sábado, 31 de agosto de 2024

SOSA JOSEPH |«Pennungal:Lives of women and girls»

 

Sosa Joseph, Girls learning to find eggs inside hens, 2023–2024 (detail)




NO JORNAL PÚBLICO | «A paridade de género ainda não chegou à maioria dos órgãos de poder»

 

(montagem a partir do trabalho do jornal Público)


o artigo termina assim:

«(...) A maioria dos órgãos de poder tem, assim, cerca de um terço de mulheres, embora a representação das mulheres em quatro das instâncias (sobretudo tribunais) alcance ou ultrapasse o limiar de 40%. E, não só as mulheres estão em minoria nos cargos de topo, como existem órgãos que ainda ficam muito abaixo deste patamar. É o caso do Conselho Superior de Defesa Nacional que, em 20 membros (a contar com o Presidente), tem só duas mulheres, a ministra da Administração Interna e a ministra do Ambiente e Energia (10%).

O problema está relacionado, tal como no Conselho de Estado, com o facto de o Parlamento só eleger homens para estes órgãos e de a maioria dos membros (neste caso, 16) serem eleitos por inerência quando os cargos de poder (como os dos ministros, do chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, dos representantes da República das regiões autónomas ou dos presidentes dos governos regionais) são, na sua maioria, ocupados por homens».





sexta-feira, 30 de agosto de 2024

KORA | de Cláudia Varejão





do jornal Público:

 «Cláudia Varejão: Kora “é um duelo interessante entre o cinema e a culpa”

(...) Cláudia Varejão reconhece que nunca antes trabalhara com "matéria humana tão magoada". É por isso que a sua curta-metragem Koraque no dia 30 será exibida como "acontecimento especial" da secção Giornate degli Autori do Festival de Veneza — dois anos depois de a sua longa Lobo e Cão, rodada em São Miguel, Açores, ter aí sido premiada: melhor filme —, reafirma a dimensão ética do gesto do cinema da realizadora. (...)».


terça-feira, 27 de agosto de 2024

ACONTECEU |«World Women's Forum 2024 _ August 22-23» | SE A NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL DISSE ALGUMA COISA NÃO DEMOS POR ISSO

 



«UNESCO Fosters Dialogue on Gender Equality in Sports, Arts, and Culture at World Women's Forum -UNESCO Fosters Dialogue on Gender Equality in Sports, Arts, and Culture at World Women's Forum».
De lá: «(...) The session underscored the need for data collection and analysis to better understand gender disparities specific to sports, arts and culture. It highlighted the importance of policy implementation informed by evidence, education and awareness through youth engagement, and investment in women-specific initiatives. Collective action and collaboration among stakeholders were identified as crucial for advancing gender equality (...)». (...)».

Ainda, abaixo, sobre o «Outcome document of the World Women’s Forum: Towards a Green Future».


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Por acaso também procurámos na CIG ..., ah, ficámos a saber que já está no Linkedin. E andávamos nós nesta labuta, em busca de alguma coisa em português sobre o FORUM, e eis que encontramos sem procurar - qual benefício colateral -  esta notícia:


Veja aqui, no jornal Público. Por acaso os «sports», como se pode ver acima, faziam parte dos propósitos do Forum, e  do debate, por exemplo, isto:«The panel discussion, moderated by Ms. Sodontogos Erdenetsogt, Director-General of MONTSAME, tackled critical issues such as gendered harassment, unequal pay, precarious working conditions, and discrimination in cultural activities and sports participation. Panelists included renowned judoka and Paris 2024 Olympic medalist Ms. Baasankhuu Bavuudorj, along with academics, activists, and cultural professionals who shared their insights on the current status and the role of these sectors in empowering women».
Pois é, o «empoderamento das mulheres» é uma questão mundial, não podemos ficar no nosso cantinho sem darmos conta do que vai acontecendo à nossa volta,  onde quer que seja que esteja a acontecer ... É isso, e roubando as palavras à TSF: «vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo» tem de ser o lema na luta pela igualdade entre homens e mulheres. 



segunda-feira, 26 de agosto de 2024

SETEMBRO | teremos sempre a «cinemateca» ...

 




Devorando aquela programação,  como fazer qualquer chamada de atenção? Se é tudo a não perder! Está bem, reparámos nisto:



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sábado, 24 de agosto de 2024

KRISTIN HANNAH | «As Mulheres»

 


SINOPSE

Um retrato íntimo de uma mulher num jogo de perigos e, ao mesmo tempo, o épico de uma nação dividida pela guerra e fraturada pela política de uma geração que se fez do sonho de um mundo melhor e que se perdeu no campo de batalha. As mulheres também podem ser heroínas. Quando a estudante de Enfermagem de vinte anos Frances «Frankie» McGrath ouve estas inesperadas palavras, tudo muda.

Criada num cenário idílico da costa da Califórnia e protegida pelos pais conservadores, sempre se orgulhou de fazer as escolhas certas, ser uma boa rapariga. Mas em 1965 o mundo está a mudar, e também ela imagina escolhas diferentes para si. Quando o seu irmão é destacado para a Guerra do Vietname, Frankie alista-se também no Corpo de Enfermagem do Exército norte-americano. Tão inexperiente como os homens enviados para combate do outro lado do mundo, Frankie sente-se esmagada pelo caos, pelo sofrimento e pela destruição provocados pela guerra, e pelos sentimentos inesperados que a invadem no regresso a uma América diferente e dividida.

As Mulheres conta a história de uma mulher que viu a guerra, mas desvenda igualmente a história de todas as mulheres que enfrentam o perigo para ajudar os outros. Mulheres cujo sacrifício e compromisso é, muitas vezes, esquecido. Este é um romance fulgurante e belíssimo, uma narrativa profundamente emotiva com uma heroína memorável, cujo idealismo e coragem extraordinários definiram uma geração. 
Saiba mais.

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Sobre o livro, de Bill Gates:«The Women gave me a new perspective on the Vietnam War - Kristin Hannah’s wildly popular novel about an army nurse is eye-opening and inspiring».






quarta-feira, 21 de agosto de 2024

«Pelas praças da Figueira, Martim Moniz e Chile, a antropóloga Filomena Silvano guia-nos por pequenos mundos dentro da cidade, pessoas que são histórias únicas, que se desdobram em descrições meticulosas dos objectos, cores, cheiros que evocam culturas que se entrelaçam»

 


As praças de Lisboa junto ao ouvido

Passeio Sonoro

Pelas praças da Figueira, Martim Moniz e Chile, a antropóloga Filomena Silvano guia-nos por pequenos mundos dentro da cidade, pessoas que são histórias únicas, que se desdobram em descrições meticulosas dos objectos, cores, cheiros que evocam culturas que se entrelaçam. Um olhar para saborear durante uma caminhada de 40 minutos, quando mais lhe apetecer.

Ouvir

Fonte.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

ALAIN DELON | além da beleza ...

 




Alain Delon morreu. Era de facto «lindo de morrer» - e a beleza é para ser apreciada. Um valor em si mesma? Mas pode ser recordado por filmes e pessoas com quem trabalhou. Coisa maior. Algumas obras são icónicas, veja-se O Leopardo - referido no  post do blogue Elitário Para Todos Adeus, Alain Delon:



Agora, faz sentido que  se traga para aqui o que se tem escrito sobre as «mulheres» na vida de Delon. Por exempo: Alain Delon e as mulherese do Expresso, de 2011, sobre o livro acima,   As mulheres da vida de Alain Delon. De lá: 
«Mais do que um livro, "Delon: As mulheres da minha vida" é um álbum intimista que recorda, ao longo de 200 fotografias a preto e branco, as mulheres que marcaram a vida de Alain Delon. O ator francês, que não tem por hábito divulgar detalhes da sua vida privada, contraria agora esta tendência revelando alguns pormenores da sua relação com diversas mulheres. O livro, com direção de Philippe Barbier e prefácio de Brigitte Bardot, encontra-se à venda desde maio. 
Entre fotografias e comentários pessoais, este ator do "cinema negro" vai-nos apresentando as mulheres da sua vida. A sua mãe, Mounette, abre o álbum de fotografias. Seguem-se outras, como Dalila, que conheceu em 1956 em Paris, e a atriz Mireille Darc, sua companheira durante vários anos. 
Mas o destaque vai para Romy Schneider, mulher que teve um lugar privilegiado na sua vida e que o ator define como "o sorriso da sua alma". A esta mulher, mãe de um dos seus filhos, o ator dedica várias fotografias: umas que a retratam em momentos profissionais ou em situações de lazer do casal; outras que a mostram com o olhar perdido, devastada após a morte do seu filho.  
Como afirma o galã do cinema francês, as mulheres são uma das grandes motivações da sua vida. "É pelas mulheres que sempre quis ser o maior, o mais bonito, o mais forte", reforça Delon, no seu livro.



Do artigo atrás mencionado - Alain Delon e as mulheres: «Sem as mulheres e as atrizes, seja em questões de amor, amizade ou família, Alain Delon, falecido neste domingo aos 88 anos, teria sido, segundo suas próprias palavras, apenas "a sombra do ator e do homem" que foi».


domingo, 18 de agosto de 2024

KRIS MANJAPRA |«O Fantasma Negro do Império _ A longa morte da escravatura e o fracasso da emancipação»

 


Sinopse

Para compreender por que motivo o fantasma da escravatura continua ainda hoje a assombrar a sociedade, precisamos de olhar não só para o que ela foi, mas também para a maneira inacabada como terminou.
Neste livro, o aclamado historiador e professor Kris Manjapra identifica cinco tipos de emancipação e explica-os por ordem cronológica, bem como o duradouro impacte que tiveram nos grupos escravizados nas duas margens do Atlântico.
Entre as décadas de 1770 e 1880 ocorreram por todo o mundo atlântico diferentes géneros de emancipação: as Emancipações Graduais da América do Norte, a Emancipação Revolucionária do Haiti, as Emancipações Compensadas dos impérios ultramarinos europeus, a Emancipação pela Guerra do Sul Americano e a Emancipação da Conquista que alastrou por toda a África subsariana. Tragicamente, não obstante um século de abolições e emancipações, persistem sistemas de servidão social disfarçados e reconfigurados. Ainda hoje vivemos com estes finais inacabados. Na prática, todas as emancipações que alguma vez ocorreram reacenderam a violência racial contra as comunidades negras e reafirmaram a teimosa persistência da ideia da supremacia branca.
Manjapra mostra como, no meio desta história inacabada, organizadores e ativistas vindos das bases se tornaram guardiões da recuperação e reabilitação coletivas; não só para o nosso presente, mas também para a nossa relação com o passado.
O Fantasma Negro do Império ilumina a funda brecha entre a ideia do fim da escravatura e a sua perpetuação de facto sob várias formas – expondo as sombras que persistem até hoje. 

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«Levanta questões importantes, demasiadas vezes ignoradas pela narrativa ocidental sobre o fim da escravatura e o mortífero impacte global do nosso imperialismo.» Spectator
«Uma perturbadora contranarrativa à tendência congratulatória da história abolicionista.» New Statesman
«Uma das grandes forças deste livro é a sua enorme abrangência. O Fantasma Negro do Império lança uma poderosa luz sobre aquilo que a visão convencional da emancipação deixa muitas vezes de fora: que a emancipação, nos Estados Unidos e não só, procurou com frequência servir os interesses económicos dos proprietários de escravos ao mesmo tempo que negava aos negros qualquer proteção sustentada contra os antigos donos ou os meios económicos que poderiam garantir uma genuína igualdade.» New Republic
«Aprofunda o tópico da liberdade, analisa as múltiplas emancipações que ocorreram nos séculos XVIII e XIX, dos Estados Unidos às Caraíbas e a África, e descobre um fio comum.» The Atlanta Journal ConstitutionSaiba mais.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

«Até esta madrugada, horas europeias, tínhamo-la connosco, a maior actriz americana viva. Já não. Morreu, aos 94 anos, na sua casa de Indian Wells, Califórnia, Gena Rowlands, nascida Virginia Cathryn "Gena" Rowlands em 1930, em Cambria, no estado norte-americano do Wisconsin. Era filha de um banqueiro e político e de uma actriz»

 



Se puder não perca o obtituário do Público, donde tirámos o texto do titulo do post
«Gena Rowlands (1930-2024): uma actriz de paixão - Com John Cassavetes, que foi seu marido, formou um par pioneiro do cinema independente americano. Tinha 94 anos, sofria da doença de Alzheimer».   | 15 de Agosto de 2024 - Aqui.

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Ainda de lá, do Público: «(...) No entanto, bastariam três títulos, Uma Mulher sob Influência (1974) — até bastaria só este, o filme em que o mundo interior da personagem, uma dona de casa com "problemas psicológicos", como se diz, transborda, e o espectador é tomado pela insegurança, pela sensação de perigo —, Noite de Estreia (1977), no papel de uma actriz alcoólica em ensaios de nova peça, e Gloria (1980), o mais bem sucedido comercialmente, em que, mulher de armas, protege um miúdo perseguido por um gangue, bastariam estes para justificar absolutos, para perdoar desvarios. Projecto que não foi sequer iniciado por Cassavetes, nem escrito para a actriz, Gena disse ter-se divertido imenso a rodá-lo, a disparar sobre as pessoas e a correr para apanhar táxis. Da associação com Cassavetes, Gloria é o mais facilmente reconduzível a um género, solidificou a sua forma. Não espanta que seja o mais citado pela memória dos espectadores. O favorito da actriz era, contudo, Uma Mulher Sob Influência. Os dois valeram-lhe as nomeações para os Óscares.
Uma Mulher Sob Influência, em que foi e é actriz das actrizes, Noite de Estreia e Gloria são três dos 10 filmes que Gena filmou com o marido John no período entre 1963 e 1984 (Cassavetes morreu de cirrose hepática em 1989). Mostram o "particular interesse empático" do realizador "pelas mulheres e pelos seus problemas na sociedade, como elas eram tratadas e como elas os resolviam e ultrapassavam o que tinham a ultrapassar" (declarações de Gena à AP em 2015). (...)».



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«CAV, em Coimbra, apresenta António Palolo para as novas gerações portuguesas»

 


E do magazine umbigo:

«CAV, em Coimbra, apresenta António Palolo para as novas gerações portuguesas

O ciclo a vida, apesar dela, que ocorre no Centro de Artes Visuais em Coimbra, segue a esbanjar um bom fôlego ao propor, entre junho e setembro deste ano, a exposição Popalolo. Esta apresenta ao público conimbricense uma revisitação de pilares da produção de António Palolo (Évora, 1946 – 2000), feitos entre os anos 60 e início dos anos 70.

A obra de Palolo, que não ganhava uma retrospectiva desde 1995 – ano em que foi exposta na Fundação Calouste Gulbenkian –, imprime à cidade de Coimbra uma zona onde o tempo parece não sincronizado com a atualidade. Em um tecido urbano impregnado pelo sabor dos séculos, o CAV torna-se uma fonte de referências da segunda metade do século XX em pleno Pátio da Inquisição (1542).

Em conversa que tive recentemente com o historiador da arte Manoel Canada, foi citado como que a pop-art foi embrionariamente chamada de neo-dada: dentro da lógica do pop, das cores saturadas, do referencial relativo à charge, à banda desenhada, aos retratos de figuras icônicas e as cores chapadas que foram tão utilizadas por estadunidenses, como Robert Rauschenberg (Texas, 1925 – 2008) e Jasper Johns (Geórgia, 1930), no cenário artístico dos anos 50. Este estilo surgiu com técnicas comumente utilizadas no dadaísmo, como a colagem e a assemblage.

É desta premissa que aparecem as primeiras questões aos olhos daqueles que não conheciam a produção de António Palolo: falamos de um artista pop ou de um abstrato geométrico?

Por toda a exposição, o visitante flutua entre esses dois estilos flertados pelo pintor. Em uma escolha feliz, o curador de Popalolo, Miguel von Hafe Perez, opta por posicionar as obras abstratas geométricas na espinha dorsal do corpo do prédio do Centro de Artes Visuais. Daí surge um respiro ao explorador.

Apesar das grandes proporções das telas abstratas geométricas, elas não são obras que convidam seus contempladores para um mergulho. São corpos mecanizados e alienígenas – visivelmente não vieram das entranhas de Coimbra, mas poderiam ter vindo de uma estação de metrô de uma cidade cosmopolita, ou de algum ateliê concretista paulistano – por exemplo, do grupo Ruptura (São Paulo, 1952 – 1959).

Nestas condições, onde a obra desafia o espectador e não o acolhe, o generoso pé direito do salão do CAV consegue acomodar as vigorosas investidas das linhas de Palolo.

O visitante também encontra conforto na disposição das obras feitas de maneira conservadora, bem alinhadas – uma montagem visivelmente realizada por uma equipa extremamente profissional –, que permite a geometria abstrata agir de forma nuclear enquanto o figurativo, menos colorido, acomoda-se na órbita da expografia.

Ao final do circuito, o visitante também tem a oportunidade de assistir ao filme A. Palolo – Ver o Pensamento a Correr (1995, José Silva Melo), o que matura toda informação apresentada no CAV: uma linha narrativa tradicional e bem desenhada, que começa com um texto curatorial raro e contextualizador, um recorte expositivo bem equilibrado e encerra com um vídeo documental a fomentar o imaginário relativo à atmosfera do artista.

Popalolo acerta em preocupar-se em apresentar o artista de Évora ao grande público e, assim, educar os mais jovens em relação aos alicerces da pintura. Apresenta um passado com cores, texturas e formas que dão uma boa dica para possíveis caminhos futuros aos pigmentos sobre telas portuguesas. Somos gratos – além das paredes, sejam elas quais forem». Na umbigo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

TALVEZ LHE INTERESSE !|«A Festa das Crianças»|NA FESTA DO AVANTE!

 

A Festa das Crianças
 



«Traz os miúdos para a Festa do Avante! Serão 3 dias cheios de aventuras e descobertas, com uma programação feita especialmente para as famílias! Desde cultura, ciência, desporto, e artes plásticas até espetáculos incríveis e debates que estimulam o sentido crítico e a participação das crianças.
E tem teatro, cinema, diversão e muito mais à vossa espera!  As actividades começam de manhã bem cedo, a partir das 10h. Toca a acordar, porque vai valer muito a pena!

E o melhor? Entrada gratuita até aos 14 anos!»



«Quando dizemos que a Festa do Avante! é uma festa para todos, referimo-nos também, e de modo especial, às crianças. No Espaço Criança, um espaço cheio de sombra fresca, elas têm à sua disposição escorregas, baloiços e muito por onde brincar. Ali podem também assistir a pequenos concertos ou ouvir histórias. Podem aprender nos ateliers e nos jogos. Logo ao lado, podem dar voltas na roda gigante, andar nos carrosséis ou rebolar nos insufláveis. Poucas são as que não saem de lá com uma pintura facial. Há casas-de-banho para crianças e os pais dos bebés têm, ali mesmo ao lado, um sítio para trocar fraldas e micro-ondas para o leite e as papinhas».



quarta-feira, 14 de agosto de 2024

«Visual Arts and Disability in the UK:a snapshot in 2024»

 



Foreword

About one in seven people in the world is disabled – that’s over one billion individuals worldwide. Yet, too often disabled people face barriers to inclusion in society. These barriers might be physical, to do with other people’s attitudes, or because of systemic discrimination. As the UK's international organisation for cultural relations, we build enduring cross-cultural relationships through the arts, education, and English teaching. Our commitment to equality, diversity, and inclusion brings people together, enriching experiences and fostering more inclusive societies. That is why we have such a strong commitment to arts and disability. 
The intersection of art and disability has long been a site of both opportunity and challenge. By working with international sector experts, disabled artists and disability inclusion professionals, we have seized opportunities to raise profiles, support collaborations, change perceptions and build legacies for decades as captured in our 2021 report Reflecting on Change. The challenges which obstruct the participation of disabled artists and audiences are captured in two reports commissioned in the framework of Europe Beyond Access, a large-scale cooperation project funded by the Creative Europe programme of the European Union. The first report, Time to Act, revealed, amongst other factors, how a continued lack of knowledge creates barriers for disabled artists and audiences. 
When the occasion arose to support the first pavilion entirely dedicated to the UK’s Disability Arts Movement at the Biennale Arte in Venice, curated by Shape Arts, it signalled an opportunity to engage with the visual arts sector. Consequently, in June 2024 we invited two international panels to consider what disability aesthetics can offer and how we can embed institutional change. Through the guide’s four essays, further insight was gathered on the different approaches taken when reflecting on the state of disability in the visual arts. The supporting directory of artists, curators and organisations working in the UK at the time of publication, provides a snapshot of how D/deaf and disabled artists offer unique perspectives which can lead to new ways of looking at the world.
 We hope this guide will lead to greater awareness and appreciation of the different approaches and practices that exist, encourage others to become more inclusive in their own practice and will inspire organisations to take action by addressing challenges and eliminating barriers for artists and audiences». 

Emma Dexter
Director Visual Arts and British Council Collection, British Council



segunda-feira, 12 de agosto de 2024

DEBORAH LEVY |«Azul de Agosto»

 



«O novo romance de Deborah Levy, três vezes finalista do Prémio Booker.

No auge da carreira, a pianista Elsa M. Anderson abandona o palco em Viena, a meio de uma atuação.
Mais tarde, em Atenas, detém-se a observar uma mulher estranhamente familiar a comprar um par de cavalos mecânicos numa feira da ladra. Elsa também quer cavalos como aqueles, mas já não há mais, e vagueia até ao porto, onde apanhará o ferry para ser uma efémera professora de piano, fugindo do seu talento e da sua história. Assim começa uma viagem pela Europa, perseguida por uma mulher que parece sua a doppelgänger.
Um retrato deslumbrante de melancolia e metamorfose, Azul de Agosto, de Deborah Levy, revela as formas como tentamos reviver as nossas histórias antigas e como procuramos reinventar-nos através delas». Saiba mais.


domingo, 11 de agosto de 2024

VOLTEMOS À TATE | «Now You See Us | Women Artists in Britain 1520–1920» _ «Spanning 400 years, this exhibition follows women on their journeys to becoming professional artists»

 

Laura Knight The Dark Pool 1908-1918 Laing Art Gallery (Tyne and Wear Archives & Museums) © Estate of Dame Laura Knight, 1877-1970 (Worthing, UK)

«Spanning 400 years, this exhibition follows women on their journeys to becoming professional artists. From Tudor times to the First World War, artists such as Mary BealeAngelica KauffmanElizabeth Butler and Laura Knight paved a new artistic path for generations of women. They challenged what it meant to be a working woman of the time by going against society’s expectations – having commercial careers as artists and taking part in public exhibitions.

Including over 150 works, the show dismantles stereotypes surrounding women artists in history, who were often thought of as amateurs. Determined to succeed and refusing to be boxed in, they daringly painted what were usually thought to be subjects for male artists: history pieces, battle scenes and the nude.

The exhibition sheds light on how these artists championed equal access to art training and academy membership, breaking boundaries and overcoming many obstacles to establish what it meant to be a woman in the art world.

In partnership with Lockton». Veja aqui.


sábado, 10 de agosto de 2024

«LABORATORIA»


 


Sobre a Laboratoria:
 «La Laboratoria é um dispositivo transnacional para apoiar a pesquisa ativista feminista
Entendemos por investigação ativista feminista aquilo que se faz a partir de quem está implicada em diversos territórios, envolvidas em conflitos e lutas concretas, a partir de linguagens e questões muitas vezes diferentes e comuns. Uma investigação que aplica a lente e o desacato feminista aos processos mais díspares, transbordando qualquer gaveta ou escaninho dos temas de “mulheres”.
Estamos presentes em cinco cidades (Buenos Aires, Quito, Nova York, Porto Alegre e Madrid) e a partir daí:
  • Promovemos a pesquisa ativista dentro da maré feminista como uma prática teórica situada que nos permite construir coletivamente mapas de posição e análise.
  • Cultivamos redes de colaboração e intercâmbio entre práticas que buscam elaborar e conceituar suas trajetórias políticas.
  • Favorecemos a circulação de análises e debates em escala global entre experiências e trajetórias distintas.
A intenção é, literalmente, servir de laboratória para uma produção teórica situada que circula tão transnacionalmente quanto as lutas estão fazendo». 

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O museu Reina Sofia trabalha com a «Laboratoria» - «El Museo Reina Sofía trabaja junto a La Laboratoria desde su fundación en 2019 con el objetivo de apoyar y participar en el desarrollo de una producción teórica feminista situada y de circulación transnacional ».




quinta-feira, 8 de agosto de 2024

FILME |«Banel e Adama»






SINOPSE
Banel e Adama (interpretados pelos jovens não-actores Khady Mane e Mamadou Diallo) nunca saíram da pequena aldeia senegalesa onde nasceram. Apesar de serem muito diferentes, eles estão apaixonados um pelo outro e dispostos aos maiores sacrifícios para viver o seu amor. Mas, para que isso seja possível, terão de enfrentar a desaprovação dos outros habitantes da aldeia.
Escolhido para competir no Festival de Cinema de Cannes, um drama sobre tradição e liberdade de escolha, que marca a estreia em realização de longa-metragem da franco-senegalesa Ramata-Toulaye Sy. Saiba Mais.