sábado, 28 de agosto de 2021

HARRIET LOGAN |«Mulheres de Cabul»

 


«O livro ''Mulheres de Cabul'', da premiada fotógrafa inglesa Harriet Logan, amplia, de maneira mais realista, o universo afegão mostrado em 'O Caçador de Pipas', de Khaled Hosseini, e em ''O Livreiro de Cabul'', de Asne Seierstad, os principais bestsellers deste ano em todas as listas. Com mais uma vantagem: traz dezenas de belíssimas fotos. Trata-se de uma reportagem viva, emocionante, quase inacreditável, que supera qualquer ficção. Harriet visitou o Afeganistão para ouvir e fotografar dezenas de mulheres durante o regime do Taleban e depois dele. Durante o regime do Taleban, de setembro de 1996 a outubro de 2001, as mulheres do Afeganistão foram submetidas a absurdas leis repressoras, como não poder trabalhar fora nem freqüentar escolas. Era proibido rir em público, ouvir música, empinar pipas, e fotografias eram consideradas formas de idolatria. Foi nesse mundo de trevas que Harriet Logan mergulhou em busca de histórias e imagens humanas e dolorosas, a convite da London Sunday Times Magazine, em dezembro de 1997, quinze meses depois que o Taleban havia assumido o controle do Afeganistão. Era uma missão perigosa, mas o risco valeu a pena, como se pode confirmar nas páginas de ''Mulheres de Cabul''. Algumas das mulheres ouvidas e fotografadas em 1997 foram novamente visitadas por Harriet após a queda do Taleban, em 2001, como Zargoona (professora de física antes do regime do Taleban), que chorou nas duas vezes em que recebeu Harriet em casa. Sanam, uma garota de nove anos, que sonha em ser médica, pôde comemorar os novos tempos de liberdade com sua boneca chamada Sadaf. ''Quando os Talebans estavam aqui, eu precisava esconder minha boneca atrás de mim, porque se eles a encontrassem, teriam me batido.'' Saiba mais.




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