Começa assim: «Comentários “inapropriados” e de “cariz sexual” sobre a roupa que usava e sobre o seu corpo, conversas “desconfortáveis” sobre sexo em reuniões com clientes e colegas de trabalho e atitudes agressivas e manipuladoras. Foi assim durante três anos, até Maria (nome fictício a pedido da própria), que vive em Lisboa e tem cerca de 40 anos, se ter despedido da empresa no início deste ano. O responsável pelos atos de assédio era o chefe. “Elogiava em voz alta a forma como nós, mulheres, íamos vestidas, comentando, por exemplo, que tínhamos um ‘bom rabo’. Fazia piadas sobre a nossa vida pessoal, dizendo que éramos ‘frescas lá em casa, de certeza’, e que certamente satisfazíamos bem os nossos namorados porque éramos ‘bonitas e boazudas’.” (...)».
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A propósito:
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