RESUMO
O mundo está cheio de velhos. Dos que já o são e dos que o seremos um dia. E nós aqui andamos fazendo de conta que ali, do outro lado do muro, a velhice não nos espreita enquanto se esforça por driblar a morte. Mas sabem o que é que nos rebenta de verdade?
A certeza de que a mesma velhice que repudiamos é a nossa maior esperança. A certeza de que a pele de agora, mais ou menos lisa, gritará vitória se chegar a ser marcada pelas rugas que não são mais do que linhas do tempo. Do que já vivemos e do que nos resta.
Através de personagens ficcionadas, como a Margarida, o Custódio, a Maria
do Rosário ou o Zezinho, e à luz da sua experiência em lares, Carmen Garcia
escreve sobre velhos, que são os nossos, ou que um dia, se tivermos sorte,
seremos nós, com um amor, uma ternura e uma crueza que por vezes nos choca, nos
enternece e que nos obriga a pensar no fim da vida e na forma como tratamos e
pensamos os nossos velhos.
Um livro que prende do princípio ao fim, pelo relato sincero e honesto,
visto pelos olhos de uma enfermeira, que embora jovem, revela uma grande
maturidade e uma paixão num assunto vital e tão menosprezado em Portugal.
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E esta entrevista na revista Máxima com a autora.
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