Alain Delon morreu. Era de facto «lindo de morrer» - e a beleza é para ser apreciada. Um valor em si mesma? Mas pode ser recordado por filmes e pessoas com quem trabalhou. Coisa maior. Algumas obras são icónicas, veja-se O Leopardo - referido no post do blogue Elitário Para Todos Adeus, Alain Delon:
Entre fotografias e comentários pessoais, este ator do "cinema negro" vai-nos apresentando as mulheres da sua vida. A sua mãe, Mounette, abre o álbum de fotografias. Seguem-se outras, como Dalila, que conheceu em 1956 em Paris, e a atriz Mireille Darc, sua companheira durante vários anos.
Mas o destaque vai para Romy Schneider, mulher que teve um lugar privilegiado na sua vida e que o ator define como "o sorriso da sua alma". A esta mulher, mãe de um dos seus filhos, o ator dedica várias fotografias: umas que a retratam em momentos profissionais ou em situações de lazer do casal; outras que a mostram com o olhar perdido, devastada após a morte do seu filho.
Como afirma o galã do cinema francês, as mulheres são uma das grandes motivações da sua vida. "É pelas mulheres que sempre quis ser o maior, o mais bonito, o mais forte", reforça Delon, no seu livro.
Do artigo atrás mencionado - Alain Delon e as mulheres: «Sem as mulheres e as atrizes, seja em questões de amor, amizade ou família, Alain Delon, falecido neste domingo aos 88 anos, teria sido, segundo suas próprias palavras, apenas "a sombra do ator e do homem" que foi».
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