sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

LUÍSA V. DE PAIVA BOLÉO |« D. Maria II - A Rainha Insubmissa»




Sinopse

A 4 de Abril de 1819 nascia no Brasil a princesa D. Maria da Glória, filha de D. Pedro de Bragança herdeiro do trono de Portugal e de D. Leopoldina de Áustria. Com apenas 7 anos foi declarada rainha de Portugal, mas somente aos 15 anos conheceu o país que iria governar. Um reino, bem diferente das terras de Vera Cruz, marcado pela Guerra Peninsular a que se seguiu a guerra civil entre D. Pedro e D. Miguel - liberais contra absolutistas. O seu reinado foi marcado por transformações sociais e económicas e por uma forte instabilidade política, com constantes mudanças de ministros, intensa atividade parlamentar contra ou a favor da Carta Constitucional ou desta ou daquela Constituição e constantes revoltas populares que atingiam a figura da própria rainha. A tudo isto, D. Maria, marcada por uma forte personalidade, respondeu com coragem e determinação.

Depois de um casamento não consumado com o seu tio D. Miguel, de ter ficado viúva do seu segundo marido, pouco tempo depois do matrimónio, é nos braços de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha que encontra a felicidade e a alegria da maternidade. Dos ministros confiou no muito contestado Bernardo da Costa Cabral que acabou por afastar da governação. Os seus momentos mais felizes passa-os na troca de correspondência com a prima e rainha Vitória de Inglaterra, onde lhe descrevia a felicidade da vida de casada e a maternidade e alguns, poucos, problemas políticos do país.

A historiadora Luísa V. de Paiva Boléo, autora de D. Maria I, a Rainha Louca, leva-nos ao conturbado século XIX português para ficarmos a conhecer a biografia da primeira rainha constitucional, que, apesar da sua inexperiência, enfrentou as contrariedades políticas, marcando a história do país, nomeadamente ao criar o ensino primário gratuito, ao desenvolver vias de comunicação terrestres e fluviais e fundando a Academia de Belas-Artes e o teatro com o seu nome, em Lisboa. No dia 15 de novembro de 1853, ao dar à luz o seu décimo primeiro filho, faleceu, sem sequer ter tempo de se despedir dos filhos e marido. Para trás deixou uma família e um povo consternados e uma estabilidade política que tinha sabido conquistar a pulso. Saiba mais.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

«Nova Policy in Focus discute como alcançar proteção social universal até 2030»




E sobre a publicação:
«Brasília, 18  de Fevereiro—Na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a meta 1.3 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 (Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares) afirma que as nações devem implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social apropriados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulneráveis. De acordo com o Relatório Mundial sobre Proteção Social 2017-19, 55 por cento da população mundial não tem acesso a nenhum tipo de proteção social. Isso mostra que ainda existe um longo caminho até se alcançar a proteção social universal.(…)». Continue a ler.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

«excertos de vozes de mulheres saídas de várias peças de teatro de Bernardo Santareno»



Saiba mais


Está a decorrer o CENTENÁRIO BERNARDO SANTARENO e há quem tenha «reparado» nas MULHERES na sua obra. Por exemplo:

«No dia 4 de março, das 14h30 às 17h30, vai realizar-se, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, o Workshop de ESCRITA CRIATIVA Cartas extraordinárias a Bernardo Santareno, dinamizado por Ana da Silva, de entrada livre, integrado nas comemorações do centenário do nascimento do escritor. 
Os/As participantes neste workshop terão a oportunidade de contactar com excertos de vozes de mulheres saídas de várias peças de teatro de Bernardo Santareno, a colocar-se na pele dessas mulheres e a escrever cartas extraordinárias dirigidas ao dramaturgo. Serão convidados/as a colocar as cartas em envelopes originais manufaturados durante o workshop. Terão a possibilidade, se assim o desejarem, de expor as suas cartas na Sala de Leitura Bernardo Santareno - Biblioteca Municipal de Santarém e no Centro de Documentação e Informação da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. As cartas ficarão em exposição de 8 a 20 de mar ço como forma de assinalar o Dia Internacional da Mulher». Veja no Blog Santareno.




FILME | «Os Miseráveis»




«Oriundo de Cherbourg, na Normandia, Stéphane Ruiz (Damien Bonnard) acaba de se mudar para Montfermeil, nos subúrbios de Paris, para se juntar à Brigada Anti-Crime (BAC). Na sua equipa estão Chris e Gwada (Alexis Manenti e Djebril Zonga, respectivamente), dois polícias veteranos conhecidos pelos métodos bastante controversos de lidar com a criminalidade. Em poucos dias, Stéphane dá-se conta da enorme tensão entre os habitantes daquele lugar – sejam criminosos ou pessoas comuns – e as autoridades. Tudo ganha novas proporções quando uma criança filma, com o seu drone, uma operação policial.
Primeira longa-metragem do francês de ascendência maliana Ladj Ly, "Os Miseráveis" debruça-se sobre as guerras de poder em bairros problemático  e tem como ponto de partida a curta homónima que Ly realizou em 2017. Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes – onde recebeu o Prémio do Júri –, obteve uma nomeação para o Óscar de Melhor Filme Internacional. PÚBLICO». Saiba mais.

«Em “Os Miseráveis” há sempre uma multidão de miúdos, num lugar onde nada funciona» - da critica de Jorge Leitão Ramos no Expresso

E palavras do realizador em entrevista dada a Francisco Ferreira, também no Expresso (o destaque é nosso): «(...)Logo a seguir a Cannes, Ladj Ly convidou o Presidente a ver o filme. O realizador fundou uma escola de cinema em Montfermeil e procurou que o Chefe de Estado visitasse aquele bairro. Macron respondeu-lhe com entusiasmo, chamou-o ao Palácio do Eliseu “e eu recusei esse convite”, contou Ladj. “Soube que viu o filme e que gostou dele, depois fez-me saber que ficou sensibilizado e que ia procurar soluções mas, para mim, ir ao Eliseu ouvir isso não fazia sentido. Tive pena que não nos visitasse. A vida em Montfermeil está bem longe dos clichés dos media. E este filme é também uma soma de testemunhos e de dez anos de arquivos. Prefiro apontar outros caminhos ao país. Prefiro dizer que a solução está na educação e na cultura. A França é um grande país que ainda lida muito mal com a história de guerra, de escravidão e de colonização que o formou”.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

FILME | «A Vida invisíve» | «INSPIRADO NA VIDA DE MILHÕES DE MULHERES»





Do que se pode ler no Expresso desta semana sobre o Filme:

Duas irmãs brasileiras dos anos 50, descendentes de portugueses, são separadas por preconceitos e caprichos num grande fresco sentimental de Karim Aïnouz que Cannes premiou: “A Vida Invisível”
Karim Aïnouz (n. Fortaleza, 1966) é um dos cineastas brasileiros mais consistentes destas últimas duas décadas e a sua obra tem crescido passo a passo, feita de personagens frequentemente desalinhadas das normas sociais, contra a corrente, desde a estreia com “Madame Satã”. Mas ninguém previa que a sua sétima longa-metragem se atirasse desta forma para um fresco sentimental com natureza de folhetim. “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” (título original) venceu a secção Un Certain Regard, do último Festival de Cannes. É uma adaptação saborosamente infiel do romance homónimo de Martha Batalha. Passa-se em 1951, no Rio de Janeiro, em torno de Eurídice e Guida, duas irmãs inseparáveis, de 18 e 20 anos, descendentes de imigrantes portugueses. E elas têm sonhos distintos: Eurídice, a mais reservada, sonha com o Conservatório de Viena e uma carreira de pianista; Guida, mais afoita, procura um grande amor e, sem dar cavaco à família, tomba nos braços de um marinheiro grego que a leva de barco para Atenas antes de ela descobrir que ele é só um canalha. Guida acaba por regressar meses depois, sozinha e de barriga, enfrentando o pai e o seu veredicto severo: “Fugiste pelas traseiras, desaparece pelas traseiras.” O verdadeiro núcleo do filme começa aqui, porque Eurídice, entretanto, fez bom casamento — mas o pai não vai permitir que as duas irmãs voltem a ver-se. Um retrato de submissão da condição feminina — e de toda uma geração de mulheres — começa então a ganhar corpo. Também há muitas cartas em “A Vida Invisível”. Guida concluirá por elas que “família não é sangue, é amor”. Antes que mais se avance, diga-se ainda que o melhor trabalho de Aïnouz até à data é também um triunfo de interpretações: Eurídice e Guida estão no corpo das excelentes Julia Stockler e Carol Duarte; António Fonseca e Flávia Gusmão são os pais portugueses num lote de secundários do mesmo nível; e ainda temos creditada no genérico a extraordinária Fernanda Montenegro, que tarda a aparecer no ecrã — mas quando aparece devora tudo à sua volta. (...)».




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

TEATRO | «Alma»



TEATRO ABERTO | LISBOA
SALA VERMELHA

Horários

Quarta, Sexta, Sábado - 21:30H
Quinta - 19H

Domingo - Matinée - 16H

Classificação

M/16

«Eles não sabem nada
Sobre nós não sabem nada
Não percebem mesmo nada»
Diz o rapaz, imobilizado numa cama, referindo-se aos adultos.
Dois amigos visitam-no e tentam perceber o que se passou.
Mas as palavras perdem sentido. As imagens nas redes sociais falam mais alto e mais depressa.
Os três guardam segredos, que os afastarão de forma violenta. Até aparecer uma desconhecida, tão isolada quanto eles, que parece deter a palavra mágica para abrir a “caverna”.
Alma é a história de quatro adolescentes em busca de um futuro que apazigue o vazio dos dias.

Texto vencedor da edição de 2018
 do Grande Prémio de Teatro Português



NA REVISTA «E» DO SEMANÁRIO EXPRESSO | «Elas, as atletas»



Revista E do Expresso de 15 FEV 2020


Se puder não perca o trabalho a que se refere a imagem. De lá: AS ESTIMATIVAS INDICAM MAIS DE 185 MIL PRATICANTES FEMININAS DE DESPORTO FEDERADO — 29,6% DE UM BOLO QUE CONTA COM 438.721 HOMENS.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A CAMINHO DO 8MAR2020 | Sessão das Nações Unidas





«The United Nations observance of International Women’s Day will take place on 6 March 2020 from 10am to 1pm at United Nations Headquarters in New York.
The theme for the International Women’s Day 2020 is “I am Generation Equality: Realizing women’s rights”.
The year 2020 is pivotal for advancing gender equality worldwide, as the global community takes stock of progress made for women’s rights since the adoption of the Beijing Platform for Action. It will also mark several other galvanizing moments in the gender equality movement: a five-year milestone towards achieving the Sustainable Development Goals; the 20th anniversary of UN Security Council resolution 1325 on women, peace and security; and the 10th anniversary of UN Women’s establishment.
The observance will celebrate the next generations of women and girl leaders and gender equality activists together with the women’s rights advocates and visionaries on whose shoulders they stand». Saiba mais.




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

OBRIGADO, MAREGA !




Obrigado Marega pelo que, ao abandonar
 o jogo, fez contra o RACISMO. Parece simples,
mas sabemos que é preciso coragem.O impacto
será certamente superior a muitas campanhas
burocráticas. A partir de agora, ignorar será
mais difícil. Parabéns, Marega!



UNIVERSIDADE DE GENEBRA | Ciclo de Conferências | «Discours littéraires sur le féminin en portugais»





A Unidade de Português da Universidade de Genebra promove o Ciclo de Conferências «Discours littéraires sur le féminin en portugais», a decorrer às segundas-feiras, 16h-18h, entre os dias 17 de fevereiro e 18 de março de 2020. Saiba mais.





domingo, 16 de fevereiro de 2020

MULHERES EM DESTAQUE | Isabel Camarinha




«(…)
Isabel Camarinha considerou uma honra ser a primeira mulher secretária-geral da CTGP, numa altura em que a participação das mulheres tem vindo a aumentar no mundo do trabalho e no movimento sindical. (…)». Leia na integra no JN.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

NO DIA DOS NAMORADOS | VINICIUS DE MORAES | «Todo Amor»


Todo Amor reúne cartas, crónicas, poemas e letras de canções de um dos grandes poetas da nossa língua, compondo um painel admirável e emocionante, onde cabem a alegria, a tristeza, o ciúme, a devoção absoluta, o arrebatamento e o arrependimento, o perdão e a traição, a ameaça do fim e a ética de um sentimento que inclui toda a Humanidade.

Aqui está o Vinicius de sempre, como nunca o vimos.
Aqui está o amor de sempre com uma nova intensidade.




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

EM AMBIENTE SÃO VALENTIM | ​«The environmental impact of the cut-flower industry»

«Spring is coming, and with it is the widespread practise of buying fresh flowers to display at home or in the office and has been highly cited to improve mood (Kellogg, 2011). In particular, #Valentine’s Day sees a sharp rise in the purchase of fresh flowers. The global flower production industry is worth an estimated €64.5 billion and is typically limited to societies in developed countries with disposable income (Newman, 2019). While this does provide jobs for thousands of people in developing countries, there is also a significant environmental cost to floriculture. The majority of flowers bought in local florists and supermarkets are imported. The biggest producers of cut-flowers are the Netherlands, Kenya, Colombia and Israel growing widely popular flowers such as roses, orchids and carnations (Bogash et al., 2012). (...)». Continue a ler.


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E para o Dia de São Valentim uma sugestão

Offer some trees





PAT BARKER |«O Silêncio das Mulheres»




Conhecemos da Ilíada o nome de heróis masculinos, como Aquiles, Ulisses, Páris, Agamémnon ou Heitor — mas este romance, narrado por Briseida, rainha de Lirnesso (cidade vizinha de Troia e dos seus campos de batalha), troféu e concubina de Aquiles após a tomada da cidade pelos Gregos, é a história das mulheres do poema de Homero, figuras frequentemente esquecidas ou desvalorizadas: as escravas, as prostitutas, as enfermeiras, as que cuidam dos mortos e dos vivos, as que observam as batalhas e primeiro sofrem os seus horrores.

Reenviando-nos às grandes páginas da literatura da Antiguidade, O Silêncio das Mulheres é um convite a escutar as vozes silenciadas pela História e pelo poder — e um livro belíssimo sobre a realidade brutal da guerra e da escravidão, e também do amor e suas controvérsias. Saiba mais



terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

DOS OUTROS |FUNDACIÓN WOMAN FORWARD | «Por qué es importante la igualdad de género en las organizaciones y empresas: te invitamos a descubrir los beneficios y cómo aprovecharlos en el I Congreso Nacional de Igualdad de Oportunidades»







«Mucho se ha hablado, y mas recientemente, sobre la conveniencia de promover la diversidad, en particular, la de género, en las empresas. Las razones varían desde criterios de creación de valor, razones económicas relacionadas con la micro o incluso la macroeconomía, de sostenibilidad, el poder de compra, la demanda del consumo, el gobierno corporativo o incluso por estética, pero lo cierto es que todas ellas se agrupan en torno a dos criterios fundamentales.


Hacer valer criterios de equidad  e igualdad a la hora de influir en la libertad de contratación empresarial
Criterios del negocio o business case Leer más»