domingo, 31 de março de 2024
sábado, 30 de março de 2024
sexta-feira, 29 de março de 2024
«HomeWork: des/igualdades de género na conciliação de teletrabalho e coabitação»
Intitulado “Livro Branco: Recomendações para a Promoção da Igualdade de Género na Conciliação de Teletrabalho e Coabitação em Portugal”, esta obra é o resultado do projeto, financiado pelo EEA Grants, Programa Conciliação e Igualdade de Género, gerido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
A pandemia da COVID-19 alterou significativamente a paisagem laboral em Portugal, com um aumento notável do teletrabalho. Estatísticas revelam que, durante o auge da pandemia, mais de 20% da população empregada estava a trabalhar a partir de casa. Embora esse número tenha diminuído ligeiramente nos trimestres seguintes, o teletrabalho continua a ser uma opção popular para muitos profissionais. (...)». Saiba mais.
quarta-feira, 27 de março de 2024
DOS OUTROS |«Age Scotland»
segunda-feira, 25 de março de 2024
PATRÍCIA REIS| «A Desobediente - Biografia de Maria Teresa Horta»
SINOPSE
Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz activista de uma jovem que há-de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa actividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. Saiba mais.
FILME |«A flor do buruti»
domingo, 24 de março de 2024
«Cristianismo e Marxismo - Em Debate nos Anos 70 - Um Diálogo entre o Padre João Resina e o Filósofo Sottomayor Cardia»
Sinopse
Três meses antes do 25 de Abril de 1974, a Juventude Universitária Católica promoveu em Lisboa um colóquio sobre o “Significado político e teológico dos Direitos do Homem”. Na ausência dos mais elementares direitos de reunião e de expressão, e numa época em que eram muitos os católicos a fazerem uma opção socialista, o tema central acabou por ser as relações entre cristianismo e marxismo.
Este livro trata de um diálogo, de um interessantíssimo diálogo, entre dois grandes intelectuais, o padre João Resina Rodrigues, que, além de sacerdote católico, seria mais tarde docente e investigador do Instituto Superior Técnico, e Mário Sottomayor Cardia, um dos pensadores mais marcantes da sua geração, ex-militante do PCP, chefe de redação da Seara Nova e, no pós-25 de Abril, destacado militante socialista, deputado à Constituinte, ministro da Educação e professor universitário.
António Araújo, in Prefácio
Especialmente rica e estimulante, esta é uma discussão, livre e aberta, entre dois homens com um pensamento autónomo. Espraia-se por áreas da política, da história e da sociologia, pisa terrenos da filosofia, faz incursões por domínios da teologia. Meio século depois, a discussão conserva muita atualidade e até frescura. Em causa está, afinal de contas, a origem e a extensão dos direitos humanos, tal como são encarados e valorizados pelo cristianismo e pelo marxismo.
José Pedro Castanheira, coordenador, in Apresentação
*
* *
E do que escreve Guilherme d´Oliveira Martins sobre o livro no mais recente Jornal de Letras:
sábado, 23 de março de 2024
quinta-feira, 21 de março de 2024
«Como é que o IA vê mulheres? Vê homens»
quarta-feira, 20 de março de 2024
terça-feira, 19 de março de 2024
JAMAICA KINCAID |«Annie John»
SINOPSE
segunda-feira, 18 de março de 2024
NUNO JÚDICE | deixou-nos
* *
Carta (Esboço)
Lembro-me agora que tenho de marcar umencontro contigo, num sítio em que ambos
nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma
das ocorrências da vida venha
interferir no que temos para nos dizer. Muitas
vezes me lembrei de que esse sítio podia
ser, até, um lugar sem nada de especial,
como um canto de café, em frente de um espelho
que poderia servir de pretexto
para reflectir a alma, a impressão da tarde,
o último estertor do dia antes de nos despedirmos,
quando é preciso encontrar uma fórmula que
disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É
que o amor nem sempre é uma palavra de uso,
aquela que permite a passagem à comunicação ;
mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale,
de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós
leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio
ser, como se uma troca de almas fosse possível
neste mundo. Então, é natural que voltes atrás e
me peças: «Vem comigo!», e devo dizer-te que muitas
vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde,
isto é, a porta tinha-se fechado até outro
dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então
as palavras caem no vazio, como se nunca tivessem
sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar
um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos
para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que
é também a mais absurda, de um sentimento; e, por
trás disso, a certeza de que o mundo há-de ser outro no dia
seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores
do céu, do mar, da terra, e do próprio dia em que nos vamos
encontrar, que há-de ser um dia azul, de verão, em que
o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí
que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas,
que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo
das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.
Nuno Júdice, in “Poesia Reunida”
domingo, 17 de março de 2024
O QUE SE VAI ABORDAR NA «NATIONAL CONFERENCE» | de iniciativa da Massachusetts Conference for Women
sábado, 16 de março de 2024
«Baromètre sur la diversité et l’inclusion dans les secteurs de la Culture et des médias»
quinta-feira, 14 de março de 2024
quarta-feira, 13 de março de 2024
«Next Generation:What we know on women and girls»
The Next Generation is a global research programme that explores the needs, potential, and aspirations of young people across the world. The research seeks to analyse the conditions that support young people and allow them to reach their potential as fulfilled, productive and active citizens.
Research is initiated in countries that are experiencing a period of notable change, with the purpose of ensuring that young people’s voices are heard and their interests properly represented in decisions that will have lasting implications for their lives. The research is always completed with a series of recommendations based on supporting policy change». Saiba mais.
terça-feira, 12 de março de 2024
CENDREV |«Teatro às Três Pancadas»| ESTREIA _ 14 MAR 2024 | ÉVORA
TEATRO ÀS TRÊS PANCADASAntónio Torrado
«Uma trupe de saltimbancos caminha de terra em terra para apresentar o seu espetáculo. A música transforma o caminho em festa. Na carroça que puxam, transportam um mundo imaginário, onde não faltam reis, piratas, ilhas, guardas, palácios, magos, cortesãos, mendigos, camponeses… e “o prazer irresistível de inventar o Teatro”.
“Serafim e Malacueco na Corte do Rei Escama”, “As Três Abóboras” e “Os Quatro Pés do Trono” são três das peças que podem ser encontradas no livro Teatro às Três Pancadas* de António Torrado. Segundo o autor, estas peças foram inspiradas em histórias tradicionais e contos que, adaptados pelo próprio, desencadearam a sua transformação em obras teatrais.
Entramos no mundo da imaginação como se entra num sonho que nos leva a um universo transformador que nos permite ser o que quisermos. É nesse universo de transformação, onde vivem as personagens das histórias que hoje vais ouvir contar, que começou a construção do nosso espetáculo! No princípio eram só palavras escritas em papel, mas depois de lidas por todos os intervenientes ganharam vida, emoções, roupas, adereços, cenários, luz, ambiente sonoro e alguma ilusão. Tudo graças a uma equipa de pessoas que fazem acontecer o Teatro. (...)». Continue a ler.
segunda-feira, 11 de março de 2024
«CLANDESTINA» | documentário que estreou no dia 7 último que mergulha no passado e acompanha a vivência de uma jovem artista - Margarida Tengarrinha
CLANDESTINA
De Maria Mire
Documentário sobre Margarida Tengarrinha (1928-2023), professora, escritora, dirigente do Partido Comunista Português e antifascista portuguesa. A realizadora descreve o filme como “uma premonição da trágica possibilidade de que a História se está a repetir”.
sexta-feira, 8 de março de 2024
Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, por ocasião do Dia Internacional da Mulher de 2024.
As mulheres e as raparigas obtiveram grandes ganhos – demolindo barreiras, desmantelando estereótipos e impulsionando o progresso rumo a um mundo mais justo e igualitário.
No entanto, eles enfrentam obstáculos imensos. Bilhões de mulheres e meninas enfrentam marginalização, injustiça e discriminação, enquanto a persistente epidemia de violência contra as mulheres desgraça a humanidade.
O nosso mundo ainda reflecte milénios de relações de poder dominadas pelos homens.
E o progresso está sob ataque, com uma reação violenta contra os direitos das mulheres.
Ao ritmo actual, a igualdade jurídica ainda está a cerca de trezentos anos de distância.
Devemos nos mover muito mais rápido.
No Dia Internacional da Mulher, apoiamos as mulheres e as raparigas que lutam pelos seus direitos e comprometemo-nos a acelerar o progresso.
O tema deste ano – investir nas mulheres – lembra-nos que acabar com o patriarcado exige dinheiro na mesa.
Devemos apoiar as organizações de mulheres na linha da frente.
E devemos investir em programas para acabar com a violência contra as mulheres e para impulsionar a inclusão e a liderança das mulheres nas economias, nas tecnologias digitais, na construção da paz e na ação climática.
Tudo isto depende do desbloqueio de financiamento para o desenvolvimento sustentável, para que os países tenham fundos disponíveis para investir em mulheres e raparigas.
Precisamos também de aumentar o número de mulheres líderes nas empresas, nas finanças, nos bancos centrais e nos ministérios das finanças. Isto pode ajudar a impulsionar investimentos em políticas e programas que respondam às necessidades das mulheres e das raparigas.
Os direitos das mulheres são um caminho comprovado para sociedades justas, pacíficas e prósperas. É bom para todos nós.
Juntos, vamos tomar medidas urgentes para tornar isso uma realidade».
MARIA LAMAS NA GULBENKIAN | Conferência, Conversas/Filme, Exposição | BONS PROGRAMAS PARA HOJE «DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES» | ENTRADAS LIVRES | ACESSOS TAMBÉM ONLINE
«No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Fundação Calouste Gulbenkian realiza o colóquio Sempre mais alto: a criatividade de Maria Lamas, evento associado à exposição As mulheres de Maria Lamas, dedicada à sua obra fotográfica. Esta exposição tem a curadoria de Jorge Calado e mostra, pela primeira vez em Portugal, um conjunto de fotografias que Maria Lamas realizou para o seu livro As mulheres do meu país (1948-1950).
Nas palavras de Jorge Calado, “Maria Lamas (1893–1983), jornalista e escritora, pedagoga e investigadora, tradutora e fotógrafa, lutadora pelos direitos humanos e cívicos em tempos de ditadura, foi porventura a mais notável mulher portuguesa no século XX. Enquanto perdura uma certa memória da sua afirmação e ação políticas durante o Estado Novo (anos 1930–1960, que a levou à prisão em 1949, 1950–1951 e 1953) e do seu exílio em Paris (1962–1969), a sua obra literária e jornalística está praticamente esquecida. Muito poucos dos seus livros – mais de uma vintena de obras entre poesia, ficção, literatura infantil, antropologia social, tradução – se encontram disponíveis no mercado.”
Com um título composto pelo mote do ex-libris de Maria Lamas – Sempre mais alto –, este colóquio conta com a contribuição de diversos investigadores/as em algumas das áreas em que Maria Lamas atuou ao longo da sua vida.
Na parte da manhã o destaque será dado à dimensão da obra fotográfica, com abordagens que incluem igualmente um testemunho contemporâneo da prática fotográfica e a evocação de uma artista que, como Maria Lamas, foi vítima da perseguição do Estado Novo. Da parte da tarde, as comunicações incidirão sobre as dimensões jornalísticas, literárias e das lutas em prol dos direitos cívicos e das mulheres, em que Maria Lamas se envolveu ao longo da sua vida.
Depois do colóquio será projectado o filme Mulheres do meu país (2020), realizado por Raquel Freire e uma conversa com a realizadora e a responsável pela montagem do filme».
quarta-feira, 6 de março de 2024
«Women's Prize for Fiction 2024»
terça-feira, 5 de março de 2024
APLAUSO PARA O PÚBLICO | Porque hoje «Ser Mulher em Liberdade » inunda o jornal e um Poema é manchete | É DE MARIA TERESA HORTA QUE DIRIGIU A EDIÇÃO | E NA CULTURGEST O DIA INTEIRO AS MULHERES EM DEBATE | VALORIZEMOS ESTA RARA ABUNDÂNCIA DESEJANDO-SE QUE SEJA IMPULSO PARA ALGO PERMANENTE,CONTINUADO E SISTEMÁTICO