar” e fazer dela uma esposa obediente. Depois de vários estratagemas e quid pro quo entre os vários pretendentes de Bianca, esta casa, às escondidas, com o seu escolhido, Lucêncio.  

No final, Catarina, a nova “esposa exemplar”, faz um discurso de aparente rendição diante das outras noivas: uma viúva renitente e uma irmã só aparentemente sonsa… mas o discurso é todo para um marido a quem ela promete tudo o que ele precisa para ganhar a aposta com os outros noivos, sobre quem seria o melhor domador, sendo que o verdadeiro desenlace fica marcado para a cama, apenas a dois.  

Como sempre em Shakespeare, uma história de moralidade muito duvidosa é convertida noutra coisa muito mais nutritiva. A encenação de Cucha Carvalheiro dá tanta vida à protagonista que a sua rendição não é sequer ilusória para o seu Petrúcio, e, de facto, eles domesticam-se mutuamente, depois de se apaixonarem – sem nunca o admitirem - convertendo-se no “mais feliz dos casais” de Shakespeare, segundo Harold Bloom». Saiba mais.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

«El peso invisible de la maternidad»

 



Leia também



Começa assim o trabalho de :

«Insomnio, ansiedad, soledad, renuncia a oportunidades laborales… Lo dice la realidad y lo ha confirmado el último informe del Club de Malasmadres, titulado El peso invisible de la maternidad. A día de hoy, la conciliación sigue siendo una asignatura pendiente y las madres continúan pagando un alto coste personal, profesional y emocional por sostener los cuidados.
El 86% de las mujeres que conviven en pareja asume la principal responsabilidad de la organización familiar y la carga mental, un trabajo que implica planificación constante, atención continua y desgaste emocional. “Es un peso invisible, que no se ve, y a menudo no somos conscientes de que lo estamos soportando”, indicó Laura Baena, presidenta del Club de Malasmadres, durante la presentación del informe. “Somos una generación de madres agotadas al borde del colapso”. 
Según los resultados de la encuesta, realizada a partir de más de 20.000 respuestas, tres de cada cuatro mujeres dicen haber visto afectada su salud física o mental, bien sea de forma moderada o grave. Entre otras cosas, un 51% presenta síntomas de cansancio y malestar frecuentes y un 22% ha experimentado ansiedad, depresión o problemas físicos. El 14% ha tenido que parar informalmente (días sin sueldo o vacaciones) y un 12% ha requerido una baja médica. (...)». Leia na integra.

*
*   *
e aproveitemos para divulgarmos


domingo, 30 de novembro de 2025

DOS OUTROS |«Schools & Teachers» | NA SOUTH LONDON GALLERY

 


«Visits, workshops and resources for education groups and teachers. The schools programme at the South London Gallery (SLG) is free and open to schools and colleges across all key stages, as well as early years settings».



sábado, 29 de novembro de 2025

EM DESTAQUE | Margarida Silva regressa de Tóquio com três medalhas dos Jogos Surdolímpicos | E HÁ MAIS MEDALHAS - NO TOTAL A DELEGAÇÃO TROUXE SEIS !

 



«(...) Grande destaque para a atleta Margarida Silva, que se apresentou com um lindo sorriso e visivelmente feliz com as três medalhas conquistadas: duas de ouro, nos 800 e 5000 metros, e uma de prata, nos 1500 metros. À sua espera estavam Domingos Castro, Presidente da Federação Portuguesa, familiares e representantes da comunicação social. Margarida, sempre com um enorme sorriso, teve a oportunidade de corresponder a todas as solicitações, destacando o excelente ambiente vivido na comitiva. (...).
Após receber os parabéns de Domingos Castro e um ramo de flores, a atleta comentou: “Sinto-me muito acarinhada por todas as pessoas que estiveram aqui para me receber. Não há muitas palavras para este momento, apenas as emoções que se sentem ao ver que me apoiam muito.” Acrescentou ainda: “Acima de tudo, gostaria que estas medalhas fossem o princípio daquilo que será o futuro do desporto surdo, porque sei que, como eu, há outras atletas que, no fundo, escondem a sua surdez. Pratico atletismo há dez anos, sabendo que tinha esta condição, sabendo que era diferente. Espero que, de alguma forma, outras pessoas se sintam inspiradas pela minha história e possam assumir a sua surdez sem qualquer tipo de constrangimento.” Para terminar, referiu: “Das três medalhas obtidas, a medalha de ouro dos 800 metros representa muito para mim.” (...)». Leia na integra.

Que mais dizer? - naturalmente, PARABÉNS A TODOS E A TODAS !, PARABÉNS  A TODA A DELEGAÇÃO !  

*
*   *
a propósito





sexta-feira, 28 de novembro de 2025

BILROS


Fotografias Câmara Municipal de Vila do Conde

SE puder não perca ESTE trabalho no jornal Expresso da semana passada: «Onde há rede, há rendas», de Inês Loureio Pinto. Se tiver acesso, aqui. Começa AssIM:

«Fio a fio, aos pares de bilros de cada vez, desenrolaram-se oito quilos de algodão. Durante meses, 150 pares de mãos compuseram 437 quadrados coloridos com o tilintar incessante dos bilros de madeira. A Maior Renda de Bilros do Mundo, assim cunhada pelo “Guinness World Records” em 2015, foi então içada na Nau Quinhentista, na alfândega de Vila do Conde, para a contemplação da população. Hoje, o manto rendilhado de mais de 50 metros quadrados está exposto no Museu das Rendas de Bilros de Vila do Conde, formando um túnel para a zona da oficina das rendilheiras. É lá que encontramos Goreti Sousa, funcionária do museu, e Ester Barros, reformada da mesma função há 13 anos, mas que continua a vir diariamente. Só vem às tardes agora, ressalva: “já não tenho idade para andar a correr”. Aos 78 anos, Ester conta 74 de prática com as rendas de bilros. “Não havia infantários. Íamos para a escola de manhã e depois vínhamos para cá”, recorda. No segundo andar daquele edifício, um solar do século XVIII, funciona há 106 anos uma escola de rendilheiras. Tal como Ester Barros, milhares de vilacondenses ali aprenderam, de muito pequeninas, a arte que é ex-líbris da localidade.
Enquanto Goreti trabalha numa renda para emoldurar um lenço de batizado, uma encomenda privada, Ester termina uma inicial, um erre rendilhado, para vender na loja do museu, que também expõe e vende o trabalho de outras rendilheiras da vila. Conta-nos que faz desenhos de criações que imagina ou vê na televisão e improvisa-as em renda. A loja do museu exibe vários pares dos seus brincos intrincados. Contudo, não se considera artista, embora as suas peças já tenham desfilado nos manequins de alguns dos estilistas mais conceituados do país, como Kati Xiomara e Luís Buchinho. Nas salas do museu, é possível conhecer obras que vão do tradicional secular ao design contemporâneo, como é o caso de peças feitas pelas rendilheiras para o Desfile Bilros, coordenados pela designer Eugénia Cunha. (...)».

Lá, também esta informação: «Onde se ouvem os bilros
Inspirada pela espuma das ondas, a técnica das rendas é ex-líbris das localidades costeiras de Vila do Conde e Peniche. Ambas têm um museu e uma escola, de frequência gratuita, que garante a continuidade da arte do dedilhar dos bilros.
Museu e Escola das Rendas de Bilros de Vila do Conde
Rua de São Bento, 70 4480-781 Vila do Conde
Tel. 252 248 468
museus@cm-viladoconde.pt
Segunda a sexta-feira, 9h-12h e 14h-18h
Escola Municipal de Renda de Bilros de Peniche
Rua Alexandre Herculano 2520-273 Peniche
Tel. 262 785 934
escola.rendabilros@cm-peniche.pt
Segunda a sexta-feira, 9h-13h e 14h-17h “Às terças há renda”: terça-feira das 20h às 22h
Museu da Renda de Bilros de Peniche
Rua de Nossa Senhora da Conceição, 1 2520-379 Peniche
Tel. 262 249 538
museu.rendabilros@cm-peniche.pt
Terça-feira a domingo, 10h-13h e 14h-18h» 

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

MANUEL LOFF NO SEU MAIS RECENTE ARTIGO DE OPINIÃO NO PÚBLICO LEMBRA «REVOLUÇÃO E MULHERES» DE MARIA VELHO DA COSTA | e num impulso aqui está ...


Texto de Maria Velho da Costa lido por Fernanda Lapa, 
Lucinda Loureiro, Maria João Luís, Cucha Carvalheiro, 
Marina Albuquerque, Marta Lapa e Luísa Ortigoso


*
*   *
Se tiver acesso, aqui

Começa assim :«As comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro organizadas pelo Governo confirmaram tudo o que delas desde o início se suspeitava: uso manipulado do passado, slogans em vez de História, regresso anacrónico a um cerimonial de Estado em que tanques, preces pelos “mortos pela Pátria” e parada militar são pensados como “lição histórica”. Como se se quisesse dizer que “é de um passado assim que deve ser feito o nosso futuro!” Para cúmulo, a sessão da Assembleia da República, que a direita quer tornar ritual, deu de novo chance a Ventura para acusar, com vocabulário fascista, o Presidente de “trair os portugueses”».
E quase no fim: «Estas direitas militares e civis nunca aceitaram a autodeterminação, quer a dos povos africanos quer do povo português, a dos camponeses alentejanos ou das moradoras de barracas do Porto e de Lisboa que tomaram a vida nas suas mãos quando a Revolução abateu a intimidação do Estado e contrariou a dos ricos, permitindo-lhes a liberdade de, pela primeira vez, “sentarem-se a falar à roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões” (Maria Velho da Costa, Revolução e Mulheres, 1976).


quarta-feira, 26 de novembro de 2025

«Viver com homens»

 


Sobre o sórdido caso Pelicot: uma reflexão
 urgente, perturbante e corajosa a que 
é impossível ficar indiferente

SINOPSE
No outono de 2024, meia centena de homens foram julgados num tribunal do sul de França por um crime que chocou a opinião pública. Gisèle Pelicot fora repetidamente sedada pelo marido ao longo de uma década e oferecida a desconhecidos recrutados na internet para a violarem.
A filósofa Manon Garcia, evocando a memória de Hannah Arendt no julgamento de Eichmann, assistiu presencialmente às audiências em tribunal. Atormentada pelo caso, relata o processo e constata que ele revela - na tolerância com que pôde prolongar-se durante tanto tempo - um profundo problema masculino, um profundo problema social. Saiba mais.

*
*   *
A autora do livro esteve em Portugal e temos este trabalho no jornal Público


Excerto: "Uma das teses centrais deste livro é a seguinte: o que faz do processo das violações em Mazan um grande processo, no sentido histórico, é, paradoxalmente, o facto de pôr termo à esperança que se centra exclusivamente no sistema judicial. Este é o processo que mostra que os processos nunca serão suficientes: se um só homem, numa pequena comuna como Mazan, consegue fazer chegar a sua casa não menos de 70 homens que vivem num raio de menos de 50 quilómetros (o site Coco funciona por geolocalização, e Dominique Pelicot queria garantir que os homens chegariam depressa), quantos homens em França, se a ocasião se apresentar, estarão dispostos a violar uma mulher inconsciente?", lê-se no livro que foi apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, por Leonor Caldeira e Isabel Moreira. O que poderá fazer a justiça quando os arguidos, apesar das provas, negam os factos e as suas intenções, e não esteja em causa um “coleccionador meticuloso e obcecado com a captação de vídeo” como Dominique Pelicot? (...)».


segunda-feira, 24 de novembro de 2025

ARUNDHATI ROY | «Meu Abrigo, Minha Tempestade»

 



SINOPSE

Nestas páginas, a minha mãe, a minha gângster, viverá. Ela era o meu abrigo e a minha tempestade.
Destroçada pela morte da mãe em setembro de 2022, mas também intrigada e bastante envergonhada pela intensidade da sua reação, Arundhati Roy decidiu dar um sentido às suas emoções em relação à mulher de quem fugiu aos dezoito anos, "não por não a amar, mas para poder continuar a amá-la". Assim começa este surpreendente, por vezes perturbador, mas também inesperadamente divertido relato da vida da autora desde a infância em Kerala, na Índia, até aos dias de hoje.
Com a profundidade dos seus romances e a paixão dos seus ensaios, Meu Abrigo, Minha Tempestade é uma ode à liberdade, uma homenagem aos amores difíceis e à singular ferocidade dos espíritos verdadeiramente livres. Saiba mais.




domingo, 23 de novembro de 2025

«Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa»




«O Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apresenta a exposição “Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa”.

Uma abordagem curatorial inédita convida a refletir sobre o abandono infantil, os sistemas de acolhimento, a identidade e a memória, partindo dos sinais deixados com as crianças expostas na roda: bilhetes manuscritos, pequenos objetos, imagens, entre outros. A exposição integra ainda obras de Leonardo da Vinci, Almada Negreiros, Graça Morais, Júlio Pomar e Paula Rego.

A Misericórdia de Lisboa conserva perto de noventa mil sinais de expostos, organizados em cinco séries documentais, com datas entre 1658 e 1939. Trata-se da maior coleção de documentos deste tipo a nível mundial. A exposição integra-se na candidatura destas séries ao Registo Internacional da Memória do Mundo da UNESCO, apresentada em parceria com outras instituições nacionais e internacionais.

Horário da galeria de exposições: terça-feira a domingo, das 10h às 12h e das 13h30 às 18h.

Encerra nos dias 25 de dezembro, 1 de janeiro e durante as cerimónias de culto na Igreja de São Roque.

Entrada livre.

 Saiba mais


sábado, 22 de novembro de 2025

SERRALVES |«A Vida das Abelhas»



«(...)o trabalho de Helena Ramos destacou-se pelo seu carácter simultaneamente documental, afetivo e experimental no registo de ambientes ligados à vida noturna (festas, concertos), à arquitetura, à moda e à paisagem. A artista, com formação académica em arquitetura e experiência profissional na área do design gráfico, sublinha a porosidade entre disciplinas, fotografando arquiteturas, paisagens, objetos, animais e amigos com o mesmo olhar documental e afetivo, como se a câmara fotográfica lhe servisse para tudo conhecer amorosamente. Além disso, como testemunha exemplarmente a sua exposição no Museu de Serralves, Helena Ramos tem uma consciência aguda do papel desempenhado pela montagem na perceção das imagens, colocando em diálogo os diferentes universos em que se desloca, desta forma estabelecendo sinapses surpreendentes». Saiba mais no Roteiro da Exposição.




quinta-feira, 20 de novembro de 2025

«A MÚSICA DE MOZART é mágica, tão mágica que, dizem, produz “o efeito Mozart” nos meninos que a ouvem: os bebés deixam de chorar e ficam logo bem dispostos, os mais crescidos não fazem birras para comer a sopa, e os ainda mais crescidos fazem os trabalhos da escola num instantinho e muito bem feitinhos»

 



AMÚSICA DE MOZART é mágica, tão mágica que, dizem, produz “o efeito Mozart” nos meninos que a ouvem: os bebés deixam de chorar e ficam logo bem dispostos, os mais crescidos não fazem birras para comer a sopa, e os ainda mais crescidos fazem os trabalhos da escola num instantinho e muito bem feitinhos. A verdade é que os bebés percebem que não podem ouvir a música se estiverem aos berros e os mais crescidos querem despachar a sopa e os trabalhos o mais depressa possível para depois poderem ficar tranquilos a ouvir a música mágica de Mozart.


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

«RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS n.º 175/2025 | Aprova o Programa Nacional das Raparigas nas STEM, no âmbito da Estratégia Digital Nacional»

 


Cá temos mais uma expressão da ADMINISTRAÇÃO LEGALISTA. Agora divulgamos, mas havemos de voltar a esta Resolução porque a nosso ver é um bom caso de estudo na senda da GESTÃO PÚBLICA  que devíamos ambicionar dizendo-se, desde já, que não nos parece que o caminho da GESTÃO assente em legislação. Não, não é uma questão de opinião ... Mais, temos ideia que iniciativas destas não estão alinhadas com a REFORMA DO ESTADO/ADMINISTRAÇÃO em curso, embora pouco se saiba ... Sim, em particular,  reparamos nisto:


Para terminar, «PROGRAMA» fixa a Resolução. Mas para quando a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS!. Generalizada a toda a Administração,  aproveitemos para lembrar. Já agora direcionemos para este post
Bom, claro, temos de admitir que não estamos a ver bem a questão... Mas têm de nos convencer com argumentação  teórica e técnica própria das organizações Públicas e da sua Gestão.


segunda-feira, 17 de novembro de 2025

«SOMASEMASOMA»

 

Vista da exposição SomaSemaSoma, de Alexandra Bircken, Culturgest, 2025.

  © Vera Marmelo / Cortesia Culturgest

*
*   *


ALEXANDRA BIRCKEN

SOMASEMASOMA


CULTURGEST
Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, Rua Arco do Cego
1000-300 Lisboa
25 OUT - 01 FEV 2026

Unheimlich, o estranho familiar.


 

 “It matters what matters we use to think other matters with;
it matters what stories we tell to tell other stories with;
it matters what knots knot knots, what thoughts think thoughts,
what descriptions describe descriptions, what ties tie ties.
It matters what stories make worlds, what worlds make stories.”
— Donna Haraway

 


Mais excertos:



 «(...) É o caso, por exemplo, da referência à cultura da motocicleta. Vívida no imaginário coletivo, ao mesmo tempo como máquina e como perigo, como virilidade e como corporeidade híbrida, a sua estética é atualizada na exposição de forma que a vida e a morte, o ridículo e o poderoso, a cultura de massa e o seu deslocamento se coagulem numa familiar estranheza. É esse o grande poder do cubo branco, afinal: o de nos fazer estranhar o familiar. E nesse sentido, o trabalho de Bircken é expressivo, porque ao produzir obras que envenenam o nosso olhar domesticado, possibilita-nos estranhar o presente. 

Nas esculturas avessamente robóticas, vemos precisamente a força da configuração e da desconfiguração atearem-se juntas. Cabos que se misturam às peças artesanais e depois outros, de outro tipo ainda, geram não só novas e estranhas composições, como um certo sentido de contemporâneo, mas não naquilo que se apresenta aos nossos olhos no uso diário das tecnologias, ou seja, no seu carácter aparentemente asséptico; mas precisamente naquilo de que elas são feitas: conexões materiais por meio de fios. Essas composições convocam-nos um estranho sentido revolucionário. Quando as estruturas materiais dos nossos meios de comunicação aparecem, na sua desconfortante e caótica nudez, salta aos olhos um sentido de desconfiguração, não das letras, mas do próprio alfabeto. Como uma espécie de revolução do entendimento. Porque a escolha de Bircken não é pela tecnologia em si, e sim pelo que está atrás, na formação da tecnologia — a sua maquinaria. (...)». Leia na integra na ArteCapital.



Vista da exposição SomaSemaSoma, de Alexandra Bircken, Culturgest, 2025. 

 © Vera Marmelo / Cortesia Culturgest




 

sábado, 15 de novembro de 2025

DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES | olhemos para a capa do jornal Público de ontem

 

A manchete de ontem na
 Primeira Página do jornal PÚBLICO
mais palavras para quê? 

Mas vejamos estes recortes a que nos levou o destaque:

«Mudanças na lei laboral podem “impactar negativamente” diferencial salarial entre homens e mulheres | “Não se vislumbra qualquer medida substantiva de promoção da igualdade entre mulheres e homens”, na proposta do Governo para alterar legislação laboral, diz Sara Falcão Casaca. |  | 14 de Novembro de 2025, 



E começa assim: «É no domingo que se assinala o Dia Nacional da Igualdade Salarial, uma data que se ajusta ao diferencial remuneratório entre homens e mulheres: por causa desse diferencial, a partir daí e nos 46 dias que faltam até o ano acabar, é como se as mulheres trabalhassem de graça. Mas o Observatório Género, Trabalho e Poder, que investiga a situação de homens e mulheres face ao trabalho, considera que as contas mais próximas da realidade são outras. Para esta entidade, o diferencial salarial ajustado entre homens e mulheres chega aos 17,5%, pelo que os dias em que elas trabalham como se não recebessem chegam aos 64. Esta conclusão atiraria a data para o passado 29 de Outubro.

Face a um cenário que é claramente desfavorável para as mulheres, o principal receio do observatório é que a proposta do Governo para mudar as leis do trabalho possa significar um retrocesso. (...)». Se tiver acesso o artigo na integra aqui.


sexta-feira, 14 de novembro de 2025

«Mulheres:de proclamações de igualdade está a UE cheia»

 


São tão raras as notícias e reflexões que nos chegam da UE, e sobre a UE,  na esfera da Igualdade entre Homens e Mulheres que nos atrevemos a «roubar» - dada a sua atualidade e densidade -, e a trazer para o EM CADA ROSTO IGUALDADE o trabalho acima de João Oliveira - Deputado no Parlamento Europeu - publicado no jornal Avante!