A notícia da imagem é do semanário Expresso,
em trabalho de Marta Gonçalves,
e é de lá o excerto seguinte.
«Queixas de violência doméstica aumentam 26%: polícias registam mais de 21 mil vítimas deste crime em apenas seis meses do ano
«(...) À data de 10 de setembro, esta quarta-feira, estavam aplicadas pelo menos 1662 medidas de coação relacionadas com o crime de violência doméstica, confirmou ao Expresso a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Cerca de um quarto (403) encontra-se com a mais gravosa, a prisão preventiva. No entanto, não significa que ao longo de 2025 só tenham estado estas pessoas em preventiva, uma vez que muitas medidas de coação podem já ter sido cumpridas, alteradas ou revogadas.
Há ainda 893 pessoas com vigilância eletrónica, as chamadas “pulseiras eletrónicas”, que fiscalizam à distância o cumprimento da medida de coação. Por último, estão também aplicadas 366 medidas de coação de proibição ou imposição de condutas sem vigilância eletrónica. Por exemplo, pode ter sido decretado o afastamento da vítima mas ter sido considerado que não era necessário controlar o cumprimento da decisão.
“Estes dados conjugados devem preocupar-nos, talvez importe olhar para outros fenómenos criminais e perceber se estamos também perante uma sociedade mais violenta”, diz Moyano Marques. “Tem havido uma evolução muito significativa no combate à violência doméstica. O sistema que está montado para prevenir e combater é robusto. O esforço tem sido feito e tem dado resultados.”».
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Ganhar a batalha contra este flagelo como se constata é caminho longo e difícil. Certamente que todos concordaremos que devemos lançar mão de tudo o que está ao nosso alcance para vencermos esta luta. A nosso ver, não temos explorado como podíamos «a força da cultura e das artes» nesse esforço. Chegou a haver projetos na esfera do Ministério da Cultura/DGARTES com esse propósito no que se era acompanhado pela CIG. O que será feito disso? Aproveitamos para lembrar o impacto do trabalho de IBSEN nas Politicas Públicas, e naturalmente vem logo ao decima a sua CASA DE BONECAS.

«Tenho de saber quem tem razão: a sociedade ou eu.«
Nora vive o sonho burguês do final do século XIX: casada com um quadro superior num banco, tem 3 filhos e vive uma vida desafogada.
No entanto, esconde um segredo que, se descoberto, pode destruir este idílio e atirá-la para as mãos da justiça, condenando assim a família à desgraça.
O terror anunciado chegará através de um homem sinistro, impondo uma revolução indesejada, mas inevitável, na vida e na consciência desta mulher.
Levada à cena pela primeira vez em 1879, Casa de Bonecas chocou a sociedade da época pela exploração realista que faz do lugar da mulher na sociedade e na família, e pela denúncia da falsa moralidade que lhe é imposta.
A discussão em torno da ação transbordou dos palcos para os jornais e salões da época e confirmou Ibsen, obreiro de uma extraordinária modernização do teatro, como um dos dramaturgos mais influentes da literatura ocidental. Saiba mais.
Uma vez mais, à consideração da Senhora Ministra que se ocupa da Cultura e, embora não apareça na designação do Ministério, ao mesmo tempo da IGUALDADE. Quem sabe, boa circunstância para se fazer o que ainda não foi feito ... .
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