Outro excerto: «(...)De onde eu venho, as mulheres usam uma cabaça com água para fazer música. As palmas e as batidas são o que ecoa na tina, normalmente tocada a quatro mãos. Instrumento de celebração da vida e da morte, tanto quanto um marcador das conversas, das alegrias e das agruras do quotidiano, sobretudo entre mulheres, mas aberto a toda a comunidade. De onde eu venho, existem baleias e golfinhos ainda por preservar, mais do que por avistar e tocar. De onde eu venho, as mulheres sustentam a economia através da agricultura, seja nos arrozais ou nos campos. De onde eu venho, às vezes parece-se com para onde eu vim. (...)».
no artigo de Gisela Casimiro na Contemporânea

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