Sinopse
A 4 de Abril de 1819 nascia no Brasil a princesa D. Maria da Glória, filha de D. Pedro de Bragança herdeiro do trono de Portugal e de D. Leopoldina de Áustria. Com apenas 7 anos foi declarada rainha de Portugal, mas somente aos 15 anos conheceu o país que iria governar. Um reino, bem diferente das terras de Vera Cruz, marcado pela Guerra Peninsular a que se seguiu a guerra civil entre D. Pedro e D. Miguel - liberais contra absolutistas. O seu reinado foi marcado por transformações sociais e económicas e por uma forte instabilidade política, com constantes mudanças de ministros, intensa atividade parlamentar contra ou a favor da Carta Constitucional ou desta ou daquela Constituição e constantes revoltas populares que atingiam a figura da própria rainha. A tudo isto, D. Maria, marcada por uma forte personalidade, respondeu com coragem e determinação.
Depois de um casamento não consumado com o seu tio D. Miguel, de ter ficado viúva do seu segundo marido, pouco tempo depois do matrimónio, é nos braços de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha que encontra a felicidade e a alegria da maternidade. Dos ministros confiou no muito contestado Bernardo da Costa Cabral que acabou por afastar da governação. Os seus momentos mais felizes passa-os na troca de correspondência com a prima e rainha Vitória de Inglaterra, onde lhe descrevia a felicidade da vida de casada e a maternidade e alguns, poucos, problemas políticos do país.
A historiadora Luísa V. de Paiva Boléo, autora de D. Maria I, a Rainha Louca, leva-nos ao conturbado século XIX português para ficarmos a conhecer a biografia da primeira rainha constitucional, que, apesar da sua inexperiência, enfrentou as contrariedades políticas, marcando a história do país, nomeadamente ao criar o ensino primário gratuito, ao desenvolver vias de comunicação terrestres e fluviais e fundando a Academia de Belas-Artes e o teatro com o seu nome, em Lisboa. No dia 15 de novembro de 1853, ao dar à luz o seu décimo primeiro filho, faleceu, sem sequer ter tempo de se despedir dos filhos e marido. Para trás deixou uma família e um povo consternados e uma estabilidade política que tinha sabido conquistar a pulso. Saiba mais.
Depois de um casamento não consumado com o seu tio D. Miguel, de ter ficado viúva do seu segundo marido, pouco tempo depois do matrimónio, é nos braços de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha que encontra a felicidade e a alegria da maternidade. Dos ministros confiou no muito contestado Bernardo da Costa Cabral que acabou por afastar da governação. Os seus momentos mais felizes passa-os na troca de correspondência com a prima e rainha Vitória de Inglaterra, onde lhe descrevia a felicidade da vida de casada e a maternidade e alguns, poucos, problemas políticos do país.
A historiadora Luísa V. de Paiva Boléo, autora de D. Maria I, a Rainha Louca, leva-nos ao conturbado século XIX português para ficarmos a conhecer a biografia da primeira rainha constitucional, que, apesar da sua inexperiência, enfrentou as contrariedades políticas, marcando a história do país, nomeadamente ao criar o ensino primário gratuito, ao desenvolver vias de comunicação terrestres e fluviais e fundando a Academia de Belas-Artes e o teatro com o seu nome, em Lisboa. No dia 15 de novembro de 1853, ao dar à luz o seu décimo primeiro filho, faleceu, sem sequer ter tempo de se despedir dos filhos e marido. Para trás deixou uma família e um povo consternados e uma estabilidade política que tinha sabido conquistar a pulso. Saiba mais.