sexta-feira, 29 de março de 2024

«HomeWork: des/igualdades de género na conciliação de teletrabalho e coabitação»

 


«O livro branco recentemente publicado pelo projeto HomeWork oferece uma visão detalhada sobre a conciliação do teletrabalho e da coabitação em Portugal, com um foco particular na promoção da igualdade de género.
Intitulado “Livro Branco: Recomendações para a Promoção da Igualdade de Género na Conciliação de Teletrabalho e Coabitação em Portugal”, esta obra é o resultado do projeto, financiado pelo EEA Grants, Programa Conciliação e Igualdade de Género, gerido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
A pandemia da COVID-19 alterou significativamente a paisagem laboral em Portugal, com um aumento notável do teletrabalho. Estatísticas revelam que, durante o auge da pandemia, mais de 20% da população empregada estava a trabalhar a partir de casa. Embora esse número tenha diminuído ligeiramente nos trimestres seguintes, o teletrabalho continua a ser uma opção popular para muitos profissionais. (...)». Saiba mais.


quarta-feira, 27 de março de 2024

«The Museum at FIT’s 31st symposium, New Directions in Fashion Research, will focus on new avenues of study in the interdisciplinary field of fashion»

 


Saiba mais



DOS OUTROS |«Age Scotland»



E trazemos para aqui esta iniciativa: «We will be holding our next Creative Ageing Perspectives session at the Music Hall in Aberdeen on Thursday, 23rd May in the afternoon.This is an opportunity for artists and others working in Creative Ageing to get together and share what's great, what's not and how we can continue to champion creativity for older and by older people». Saiba mais.


segunda-feira, 25 de março de 2024

PATRÍCIA REIS| «A Desobediente - Biografia de Maria Teresa Horta»

 


SINOPSE

A dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão-de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.
Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz activista de uma jovem que há-de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa actividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. Saiba mais.



FILME |«A flor do buruti»

 


SINOPSE
Um drama que percorre três épocas da história do povo krahô, uma comunidade indígena que vive isolada no interior de uma floresta brasileira, através do olhar de uma menina. Aqui, o espectador testemunha a perseverança de um povo que luta pela preservação do seu modo de vida. A prática de ritos ancestrais próprios e a profunda conexão com a natureza transformam-se não apenas em formas de resistência mas também de sobrevivência.
“A Flor do Buriti” – cujo título faz referência à flor de um tipo de palmeira selvagem que cresce no território dos krahô – nasce de mais uma parceria entre o casal formado pelo português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora que, em 2019, já tinha documentado a mesma comunidade no filme “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”.
Desde que se estreou no Festival de Cinema de Cannes – onde recebeu o Prémio de Elenco –, conquistou vários galardões, entre os quais o Prémio de melhor filme latino-americano, atribuído pela APIMA - Asociación de Productores Independientes, no festival Mar del Plata (Argentina); e o prémio de melhor longa-metragem na 64.º edição do Festival dei Popoli (Florença, Itália). PÚBLICO





domingo, 24 de março de 2024

«Cristianismo e Marxismo - Em Debate nos Anos 70 - Um Diálogo entre o Padre João Resina e o Filósofo Sottomayor Cardia»

 

Sinopse

Três meses antes do 25 de Abril de 1974, a Juventude Universitária Católica promoveu em Lisboa um colóquio sobre o “Significado político e teológico dos Direitos do Homem”. Na ausência dos mais elementares direitos de reunião e de expressão, e numa época em que eram muitos os católicos a fazerem uma opção socialista, o tema central acabou por ser as relações entre cristianismo e marxismo.

Este livro trata de um diálogo, de um interessantíssimo diálogo, entre dois grandes intelectuais, o padre João Resina Rodrigues, que, além de sacerdote católico, seria mais tarde docente e investigador do Instituto Superior Técnico, e Mário Sottomayor Cardia, um dos pensadores mais marcantes da sua geração, ex-militante do PCP, chefe de redação da Seara Nova e, no pós-25 de Abril, destacado militante socialista, deputado à Constituinte, ministro da Educação e professor universitário.
António Araújo, in Prefácio

Especialmente rica e estimulante, esta é uma discussão, livre e aberta, entre dois homens com um pensamento autónomo. Espraia-se por áreas da política, da história e da sociologia, pisa terrenos da filosofia, faz incursões por domínios da teologia. Meio século depois, a discussão conserva muita atualidade e até frescura. Em causa está, afinal de contas, a origem e a extensão dos direitos humanos, tal como são encarados e valorizados pelo cristianismo e pelo marxismo.
José Pedro Castanheira, coordenador, in Apresentação


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E do que escreve Guilherme d´Oliveira Martins sobre o livro no mais recente Jornal de Letras:



quinta-feira, 21 de março de 2024

«Como é que o IA vê mulheres? Vê homens»

 



Excerto: « (...)A ideia de que os sistemas de IA têm algum tipo de viés não é novidade. Há anos que se corrigem problemas nesta área: desde sensores de torneiras que são incapazes de funcionar com peles mais escuras a sistemas de recrutamento que concluem que pessoas do sexo feminino são más em engenharia, porque“vêem” mais currículos de homens.(...)».


«PAPA FRANCISCO / Vida - A minha história através da História»


 



terça-feira, 19 de março de 2024

VOLTAMOS À INICIATIVA «SER MULHER EM LIBERDADE» DO JORNAL PÚBLICO

 


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JAMAICA KINCAID |«Annie John»

 


SINOPSE

Publicado em 1985, Annie John é um romance intimista e poderoso sobre relações familiares, autodescoberta e identidade. Ao narrar a trajetória da jovem Annie para a vida adulta em Antígua, Jamaica Kincaid — um dos maiores nomes da literatura caribenha — usa sua prosa lírica e marcante para tratar de temas universais, de feminismo e de colonialismo. Filha única, Annie John vive uma infância feliz e repleta de brincadeiras em uma casa construída pelo pai, com jantares em família, patos e galinhas d’angola no quintal. A mãe, uma presença poderosa, é o centro da existência da menina, e as duas são inseparáveis neste pequeno paraíso. Tudo muda radicalmente quando Annie completa doze anos e passa a questionar os pressupostos culturais de seu mundo, contestar os papéis sociais e confrontar a autoridade. Mas o maior choque vem na relação com a mãe. Antes harmoniosa e cheia de cumplicidade, a convivência das duas é tomada por estranhamentos, pequenos conflitos e ressentimentos. Ainda que ambas queiram retomar a dinâmica pacífica de antes, uma nova ordem, desconhecida e incômoda, se instaura entre elas. Escrita pouco depois do Caribe se tornar independente do Reino Unido, a obra lança um olhar aguçado e perspicaz sobre temáticas turbulentas — tanto na esfera social, ao expor a relação opressora entre colonizadores e colonizados, quanto nos aspectos mais particulares de seus personagens, como o amadurecimento e o vínculo entre mãe e filha. Em uma prosa imersiva, que muitas vezes soa atemporal, Kincaid mergulha fundo nos pensamentos, angústias e anseios da protagonista, evocando memórias de relações familiares e de Antígua — onde nasceu e viveu até os dezassete anos — para construir uma narrativa intimista e poderosa. Veja aqui.


segunda-feira, 18 de março de 2024

NUNO JÚDICE | deixou-nos

 


Neste momento triste, Reacções à morte do poeta Nuno Júdice, no jornal Público.

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Carta (Esboço)

Lembro-me agora que tenho de marcar um
encontro contigo, num sítio em que ambos
nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma
das ocorrências da vida venha
interferir no que temos para nos dizer. Muitas
vezes me lembrei de que esse sítio podia
ser, até, um lugar sem nada de especial,
como um canto de café, em frente de um espelho
que poderia servir de pretexto
para reflectir a alma, a impressão da tarde,
o último estertor do dia antes de nos despedirmos,
quando é preciso encontrar uma fórmula que
disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É
que o amor nem sempre é uma palavra de uso,
aquela que permite a passagem à comunicação ;
mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale,
de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós
leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio
ser, como se uma troca de almas fosse possível
neste mundo. Então, é natural que voltes atrás e
me peças: «Vem comigo!», e devo dizer-te que muitas
vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde,
isto é, a porta tinha-se fechado até outro
dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então
as palavras caem no vazio, como se nunca tivessem
sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar
um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos
para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que
é também a mais absurda, de um sentimento; e, por
trás disso, a certeza de que o mundo há-de ser outro no dia
seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores
do céu, do mar, da terra, e do próprio dia em que nos vamos
encontrar, que há-de ser um dia azul, de verão, em que
o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí
que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas,
que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo
das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.

Nuno Júdice, in “Poesia Reunida”


MDM | MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE MULHERES | 23 março . 2024 . 15:00 | ROSSIO-LARGO DO CARMO | LISBOA

 


domingo, 17 de março de 2024

O QUE SE VAI ABORDAR NA «NATIONAL CONFERENCE» | de iniciativa da Massachusetts Conference for Women

 

«The Conferences for Women events attract some of the most dynamic women leaders in the world – including Nobel Laureates, CEOs, and the most influential thought leaders of our day. They spark new careers and new connections through a strong, supportive community. And they provide actionable advice from the nation’s leading experts on advancing at work and home.

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sábado, 16 de março de 2024

«Baromètre sur la diversité et l’inclusion dans les secteurs de la Culture et des médias»

 


«Objectif du baromètre 
Pour la première fois, mesurer la perception en matière  de discrimination et d’inclusion
 dans le secteur des médias et de la Culture»


quarta-feira, 13 de março de 2024

«Next Generation:What we know on women and girls»

 



«(...) About Next Generation  

The Next Generation is a global research programme that explores the needs, potential, and aspirations of young people across the world. The research seeks to analyse the conditions that support young people and allow them to reach their potential as fulfilled, productive and active citizens.

Research is initiated in countries that are experiencing a period of notable change, with the purpose of ensuring that young people’s voices are heard and their interests properly represented in decisions that will have lasting implications for their lives. The research is always completed with a series of recommendations based on supporting policy change». Saiba mais.


terça-feira, 12 de março de 2024

CENDREV |«Teatro às Três Pancadas»| ESTREIA _ 14 MAR 2024 | ÉVORA

 


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TEATRO ÀS TRÊS PANCADASAntónio Torrado


«Uma trupe de saltimbancos caminha de terra em terra para apresentar o seu espetáculo. A música transforma o caminho em festa. Na carroça que puxam, transportam um mundo imaginário, onde não faltam reis, piratas, ilhas, guardas, palácios, magos, cortesãos, mendigos, camponeses… e “o prazer irresistível de inventar o Teatro”.
“Serafim e Malacueco na Corte do Rei Escama”, “As Três Abóboras” e “Os Quatro Pés do Trono” são três das peças que podem ser encontradas no livro Teatro às Três Pancadas* de António Torrado. Segundo o autor, estas peças foram inspiradas em histórias tradicionais e contos que, adaptados pelo próprio, desencadearam a sua transformação em obras teatrais.

Entramos no mundo da imaginação como se entra num sonho que nos leva a um universo transformador que nos permite ser o que quisermos. É nesse universo de transformação, onde vivem as personagens das histórias que hoje vais ouvir contar, que começou a construção do nosso espetáculo! No princípio eram só palavras escritas em papel, mas depois de lidas por todos os intervenientes ganharam vida, emoções, roupas, adereços, cenários, luz, ambiente sonoro e alguma ilusão. Tudo graças a uma equipa de pessoas que fazem acontecer o Teatro. (...)». Continue a ler.


KATHERINE VAZ | «Mariana»

 






segunda-feira, 11 de março de 2024

«CLANDESTINA» | documentário que estreou no dia 7 último que mergulha no passado e acompanha a vivência de uma jovem artista - Margarida Tengarrinha





A síntese no semanário EXPRESSO:

CLANDESTINA

De Maria Mire

Documentário sobre Margarida Tengarrinha (1928-2023), professora, escritora, dirigente do Partido Comunista Português e antifascista portuguesa. A realizadora descreve o filme como “uma premonição da trágica possibilidade de que a História se está a repetir”.


Adeus!, Estrela Novais

 

Leia também no JN





sexta-feira, 8 de março de 2024

QUE NÃO NOS FALTE A CRIATIVIDADE ! | o «Estendal da nossas lutas» deixado pelo MDM frente à Assembleia da República

 


Tirado do AbrilAbril



Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, por ocasião do Dia Internacional da Mulher de 2024.




«NOVA IORQUE, EUA - No Dia Internacional da Mulher, celebramos as mulheres e as raparigas em todo o mundo e aplaudimos tudo o que alcançaram na luta pela igualdade.
As mulheres e as raparigas obtiveram grandes ganhos – demolindo barreiras, desmantelando estereótipos e impulsionando o progresso rumo a um mundo mais justo e igualitário.
No entanto, eles enfrentam obstáculos imensos. Bilhões de mulheres e meninas enfrentam marginalização, injustiça e discriminação, enquanto a persistente epidemia de violência contra as mulheres desgraça a humanidade.
O nosso mundo ainda reflecte milénios de relações de poder dominadas pelos homens.
E o progresso está sob ataque, com uma reação violenta contra os direitos das mulheres.
Ao ritmo actual, a igualdade jurídica ainda está a cerca de trezentos anos de distância.
Devemos nos mover muito mais rápido.
No Dia Internacional da Mulher, apoiamos as mulheres e as raparigas que lutam pelos seus direitos e comprometemo-nos a acelerar o progresso.
O tema deste ano – investir nas mulheres – lembra-nos que acabar com o patriarcado exige dinheiro na mesa.
Devemos apoiar as organizações de mulheres na linha da frente.
E devemos investir em programas para acabar com a violência contra as mulheres e para impulsionar a inclusão e a liderança das mulheres nas economias, nas tecnologias digitais, na construção da paz e na ação climática.
Tudo isto depende do desbloqueio de financiamento para o desenvolvimento sustentável, para que os países tenham fundos disponíveis para investir em mulheres e raparigas.
Precisamos também de aumentar o número de mulheres líderes nas empresas, nas finanças, nos bancos centrais e nos ministérios das finanças. Isto pode ajudar a impulsionar investimentos em políticas e programas que respondam às necessidades das mulheres e das raparigas.
Os direitos das mulheres são um caminho comprovado para sociedades justas, pacíficas e prósperas. É bom para todos nós.
Juntos, vamos tomar medidas urgentes para tornar isso uma realidade».

MARIA LAMAS NA GULBENKIAN | Conferência, Conversas/Filme, Exposição | BONS PROGRAMAS PARA HOJE «DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES» | ENTRADAS LIVRES | ACESSOS TAMBÉM ONLINE

 



Todos os dias são bons para recordarmos MARIA LAMAS. Fazê-lo no DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES tem um valor simbólico adicional. Assim, desde logo, destaquemos o que acontece na GULBENKIAN a que se refere a montagem acima. Do que se pode ler no site da FUNDAÇÃO:

«No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Fundação Calouste Gulbenkian realiza o colóquio Sempre mais alto: a criatividade de Maria Lamas, evento associado à exposição As mulheres de Maria Lamas, dedicada à sua obra fotográfica. Esta exposição tem a curadoria de Jorge Calado e mostra, pela primeira vez em Portugal, um conjunto de fotografias que Maria Lamas realizou para o seu livro As mulheres do meu país (1948-1950). 

Nas palavras de Jorge Calado, “Maria Lamas (1893–1983), jornalista e escritora, pedagoga e investigadora, tradutora e fotógrafa, lutadora pelos direitos humanos e cívicos em tempos de ditadura, foi porventura a mais notável mulher portuguesa no século XX. Enquanto perdura uma certa memória da sua afirmação e ação políticas durante o Estado Novo (anos 1930–1960, que a levou à prisão em 1949, 1950–1951 e 1953) e do seu exílio em Paris (1962–1969), a sua obra literária e jornalística está praticamente esquecida. Muito poucos dos seus livros – mais de uma vintena de obras entre poesia, ficção, literatura infantil, antropologia social, tradução – se encontram disponíveis no mercado.”

Com um título composto pelo mote do ex-libris de Maria Lamas – Sempre mais alto –, este colóquio conta com a contribuição de diversos investigadores/as em algumas das áreas em que Maria Lamas atuou ao longo da sua vida.

Na parte da manhã o destaque será dado à dimensão da obra fotográfica, com abordagens que incluem igualmente um testemunho contemporâneo da prática fotográfica e a evocação de uma artista que, como Maria Lamas, foi vítima da perseguição do Estado Novo. Da parte da tarde, as comunicações incidirão sobre as dimensões jornalísticas, literárias e das lutas em prol dos direitos cívicos e das mulheres, em que Maria Lamas se envolveu ao longo da sua vida.

Depois do colóquio será projectado o filme Mulheres do meu país (2020), realizado por Raquel Freire e uma conversa com a realizadora e a responsável pela montagem do filme».

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Quando falamos de Maria Lamas não há como esquecer a sua ligação ao MDM. Assim,  saiba mais no site do Movimento. De lá: «(...)Destaca-se na política integrando as organizações democráticas opositoras ao Estado Novo e à ditadura. Assina as listas de formação do MUD Juvenil, que considera ser o seu primeiro acto político. Integra, no mesmo ano de 1945, o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, no qual vem a assumir a Presidência da Direcção, em 1946. No MUD ocupa também cargos de direcção. Tem uma actividade internacional de grande prestígio. Participa no Congresso fundador da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), em 1946, e representa muitas vezes as mulheres portuguesas nos Congressos da FDIM realizados no estrangeiro, em Congressos Mundiais de Mulheres, e ainda nos Congressos Mundiais da Paz. No ano de 1975, faz a sua última viagem ao estrangeiro para participar como convidada de honra no VII Congresso da FDIM, em Berlim. 
Maria Lamas é uma das fundadoras do MDM, a 1ª signatária da escritura pública da criação deste Movimento. Foi Presidente Honorária do Movimento Democrático de Mulheres desde 1975. Esteve presente no III Encontro Nacional em 1977 e no I Congresso do MDM em 1980. Foi Directora da Revista Mulheres, criada em 1978. (...)».

Lá também

quarta-feira, 6 de março de 2024

«Women's Prize for Fiction 2024»

 



Como se pode ler no Observador: «(...) O Women’s Prize for Fiction, que no ano passado distinguiu a norte-americana Barbara Kingsolver por Demon Copperhead, uma reinvenção de David Copperfield, de Charles Dickens, tem por objetivo reconhecer a ficção escrita por mulheres em todo o mundo.
Criado em 1992, em Londres, capital britânica, por um grupo de homens e mulheres jornalistas, críticos, agentes, editores, bibliotecários e livreiros, o prémio foi uma resposta ao facto de, no ano anterior, a lista de finalistas do prestigiado prémio literário Booker não ter incluído uma única mulher.
Em 1992, apenas 10% das finalistas ao Booker Prize tinham sido mulheres. (...)». Leia na integra.

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E aproveitemos para voltar a uma autora que está na Lista das Candidatas ao Prémio em 2024





RESUMO

Gina recorda a senda de desejo e de acaso que a levou a apaixonar-se por Seán, «o amor da sua vida». Enquanto a cidade lá fora fica paralisada pela neve, Gina recorda os tempos que passaram em diversos quartos de hotel: longas tardes que a felicidade e a negação tornaram indistintas. Agora, enquanto as ruas silenciosas e a quietude e a vertigem da neve que cai tornam o dia luminoso e pleno de possibilidades, Gina enfrenta a intempérie para se ir encontrar com uma rapariga a quem chama o «belo erro» de Seán: Evie, a sua frágil filha de doze anos. Neste romance extraordinário, uma espécie de caixa de segredos, deparamo-nos com o relato de acontecimentos súbitos e decisivos da vida quotidiana, com as relações voláteis entre as pessoas, com a frescura do olhar para cada estremecimento e gesto, com a captação irónica e exata das famílias, do casamento e da fragilidade da meia idade. São evidentes toda a verve, o humor e o extraordinário controlo característicos da autora, bem como a capacidade de fundir o banal e o miraculoso. Em Valsa Esquecida, toda a atenção é voltada para o amor e acompanhamos a viagem sentimental de uma heroína prevaricadora e inesquecível. Uma obra-prima de inteligência, paixão e originalidade.


A FORÇA DA CULTURA E DAS ARTES | Projeto Ruralidades

 


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terça-feira, 5 de março de 2024

APLAUSO PARA O PÚBLICO | Porque hoje «Ser Mulher em Liberdade » inunda o jornal e um Poema é manchete | É DE MARIA TERESA HORTA QUE DIRIGIU A EDIÇÃO | E NA CULTURGEST O DIA INTEIRO AS MULHERES EM DEBATE | VALORIZEMOS ESTA RARA ABUNDÂNCIA DESEJANDO-SE QUE SEJA IMPULSO PARA ALGO PERMANENTE,CONTINUADO E SISTEMÁTICO

 


Havemos de voltar ao dia tão cheio que o jornal Público nos proporcionou hoje. Desde logo, a ouvir as intervenções  que tiveram lugar na Culturgest,  a que se vai seguir agora a leitura da edição impressa. De momento nada de dispersões, concentremo-nos no Poema de Maria Teresa Horta. Saboreemos o que tanto defendemos: a Força da Cultura e das Artes para as IGUALDADES. Nomeadamente de GÉNERO. Não é todos os dias que se vê uma 1.ª Página destas. Celebremos!