Excerto: «(...) Porém, sublinha que não pode deixar de “manifestar” a sua “preocupação com as situações relatadas”. “Recomendo que, quando não o tenham feito até à presente data, as instituições de ensino superior: a) adoptem códigos de conduta e boas práticas visando a prevenção e combate ao assédio moral e sexual em contexto académico, quer entre docentes, funcionários e estudantes, quer entre pares; b) facilitem canais para apresentação de denúncias de assédio, com mecanismos ágeis de avaliação imparcial que permitam tramitar adequadamente as situações em causa; c) desenvolvam os procedimentos disciplinares que se revelem necessários em função da veracidade e gravidade das situações; d) promovam iniciativas de sensibilização junto dos estudantes, docentes, investigadores e demais funcionários, garantindo que as instituições continuem a ser espaços de liberdade, incompatíveis com situações de assédio moral e sexual”.
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Certamente que as recomendações que acima se divulgam terão aceitação por parte da generalidade das pessoas para lá das populações académicas, e os visados têm de lhes dar andamento. Mas, a nosso ver, o assédio é parte de intervenção mais ampla que designaremos por «IGUALDADES» e que a bem dizer está no cerne deste blogue. Em post não muito antigo - IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES NO ENSINO SUPERIOR | no dia 15 de junho, em formato online, houve encontro sobre igualdade de género e diversidade no Ensino Superior, organizado pela Universidade Nova - escrevemos isto:«lembremos a questão da IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES no Ensino Superior. Acentuemos que, a nosso ver, a matéria tem de atravessar a gestão de cada uma das ORGANIZAÇÕES universitárias e politécnicas: não como uma coisa à parte mas imbuída no seu ADN». Continuamos a pensar o mesmo, e necessariamente precisamos de, em acção, conhecer as realidades, fazer diagnósticos, definir planos, ... Fixar estudos. Em particular fazer benchmarkings com os melhores a nível mundial. Ou seja, de forma permanente, olhar para o PROBLEMA na perspectiva da gestão estratégica e em paralelo na perspectiva da operacional. De maneira integrada, o longo e o curto prazos. Além do olhar «legalista»: necessário, mas não chega.
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