SINOPSE
O descanso não é sono, nem
imobilidade, nem uma solução para a fadiga - mas um momento em que o ser humano
se reconstrói, caminha, esquece, encontra um lugar apenas seu.
Durante muito tempo o repouso foi relegado para a «vida eterna», depois da
morte e de um destino obediente e conformado. Mas tudo mudou com o século XIX,
tornando-se também uma necessidade terapêutica - e um convite ao lazer, com a
sua indústria organizada e lucrativa.
Nos dias de hoje, o tempo de lazer ocupa o tempo livre, invade o espaço humano,
cria novas formas de dependência e de cumprimento de horários. Erradamente, não
falamos mais de descanso, mas de momentos de relaxamento, diversão e evasão, o
que equivale a substituir a fadiga por mais tensão, mais tarefas, mais
disciplina e mais consumo.
Alain Corbin, um dos investigadores mais originais de hoje (publicou livros
sobre a história do silêncio, da erva fresca, da sombra, da ignorância, dos
sinos ou da relação com o mar e o céu), convida-nos a refletir sobre a nossa
relação com o trabalho, com a fadiga e com o tempo que temos disponível para
viver. Saiba mais

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