segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

MARIA LAMAS | na Gulbenkian e na Revista do semanário Expresso

 


Excerto do artigo de Cristina Margato:

«(...)Lembrar “As Mulheres do Meu País”, em qualquer época, é fundamental. É um marco na história da luta pelos direitos humanos, no qual o movimento feminista se inclui. É também um registo de uma rea­lidade dilacerante que Portugal superou em três gerações. Dá uma impressão vívida e única do que era a vida da população portuguesa no final da década de 40. Não apenas pelos textos de Maria Lamas, que até agora têm sido a parte mais valorizada do seu trabalho. Também pelas suas fotografias.

Vista até hoje como jornalista, feminista, escritora, Maria Lamas merece ser igualmente conhecida como fotógrafa. E é através dessa perspetiva que se apresenta agora o seu trabalho na exposição que se realiza na Fundação Calouste Gulbenkian, proposta e desenvolvida por Jorge Calado, especialista em fotografia e crítico do Expresso.

Jorge Calado conheceu a obra de Maria Lamas desde criança. Começou a lê-la assim aos 4 anos. Os pais dele, também de Torres Novas, como a família de Maria Lamas, eram amigos da jornalista e foram eles que lhe passaram os seus livros infantis e as suas traduções. O crítico tem ideia de que foi a jornalista que incentivou a mãe a ser professora primária, numa altura em que o analfabetismo atingia 70% da população feminina e 50% da masculina. (...)».

E do site da Fundação: 



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e uma boa ocasião para revisitarmos  posts em que falamos de Maria Lamas, direta   ou indiretamente - veja aqui. De lá:




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