SINOPSE
«Achar
sob a cadência da alucinação que ouve, a restrição que coagula a voz, os
sentidos, na mobilidade luminescente do mercúrio, o espelho móvel, corrosiva a
compactez —»
Lúcialima (1983) é um romance onde «ninguém se
encontra»: Lúcia, criança cuja cegueira e fala difícil a condicionam a procurar
um outro real à sua volta, conversa com o misterioso Éukié. Lima, homem da
guerra, vive dentro dos seus pensamentos de modo a escapar ao que o rodeia. No
seu estilo inconfundível, experimental, Maria Velho da Costa desafia-nos a
desenovelar a trama onírica das muitas personagens desta história, habitada
pelos (muito reais) traumas do passado colonial e do 25 de Abril. Saiba mais.
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Ainda:
«(...) Há muito esgotado, Lúcialima volta a ganhar
destaque nas livrarias. Cativante na sua complexidade, da primeira à derradeira
página, a história vai combinando várias personagens, aparentemente díspares e
desconexas, quase como se estivéssemos perante pequenos contos, cujos pontos de
ligação são atados no final. A presente edição deste título de Maria
Velho da Costa respeita a capa original, com assinatura de
Paula Rego, uma obra oferecida pela artista plástica à autora. (...)» - Veja aqui.
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