terça-feira, 31 de agosto de 2021

NA FESTA DO AVANTE 2021|«Pavilhão da Mulher»

 




«No ano em que se assinala o centenário do PCP, o Pavilhão da Mulher assinalará o percurso de acção e luta do PCP pela emancipação da mulher, e a sua tradução no momento presente na luta pela exigência de uma nova política que concretize a igualdade no trabalho e na vida e cumpra os direitos das mulheres.

A valorização da participação e dos direitos das mulheres e o valor da sua luta estarão presentes na projecção de vídeos, num momento de poesia e nos temas que estarão em debate: «Igualdade no trabalho e na vida – os caminhos» e à conversa com a Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas e com a União de Resistentes Antifascistas Portugueses, a propósito do livro "Elas estiveram nas prisões"».





 

MARC LENOT |«Mulheres Artistas: o Paradoxo Português»


Leia aqui

Um excerto: «(...)Se Grada Kilomba é a única artista afro-descendente aqui, a única proletária é Rosa Ramalho (1888-1977): pelo menos até recentemente, todas estas artistas vinham da aristocracia (como Clara Menéres), da grande burguesia (como Vieira da Silva ou Menez) ou de famílias de artistas (como Helena Almeida). Mas Rosa Ramalho é uma camponesa, casada com um moleiro, e que, desde o seu casamento até a sua viuvez, deixou de produzir, confinada ao seu papel de esposa e mãe. Vendia as suas pequenas cerâmicas nos mercados e as suas produções destacavam-se tanto do artesanato tradicional que um pintor a notou em 1956 e a fez conhecer. Ao invés da beleza usual dessas estatuetas folclóricas, as suas personagens têm uma violência, uma sexualidade, um carácter grotesco ou sádico, algo entre surrealismo e arte bruta. Se a carreira artística de Rosa Ramalho foi de facto inibida pelo seu casamento, se fizermos um grande caso da asfixia do trabalho artístico de Sarah Affonso devido ao seu casamento com Almada Negreiros, devemos contrabalançar este discurso de sacrifício incluindo as artistas cujos cônjuges, também artistas, aceitaram e apoiaram a carreira (Ana Vieira e Lourdes Castro, entre outras) e notar de passagem que Árpád Szenes ou Victor Willings são bem menos conhecidos e cotados que as suas esposas, e que o arquitecto e escultor Artur Rosa abandonou quase a sua carreira para se tornar o colaborador da sua esposa (a Gulbenkian mostra em "reparação" uma escultura mural dele). "Atrás de toda a grande mulher artista encontra-se um homem", escrevi a propósito de uma exposição sobre este tema de Ana Vidigal. (...)».

Rosa Ramalho, Animal (1960). Material inorgânico, barro pintado; 14,6 x 7,6 x 8,8 cm.
 Museu de Olaria / Município de Barcelos.



domingo, 29 de agosto de 2021

«“E eu não sou uma mulher?” | A Narrativa de Sojourner Truth»

 




«O primeiro livro da escritora negra e ativista bell hooks. Clássico da teoria feminista, E eu não sou uma mulher? tornou-se leitura obrigatória para as pessoas interessadas nas questões relacionadas à mulheridade negra e na construção de um mundo sem opressão sexista e racial.Sojourner Truth, mulher negra que havia sido escravizada e se tornou oradora depois de liberta em 1827, denunciou, em 1851, na Women's Convention - no discurso que ficou conhecido como “Ain't I a Woman” - que o ativismo de sufragistas e abolicionistas brancas e ricas excluía mulheres negras e pobres. A partir do discurso de Truth, que dá título ao livro, hooks discute o racismo e sexismo presentes no movimento pelos direitos civis e no feminista, desde o sufrágio até os anos 1970.Além de examinar o impacto do sexismo nas mulheres negras durante a escravidão, a desvalorização da mulheridade negra, o sexismo dos homens brancos e negros, o racismo entre as feministas, os estereótipos atribuídos a mulheres negras, o imperialismo do patriarcado e o envolvimento da mulher negra com o feminismo, hooks pretende levar nosso pensamento além das suposições racistas e sexistas. O resultado é um trabalho revolucionário, um livro imprescindível, a ser lido por todas as pessoas que lutam para tornar o mundo um lugar livre de opressões de raça, cor, classe e gênero». Tirado daqui.



sábado, 28 de agosto de 2021

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE VENEZA 2021 | «Quase 25% da competição são ocupados por filmes de mulheres, o que não preenche a almejada paridade. Alberto Barbera, diretor artístico, considera que a pandemia foi severa a limitar cineastas femininas de filmar»

 


Sobre o Festival de um trabalho de Jorge Leitão Ramos no semanário Expresso desta semana: «(...)Idêntica expectativa rodeia o regresso de Jane Campion ao Lido onde não tem filme seu desde o século passado. Leva consigo um drama sentimental num rancho australiano protagonizado por Benedict Cumberbatch e é a mais notória cineasta feminina na secção competitiva Venezia 78. Outras há: a estreante nova-iorquina Maggie Gyllenhaal que inflete o seu bem-sucedido caminho como atriz para mergulhar na realização, com “The Lost Daughter”, baseado na novela homónima de Elena Ferrante; a franco-libanesa Audrey Diwan, com “L’Événement”, um filme centrado num caso de aborto clandestino, no tempo em que era ilegal em França; a russa Natasha Merkulova que, com Aleksey Chupov (seu habitual parceiro no cinema e na vida), assina “Kapitan Volkonogov bezhal” regresso a um dos momentos mais negros da URSS e do comunismo internacional, os processos de Moscovo de 1938; e a britânica Ana Lily Amirpour que, com “Mona Lisa and the Blood Moon”, retorna a um festival onde deixou impressionante memória, em 2016, com “The Bad Batch — Terra Sem Lei” (e, neste caso, ‘impressionante’ não é um qualificativo com ressonância favorável). Veremos se a história de uma rapariga com estranhos poderes que foge de um manicómio e vagueia pelos lugares de prazer de Nova Orleães está na mesma linha. Verifica-se, assim, que quase 25% de Venezia 78 são ocupados por filmes de mulheres, o que não preenche a almejada paridade que sempre está no cômputo mental destes dias. Mas a realidade é o que é e o próprio diretor artístico do festival, Alberto Barbera, considera que a pandemia foi particularmente severa a limitar cineastas femininas de filmar (...)». Saiba mais no site oficial.

Ainda, mais este «detalhe»:




HARRIET LOGAN |«Mulheres de Cabul»

 


«O livro ''Mulheres de Cabul'', da premiada fotógrafa inglesa Harriet Logan, amplia, de maneira mais realista, o universo afegão mostrado em 'O Caçador de Pipas', de Khaled Hosseini, e em ''O Livreiro de Cabul'', de Asne Seierstad, os principais bestsellers deste ano em todas as listas. Com mais uma vantagem: traz dezenas de belíssimas fotos. Trata-se de uma reportagem viva, emocionante, quase inacreditável, que supera qualquer ficção. Harriet visitou o Afeganistão para ouvir e fotografar dezenas de mulheres durante o regime do Taleban e depois dele. Durante o regime do Taleban, de setembro de 1996 a outubro de 2001, as mulheres do Afeganistão foram submetidas a absurdas leis repressoras, como não poder trabalhar fora nem freqüentar escolas. Era proibido rir em público, ouvir música, empinar pipas, e fotografias eram consideradas formas de idolatria. Foi nesse mundo de trevas que Harriet Logan mergulhou em busca de histórias e imagens humanas e dolorosas, a convite da London Sunday Times Magazine, em dezembro de 1997, quinze meses depois que o Taleban havia assumido o controle do Afeganistão. Era uma missão perigosa, mas o risco valeu a pena, como se pode confirmar nas páginas de ''Mulheres de Cabul''. Algumas das mulheres ouvidas e fotografadas em 1997 foram novamente visitadas por Harriet após a queda do Taleban, em 2001, como Zargoona (professora de física antes do regime do Taleban), que chorou nas duas vezes em que recebeu Harriet em casa. Sanam, uma garota de nove anos, que sonha em ser médica, pôde comemorar os novos tempos de liberdade com sua boneca chamada Sadaf. ''Quando os Talebans estavam aqui, eu precisava esconder minha boneca atrás de mim, porque se eles a encontrassem, teriam me batido.'' Saiba mais.




quinta-feira, 26 de agosto de 2021

RECENTEMENTE NA COMUNICAÇÃO SOCIAL|«A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, apelou a todas as instituições do ensino superior para promoverem a igualdade e a não-discriminação, aproveitando o programa Impulso Jovens STEAM».

 

Expresso | 24 AGO 2021


Outro excerto: «A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, apelou a todas as instituições do ensino superior para promoverem a igualdade e a não-discriminação, aproveitando o programa Impulso Jovens STEAM. De acordo com o jornal Público, Rosa Monteiro quer incluir mais mulheres e jovens de zonas desfavorecidas nos formados em cursos STEAM (acrónimo de ciências, engenharia, artes, tecnologias e matemáticas). De 16 de agosto a 10 de setembro estão abertos às universidades e aos institutos Politécnicos dois concursos oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): o Impulso Jovem e o Impulso Adulto. (...)».

 E a propósito esta intervenção da Secretária de Estado: Apelo à mobilização das Instituições do Ensino Superior para o Impulso Jovens STEAM naárea da igualdade e não discriminação.


BOAS NOTÍCIAS |«Este ano, nas eleições autárquicas, há mais mulheres candidatas a presidente de câmara»| O PCP É QUEM MAIS APRESENTA - 80 CANDIDATAS

 


Tirado daqui



quarta-feira, 25 de agosto de 2021

HEINRICH BOLL | «A Honra Perdida de Katharina Blum»

 


SINOPSE

A história duma mulher simples que vê o seu nome arrastado na lama em consequência duma diabólica maquinação que vai destruir a sua existência ou a denúncia vigorosa de miros e monstros do nosso mundo que convivem connosco e nos devoram sem disso nos apercebermos.
Obra notável dum grande escritor (Prémio Nobel da Literatura 1972) que o cinema levou aos ecrãs de todo o mundo. Saiba mais.






segunda-feira, 23 de agosto de 2021

«PROSTITUIÇÃO, ACADEMIA E GÉNERO: A ARMADILHA TRIPLICA NO FEMINISMO CONTEMPORÂNEO»| escrito por «uma mulher comunista zangada e snobe»

 


Leia aqui

Excerto:

«Quando comecei a escrever este texto pensei em chamar-lhe, como título, algo do tipo: «As armadilhas obscurantistas do pós-modernismo académico e o seu papel nada inocente na alienação de movimentos sociais como o feminismo contemporâneo tendo como zonas de guerra os temas prostituição e género». Às tantas, senti que corria o risco de se tornar um título demasiado longo. Sendo este o meu primeiro contributo no Manifesto74, não quis parecer aquilo que sou: uma mulher comunista zangada e snobe. Optei por uma solução mais sintética, mas será sobre tudo isto que tratarão os meus cinco cêntimos para a discussão.

Coloquialismos à parte, vamos aos assuntos sérios.

Como abolicionista que sou, só posso estar na linha da frente no momento de reivindicar estratégias nacionais de saída da prostituição, com todos os acompanhamentos necessários (psicológicos, jurídicos, sociais, etc..), fazendo pressão política para que se consigam alterações na lei ou, sendo mais preciso, fazendo pressão para que se efetuem medidas já previstas em tratados internacionais que Portugal assinou e com os quais está, por isso, comprometido. É exemplo disso a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, assinada por Portugal em 1980, e da qual ainda não vimos efetivadas medidas como o seu artigo 6º: «Os Estados Partes tomam todas as medidas apropriadas, incluindo disposições legislativas, para suprimir todas as formas de tráfico das mulheres e de exploração da prostituição das mulheres». É importante lembrar, para não esquecer, que esta é uma bota que o governo não descalça tão facilmente, apesar de um ou outro partido (a Juventude Socialista e o Bloco de Esquerda) atirar o barro da regulamentação à parede. (...)».

«And yet, despite the fact that women have always made art, in the main, works by them are absent from the great galleries of the world»

 


Veja aqui


Excerto:«Anyone who wanted could cite plentiful examples of excep­tional women in the world today: it’s simply a matter of looking for them. — Christine de Pizan, The Book of the City of the Ladies, 1405

Images of women fill the galleries of the world: there are countless paintings and sculptures depicting them walking, talking, gazing, naked, clothed, eating, drinking, making love, and murdering. They’re mothers, maidens, crones, and temptresses; metaphors, allegories, symbols, saints, and sinners; passive, active, remote, and intimate. And yet, despite the fact that women have always made art, in the main, works by them are absent from the great galleries of the world. As the activist collective the Guerilla Girls asked in 1989: Do women have to be naked to get into the Met?

It’s an obvious point to make, but worth making nonetheless: the art made by women — of which there are centuries of records — is as varied as that made by men. Gender is not a straightforward category, and neither is art. Look at what women have created over the past few centuries and the idea of a singular feminine sensibility is rendered redundant. (A case in point: the great Baroque artist Artemisia Gentileschi’s versions of Judith and Holofernes are more violent than Caravaggio’s — and he was a convicted murderer.) And yet, although things have improved, women are still discriminated against at every level of the art world.

In September 2019, a joint investigation by In Other Words and artnet News cited a remarkable fact: although the market for the work of women artists has doubled over the past decade, the combined sales generated by around 6,000 female artists added up to less than the total sales of work by Pablo Picasso during the same period. [source] The authors of the article, Julia Halperin and Charlotte Burns, go on to examine, in forensic detail, the art world’s gender discrimination. (...)».



domingo, 22 de agosto de 2021

NESTE FIM DE SEMANA EM QUE JOVENS E CRIANÇAS AFLUEM À VACINAÇÃO MOSTRANDO VALORES DE VIDA | «O PRINCIPEZINHO» | «das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas»| EM JEITO DE FESTA!

«Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida». Saiba mais.

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A propósito desenhos originais:


veja mais em Antoine de Saint-Exupéry’s Original Watercolors for “The Little Prince”



sábado, 21 de agosto de 2021

CLARISSA PINKOLA ESTÉS | «Mulheres que Correm com os Lobos»

 


«Existe no interior de cada mulher uma força poderosa, feita de bons instintos, de uma criatividade apaixonada e de um conhecimento imemorial. É a MulherSelvagem, a representação da natureza instintiva da mulher. Ainda assim, uma espécie em extinção. Neste "Mulheres Que Correm com os Lobos", a Doutora Estés revela lendas, contos populares e histórias inter-culturais de granderiqueza, a maioria originária na sua própria família, de modo a ajudar as mulheres a restabelecerem os elos com os atributos visionários, saudáveis e selvagens da sua natureza instintiva. Através das histórias e narrativas contidas neste livro notável, recuperamos, apreciamos, amamos e compreendemos a Mulher Selvagem, conservando-a na profundeza das suaspsiques enquanto ser mágico e paliativo». Daqui.



«Afeganistão: Declaração conjunta sobre a situação das mulheres e raparigas»

 


«Esta declaração foi assinada conjuntamente por: Albânia, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Honduras, Macedónia do Norte, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Salvador, Senegal, Suíça, Reino Unido, República Dominicana e União Europeia.

Estamos profundamente preocupados com as mulheres e as raparigas afegãs e com os seus direitos à educação, ao trabalho e à liberdade de circulação. Exortamos quem ocupa lugares de poder e autoridade no Afeganistão a garantir a sua proteção.

As mulheres e raparigas afegãs, tal como todos os afegãos, merecem viver em segurança e com dignidade. Há que impedir todas as formas de discriminação e abuso. Na comunidade internacional, estamos dispostos a prestar-lhes ajuda humanitária e apoio, para garantir que as vozes delas possam ser ouvidas.

Acompanharemos com atenção o modo como serão garantidos, por qualquer futuro governo, os direitos e liberdades que se tornaram parte integrante da vida das mulheres e raparigas no Afeganistão durante os últimos vinte anos». Veja aqui.

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E o que a  Comissão dos Direitos das Mulheres e da Igualdade dos Géneros do Parlamento Europeu já disse:



 


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

«A crise climática é uma crise de direitos das crianças»

 


Sumário Executivo -  «A crise climática é o que define o desafio dos direitos humanos e das crianças dessa geração, e já está tendo um impacto devastador no bem-estar das crianças ao redor do globo. Entender onde e como crianças são vulneráveis de uma maneira única a essa crise é crucial para endereçá-la. O Index de risco climático para as crianças apresenta a primeira visão abrangente acerca da exposição das crianças e sua vulnerabilidade aos impactos da mudança climática com o objetivo de ajudar a priorização da ação para aqueles que mais estão em risco, e, finalmente, assegurar que as crianças de hoje herdem um planeta habitável. (...). Continue a ler em português.




terça-feira, 17 de agosto de 2021

domingo, 15 de agosto de 2021

SUSAN SONTAG | «Histórias»

 


«Sontag, a fantasticamente segura “dama sombria das letras americanas” é [aqui] guilhotinada pela Sontag punk, pela agitada Sontag diarística, pela Sontag perplexa.»
The New Yorker







RECORDAR QUANDO O ORÇAMENTO DO ESTADO SE APROXIMA | «Public Governance and Territorial Development Directorate / Gender Budgeting in OECD countries»

 


Veja aqui

«Gender gaps persist in education, employment, entrepreneurship and public life opportunities and outcomes. Gender budgeting involves using the tools, techniques and procedures of the budget cycle in a systematic way to promote equality. Responses to the 2016 OECD Survey of Gender Budgeting Practices show that almost half of OECD countries have introduced, plan to introduce or are actively considering the introduction of gender budgeting. The OECD analysis demonstrates that a wide variety of gender budgeting approaches are practised. Only half of OECD countries can currently point to specific examples of impact, however a wider range of impacts may become more evident in the future since the introduction of gender budgeting is relatively recent in many countries. Useful areas for further study and policy action include: the routine availability of gender-disaggregated data; embedding of genderspecific approaches within the normal annual routines of budgeting; and complementing executive-led approaches with external quality assurance».


sexta-feira, 13 de agosto de 2021

«RESPECT»






«(...) O filme reflete bem o espírito do tempo presente: além de contar com uma protagonista feminina, com a atriz e cantora Jennifer Hudson a vestir a pele de Aretha de forma brilhante, conta ainda com os igualmente consideráveis talentos de Liesl Tommy, encenadora americana nascida na África do Sul durante o apartheid que aqui se estreia na realização, e de Tracey Scott Wilson, dramaturga e guionista que é autora da premiada obra “The Good Negro”, que assina o argumento. Todas elas mulheres. Todas elas negras. Aretha Franklin, que ainda ajudou nos estágios iniciais de preparação desta produção antes de falecer — o que aconteceria em agosto de 2018 —, teve uma palavra a dizer na seleção desta equipa. Não faria, de facto, sentido serem homens a contar a sua história. (...)». Rui Miguel Abreu/semanário Expresso




quarta-feira, 11 de agosto de 2021

CESARE PAVESE | «O Belo Verão»

 


Vive-se um verão quente, festivo, leve, e Ginia, de dezasseis anos, anseia por aventura. Conhece então Amelia, jovem sofisticada que se move pelo meio cultural boémio, e com ela descobrirá um mundo novo de liberdade intoxicante, repleto de prazeres reservados apenas àquela estação – andar pelos campos para lá das colinas, abrir as janelas e sentir o perfume da noite, descobrir o que há por detrás de um cortinado vermelho. O Belo Verão é uma história intensa e delicada sobre a perda da inocência e o primeiro amor, narrada por um dos mais talentosos autores italianos do século xx. Escrito na primavera de 1940, mas publicado apenas em 1949, O Belo Verão foi distinguido em 1950 com o Prémio Strega. Saiba mais.




FRANÇA | MINISTÉRIO DA CULTURA | esforço para melhorar a representação e o acesso de «todos» e «todas» aos meios de produção e criação

 






segunda-feira, 9 de agosto de 2021

JULIAN BARNES | «A Única História»

 


«Preferiam amar mais e sofrer mais; ou amar menos e sofrer menos?» É com este convite à reflexão - um enunciado falso, já que não temos escolha, pois não se controla o quanto se ama - que Barnes inicia o seu mais recente romance.
À guisa de preâmbulo, o narrador faz-nos notar que, embora todos tenhamos imensas histórias, inúmeros acontecimentos e ocorrências que transformamos em histórias, cada um de nós tem apenas uma, aquela história - a que contamos mais vezes, nomeadamente a nós mesmos. E a primeira questão que se levanta é se o facto de a contarmos e recontarmos nos aproxima da verdade.
A história do narrador deste livro é a da relação amorosa que se inicia entre ele, um jovem de dezanove anos e a senhora Macleod, uma mulher casada de quarenta e muitos, durante um jogo de ténis». Saiba mais.



sábado, 7 de agosto de 2021

«QUEERATE TATE»

 


«(...)The public were invited to share their responses to an artwork in Tate's collection, looked at through a queer lens. This final selection of 20 works has been chosen by public vote, sweeping across three centuries and a variety of mediums. 'Queerate Tate is filled with messages of hope, love and survival that offer strength to us all in these most extraordinary times.' (E-J Scott, Curator, Museum of Transology)(...)».





INÊS PEDROSA | «Vinte Grandes Mulheres do Século XX»

 



«O século XX marcou a entrada das mulheres na História e pôs fim à crença segundo a qual as mulheres «eram aquela metade de uma espécie de mamíferos que se destina aos nascimentos». Ainda estamos a sentir o impacto desta mudança profunda, que abriu às mulheres o mundo do trabalho e do poder, aos homens o mundo dos afectos, e a ambos a nova aventura da intimidade. Foram felizmente muito mais de vinte mulheres que marcaram o mundo neste primeiro século de emancipação. Muitas outras podiam ter cabido neste número redondo, que serve apenas como marco dos dezanove anteriores séculos de silêncio. (...)». Saiba mais.


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

«Black Designers in American Fashion»

 


Veja aqui

«Description

From Elizabeth Keckly's designs as a freewoman for Abraham Lincoln's wife to flamboyant clothing showcased by Patrick Kelly in Paris, Black designers have made major contributions to American fashion. However, many of their achievements have gone unrecognized. This book, inspired by the award-winning exhibition at the Museum at FIT, uncovers hidden histories of Black designers at a time when conversations about representation and racialized experiences in the fashion industry have reached all-time highs.

In chapters from leading and up-and-coming authors and curators, Black Designers in American Fashion uses previously unexplored sources to show how Black designers helped build America's global fashion reputation. From enslaved 18th-century dressmakers to 20th-century “star” designers, via independent modistes and Seventh Avenue workers, the book traces the changing experiences of Black designers under conditions such as slavery, segregation, and the Civil Rights Movement. Black Designers in American Fashion shows that within these contexts Black designers maintained multifaceted practices which continue to influence American and global style today.

Interweaving fashion design and American cultural history, this book fills critical gaps in the history of fashion and offers insights and context to students of fashion, design, and American and African American history and culture». Saiba mais.




quarta-feira, 4 de agosto de 2021

NO JORNAL ONLINE «ABRIL/ABRIL» | sobre a exposição «Tudo o que eu quero»

 


Excerto:«(...)Tudo o que eu quero constituía-se, aqui, como uma oportunidade para ser uma exposição sobre a emancipação da mulher e o papel transformador da arte na luta das mulheres dentro de uma relação histórica de poder. Mas a opção, que não se esconde, é outra: «uma reflexão sobre um contexto de criação que durante séculos foi quase exclusivamente masculino.» Claro: tudo o que eu quero. E, apesar disso, o início da exposição ainda nos dá algumas expectativas, quando Aurélia de Sousa dialoga (lá está) com Rosa Ramalho e Rosa Carvalho – três vidas tão diferentes que se cruzam – ou quando Vieira da Silva nos surge num pequeníssimo e intenso formato a iluminar toda a sala, cumprindo, quase sozinha, a missão da exposição. Aqueles dois primeiros núcleos seriam suficientes para demonstrar o papel da arte na agitação do poder dominante. 

Acontece que, logo a seguir, ao entrar numa sala repleta de pinturas da absolutamente genial e única Maria Helena Vieira da Silva – a melhor artista do séc. XX – deparamo-nos repentinamente com mais um diálogo, desta vez com Sarah Affonso. E pergunta o leitor: mas que mal tem isso? Nenhum, não fora Sarah Affonso, dirigente da Mocidade Portuguesa, portadora de uma conceção sobre o papel da mulher, e as circunstâncias que determinaram o papel a que a mulher do seu tempo foi forçada a desempenhar, bastante diferente das demais. Até poderíamos aventar que essa foi a ideia dos curadores, mas creio que não. Nem os textos de parede, nem o catálogo indicam vestígios de qualquer intenção de confronto. A opção é sempre pelo diálogo, nunca pelo confronto. E assim encontramos, neste núcleo, uma artista brilhante e uma pintora razoável. Com uma, descobrimo-nos numa teia de inquietações e com a outra apreciamos a estética modernista. O horizonte destas artistas é objetivamente diferente e, portanto, tudo o que querem não é bem a mesma coisa, não coincide, nem nas circunstâncias, nem nas perspetivas. Que diálogo é, então, aquele? Descubra você mesmo. (...)». Leia na integra.



terça-feira, 3 de agosto de 2021

«I Would Rather Be Born A Woman In China Than India»

 

montagem com recortes daqui,,da revista NOEMA


O trabalho de  PALLAVI AIYAR  começa assim: «Historically, the experiences of many women in Asia’s two major civilizations, India and China, have been nasty. In China, young girls had their feet broken and bound to give them a shape presumed to be attractive to men. In parts of India, they were burned on the funeral pyres of their husbands in a practice called sati. In both countries, proverbs comparing women unfavorably to various animals, mocking their intelligence and even mourning their existence, remain common. (...).Na integra aqui. Ainda, da autora:







segunda-feira, 2 de agosto de 2021

«UNA | União Negra das Artes»


 



«Aṣẹ! Somos a UNA!  

Os nossos principais objetivos são a promoção, a elevação e o fortalecimento da representatividade negra no setor artístico português, assim como o reconhecimento e a valorização do património imaterial da população negra em Portugal. O nosso foco principal é contribuir para a elaboração de políticas de reparação e medidas de ação afirmativa no setor cultural, em articulação com artistas, movimentos sociais, entidades públicas e privadas». Saiba mais.