sábado, 21 de dezembro de 2024
EXPOSIÇÃO NA SNBA |«YOU HAND ME» | «Tantos de nós, estamos familiarizados com as caras que nos entram pela televisão e pela imprensa, mas desconhecemos as mãos dessas pessoas: as mãos que escrevem uma lei ou a letra duma canção; que agarram uma bola de futebol para marcar um livre directo; que seguram um guião, dias a fio; que carregam num botão que define o vencedor dum concurso; que pegam nos filhos ao colo; que seguram as mãos dos seus pais, como quem não as quer largar. As mãos que as crianças do IAC precisam sentir e segurar, enquanto o olhar as suporta, fora do foco da câmara»
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
«NÃO!» | ao que nos envergonha
AS ARQUITECTAS |«A discussão sobre a situação das mulheres arquitectas no contexto nacional já foi iniciada, mas este é o primeiro encontro organizado pela Ordem neste âmbito»
Por agora, são apenas 7%, das cerca de 10 mil arquitectas em actividade em Portugal, as que aceitaram o repto lançado no passado mês de Julho pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos para mostrar os seus projectos e trabalhos na Casa das Caldeiras, em Coimbra. Mas as mulheres que integram a comissão organizadora da exposição Arquitectas da Nossa Casa, que desde o dia 26 de Outubro preenche a galeria da sede daquela secção da Ordem, afirmam-se convictas de que este é “um primeiro passo para chamar a atenção para uma realidade que tem de ser abordada no nosso país, como, de resto, já o fazem outras ordens profissionais”.
É assim que Cláudia Santos Silva e Liliana Moniz, duas das seis arquitectas que assinam esta curadoria, justificam ao PÚBLICO a pertinência do projecto Arquitectas da Nossa Casa. “A discussão sobre a situação das mulheres arquitectas no contexto nacional já foi iniciada, mas este é o primeiro encontro organizado pela Ordem neste âmbito”, nota Liliana Moniz. “Estamos aqui a dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho das mulheres nesta profissão”, acrescenta Cláudia Santos Silva, lembrando que “a percentagem de arquitectas actualmente a exercer o ofício é praticamente igual à dos homens, andará pelos 46%”. Cita os números da OA, que soma actualmente 13 mil mulheres inscritas e dez mil a pagar quotas regularmente. (...)».
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
GISÈLE PELICOT, uma mulher corajosa
"Partilhamos a mesma luta", diz Gisèle Pelicot a todas as vítimas
Dominique Pelicot foi condenado a 20 anos
por crimes sexuais contra a ex-mulher, Gisèle.
Leia aqui - o horror
por crimes sexuais contra a ex-mulher, Gisèle.
Leia aqui - o horror
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
GULBENKIAN | EXPOSIÇÃO | «Narrativas do Eu, entre o público e o privado _ Livros de artistas mulheres na Coleção da Biblioteca de Arte» |31 OUT 24 - 31 MAR 25 |ENTRADA LIVRE
«Tendo como ponto de partida a Coleção de Livros de Artista e edição independente da Biblioteca de Arte, a exposição reflete a investigação desenvolvida no âmbito do projeto do IHA/NOVA SEED-Project | Narrativas do Eu em Livros de Artistas Mulheres.
Estabelecendo a ponte entre a História da Arte Contemporânea e os Estudos de Género, reflete sobre a forma como as práticas artísticas feministas na área dos livros e edições de artista contribuem para a emancipação das “subjetividades femininas”, dando particular ênfase a discursos heterodoxos autorretratísticos e autobiográficos. (...)». Saiba mais.
SELMA UAMUSSE |«Ela é um abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão»
«Selma Uamusse é sempre um acontecimento quando sobe a palco. Ela é um
abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se
agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão.
Uma voz que vai a todos os lugares que Selma quer, de Moçambique a
Portugal, da electrónica de Moullinex ao clássico da pianista Maria João Pires,
ao hip hop de Valete, ao indie rock de Samuel Úria, ao neoclássico de Rodrigo
Leão, ao rock n´ roll de The Legendary Tigerman ou ao universo africano de
BATIDA.
Autora de 2 discos em nome próprio, “Mati”
(2018) e “Liwoningo” (2020), Selma está a preparar o seu disco “mais íntimo”,
que conta a sua história. E aqui revela um pouco sobre ele e o que a move na
música e na sua vida». Na newsletter «A Beleza das Pequenas Coisas». Saiba mais no Podcast com o mesmo nome.
domingo, 15 de dezembro de 2024
«"As pessoas preocupavam-se mais em saber se uma mulher conseguiria fazer bem o trabalho, se seria forte o suficiente." Diz que, à sua maneira, é feminista. "Quero uma participação igual das mulheres, em todos os domínios. Defendo um feminismo que permita que homens e mulheres caminhem juntos, de forma a podermos falar de uma verdadeira igualdade entre os géneros."»
sábado, 14 de dezembro de 2024
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
UM ARTIGO QUASE MANIFESTO QUE PODE SER PONTO DE PARTIDA PARA REFLETIR O PAPEL DAS MULHERES NO MUNDO DE HOJE |«2024: o reinado das mulheres num mundo pouco verde brat» |É DE MARIANA DUARTE NO JORNAL PÚBLICO
Por outro lado, o desafio de entrar no circuito, manter um lugar e receber honorários justos continua a ser uma batalha – sobretudo na cadeia alimentar abaixo das estrelas pop e dos/as poucos/as que conseguem obter retorno financeiro em plataformas de streaming como o Spotify, cujas políticas de remuneração são, no mínimo, vampíricas. Segundo o inquérito Be The Change: Women Making Music, também deste ano, 81% das entrevistadas considera ser mais complicado para as mulheres navegar os meandros da indústria musical, identificando como principais barreiras o assédio sexual, a misoginia e o domínio masculino nos cargos de poder.
Está a ganhar eleições, a receber palmadinhas nas costas em praça pública, a ganhar tracção no mundo digital (hoje, o mais real), do Telegram a redes sociais com o TikTok, onde se multiplicam fóruns de incels e grupos de exploração sexual ou de exposição não consentida de fotografias íntimas de mulheres. E sim, muitos dos participantes da chamada "manosfera" pertencem à Geração Z, a mesma sem a qual não teria sido possível o triunfo do brat summer desbragadamente queer e libertário, galvanizante e party animal de Charli XCX (brat significa pirralho/a, mas por causa da cantora e compositora britânica até o dicionário Collins já redefiniu o termo para “atitude confiante, independente e hedonista”). (...)».
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
«ESF aims to build the capacity of and support grassroots LGBT+ human rights networks and organisations in sub-Saharan Africa, together with the Caribbean and the Pacific Islands, to increase their reach, effectiveness, and impact. The Fund is worth £25 million over four years»
ESF aims to build the capacity of and support grassroots LGBT+ human rights networks and organisations in sub-Saharan Africa, together with the Caribbean and the Pacific Islands, to increase their reach, effectiveness, and impact. The Fund is worth £25 million over four years. (...)».
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
«Threats, violence and harassment against artists and authors in the Nordic countries»
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
ANN NAPOLITANO |«Olá, Linda»
Uma história comovente sobre como é possível amar alguém, não apesar de quem a pessoa é, mas por causa disso mesmo.
William Waters cresceu numa casa silenciada pela tragédia, na qual os seus pais mal conseguiam olhar para ele, muito menos amá-lo; mas quando conhece a vivaz e ambiciosa Julia Padavano, é como se o seu mundo se iluminasse. E com Julia vem a sua família, pois ela e as três irmãs são inseparáveis: Sylvie, a sonhadora, é feliz com o nariz enfiado nos livros; Cecelia é um espírito livre, apaixonado pelas artes; Emeline cuida pacientemente de todos eles. Com os Padavanos, William experimenta um novo sentimento: ter um lar, pois cada momento naquela casa é repleto de caos amoroso.
É então que a escuridão do passado de William vem à tona, colocando em risco não apenas os planos cuidadosamente pensados por Julia para o futuro de ambos, mas também a inexorável devoção das irmãs umas pelas outras. O resultado é uma desavença familiar catastrófica que muda irremediavelmente as suas vidas.
Será a inabalável lealdade que outrora os ligava forte o suficiente para voltar a reuni-los quando é mais importante?».
domingo, 8 de dezembro de 2024
sábado, 7 de dezembro de 2024
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | TEATRO PARA A INFÂNCIA |«Tudo tem um começo» | ATÉ 22 DEZ 2024
TUDO TEM UM COMEÇO
Uma criação de Pedro Proença e Teresa Gafeira
COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA
Ainfância, em si, é um começo, uma promessa para o desconhecido. Por isso as crianças querem conhecer, perceber, e efabulam sobre o que não conhecem. Como começou o Universo? Como apareceu de repente uma folha na terra? Como tive uma ideia?… Tudo está ligado: o começo, o crescimento, a explosão. Citemos um poema de Peter Handke, chamado Cancão da infância:
“Quando a criança era criança
Era o tempo das perguntas:
Por que é que eu sou eu, e não sou tu?
Por que é que estou aqui, e não ali?
Quando começou o tempo, e onde termina o espaço?
Não será a vida sob o sol um mero sonho?
Aquilo que vejo e oiço e cheiro,
Não será só a aparência de um mundo em frente ao mundo?”
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
MAIS UMA «VISITA» À TATE | veja obras da exposição «Małgorzata Mirga-Tas» | « (...) informed by a feminist perspective and a sustained engagement with her community (...)»
Małgorzata
Mirga-Tas, Juana Vargas de las Heras, "la Macarrona" 2023. Courtesy the artist and
Frith Street Gallery, London, Foksal Gallery Foundation, Warsaw and Karma
International, Zurich. Photographer: José Morón.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
«A COLÓNIA» | «Durante duas semanas, 18 crianças entre os 3 e os 14 anos, marcadas pela prisão dos pais e com um passado de clandestinidade e solidão, aprenderam pela primeira vez a brincar em conjunto e em liberdade»| ESTREIA HOJE | CULTURGEST |LISBOA
Após o teatro, Marco Martins vai transformar "A Colónia" num filme
O encenador e realizador falou à agência Lusa antes da estreia da peça na Culturgest, em Lisboa, que conta com presença e testemunhos de filhos de opositores da ditadura. Leia aqui
Na base da criação da colónia esteve a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, criada em 31 de dezembro de 1969, por um grupo de cidadãos que pretendia responsabilizar o governo e alertar a opinião pública portuguesa e internacional para a reiterada violação de direitos e liberdades fundamentais, pela PIDE/DGS, que prendia e torturava pessoas pelo simples crime de delito de pensamento.
O engenheiro e antigo presidente do Centro Católico Português, Francisco Lino Neto, o padre José da Felicidade Alves, o professor universitário Luís Lindley Cintra, a ilustradora Maria Keil, o jornalista Raul Rego, as escritoras Ilse Losa e Sophia de Mello Breyner Andresen, o ator Rogério Paulo e o engenheiro agrónomo Henrique de Barros, futuro presidente da Assembleia Constituinte, entre outros, faziam parte da Comissão que, com a Amnistia Internacional recém-criada, reuniu 18 crianças na colónia de férias naquela cidade da Região Oeste.
Na colónia trabalharam alguns católicos progressistas, como Catalina Pestana, que viria a ser provedora da Casa Pia, Felicidade Alves e Conceição Lopes, ex-monitora que entra na peça de Marco Martins. (...)».
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
AGUINALDO SILVA | «Meu Passado Me Perdoa»
«bondade»
A isto acresce que cheguei há poucos dias de Paris, cidade que escolhi para passar uns dias de férias. Paris acabou por ser um enorme balde de água gelada. Um lugar desumanizado. Uma cidade que perdeu a bondade nos meandros da liberdade. Igualdade e fraternidade. (...)». Excerto da crónica de Isabela Figueiredo no semanário Expresso/Ideias desta semana.
domingo, 1 de dezembro de 2024
O MDM _ MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE MULHERES | aprovou plano de ação para 2025
Movimento Democrático de Mulheres𝗟𝘂𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗨𝗻𝗲, 𝗙𝗼𝗿𝗰̧𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮igualdade, direitos, justiça social e paz
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«𝗖𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗠𝗗𝗠 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮 𝗣𝗹𝗮𝗻𝗼 𝗱𝗲 𝗔𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟮𝟬𝟮𝟱 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗼𝗰𝗮 𝗠𝗮𝗻𝗶𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗠𝘂𝗹𝗵𝗲𝗿𝗲𝘀 𝗮 𝟴 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿𝗰̧𝗼.
O Conselho Nacional do MDM aprovou hoje o Plano de Ação para 2025 e anunciou a realização da Manifestação Nacional de Mulheres a 8 de Março com desfiles marcados para Lisboa e Porto e em preparação em todos os distritos do país.
No ano em que se assinalam os 50 anos da primeira comemoração do dia internacional da mulher em liberdade e a manifestação do MDM realizada em 1975, entre a Praça dos Restauradores e a Praça do Comércio, em Lisboa, esse marco histórico não deixará de ser celebrado a 8 de março, dia em que as mulheres voltarão às ruas sob o lema “Luta que Une, Força que Transforma” por uma sociedade onde a igualdade seja vivida, os direitos respeitados, a justiça social uma realidade e a paz um compromisso comum». Saiba mais.
sábado, 30 de novembro de 2024
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
«As disparidades de género no setor tecnológico são agora ainda mais acentuadas devido ao significativo gap no uso e acesso de Inteligência Artificial no trabalho»
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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
terça-feira, 26 de novembro de 2024
«O Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) vem declarar a sua solidariedade com as mais de oitenta mulheres, ligadas ao mundo do jazz, bem como a outros campos musicais e indústrias criativas que, em Portugal, têm vindo a denunciar situações de abuso de poder, de violência e de assédio sexual»
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
ACABAR A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES | «A epidemia de violência contra as mulheres e as raparigas envergonha a humanidade» - António Guterres
«A epidemia de violência contra as mulheres e as raparigas envergonha a humanidade.
As crises de conflitos e do clima, e a fome agravaram as desigualdades. A terrível violência sexual está a ser utilizada como arma de guerra e as mulheres e as raparigas enfrentam uma torrente de misoginia online. A situação é agravada por uma crescente reação contra os direitos das mulheres e das raparigas. Demasiadas vezes, as proteções legais são anuladas, os direitos humanos são espezinhados e os defensores dos direitos humanos das mulheres são ameaçados, assediados e mortos por denunciarem.
Há quase trinta anos que a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim prometeram prevenir e eliminar a violência contra mulheres e raparigas, já passou a hora de o conseguirmos». Fonte.