domingo, 3 de dezembro de 2023

«Princípios básicos para a prevenção da violência sexual contra crianças»

 

«A Quebrar o Silêncio publicou hoje, dia 30 de novembro, “Princípios básicos para a prevenção da violência sexual contra crianças: conhecer, identificar e agir”, um guia para a prevenção da violência sexual contra crianças. O documento é destinado a todos os profissionais que lidam com crianças e jovens, tais como docentes, pediatras e assistentes operacionais, entre outros. O objetivo é munir os profissionais com conhecimento e informações sobre esta forma de violência, para que possam contribuir para a prevenção. O guia conta com o apoio de várias entidades, como é o caso da Polícia Judiciária, da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens ou do Ministério da Educação que distribuirá o guia pelas escolas portuguesas.
“A prevenção do abuso sexual de crianças é cada vez mais urgente e por essa razão temos de providenciar as ferramentas necessárias para que os e as profissionais, que trabalham com crianças e jovens, saibam como agir. Não podemos exigir que docentes ou pediatras saibam como contribuir para a prevenção, quando as noções base sobre violência sexual não estão consolidadas. É este o objetivo deste guia: proporcionar um conjunto de princípios básicos que, para nós, qualquer profissional tem de dominar se deseja trabalhar para a prevenção”, refere Ângelo Fernandes, presidente da Quebrar o Silêncio.
João Costa, Ministro da Educação, reforça a importância do guia, “a escola é um lugar seguro em Portugal e é, muitas vezes, para muitas crianças, o primeiro lugar seguro da sua vida. Porque a escola identifica sinais de preocupação, manifestações de risco ou das consequências da violência sexual sobre menores. O trabalho de prevenção, identificação, ação e acompanhamento é fulcral. Por isso, agradeço à Quebrar o Silêncio a disponibilização deste Guia tão importante para o apoio para que todos os que trabalham nas escolas possam ser atores no combate à violência sexual sobre menores.” (...)».

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