segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
sábado, 29 de janeiro de 2022
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
NO AVANTE! DESTA SEMANA | «A "soldado" Marlene Dietrich | Uma grande actriz. Uma cantora especial. Uma mulher livre e singular»
O texto a seguir ao da imagem: «(...) Desde muito cedo a entrar no mundo artístico pela via das canções, artista de cabaré conceituada e acedendo velozmente à celebridade, Marlene atreveu-se a recusar uma proposta excepcional do ministro da propaganda alemão, o nazi Joseph Goebbels, em 1936, prosseguindo a sua carreira no Estados Unidos, e, mais tarde, tornando-se cidadã norte-americana e subindo os degraus todos da fama, principalmente em Hollywood, conhecendo, trabalhando ou relacionando-se com, Hitchock, Lubitsch, Orson Welles, Billy Wilder, Greta Garbo, Gary Cooper, James Stewart, Jean Gabin, Dolores del Rio, Yul Brinner, os escritores Erich Marie Remarque e Mercedes de Acosta e com Edith Piaff (sempre que ía a Paris), entre outros, como Burt Bacharach, arranjador das suas canções, Peter Bogdanovich, que era seu admirador e, principalmente, sendo dirigida por Joseph von Sternberg, que foi o realizador de O Anjo Azul, passo de gigante na carreira da actriz/cantora e que lhe valeu um contrato de sonho com a Paramount. Rodou mais de 50 filmes, entre os quais Marrocos (foi nomeada para um Oscar), O Expresso de Xangai, O Jardim de Alá, O Diabo Feito Mulher ou O Julgamento de Nuremberga (dirigido por Stanley Kramer, que conta a «estória» de quatro juízes alemães que se serviram dos seus cargos para permitirem e legalizarem crimes nazis contra o povo judeu durante a II Guerra Mundial).
Praticou boxe, coisa, na época, «escandalosa» para uma mulher, mas Marlene Dietrich viveu sempre a sua vida não respeitando os valores vigentes, que considerava hipócritas, em termos de comportamento ou nas suas relações mais ou menos íntimas.
As suas canções (Lola, I May Never Get Home Anymore, a interpretação de La Vie en Rose) correram mundo e ainda agora, na voz e interpretação de Ute Lemper, cantora de créditos firmados e actriz que representou Fassbinder e Tchecov, foi escolhida por Andrew Lloyd Weber para a versão vienense de Cats, tendo Maurice Béjart composto para ela o ballet La Morte Subite, preenchem grandes espectáculos nos quais se ouvem músicas, por exemplo, de Kurt Weil, parceiro de Bertolt Brecht na construção de grandes cantigas. Ute Lemper, que idealizou o seu espectáculo de homenagem a Dietrich após manter com ela, ao telefone, uma conversa de três horas, já apresentou esse show em Portugal – Rendezvous with Marlene – e nele se ouviram canções como Lily Marlene, Where Have All the Flowers Gone? (de Pete Seeger), ou Ich Bin Die Fesche Lola.
Com as armas que tinha na mão…
Com Billy Wilder e outros amigos criou um fundo para ajudar judeus a fugir da Alemanha. Em 1937, todo o seu salário do filme Cavaleiros Sem Armadura foi doado para ajudar os refugiados. Actuou para soldados, durante a guerra, nas frentes da Argélia, de Itália, da Grã-Bretanha e da França. Ia onde achava que podia ser útil à causa da Paz e da Liberdade. Teve, como já se disse, a coragem de dizer não ao todo poderoso Goebbels.
Por tudo isto tornou-se persona non grata no seu país de origem, que demorou (demasiado) tempo a reconhecer em Dietrich a grande mulher que foi. Mas foi agraciada, em 1947, com a Medalha da Liberdade, o mais alto galardão dos EUA para civis e, em 1950, o governo francês distinguiu-a com o título de Cavaleiro da Legião de Honra. Também foi homenageada na Bélgica e em Israel.
Uma grande actriz. Uma cantora especial. Uma mulher livre e singular. E, apesar de tudo isso ou, até, por defender tudo isso, actuante, lutadora. Um soldado, com as armas que tinha na mão».
NA GULBENKIAN| EXPOSIÇÃO| «As Bravas»
EXPOSIÇÃOAs Bravas
Até 25 abr, Átrio da Biblioteca de Arte, Entrada livre“Nas montanhas do Marão (re)encontramos as nossas ancestrais, mulheres que lutam e resistem. Sussurram memórias silenciadas e cantam para espantar a solidão dos dias.” São estas Bravas que o fotógrafo Paulo Pimenta nos apresenta, na exposição que inaugura a 28 de janeiro, às 18:00, no âmbito do Isto é PARTIS & Art for Change.As Bravas fizeram parte do projeto ENXOVAL – Tempo e Espaço de Resistência, promovido pela PELE, e que nos últimos três anos usou práticas artísticas para explorar questões da igualdade de género com comunidades do Porto e de Amarante». Saiba mais. |
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
A DECORRER NO TNDMII |«Feminist Futures Festival»
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
MARIA ARCHER | hoje em colóquio a decorrer na Biblioteca Nacional
Homenagear a escritora Maria Archer, uma mulher incómoda no seu tempo
Um colóquio a decorrer nesta segunda-feira na Biblioteca Nacional marca as comemorações dos 40 anos da morte da autora de Ela é Apenas Mulher, uma voz insubmissa durante a ditadura do Estado Novo, que foi censurada, obrigada ao exílio e apagada da História. Tirado daqui.
PAULINA CHIZIANE | PRÉMIO CAMÕES 2021| uma entrevista a não perder no Expresso de 14 janeiro | (...) TÃO ESPONTÂNEA E SIMULTANEAMENTE TÃO MEDITADA, TÃO BONITA E TÃO DESARMANTE (...)»
Luciana Leiderfarb
a que se refere a imagem acima é, a nosso ver, fabulosa. De lá os excertos seguintes:sábado, 22 de janeiro de 2022
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
Uma «seleção dos romances que revolucionaram o universo feminino»
«Uma coleção única que presta homenagem aos romances que falam de mulheres.
O Monte dos Vendavais, Jane Eyre, Orgulho e Preconceito, Mulherzinhas, Sensibilidade e Bom Senso e Madame Bovary são apenas alguns dos que podemos denominar Romances Eternos, grandes histórias escritas há muitos anos que hoje em dia continuam a ler-se com o mesmo entusiasmo e que ainda emocionam as novas gerações.
E, para além de serem grandes clássicos da literatura, estes relatos têm outro denominador comum: são muito mais atrevidos do que inicialmente podemos chegar a pensar.
Porque é Mulherzinhas vanguardista?
Porque Orgulho e Preconceito tem mais a ver com o presente que com o passado?
Qual é a mensagem inspiradora que encontramos nas páginas de Jane Eyre e que continua vigente em pleno século XXI? (...)». Continue a ler.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
domingo, 16 de janeiro de 2022
CAROLINA DESLANDES |«Mulher»
e não perca o Concerto de Bolso a que se refere a imagem acima neste endereço. Para lá das canções fala-se das desigualdades vividas pelas mulheres nomeadamente no meio artístico.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
«COMBATIR LA DESIGUALDAD DESDE LA INNOVACIÓN»
Excerto:«(...) La convocatoria está abierta a cualquier persona u organización, pública o privada, y a cualquier disciplina o área de conocimiento. El requisito fundamental es tener una propuesta innovadora, basada en conocimiento y experiencia, que aspire a diagnosticar mejor las desigualdades y a combatirlas a través de provocar cambios efectivos, sistémicos u organizativos, medibles y escalables. Cotec aportará a los proyectos seleccionados, además de financiación (hasta 40.000 euros), conocimiento, experiencia, proyección, acceso, visibilidad y posicionamiento.
#PIA2022 persigue ofrecer
respuestas innovadoras a las desigualdades y brechas sociales que han surgido o
se han agrandado en los dos últimos años, en ámbitos como la educación, el
género, la despoblación, el envejecimiento, la digitalización, el acceso al
empleo, la participación ciudadana, el tamaño empresarial, así como, derechos y
oportunidades, entre otros.
Los proyectos presentados podrán
ser tanto de naturaleza práctica como teórica, desde investigaciones a
metodologías, análisis de buenas prácticas, desarrollo de aplicaciones y/o
productos tecnológicos, eventos, creaciones artísticas, etcétera.(...)».
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
«LOUISE MAUDUIT - UMA NOVA PINTORA NO MNAA» | exposição de 11 Jan 2022 a 27 Mar 2022 | LISBOA
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
«WOW» | Na Grécia antiga, o belo e o bom eram considerados conceitos inseparáveis. A contemplação da beleza era suposto produzir não só maravilhamento e deleite, como também aproximar o espetador de um desejo de justiça e um anseio por ideais superiores. (...)| 13 A 15 JAN 2022 | CULTURGEST | LISBOA
«Na Grécia antiga, o belo e o bom eram considerados conceitos inseparáveis. A contemplação da beleza era suposto produzir não só maravilhamento e deleite, como também aproximar o espetador de um desejo de justiça e um anseio por ideais superiores. Mas ao longo dos tempos o culto da beleza tem tido também os seus detratores. A beleza, defendem, é uma mera distração do que realmente importa. Mais do que a beleza, é a feiura que nos leva a transcender a aparência da matéria e que abre a nossa mente para a verdadeira e assombrosa perceção do sublime. Como se tratasse de um choque transcendente, uma criação da mente em que o terror e o prazer se confundem.
Feitas as contas, damos um ar da nossa graça porque é bela, para os outros, a nossa desgraça.
Quem o feio ama…». Saiba mais.
domingo, 9 de janeiro de 2022
LOURDES CASTRO | «Não deixa apenas obras que podemos ver nos museus de arte contemporânea. Ela deixa uma visão. E tal constitui um facto político raro» - José Tolentino Mendonça
Leia aqui na Pastoral da Cultura
E no jornal Público de José Tolentino Mendonça:
«Lourdes Castro: E há outra maneira de estar?
O cardeal José Tolentino de Mendonça aceitou escrever para o PÚBLICO um comentário sobre Lourdes Castro, sua amiga e conterrânea e para quem, diz, “a arte era um intransigente pensamento sobre o estar. Não deixa apenas obras que podemos ver nos museus de arte contemporânea. Ela deixa uma visão. E tal constitui um facto político raro”. (...)». Continue a ler.
sábado, 8 de janeiro de 2022
SIDNEY POITIER | «Poitier morreu esta quinta-feira, nas Bahamas, aos 94 anos. Ícone antirracista, participou em mais de 50 filmes» Entre as suas personagens mais memoráveis estão aquelas em que a questão racial era retratada, algo considerado uma ousadia numa época em que o tema não fazia parte dos principais filmes de Hollywood»
Sidney Poitier morreu. Um ator fabuloso. Um cidadão enorme. Não esquecemos o filme «no calor da noite», mas muitos mais há para lembrar. O que se pode ler no semanário Expresso:
«Morreu Sidney Poitier, “Martin Luther King dos filmes” e primeiro ator negro a receber um Óscar
Poitier morreu esta quinta-feira, nas Bahamas, aos 94 anos. Ícone antirracista, participou em mais de 50 filmes. Entre as suas personagens mais memoráveis estão aquelas em que a questão racial era retratada, algo considerado uma ousadia numa época em que o tema não fazia parte dos principais filmes de Hollywood (...)».
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
«Discover the trailblazing women hidden from the history of 20th-century Modernism»
Paula Modersohn-Becker,
Making
Modernism is the
first major UK exhibition devoted to pioneering women working in Germany in the
early 1900s: Paula Modersohn-Becker, Kӓthe Kollwitz, Gabriele Münter and
Marianne Werefkin.
Celebrated in their native
homelands, this exhibition will introduce their innovative paintings and works
on paper, alongside key pictures by Erma Bossi, Ottilie Reylaender and Jacoba
van Heemskerk.
The exhibition reframes
subjects such as self-portraiture, still-life, the female body, depictions of
childhood, landscapes and urban scenes through the experiences and perspectives
of these ground-breaking artists who – although less familiar than their male
counterparts, such as Wassily Kandinsky – were no less central to the
development of radical new approaches to art in Europe.
Bringing together 65 works,
many never seen in the UK before, Making Modernism foregrounds the
individuality of each artist whilst shining a spotlight on the strong
affinities between them. Combining impressive, bold and intimately-scaled
works, this exhibition explores themes of identity, representation and
belonging – all powerfully relevant today.
Our Friends preview days take place on Thursday 10
November, 10am-6pm, and Friday 11 November, 10am-9pm».
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
PAT BARKER | «O Silêncio das Mulheres»
«Conhecemos da Ilíada o nome de heróis masculinos, como Aquiles, Ulisses, Páris, Agamémnon ou Heitor — mas este romance, narrado por Briseida, rainha de Lirnesso (cidade vizinha de Troia e dos seus campos de batalha), troféu e concubina de Aquiles após a tomada da cidade pelos Gregos, é a história das mulheres do poema de Homero, figuras frequentemente esquecidas ou desvalorizadas: as escravas, as prostitutas, as enfermeiras, as que cuidam dos mortos e dos vivos, as que observam as batalhas e primeiro sofrem os seus horrores.
Reenviando-nos às grandes páginas da literatura da Antiguidade, O Silêncio das Mulheres é um convite a escutar as vozes silenciadas pela História e pelo poder — e um livro belíssimo sobre a realidade brutal da guerra e da escravidão, e também do amor e suas controvérsias». +.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
FILME |«O Acontecimento»
domingo, 2 de janeiro de 2022
A CAMINHO DO 8 MAR 2022 | Tema das Nações Unidas para o Dia Internacional das Mulheres|«GENDER EQUALITY TODAY FOR A SUSTAINABLE TOMORROW»
sábado, 1 de janeiro de 2022
PAPA FRANCISCO | «Quanta violência existe contra as mulheres! Basta!»
SANTA MISSA NA SOLENIDADE DE MARIA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS
LIV DIA MUNDIAL DA PAZ
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica de São Pedro
Sábado, 1º de janeiro de 2022