segunda-feira, 8 de maio de 2023

«ROSINHA E OUTROS BICHOS DO MATO»|Prémio Árvore da Vida

 



Excerto: «(...)Trata-se de «um filme que perscruta a ideia de “racismo suave” e como esta vem beber ao enaltecido colonialismo português. A Rosinha titular é uma nativa guineense que se torna no símbolo da primeira exposição colonial portuguesa apresentada pelo Estado Novo em 1934. Uma viagem ao passado para entender o presente», lê-se na sinopse.

A referida mostra levou aos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, «a recriação das aldeias indígenas e “exemplares” dos povos que as habitavam. Rosinha veio com ela da Guiné e está presente em vários filmes e imagens oficiais».

«Mas quem é Rosinha? Quem são as rosinhas históricas que nos fizeram acreditar na lição do Estado Novo e que talvez expliquem de que modo chegámos aos nossos dias a acreditar que “Portugal não é um país racista”», questiona Margarida Moz no texto de apresentação do filme. (...)».

 


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