segunda-feira, 27 de maio de 2024

MADALENA SÁ FERNANDES|«Deriva»

 



SINOPSE
Das saudosas férias em família à dormida penosa numa cama com percevejos; da aprendizagem lenta da solidão ao ódio às festas de casamento que mais parecem carnavais; do martírio da insónia às árduas negociações entre mãe e filhas; da navegação cega pelas redes sociais ao poder conciliatório da literatura; da redescoberta da terapia ao reencontro com um primeiro amor: Deriva deambula por assuntos tão diversos e inesperados quanto o ângulo espirituoso ou afiado que Madalena Sá Fernandes escolhe para os abordar.


Um livro que confirma a desenvoltura literária de uma escritora que, olhando para si mesma e para o que a rodeia, devolve a cada leitor uma espécie de reflexo no espelho. Saiba mais.




domingo, 26 de maio de 2024

VOLTEMOS AO GENDER MUSEUM DENMARK | «a Danish museum in the heart of Aarhus. It is one of the few museums in the world, focusing on gender and equality»

 




e sobre  a «HOW DARE YOU – Gender, Action and Climate Crisis
Special exhibition» - neste endereço.

De lá: «Why is fast fashion produced primarily for women? Is it harder for men than for women to live a vegetarian life and use public transport? And why are the majority of the world’s climate refugees women?

Our next major special exhibition addresses two of today’s major commitments: gender and climate. The exhibition examines the connection between ideas and expectations about gender – and people’s consumption and behavior in a climate-related perspective. HOW DARE YOU wants the audience to reflect on why they act the way they do – and why it is often difficult to act differently.

This exhibition also focuses on the different strategies and visions for change, which also often have roots in cultural history of gender. HOW DARE YOU investigates how ideas and expectations of masculinity and femininity connect to climate behavior, shame, anxiety, activism and action. Can we solve the climate crisis by solving the gender crisis – and vice versa?

The exhibition is a sustainability experiment in itself, and ambitious efforts are being made to make climate-friendly choices in all parts of the exhibition production».


sábado, 25 de maio de 2024

FREDERICO LOURENÇO |«Camões - Uma Antologia»

 



SINOPSE

Luís de Camões (1524?-1580) é um dos maiores nomes da literatura mundial e a sua obra ocupa, ainda hoje, o lugar cimeiro na história da cultura portuguesa. Na sua produção épica e lírica criou um universo único, cujos encantos e mistérios despertam há séculos a paixão de leitores e estudiosos. A presente antologia, pensada como homenagem ao poeta no seu quinto centenário, dá a ler as passagens mais brilhantes de Os Lusíadas e das Rimas, com um comentário ao mesmo tempo acessível, erudito e ousado.
Conhecido pelo seu romance camoniano Pode um Desejo Imenso e por estudos académicos sobre Camões, Frederico Lourenço dedica-se aqui a explorar, com elementos novos, a velha questão da presença clássica na obra camoniana, não deixando de enfrentar o problema de como lê-la à luz das mentalidades contemporâneas. Saiba mais.
 

sexta-feira, 24 de maio de 2024

«La atleta paralímpica Susana Rodríguez inspira una nueva Barbie»

 


Excerto : «(...)Rodríguez nació con albinismo y una grave deficiencia visual, pero eso no le impidió convertirse en el referente del deporte que es hoy. Empezó a correr de niña, animada por una profesora de la ONCE, y después se pasó al triatlón, uno de los deportes más duros que hay. Tras lograr el oro en los Juegos Paralímpicos de Tokio, ha revalidado en varias ocasiones sus títulos de campeona del mundo y campeona de Europa. En total ha logrado nueve medallas en el Mundial de triatlón adaptado y ocho medallas en el Europeo.Rodríguez también fue, en 2022, la primera deportista con discapacidad en ganar el Premio Nacional de Deporte y la primera mujer ciega en licenciarse en Medicina en España. Durante la pandemia de la Covid-19 ejerció en el Hospital de Santiago de Compostela, al tiempo que continuaba su preparación para los Juegos de Tokio. (...)».


quinta-feira, 23 de maio de 2024

ANA MARGARIDA DE CARVALHO |«Na nova edição de Que Importa a Fúria do Mar comemora-se o cinquentenário do 25 de Abril mas também os 50 anos do fim do Campo de Concentração do Tarrafal…»|APRESENTADO NA CASA COMUM | DIA 24 | 18:00 | POR VALDEMAR CRUZ





SINOPSE
«Frente a frente, duas gerações de um Portugal onde, às vezes, parece que pouco mudou…
Numa madrugada de 1934, um maço de cartas é lançado de um comboio em andamento por um homem que deixou uma história de amor interrompida e leva uma estilha cravada no coração. Na carruagem, além de Joaquim, viajam os revoltosos do golpe da Marinha Grande, feitos prisioneiros pela Polícia de Salazar, que cumprem a primeira etapa de uma viagem com destino a Cabo Verde, onde inaugurarão o campo de concentração do Tarrafal.
Dessas cartas e da mulher a quem se dirigiam ouvirá falar muitos anos mais tarde Eugénia, a jornalista encarregada de entrevistar um dos últimos sobreviventes desse inferno africano e cuja vida, depois do primeiro encontro com Joaquim, nunca mais será a mesma.
Separados pelo tempo, pelo espaço, pelos continentes, pela malária e pelo arame farpado, os destinos de Joaquim e Eugénia tocar-se-ão, apesar de tudo, no pêlo de um gato sem nome que ambos afagam e na estranha cumplicidade com que partilham memórias insólitas, infâncias sombrias e amores decididamente impossíveis.
Que Importa a Fúria do Mar é um romance de estreia com uma maturidade literária invulgar que coloca, frente a frente, duas gerações de um Portugal onde, às vezes, parece que pouco mudou.

Brilhante no desenho dos protagonistas e recorrendo a um estilo tão depressa lírico como despojado, a obra foi finalista do Prémio LeYa em 2012 e considerado um dos livros do ano em 2013 pelo jornal Público. Venceu, por unanimidade, o Grande Prémio de Romance e Novela APE-DGLAB - 2013».




quarta-feira, 22 de maio de 2024

«ECOFEMINIST FAIR!»

 

«Since its founding in 1994, WECF has been working on strengthening the ecofeminist movement, standing shoulder to shoulder with our global partners. To commemorate this occasion, we will celebrate the many aspects and expressions of ecofeminism by hosting an Ecofeminist Fair, where feminists, climate activists, environmentalists and young changemakers join forces for a just and healthy future for all!(...)». Saiba mais.Saiba mais.




segunda-feira, 20 de maio de 2024

SUSAN SWAN |«A Maior Mulher Moderna do Mundo»

 


SINOPSE
O novo volume da colecção de literatura dirigida por Alberto Manguel é a autobiografia ficcional de uma mulher gigante real do século XIX, Anna Swan, que encontrou a emancipação e a celebridade apresentando-se ao mundo em espectáculos de «aberrações». Saiba mais.




sábado, 18 de maio de 2024

ACONTECEU|«IIFórum Nacional IDAHOT-Políticas locais de promoção dos direitos humanos das pessoas LGBTI+»|DISPONÍVEL NO YOUTUBE





De lá:

«Por ocasião do Dia Internacional Contra a Homofobia, Bifobia, Transfobia e Interfobia, que se assinala no dia 17 de maio, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género realiza o II Fórum Nacional IDAHOT.

Subordinado ao tema “Políticas Locais de promoção e defesa dos Direitos Humanos das pessoas LGBTI+”, o evento vai proporcionar um momento de diálogo e partilha entre representantes de organismos públicos, autarquias, academia e sociedade civil, procurando novas redes e sinergias que promovam e defendam os direitos das pessoas LGBTI+».


«Senilità»

 


«Angiolina, una bionda dagli occhi azzurri... il volto illuminato dalla vita.»

È un libro che, come i più grandi libri, si può leggere e rileggere, e ogni volta è una sorpresa, una scoperta e una sempre appassionante vicenda d’amore contorto. È il romanzo di Angiolina, una ragazza del popolo, povera ma bella e in naturale salute, nelle mani di un nevrastenico, sospettoso, geloso, insicuro, che non la può sposare per la differenza di ceto sociale, e che si tormenta tra l’amore divenuto una malattia, la sorella infelice aggrappata a lui, e l’amico scultore, esempio contrario di vita tenuta salda in mano; in una Trieste di malelingue di fine Ottocento, che dall’alto si apre sul panorama del mare bellissimo e sui fanali notturni del porto.
Non è lo Svevo più conosciuto e scolasticizzato, ma è quello che, nonostante il successo nullo al momento della pubblicazione (1898), è stato il più apprezzato da Joyce, e da Montale che parla di «romanzo perfetto».
A cura e con postfazione di Nunzia Palmieri.
E. C.

Saiba mais

sexta-feira, 17 de maio de 2024

« FORGED - Fostering Opportunities, Resilience, Growth, Empowerment and Development | IS A NEW WOMEN»

 



«Whether you’re looking to share your journey, seek advice, or simply connect with peers, F.O.R.G.E.D. is here to empower you. Dive into contemporary topics, discuss leadership issues, and foster a supportive environment where every voice is valued». 


quinta-feira, 16 de maio de 2024

MERYL STREEP HOMENAGEADA | uma vez mais, e nunca será demais ...





Sobre a homenagem na plataforma sapo:

«Do Óscar esquecido à massagem de Redford: as histórias que Meryl Streep contou em Cannes»



Do lembrado, paremos no maravilhoso «África Minha»:










«(...) Durante a rodagem de "África Minha", um dos seus filmes mais emblemáticos, Streep explicou que, na famosa cena em que Robert Redford lava o cabelo dela no rio, ele não estava a fazê-lo de forma "sexy".
Para resolver essa situação, alguém mostrou-lhe como massajar o cabelo dela.
"Redford aprendeu [...] e fez isso muito bem. Na quinta vez, já estava completamente apaixonada", confessou.
"De certa forma, é como uma cena de sexo, porque é muito íntima. Não queria que aquele dia acabasse", brincou. (...)». Leia na integra.
*
*  *
E para completar, apetece lembrar KAREN BLIXEN, a autora do livro «África Minha»

Sinopse

"Quando era rapariguinha estava bem longe de pensar ir um dia para África, e nem sonhava sequer que uma quinta em África fosse um lugar em que poderia sentir-me perfeitamente feliz", Karen Blixen partiu para o Quénia, em 1914, para dirigir uma plantação de café. Em 1931, a falência do projecto, levou-a a regressar à Dinamarca onde escreveu um livro relatando as suas experiências. África Minha é uma celebração da sua vida no Quénia, dos amores que aí teve, da sua solícita amizade com os povos da região e da relação com a paisagem e os animais. Uma obra que termina com uma enorme sensação de perda e que é uma das mais belas narrativas sobre África. Saiba mais.




«23 segundos»

 

«Cinco homens, presos políticos, conhecem-se numa cela comum da cadeia onde cumprem pena por atividades consideradas subversivas contra o Estado. Juntos, mesmo correndo o risco de serem descobertos e torturados, engendram um plano de fuga, com a cumplicidade da companheira de um deles: escavar um túnel com cerca de doze metros, entre a cela e a muralha exterior da prisão. Durante meses, com tarefas cumpridas de forma organizada, meticulosa e paciente, põem o plano em marcha, sempre atentos aos passos e às rotinas dos guardas. Sabem que, desde que ouvem a chave a entrar sonoramente na fechadura da porta do edifício até à ronda da sua cela, o guarda mais rápido demora 23 segundos. Apenas 23 segundos. É esse o tempo de que dispõem para disfarçarem o aparato da escavação e voltarem às camas, dando a ideia de total normalidade.

Tratando-se embora de ficção, a ação inspira-se numa situação verídica ocorrida na Cadeia do Forte de Peniche, na primeira metade dos anos 50, durante a ditadura do Estado Novo. Na peça, a data e o local não são precisados, porque o assunto é de todos os tempos e de todos os lugares em que houver pessoas inconformadas e dispostas a lutar pela democracia e pela liberdade». saiba mais.

*
*  *
A propósito da peça no jornal Observador

«25 Abril. Comuna estreia peça "23 segundos" sobre presos políticos do Estado Novo

A Comuna estreia uma nova peça, "23 segundos", que acompanha cinco presos políticos durante o Estado Novo. João Mota, o encenador, lembra estas pessoas, que diz terem sido "esquecidas" por Abril. (...)». Veja aqui.



segunda-feira, 13 de maio de 2024

DJAMILA RIBEIRO|«Cartas para a Minha Avó»

 



SINOPSE
Enquanto escrevia essas cartas para você, meu irmão Denis, o mais velho, me enviou uma foto sua, vó.
Você estava toda altiva, usando roupas brancas e com um turbante na cabeça. Fiquei observando cada detalhe da imagem, me demorei imaginando quais histórias havia por trás das rugas em seu rosto, quantas vidas tinham sido afetadas por aquelas mãos calejadas que curavam cobreiros e davam esperança aos que foram benzidos. Mas nada me chamou mais atenção do que seus olhos. Um olhar penetrante, forte e, de novo, altivo. Minha mãe carregava o mesmo olhar, apesar de ele ter sido encurvado pelo tempo.
Às vezes ela falava só com olhares, e eu aprendi a decifrar cada um deles: «Saia daqui», «Fique quieta», «Não se meta, é conversa de adulto», «Quando seu pai for trabalhar, você vai se ver comigo».

domingo, 12 de maio de 2024

«Ma Femme Chamada Bicho»

 



14 Maio, 19h – Cinema Medeia Nimas

Primeira exibição da nova cópia digital restaurada

Apresentação por Nuno Faria [director do Museu da Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva]


José Álvaro Morais filmou Vieira e Árpád na casa em Yèvre-le-Chatel e captou a magia que havia entre os dois, a maneira como se respeitavam, como intervinham, ou não, no trabalho um do outro. Participam também no filme Cesariny, Sophia e Agustina.

Saiba mais.





BONECOS DE SANTO ALEIXO | vão estar no Montijo no próximo dia 19 | APETECE MESMO DIZER: NÃO PERCA!

 

© Paulo Nuno Silva

«Este é um projeto de vida do Cendrev-Centro Dramático de Évora, histórica companhia de teatro fundada em 1975. Ao que parece os Bonecos de Santo Aleixo terão tido origem na aldeia alentejana que lhes dá nome e têm vindo a galgar gerações até à contemporaneidade. A estrutura eborense tem-se dedicado à salvaguarda e disseminação desta tradição popular que se insere no teatro de marionetas. Manipulados por cima, estes títeres de varão são feitos em cortiça e madeira e logo viram personagens, sempre acompanhados por guitarra portuguesa". (Cendrev)». Saiba mais.




quinta-feira, 9 de maio de 2024

NO CINEMA DO INSTITUTO MOREIRA SALLES DO BRASIL | celebra-se «50 anos da Revolução dos Cravos»

 

na página 22

Começa assim: «Completados 50 anos da Revolução dos Cravos, o levante de 25 de abril de 1974 que pôs fim à ditadura fascista de Salazar em Portugal, o Cinema do IMS apresenta três pontos de vista audiovisuais sobre o movimento em Portugal e sua reverberação nos países que à época ainda eram suas colônias. Finalizados entre 1975 e 1977, Liberdade para José Diogo, de Luís Galvão Teles, e Cenas da luta de classes em Portugal, de Robert Kramer e Philip Spinelli, apresentam, de um lado, o ponto de vista do cinema militante de um realizador português que se soma ao movimento popular e, de outro, dois diretores americanos de esquerda interessados em investigar e entender o movimento que se passava no continente europeu. Já Independência, do angolano Fradique, foi finalizado em 2015 e traz à tona o depoimento e a perspectiva daqueles que lutaram pelo fim do regime colonial português em Angola na sequência do movimento de 1974. (,,,)».

quarta-feira, 8 de maio de 2024

«How to be old»

 



A propósito, este artigo:  


 Termina assim: 

« (...) As roupas que os alunos desenharam para mim fizeram-me sentir compreendida. Trabalhar com pessoas mais jovens e resolver este problema em conjunto recorda-me a utilidade da colaboração intergeracional, da escuta profunda e do respeito mútuo. Conseguem imaginar, se trabalhássemos juntos de forma tão criativa na multiplicidade de questões que enfrentamos nos tempos que correm, como poderíamos mudar a forma como pensamos sobre ser velho ou jovem?».


*
*  *

E o blogue de Lyn Slater : Accidental Icon.




segunda-feira, 6 de maio de 2024

NO NIMAS | «CICLO MARLON BRANDO»|«(...)O erotismo de um corpo masculino que fez escola, rebelde, imprevisível, temperamental, e ao mesmo tempo uma voz doce e sussurrada tornaram-se lendários (...)»


 



Outro excerto: «(...)  Brando teve uma forte consciência política, e usou a sua celebridade em prol das causas por que se bateu, a dos direitos civis dos negros – marchou ao lado de Martin Luther King e apoiou os Black Panthers –, e dos índios); (...)».Ainda: «(...)Perseguição Impiedosa (1966), precursor da revolução da Nova Hollywood, com Brando, Redford e Jane Fonda e argumento de Lillian Hellman, que mergulha numa multidão de assuntos quentes na época, o racismo, as desigualdades na riqueza, a revolução sexual na América profunda dos sixties, (...)». Leia na integra.




domingo, 5 de maio de 2024

NUNO JÚDICE|GRAÇA MORAIS|«O Segredo da Mãe»

 


«Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com as artes nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

Neste livro poderás ler um conto de um autor e ver a obra de um pintor que, se calhar, ainda não conheces. Todavia, nesta colecção, em vez de o pintor fazer desenhos para ilustrar o texto, é antes o escritor que faz uma história para ilustrar a pintura, ajudando-te a conhecer de um modo original a obra de ambos.
Para além de um magnífico conto, também incluímos, especialmente para ti, as biografias do pintor e do escritor, para que possas saber que pessoas são, o que pensam e sentem e o modo como se relacionam com a literatura e a arte».
Podes também, se sentires que deves saber mais, consultar alguns dos livros que mencionamos para que conheças melhor ainda a obra de Nuno Júdice e de Graça Morais.
Esperamos que te divirtas!». Saiba mais.



«(...)defender e elevar as vozes que ressoam com autenticidade e que são frequentemente ignoradas (...)»

 

Leia aqui

Começa assim: «A actriz Viola Davis e o marido, Julius Tennon, acabam de se aventurar num novo negócio com o lançamento de uma editora, a JVL Media. A chancela é focada na publicação de novos autores “sub-representados” no segmento literário com histórias de ficção e não-ficção. “Este investimento representa a nossa aspiração colectiva: defender e elevar as vozes que ressoam com autenticidade e que são frequentemente ignoradas”, declarou a actriz, em comunicado, citada pela The Hollywood Reporter. (...)».


sábado, 4 de maio de 2024

No maat |«Hoje soube-me a pouco _ Introversões e utopias artísticas no pós-25 de Abril»

 



«No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, Hoje soube-me a pouco reúne um conjunto de artistas e obras que marcaram o período posterior ao momento fundador da democracia portuguesa. Um tempo de mudança política e social, mas também uma época pródiga em novas atitudes e expectativas artísticas, que colocou em evidência o empenho dos artistas em construir percursos fortemente idiossincráticos e autónomos relativamente às utopias coletivas abertas pela revolução, podendo as suas obras ser consideradas como a herança cultural mais rica do próprio processo de abertura da sociedade portuguesa. Além de incluir várias das principais figuras da arte contemporânea portuguesa dos anos 1970 e 80, a exposição inclui também artistas de gerações mais recentes cujas obras prosseguem e expandem legados e tendências criativas que emergem depois de 1974. 
Partindo da Coleção de Arte Fundação EDP, à qual se juntaram obras de outras coleções privadas e institucionais, e também algumas obras inéditas, a exposição privilegiou algumas linhas de futuro desencadeadas pela transição democrática: sintomas de introversão do artista, através da explicitação das suas singularidades (pulsões narcísicas, inquietudes, emoções, fantasias pessoais...) e da capacidade de as afirmar criticamente no espaço comum; a emergência de novas temáticas e de novos imaginários (ficcionais, feministas, especulativos...) que assinalam a fragmentação das narrativas dominantes; uma renovada atenção pelas matérias – figuras, situações, objetos, intimidade – do quotidiano, e também uma clara expansão dos procedimentos criativos, mediante um pendor experimental no uso dos meios e materiais, frequentemente através da recoleção, do serialismo e da hibridação das disciplinas artísticas; e, por fim, o interesse pelas questões e limites da linguagem, nomeadamente através da opção por posturas retóricas (como a ironia, a paródia, a alegoria) que acentuam o caráter paradoxal da obra de arte na relação com a realidade e com o espectado».
 

quarta-feira, 1 de maio de 2024

DIREITOS DAS MULHERES | Sim, uma grande conquista da democracia ..., mas não podemos estar distraídos/as |NÃO O ESQUECER HOJE QUE É 1.º DE MAIO





*
*  *

na Revista do semanário Expresso desta semana

Excerto:

«(...)  Qual é a maior conquista do 25 de Abril?

O fim da Guerra Colonial. Mas os direitos das mulheres são a grande conquista da democracia. E esta ideia vem-me do exemplo da minha mãe, que nasceu nos Estados Unidos, e quando veio para Portugal não entendia a atitude de dependência das mulheres portuguesas daquela época. Quando casou com o meu pai, manteve o passaporte americano e o apelido dela, ia para onde queria e dava-nos imensa liberdade. (...)».

*
*  *
Será consensual o reconhecimento de que os Direitos das Mulheres foi uma grande conquista do 25 de abril, mas também que nada está adquirido, e que há muito a obter. Par termos ideia disso mesmo nos tempos que correm uma visita ao site da CGTP ajuda-nos a estar a par das lutas dos nossos dias ...Hoje que é 1.º de maio é de ser lembrado. 

*
*   *
E é um bálsamo  aquela bela imagem com que iniciamos este post.