«Durante 16 anos, Angela Merkel assumiu o cargo de chefe do governo da Alemanha, liderou o país durante inúmeras crises e, com a sua atuação e atitude, teve um enorme impacto político e social na Alemanha e no mundo. Contudo, como é evidente, Angela Merkel não nasceu já chanceler. Nestas memórias, que redigiu em colaboração com a sua conselheira política de longa data, Beate Baumann, lança um olhar sobre a vida em dois Estados alemães — 35 anos na RDA, 35 anos na Alemanha reunificada.
Num tom intimista, até agora desconhecido, fala-nos da infância, da juventude e dos estudos superiores na RDA, bem como do dramático ano de 1989, em que se deu a queda do Muro e iniciou a sua vida política. Com este livro, permite-nos fazer parte dos seus encontros e conversas com as mais poderosas figuras mundiais e, tendo por base os mais relevantes pontos de viragem nacionais, europeus e internacionais, elucida-nos sobre a forma como foram tomadas as decisões que marcaram o nosso tempo. Liberdade oferece uma perspetiva singular dos corredores do poder — e é uma poderosa argumentação em defesa da liberdade». Veja aqui.
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Sobre o livro, em newsletter da EXECUTIVA:
«Quase
três anos após deixar a vida política, depois de 16 a governar a Alemanha, a
ex-chanceler Angela Merkel volta a estar em destaque com o lançamento mundial
do seu mais recente livro de memórias Liberdade. Em 2005, fez história quando foi eleita a
primeira e única mulher chanceler alemã. Venceu quatro vezes, um caso raro na
esfera política. Saiu por vontade própria em 2021 e remeteu-se ao silêncio
desde então. O tema da liberdade, que dá nome ao seu livro, tem sido uma
constante na vida de Angela Merkel. "Tenho 70 anos e durante os 35 anos em
que vivi na RDA senti falta da liberdade, mas os meus pais deram-ma em casa.
Hoje, vejo que há novamente partidos e movimentos políticos que tentam
restringi-la. É por isso que acredito que devemos lutar pelo valor da
liberdade, que devemos repetir a cada geração que ela é algo valioso, que não
pode ser tomada como garantida, que deve ser conquistada repetidamente",
diz em entrevista ao El País.
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