Em Cada Rosto Igualdade: BIBLIOTECA NACIONAL | mostra sobre Maria de Lourdes Belchior

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

BIBLIOTECA NACIONAL | mostra sobre Maria de Lourdes Belchior

«(...) Esta mostra evidencia o prestígio intelectual de Maria de Lourdes Belchior, convidada várias vezes a ministrar seminários em universidades estrangeiras (Universidade de Paris III - Sorbonne, 1976 -1978-1989; Universidade de Santa Bárbara, Califórnia, 1978). Esta exposição dá também a conhecer alguns dos trabalhos que revelam o conhecimento da homenageada e a sua curiosidade intelectual. Especialista do Renascimento, do Barroco e da literatura mística e ascética, interessou-se também pela literatura dos séculos XIX e XX. Na década de 80, do século XX, revela-se como poetisa com Gramática do mundo (1985) e Cancioneiro para nossa senhora: poemas para uma via-sacra (1988). Assumiu funções de responsabilidade político-cultural, tendo desempenhado o cargo de conselheira cultural na embaixada portuguesa no Brasil (1963-1966) e de vice-presidente (1970-1971) e presidente (1972-1974) do Instituto de Alta Cultura. A seguir ao 25 de Abril foi secretária de Estado da Cultura nos três primeiros governos provisórios. Dirigiu também, entre 1989 e meados dos anos 90, o Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris».

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No Em Cada Rosto Igualdade queremos, desde logo, juntar do que de bom e menos bom vai acontecendo à volta em torno da(s) igualdade(s), associar o disperso que nos chegue sobre problemas na esfera de género, feminismos, migrações, direitos humanos, pobreza, envelhecimento ativo, assédio, remunerações iguais para homens e mulheres, conciliação entre vida pessoal, familiar e profissional, cidadania, objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), direitos das crianças, violência doméstica … E não porque se defenda que estas matérias devam ser tratadas à parte, mas precisamente porque se deseja que estejam em toda a parte, e sejam preocupação de todos e todas e ocupem o ADN das organizações. A intenção é participar na divulgação e reflexão do que vai sendo institucionalizado, praticado e teorizado. Daremos enfoque às boas práticas que nos inspirem e mobilizem. E, neste século XXI, elegemos organizadores claros: o paradigma Desenvolvimento Sustentável (a Sustentabilidade, o Verde); e a força da CULTURA e das ARTES nas transformações que se ambicionam. Isto não começa agora, tem passado verificável no primeiro ciclo do Em Cada Rosto Igualdade que será sempre um capital de que partimos e a que se regressará como memória a valorizar.