terça-feira, 31 de dezembro de 2024

ADÍLIA LOPES | «No Verão os choupos da minha rua têm folhas. Quando o vento passa, as folhas fazem um barulhinho» - no Choupos

 



Adília Lopes morreu.
que nos são conhecidas.
Por exemplo, Aldina Duarte diz: «A DEUSA DO MEU ALTAR DA POESIA».
«Também no Instagram, Nuno Markl partilhou que de Adília Lopes criou "a imagem de uma espécie de Eduardo Mãos de Tesoura, vivendo numa casa em profunda melancolia e isolamento, mas sendo capaz de esculpir, com palavras, coisas maravilhosas, tristes, divertidas, que sempre ecoaram na minha cabeça de rapaz tímido e com a minha dose de angústias"».

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Na nossa mesa de trabalho, sempre à mão, o seu CHOUPOS, a que voltamos, voltamos ...


 SINOPSE

Escrever dias e dias, com o belo cantar dos pardais, ou à sombra de Choupos. Adília Lopes retoma o fio narrativo dos seus últimos livros, envolvendo-nos num novelo, sempre novo, de histórias pessoais, considerações sobre os mais variados temas: pequenos poemas com a habitual dose de realidade da poeta.

Um poema novo. Um vestido novo. Escrever à máquina. Coser à máquina. A máquina de escrever. A máquina de costura.


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Entretanto


SINOPSE

Dobra reúne todos os livros de poesia de Adília Lopes. Como consequência, a nova edição que agora se apresenta foi ampliada e passa a incluir toda a obra poética publicada da autora, até maio de 2023. Edição encadernada. Saiba mais.



segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

NESTE FIM DE ANO VOLTAR A ESTUDO QUE CONTINUA ÚTIL | «Os efeitos da inteligência artificial na vida profissional das mulheres»

 




«Como diria o poeta, de que serve um livro-álbum sobre gatos em tempos de indigência e violência? Não sabemos. Pode acontecer vir a alegrar a leitura e a escuta de qualquer menino que no seu gato se encosta e acalma; de qualquer idoso que encontra no seu bichano o único lugar abençoado da carícia»




«Este é um livro de poemas, integralmente ilustrado pela Amélia, acompanhado por um álbum de canções onde adultos e crianças, individualmente ou em coro, partilham a mesma alegria de dar voz a muitos dos poetas que escreveram sobre felinos.
Encontramos no livro as palavras de Ary dos Santos, Charles Baudelaire, Eugénio Lisboa, Fernando Pessoa, Hélia Correia, José Jorge Letria, Manuel António Pina, William B. Yeats, para lá da poesia da própria Amélia Muge. Às suas composições juntaram-se as de André Santos (também arranjador), António José Martins, Michales Loukovikas, Rossini e Teresa Muge, que ainda coassina um dos temas.
Como diria o poeta, de que serve um livro-álbum sobre gatos em tempos de indigência e violência? Não sabemos. Pode acontecer vir a alegrar a leitura e a escuta de qualquer menino que no seu gato se encosta e acalma; de qualquer idoso que encontra no seu bichano o único lugar abençoado da carícia.
Acreditamos que a presença dos gatos na procura dessa urgência de felicidade de que todos precisamos é sentido e vivido por muita gente. Acima de tudo, ler e escutar Um Gato É um Gato é, acima de tudo, um convite aos encontros. Com todos e com cada um». Saiba mais.


domingo, 29 de dezembro de 2024

«KAIROS»|Vencedor Internacional Booker Prize 2024

 


«Berlim. 11 de Julho de 1986. Encontram-se por acaso num autocarro. Ela é uma jovem estudante. Ele é mais velho e casado. Nasce uma atracção súbita e intensa, alimentada por uma paixão partilhada pela música e pela arte e intensificada pelo secretismo que precisam de manter.

Mas, quando ela se afasta por uma única noite, ele não lhe consegue perdoar. Uma fissura surge entre os dois, abrindo espaço para a crueldade, a punição e o exercício do poder.
Entretanto, o mundo em redor está a mudar. À medida que a RDA começa a ruir, também as velhas certezas e lealdades se desfazem, anunciando uma nova era cujas conquistas trazem consigo uma perda profunda.
Um relato íntimo e devastador do caminho de dois amantes pelos escombros de uma relação, num dos períodos mais turbulentos da história europeia». Saiba mais.



Só porque é bonito de olhar ...

 


Demos por ele na «fisga» da revista do semanário Expresso desta semana donde esta passagem:  «(...)Já este bule com crisântemos é de 1783 e foi criado em França por encomenda chinesa, com a participação do pintor esmaltador Joseph Coteau. Fez parte da coleção do Imperador chinês Qianlong (1711-1799), e é agora considerado um tesouro nacional chinês. Até 4 de maio, está numa exposição do Hong Kong Palace Museum, onde se destaca a relação entre o Palácio de Versalhes e a Cidade Proibida, onde vivia o imperador. Além deste bule, lá estão tesouros imperiais chineses e tesouros franceses de Versalhes, mostrando a relação cultural que existiu entre as duas cortes, nos séculos XVII e XVIII. Quem está mesmo a precisar de um bom chá para aquecer?».
Podemos ver mais no site do museu - aqui.


domingo, 22 de dezembro de 2024

ALIA TRABUCCO ZERÁN |«Limpa»

 


«Um romance fulgurante sobre os conflitos de classe e a intimidade do trabalho doméstico por uma das vozes mais promissoras da literatura sul-americana.
Vinda do campo para a capital do país, Estela García encontra trabalho junto do abastado casal Jansen como criada de quarto e ama da sua filha recém-nascida, Julia, a mesma que educará e verá crescer. Serão sete anos divididos entre tarefas domésticas invisíveis e repetitivas e a falsa intimidade que estas proporcionam.
Entre solidão, afetos, conflitos e segredos, Estela encontrará o seu lugar no seio da família. Porém, quando a tragédia irrompe na vida dos Jansen e Julia aparece morta, os ódios de classe revelam-se sob a forma de preconceitos sociais enraizados». Saiba mais.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

«NÃO!» | ao que nos envergonha

 



Já muito foi dito sobre a intervenção policial a que se refere a
imagem que nos provoca desde logo uma reação incontrolável: lágrimas. Mas temos de ultrapassar isso para nos juntarmos - com indignação mas serenos -  a todas as ações que lutem para que não volte a acontecer. Haja Vergonha!  Notícias sobre o acontecido.





AS ARQUITECTAS |«A discussão sobre a situação das mulheres arquitectas no contexto nacional já foi iniciada, mas este é o primeiro encontro organizado pela Ordem neste âmbito»

 




Começa assim o trabalho do jornal Público:

«As arquitectas também fazem as nossas casas, e estão a mostrá-lo em Coimbra
Por agora, são apenas 7%, das cerca de 10 mil arquitectas em actividade em Portugal, as que aceitaram o repto lançado no passado mês de Julho pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos para mostrar os seus projectos e trabalhos na Casa das Caldeiras, em Coimbra. Mas as mulheres que integram a comissão organizadora da exposição Arquitectas da Nossa Casa, que desde o dia 26 de Outubro preenche a galeria da sede daquela secção da Ordem, afirmam-se convictas de que este é “um primeiro passo para chamar a atenção para uma realidade que tem de ser abordada no nosso país, como, de resto, já o fazem outras ordens profissionais”.
É assim que Cláudia Santos Silva e Liliana Moniz, duas das seis arquitectas que assinam esta curadoria, justificam ao PÚBLICO a pertinência do projecto Arquitectas da Nossa Casa. “A discussão sobre a situação das mulheres arquitectas no contexto nacional já foi iniciada, mas este é o primeiro encontro organizado pela Ordem neste âmbito”, nota Liliana Moniz. “Estamos aqui a dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho das mulheres nesta profissão”, acrescenta Cláudia Santos Silva, lembrando que “a percentagem de arquitectas actualmente a exercer o ofício é praticamente igual à dos homens, andará pelos 46%”. Cita os números da OA, que soma actualmente 13 mil mulheres inscritas e dez mil a pagar quotas regularmente. (...)».


segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

GULBENKIAN | EXPOSIÇÃO | «Narrativas do Eu, entre o público e o privado _ Livros de artistas mulheres na Coleção da Biblioteca de Arte» |31 OUT 24 - 31 MAR 25 |ENTRADA LIVRE

 

«Tendo como ponto de partida a Coleção de Livros de Artista e edição independente da Biblioteca de Arte, a exposição reflete a investigação desenvolvida no âmbito do projeto do IHA/NOVA SEED-Project | Narrativas do Eu em Livros de Artistas Mulheres. 
Estabelecendo a ponte entre a História da Arte Contemporânea e os Estudos de Género, reflete sobre a forma como as práticas artísticas feministas na área dos livros e edições de artista contribuem para a emancipação das “subjetividades femininas”, dando particular ênfase a discursos heterodoxos autorretratísticos e autobiográficos. (...)». Saiba mais.

SELMA UAMUSSE |«Ela é um abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão»


«Selma Uamusse é sempre um acontecimento quando sobe a palco. Ela é um abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão.

Uma voz que vai a todos os lugares que Selma quer, de Moçambique a Portugal, da electrónica de Moullinex ao clássico da pianista Maria João Pires, ao hip hop de Valete, ao indie rock de Samuel Úria, ao neoclássico de Rodrigo Leão, ao rock n´ roll de The Legendary Tigerman ou ao universo africano de BATIDA.

Autora de 2 discos em nome próprio, “Mati” (2018) e “Liwoningo” (2020), Selma está a preparar o seu disco “mais íntimo”, que conta a sua história. E aqui revela um pouco sobre ele e o que a move na música e na sua vida». Na newsletter «A Beleza  das Pequenas Coisas». Saiba mais no Podcast com o mesmo nome.


domingo, 15 de dezembro de 2024

«"As pessoas preocupavam-se mais em saber se uma mulher conseguiria fazer bem o trabalho, se seria forte o suficiente." Diz que, à sua maneira, é feminista. "Quero uma participação igual das mulheres, em todos os domínios. Defendo um feminismo que permita que homens e mulheres caminhem juntos, de forma a podermos falar de uma verdadeira igualdade entre os géneros."»

 


«Durante 16 anos, Angela Merkel assumiu o cargo de chefe do governo da Alemanha, liderou o país durante inúmeras crises e, com a sua atuação e atitude, teve um enorme impacto político e social na Alemanha e no mundo. Contudo, como é evidente, Angela Merkel não nasceu já chanceler. Nestas memórias, que redigiu em colaboração com a sua conselheira política de longa data, Beate Baumann, lança um olhar sobre a vida em dois Estados alemães — 35 anos na RDA, 35 anos na Alemanha reunificada.
Num tom intimista, até agora desconhecido, fala-nos da infância, da juventude e dos estudos superiores na RDA, bem como do dramático ano de 1989, em que se deu a queda do Muro e iniciou a sua vida política. Com este livro, permite-nos fazer parte dos seus encontros e conversas com as mais poderosas figuras mundiais e, tendo por base os mais relevantes pontos de viragem nacionais, europeus e internacionais, elucida-nos sobre a forma como foram tomadas as decisões que marcaram o nosso tempo. Liberdade oferece uma perspetiva singular dos corredores do poder — e é uma poderosa argumentação em defesa da liberdade». Veja aqui.

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Sobre  o livro, em newsletter da EXECUTIVA:


«Quase três anos após deixar a vida política, depois de 16 a governar a Alemanha, a ex-chanceler Angela Merkel volta a estar em destaque com o lançamento mundial do seu mais recente livro de memórias Liberdade. Em 2005, fez história quando foi eleita a primeira e única mulher chanceler alemã. Venceu quatro vezes, um caso raro na esfera política. Saiu por vontade própria em 2021 e remeteu-se ao silêncio desde então. O tema da liberdade, que dá nome ao seu livro, tem sido uma constante na vida de Angela Merkel. "Tenho 70 anos e durante os 35 anos em que vivi na RDA senti falta da liberdade, mas os meus pais deram-ma em casa. Hoje, vejo que há novamente partidos e movimentos políticos que tentam restringi-la. É por isso que acredito que devemos lutar pelo valor da liberdade, que devemos repetir a cada geração que ela é algo valioso, que não pode ser tomada como garantida, que deve ser conquistada repetidamente", diz em entrevista ao El País
Filha de um pastor luterano e de uma professora de inglês, nasceu na Alemanha Ocidental, mas foi criada na Alemanha Oriental, desde os 3 anos. Formada em Física e doutorada em Química Quântica, trabalhou como cientista, durante quase duas décadas, na Academia de Ciências de Berlim. Entrou tarde na vida política, aos 35 anos, logo após a queda do Muro de Berlim, em 1989. Reconhecida pelo seu pragmatismo e capacidade de criar alianças, foi a primeira mulher e a primeira não católica a liderar o seu partido, a CDU, em 2000. Quando se tornou candidata a chanceler, cinco anos depois, percebeu que na política ser mulher não era uma vantagem. "As pessoas preocupavam-se mais em saber se uma mulher conseguiria fazer bem o trabalho, se seria forte o suficiente." Diz que, à sua maneira, é feminista. "Quero uma participação igual das mulheres, em todos os domínios. Defendo um feminismo que permita que homens e mulheres caminhem juntos, de forma a podermos falar de uma verdadeira igualdade entre os géneros."»

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

UM ARTIGO QUASE MANIFESTO QUE PODE SER PONTO DE PARTIDA PARA REFLETIR O PAPEL DAS MULHERES NO MUNDO DE HOJE |«2024: o reinado das mulheres num mundo pouco verde brat» |É DE MARIANA DUARTE NO JORNAL PÚBLICO

 


Como se pode ver o trabalho é «exclusivo» mas temos ideia que há possibilidades gratuitas. Ao nosso olhar,  é um artigo a não perder. Extenso, com ligações, que prende. De que precisávamos. Centra-se na música mas facilmente pode ser ampliado. Passagem:


«(...)Por um lado, é relativamente seguro afirmar que a indústria musical tem vindo a caminhar para um cenário mais equilibrado, não só em termos de género, mas também do ponto de vista racial. De acordo com um relatório publicado este ano pela Annenberg Inclusion Initiative da Universidade do Sul da Califórnia, “pelo segundo ano consecutivo a percentagem de mulheres artistas nas tabelas de popularidade aumentou após anos de estagnação”, sendo que os números actuais “ainda estão longe de representar os 50% de mulheres na população e no público melómano”.
Por outro lado, o desafio de entrar no circuito, manter um lugar e receber honorários justos continua a ser uma batalha – sobretudo na cadeia alimentar abaixo das estrelas pop e dos/as poucos/as que conseguem obter retorno financeiro em plataformas de streaming como o Spotify, cujas políticas de remuneração são, no mínimo, vampíricas. Segundo o inquérito Be The Change: Women Making Music, também deste ano, 81% das entrevistadas considera ser mais complicado para as mulheres navegar os meandros da indústria musical, identificando como principais barreiras o assédio sexual, a misoginia e o domínio masculino nos cargos de poder.
Optimismo? Pessimismo? Se sairmos da bolha – sorry not sorry, mas é nela que estamos, mesmo se ouvirmos Beyoncé ou Charli XCX todos os dias –, é difícil não ceder ao desencanto, mesmo com todas as conquistas do movimento #MeToo. À boleia da ascensão da extrema-direita, a misoginia violenta, que nunca se evaporou, está a sair da toca e dos cantos escuros da Internet.
Está a ganhar eleições, a receber palmadinhas nas costas em praça pública, a ganhar tracção no mundo digital (hoje, o mais real), do Telegram a redes sociais com o TikTok, onde se multiplicam fóruns de incels e grupos de exploração sexual ou de exposição não consentida de fotografias íntimas de mulheres. E sim, muitos dos participantes da chamada "manosfera" pertencem à Geração Z, a mesma sem a qual não teria sido possível o triunfo do brat summer desbragadamente queer e libertário, galvanizante e party animal de Charli XCX (brat significa pirralho/a, mas por causa da cantora e compositora britânica até o dicionário Collins já redefiniu o termo para “atitude confiante, independente e hedonista”). (...)».


Na nossa leitura, é mesmo bom, este trabalho. Em especial, CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género - e organizações equivalentes, não o ignorem. Na nossa avaliação bom contributo para revolucionar a intervenção, nomeadamente institucional, na esfera da(s) IGUALDADE(S). Em torno da Cultura e das Artes. Ministério da Cultura, façam a vossa parte. Voltamos a perguntar, onde temos, por exemplo, um PLANO PARA A IGUALDADE NO SETOR? O que é feito dos esforços passados nesse sentido? 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

«ESF aims to build the capacity of and support grassroots LGBT+ human rights networks and organisations in sub-Saharan Africa, together with the Caribbean and the Pacific Islands, to increase their reach, effectiveness, and impact. The Fund is worth £25 million over four years»

 



De lá:

«The Baring Foundation is pleased to share that the Equal, Safe and Free Fund has awarded its first grants. 
Equal, Safe and Free is a new multi-donor Fund supported by the UK Foreign, Commonwealth and Development Office and leading private foundations (Baring Foundation, Oak Foundation, Foundation for a Just Society and Foundation for a Just Society International).

ESF aims to build the capacity of and support grassroots LGBT+ human rights networks and organisations in sub-Saharan Africa, together with the Caribbean and the Pacific Islands, to increase their reach, effectiveness, and impact. The Fund is worth £25 million over four years. (...)».


terça-feira, 10 de dezembro de 2024

QUASE DA FAMÍLIA |«é uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer»

 



«Threats, violence and harassment against artists and authors in the Nordic countries»

 


Disponível aqui

«A vibrant cultural life with strenghtened conditions for cultural creators is a key aspect of Nordic cultural policy cooperation. This report presents a study on the prevalence of threats, violence, and harassment against artists and authors, conducted by Kulturanalys Norden in collaboration with eight artists' organisations in Denmark, Iceland, Norway, and Sweden.
The theme of the report is closely linked to artistic freedom, a central ideal in the cultural policies of the Nordic countries. A fundamental prerequisite for artistic freedom is that artists and authors can work freely without facing the risk of threats, violence, or harassment. Drawing on previous studies and new data from eight surveys, this report contributes new knowledge about the situation of artists and authors in the Nordic countries».


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

ANN NAPOLITANO |«Olá, Linda»

 



«Poderá o amor curar uma pessoa ferida?
Uma história comovente sobre como é possível amar alguém, não apesar de quem a pessoa é, mas por causa disso mesmo.
William Waters cresceu numa casa silenciada pela tragédia, na qual os seus pais mal conseguiam olhar para ele, muito menos amá-lo; mas quando conhece a vivaz e ambiciosa Julia Padavano, é como se o seu mundo se iluminasse. E com Julia vem a sua família, pois ela e as três irmãs são inseparáveis: Sylvie, a sonhadora, é feliz com o nariz enfiado nos livros; Cecelia é um espírito livre, apaixonado pelas artes; Emeline cuida pacientemente de todos eles. Com os Padavanos, William experimenta um novo sentimento: ter um lar, pois cada momento naquela casa é repleto de caos amoroso.
É então que a escuridão do passado de William vem à tona, colocando em risco não apenas os planos cuidadosamente pensados por Julia para o futuro de ambos, mas também a inexorável devoção das irmãs umas pelas outras. O resultado é uma desavença familiar catastrófica que muda irremediavelmente as suas vidas.
Será a inabalável lealdade que outrora os ligava forte o suficiente para voltar a reuni-los quando é mais importante?».

sábado, 7 de dezembro de 2024

TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | TEATRO PARA A INFÂNCIA |«Tudo tem um começo» | ATÉ 22 DEZ 2024

 


TUDO TEM UM COMEÇO

Uma criação de Pedro Proença e Teresa Gafeira

COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA

Ainfância, em si, é um começo, uma promessa para o desconhecido. Por isso as crianças querem conhecer, perceber, e efabulam sobre o que não conhecem. Como começou o Universo? Como apareceu de repente uma folha na terra? Como tive uma ideia?… Tudo está ligado: o começo, o crescimento, a explosão. Citemos um poema de Peter Handke, chamado Cancão da infância:

“Quando a criança era criança
Era o tempo das perguntas:
Por que é que eu sou eu, e não sou tu?
Por que é que estou aqui, e não ali?
Quando começou o tempo, e onde termina o espaço?
Não será a vida sob o sol um mero sonho?
Aquilo que vejo e oiço e cheiro,
Não será só a aparência de um mundo em frente ao mundo?”




sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

MAIS UMA «VISITA» À TATE | veja obras da exposição «Małgorzata Mirga-Tas» | « (...) informed by a feminist perspective and a sustained engagement with her community (...)»

 



Małgorzata Mirga-Tas, Out of Egypt from the series Out of Egypt 2021. © Małgorzata Mirga-Tas. Courtesy of the artist, Frith Street Gallery, London, Foksal Gallery Foundation, Warsaw and Karma International, Zurich. Photo: Marek Gardulski.

«(...) Born in Zakopane, Poland, Mirga-Tas grew up in a Bergitka Roma community in Czarna Góra at the foot of the Tatra Mountains, where she continues to live today. Her visual storytelling is informed by a feminist perspective and a sustained engagement with her community, challenging stereotypical representations of the Roma people. She was the first Romani artist to represent a country at the Venice Biennale, and the first to have works acquired for the Tate collection.
Mirga-Tas brings attention to the everyday life of her community. She depicts family members, collaborators, historical figures, activists and artists, working from current or historic photographs. Often making together with other women, she creates patchworks of materials including clothing, curtains, tablecloths and jewellery, which are sewn together to form what she calls ‘microcarriers of history’.
She reimagines artworks from across the centuries, including some that have presented Roma identity in negative ways, which are transformed into vibrant images of strength and dignity. Mirga-Tas also looks back to specific historical moments, including the Romani Holocaust before and during the Second World War. Combining realism with visual symbols of Romani culture, her works show the Roma on their own terms – both as a contemporary community and as a people with a rich heritage. (...)». Mais aqui.

Małgorzata Mirga-Tas, Juana Vargas de las Heras, "la Macarrona" 2023. Courtesy the artist and Frith Street Gallery, London, Foksal Gallery Foundation, Warsaw and Karma International, Zurich. Photographer: José Morón.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

«A COLÓNIA» | «Durante duas semanas, 18 crianças entre os 3 e os 14 anos, marcadas pela prisão dos pais e com um passado de clandestinidade e solidão, aprenderam pela primeira vez a brincar em conjunto e em liberdade»| ESTREIA HOJE | CULTURGEST |LISBOA

 



Também na plataforma SAPO: 

Após o teatro, Marco Martins vai transformar "A Colónia" num filme


O encenador e realizador falou à agência Lusa antes da estreia da peça na Culturgest, em Lisboa, que conta com presença e testemunhos de filhos de opositores da ditadura. Leia aqui

Excerto: «(...)A reportagem centra-se em duas semanas, entre julho e agosto de 1972, numa colónia de férias criada nas Caldas da Rainha, onde 18 crianças, “brutalmente marcadas pela prisão dos pais e com um passado de clandestinidade, sofrimento e solidão, aprenderam, pela primeira vez, a brincar e a ser livres”, escreveu a jornalista na reportagem.

Na base da criação da colónia esteve a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, criada em 31 de dezembro de 1969, por um grupo de cidadãos que pretendia responsabilizar o governo e alertar a opinião pública portuguesa e internacional para a reiterada violação de direitos e liberdades fundamentais, pela PIDE/DGS, que prendia e torturava pessoas pelo simples crime de delito de pensamento.

O engenheiro e antigo presidente do Centro Católico Português, Francisco Lino Neto, o padre José da Felicidade Alves, o professor universitário Luís Lindley Cintra, a ilustradora Maria Keil, o jornalista Raul Rego, as escritoras Ilse Losa e Sophia de Mello Breyner Andresen, o ator Rogério Paulo e o engenheiro agrónomo Henrique de Barros, futuro presidente da Assembleia Constituinte, entre outros, faziam parte da Comissão que, com a Amnistia Internacional recém-criada, reuniu 18 crianças na colónia de férias naquela cidade da Região Oeste.

Na colónia trabalharam alguns católicos progressistas, como Catalina Pestana, que viria a ser provedora da Casa Pia, Felicidade Alves e Conceição Lopes, ex-monitora que entra na peça de Marco Martins. (...)».