terça-feira, 31 de outubro de 2023

MARIA VELHO DA COSTA|«O Mapa Cor de Rosa - Cartas de Londres»

 


«Este conjunto de «cartas», como as designa a autora, foram escritas no rescaldo do 25 de Abril, a partir de Londres, onde Maria Velho da Costa era leitora de português (King’s College) e vivia desde 1980. Aqui, escreve sobre e para Portugal, descrevendo os hábitos, tiques e outros aspetos da portugalidade». Saiba masis aqui, onde pode ler algumas crónicas 

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Pedro Mexia no semanário Expresso de 20 OUT 2023 faz a  critica ao livro. De lá:

«Publicadas em “A Capital” entre 1980 e 1982, quando a autora leccionava no King’s College, e coligidas em livro em 1984, estas “cartas de Londres”, às quais não falta a mordacidade queirosia­na, têm sentimentos divididos. A uma mulher de esquerda em inícios de 1980 não pode agradar a Inglaterra da Sra. Thatcher, o estado da luta de classes, os recalcamentos pós-coloniais, a boda dos príncipes de Gales, a nostalgia “Brideshead”. Em contrapartida, admira os costumes ingleses, ou aceita-os quando os estranha: a pompa e circunstância gémea de uma vivência urbana campestre, as manifs e os mercados, o brutalismo e as bétulas, a domesticidade cosmopolita, os teatros, os “Sunday papers”.
E a verve, a auto-ironia, o pudor altivo, o distanciamento crítico, a emoção contida. Céptica quanto ao romance inglês, que lhe parece um entretém sossegado, admite que isso não se aplique a quem vem de fora, como Doris Lessing. Politicamente, presta atenção à guerra das Malvinas, que considera uma farsa, e recorda-se que “vêm aí os ingleses” era um eufemismo para menstruação. À medida que avança a custo num novo romance, “Lúcialima”, a cronista declara que “a ficção defende e a crónica desabriga”. (...)». 



«Europe Beyond Access: the key achievements and successes»







sexta-feira, 27 de outubro de 2023

NO ALVALADE CINECLUBE|veja os filmes para novembro|A NÃO PERDER !

 



«Único filme realizado pela actriz Barbara Loden (mulher do realizador Elia Kazan), “Wanda” (1971), retrato de uma mulher à deriva, é considerado uma obra-prima intemporal.
É a história de uma mulher, interpretada pela própria Loden, casada com um mineiro da Pensilvânia e mãe de duas crianças, que não trata da casa nem da família, passando a maior parte do dia no sofá da sala, em roupão, chinelos e rolos no cabelo. Sem desejos, motivações ou força de carácter, Wanda deixa que o marido peça o divórcio e fique com a custódia dos filhos. Sozinha, sem casa e dinheiro, Wanda erra sem destino. Até que acaba por conhecer um ladrão, Dennis, de quem se torna amante e cúmplice. in, Cinecartaz PUBLICO».




«Morreu Margarida Tengarrinha, resistente antifascista e militante do PCP» | Participou no Congresso Mundial de Mulheres realizado em Copenhaga, em 1953, e em 1963 em Moscovo.

 

«Com 95 anos, morreu hoje Margarinha Tengarrinha, natural de Portimão, resistente antifascista e militante do PCP desde 1952.

A resistente antifascista e antiga deputada Margarida Tengarrinha morreu hoje aos 95 anos, anunciou o Partido Comunista Português (PCP), onde militava desde 1952.
«É com profundo pesar que o secretariado do Comité Central do PCP informa do falecimento de Maria Margarida Carmo Tengarrinha», adiantou o partido em comunicado.
Nascida em 7 de maio de 1928 em Portimão, Margarida Tengarrinha participou nas lutas estudantis de 1949 e 1954 em Lisboa, tendo sido membro da direção Universitária do MUD Juvenil.
Aderiu ao PCP com 24 anos, em 1952, e passou à clandestinidade em finais de 1954.
«A sua primeira tarefa foi então a criação, com José Dias Coelho (seu companheiro), da oficina de produção de documentos de identificação e outros necessários à intervenção clandestina do partido», refere o mesmo documento.
Em 1962, após o assassinato de José Dias Coelho, a militante do PCP foi para o exterior, tendo exercido tarefas na Rádio Portugal Livre e, em 1968, regressou a Portugal, tendo participado na redação do «Avante!» e do jornal «A Terra».
Membro do Comité Central do PCP desde maio de 1974 até 1988, após o 25 de Abril de 1974 Margarida Tengarrinha foi membro da direção da Organização Regional de Lisboa, integrou a Comissão para o Trabalho com os Pequenos e Médios Agricultores e a Comissão para a Reforma Agrária.
Desde 1986 a viver em Portimão, foi também deputada à Assembleia da República nas III e IV legislaturas.
Ao longo dos anos, Margarida Tengarrinha publicou diversos livros sobre pintura, cultura popular e sobre a sua experiência e intervenção enquanto funcionária do PCP.
«Margarida Tengarrinha teve uma vida inteiramente dedicada à luta e intervenção pela emancipação dos povos, pela democracia, o progresso social, a paz e o socialismo», salientou o PCP.
O corpo de Margarida Tengarrinha estará em câmara ardente na casa mortuária da Igreja do Colégio em Portimão no dia 31 de outubro, a partir das 09:30, saindo às 12h:30 para o Crematório de Albufeira». Tirado daqui.



Sinopse

«Éramos jovens e queríamos um mundo melhor, num Portugal onde grassava a miséria, dominado por um pequeno grupo de grandes financeiros, monopolistas e latifundiários. Éramos jovens e queríamos a liberdade, pois abafávamos num Portugal dominado por todos os medos: a censura omnipresente cortava notícias dos jornais, impedia peças de teatro, proibia a publicação de livros pela grelha estreita de um index tão feroz quanto o da velha Inquisição; a polícia política era uma sinistra aranha que, desde o covil das torturas na rua António Maria Cardoso em Lisboa e na rua do Heroísmo, no Porto, estendia a sua teia pelas cidades e aldeias, pelas fábricas e empresas, as escolas e os quarteis, alargando-se por uma rede de informadores e bufos que eram os seus olhos e ouvidos: a PIDE podia prender, torturar e matar impunemente e tinha ainda uma outra arma mais discreta e não menos eficaz, tirar o pão ao adversário. A muitos pode parecer longínquo e estrangeiro esse país em que eles - resistentes clandestinos e não clandestinos, militantes e amigos - tiveram que viver, e no qual escolheram lutar em condições que hoje nenhum de nós tem de suportar. "O passado é um país estrangeiro", escreveu L. P. Hartley, numa frase frequentemente citada a propósito da crescente incapacidade das sucessivas gerações em inscrever o passado nas suas vidas - e sobretudo os passados que, como os dos resistentes clandestinos comunistas, dificilmente encaixam nas narrativas hegemónicas sobre a origem da democracia, e sobretudo sobre como se a defende e pratica. Para que esse passado seja inscrito nas nossas vidas, não temos outro remédio senão o de nos empenharmos na luta pela memória da resistência. (…) Neste caso, Margarida Tengarrinha procura resgatar do esquecimento e homenagear as "pessoas que, com maior ou menor relevo, conduziram e estiveram no topo de momentos capitais da vida política, ou participaram neles de forma anónima, obscura, sem deixar os nomes gravados na história, mas cuja ação foi fundamental no derrubamento do fascismo".»
Do Prefácio de Manuel Loff

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ELIZA CLARK |«Boy Parts» | «Alucinogénico, eléctrico e incisivo, Boy Parts é uma exploração turbulenta de género, de classe e de poder»

 



«Mais sobre a obra:

O hobby favorito de Irina é encontrar homens não particularmente atraentes na rua, convencê-los a irem para sua casa e tirar-lhes fotografias explícitas em posições comprometedoras. Mas será que se fica por aqui?
Depois de iniciar uma licença sabática do bar onde trabalha – por ter sido agredida por uma cliente –, Irina é convidada a expor o seu trabalho numa galeria da moda em Londres, uma quebra da sua rotina de cinema extremo, drogas e álcool. Mas esta notícia vai fazer com que entre numa espiral autodestrutiva, que envolve a sua obsessiva melhor amiga e um jovem rapaz que chamou a sua atenção…
Uma sucessão de noites repletas de drogas, trocas de mensagens agressivas com a melhor amiga, sessões fotográficas de arrepiar e memórias obscuras, fazem com que Irina, e o leitor, tenha dificuldade em distinguir a realidade da ficção. Não é por acaso que Boy Parts é apelidado de American Psycho feminista.
Boy Parts é um incendiário romance de estreia que é, ao mesmo tempo, grotesco e hilariante e que explora sem medos a sexualidade e as relações dos dias de hoje.

Alucinogénico, eléctrico e incisivo, Boy Parts é uma exploração turbulenta de género, de classe e de poder.
Jessica Andrews, autora de Saltwater

Fará com que a maioria dos leitores morra de rir e/ou tape os olhos de horror.
The Guardian»




segunda-feira, 23 de outubro de 2023

TERESA MAGALHÃES (1944-2023) |«Foi uma lutadora, uma mulher preocupada em conservar a liberdade da sua produção artística e também atenta aos outros, em especial, à obra de outras artistas mulheres para quem comissariou uma exposição pioneira, no Leal Senado de Macau, em 1990»

 



Ao querermos recordar Teresa Magalhães neste momento em que nos deixa encaminhamos para a nota de pesar da Gulbenkian: Teresa Magalhães (1944-2023)De lá: «(...) Teresa Magalhães conjugava com extrema graça e ironia subtil o mundo em seu redor: “sou”, “gosto”, “vejo”, “pinto”, “posso”. Como escreve Emília Ferreira no catálogo de uma sua exposição individual em Chaves, em 2021, “sempre que me encontro com a obra de Teresa Magalhães penso em resistência. E, de acordo com as suas próprias palavras, essa resistência tem sido um modo de se reinventar, visualmente, através da sua obra”. A partir de um país cinzento, Teresa Magalhães encheu o mundo de cor, em grandes e pequenos formatos, em figuras e em traços, riscos e manchas, explosões de alegria e movimento, a sua força de vida contagiosa que partilhou com todos com quem se cruzou e que deixa agora um pouco mais sozinhos mas certamente mais ricos.

Nas palavras de José Saramago, que sobre ela escreveu em 2005, “O mundo como caleidoscópio, o sentido como movimento, eis o que julgo ver na pintura de Teresa Magalhães.”».

 


domingo, 22 de outubro de 2023

B:M 2023 | «(...) That is why, this year, we will be celebrating the exceptional achievements of black women».

 





«Black people have always been at the forefront of social justice movements, fighting against oppression and paving the way for change. However, despite their countless contributions to society, the achievements of black women, in particular, have too often been overlooked or forgotten. That is why, this year, we will be celebrating the exceptional achievements of black women». Continue a ver/ler. Por exemplo:





quinta-feira, 19 de outubro de 2023

DISTINGAMOS A DISTINÇÃO E PARABÉNS AOS SERVIÇOS DISTINGUIDOS | Falamos da «Atribuição do Prémio Defesa Nacional e Igualdade - 4.ª edição»

 



Por mais de uma vez nos temos referido ao trabalho do MInistério da Defesa na esfera da Igualdade. Tivemos oportunidade de testemunhar em iniciativas em que participámos, como dizer, a seriedade com que o trabalho desenvolvido e a desenvolver eram encarados, independentemente das falhas que sempre as haverá. E também pela comunicação social, e pelos documentos que se encontram na internet. Em particular agrada-nos aquela postura de que a «batalha» por mais igualdade entre  homens e mulheres é um processo. Sistémico. Os prémios são apenas um elemento. De certa forma, sentimos o que costumamos apelidar de «inveja boa»: sendo este blogue muito centrado na cultura e nas artes gostávamos de ver  na área o mesmo empenho institucional.  Já que estamos a falar de PRÉMIOS, o que será feito do   «Mulheres Criadoras de Cultura»? É disto que estamos a falar. Ou disto
Como gostamos de gostar,  terminemos assim: parabéns aos que na DEFESA  prosseguem este desígnio da IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES. E uma boa ocasião para recordarmos estas palavras de António Guterres:



 


NO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE |«O Vento nos Salgueiros»| PARA MAIORES DE 3 ANOS | PRÓXIMOS DIAS 21 E 22

 




«Esta é uma história sobre o campo. Mas primeiro, o que é o campo? Todos sabem e ninguém sabe. O campo é um sítio onde não há casas ou há poucas casas. Evidentemente que uma cidade não pode ser um campo, por muita vontade que tenha disso. E depois, se não há casas, alguma coisa tem de haver no campo, pois se não houvesse nada não havia campo, e nós sabemos que o campo existe. Ora então a questão é: o que há no campo? No campo, em vez de casas há árvores. E claro que o campo não tem só árvores, isso é que era bom, o campo tem flores e até há aquele campo que tem cenouras, alfaces, couves, e é claro que este campo é diferente do das árvores, sim porque os campos não são todos iguais, como as cidades não são todas iguais.

E depois no campo há os bichos. Milhões e milhões. Dentro da terra, em cima da terra e acima da terra. Os que estão acima voam, é claro, e desde moscas, passando por borboletas e toda a espécie de aves, ele há de tudo. Em cima da terra, depende de onde é o campo. Pode haver vacas, ovelhas, cabras e porcos, mas esses costumam estar naquele campo que também tem cenouras e couves. No outro campo há muitos bichos de que quase ninguém sabe o nome. Ora, e tanta conversa para quê? Porque ninguém pode começar a contar uma história sobre quatro bichos no campo, sem explicar bem o que é o campo. Ora os tais bichos eram um rato de água, um toupeira, um texugo e um sapo».

21 e 22 OUTUBRO, 2023 | SALA DE ENSAIOS

sáb às 16h00

dom às 11h00 e às 15h00

Duração: 50min. | M/3

      

                  

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

SIMONE DE BEAUVOIR |«Memórias de uma Menina Bem-Comportada»

 


SINOPSE

Neste volume inicial de memórias, publicado em 1959, dez anos após o controverso O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir narra a infância, adolescência e juventude - a sua vida nas primeiras duas décadas, no seio de uma família burguesa, sem dinheiro ou posição. Mesmo assim, Simone Lucie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir e a irmã, Hélène, frequentaram um colégio católico privado.
Após as primeiras memórias, iremos reencontrar Zaza, sua melhor amiga durante a adolescência e a juventude, e figura determinante para o seu desenvolvimento. Também veremos surgir em Simone os traços de personalidade e os interesses da mulher em que se viria a transformar: o anticonformismo, a ambição de ser alguém, o empenhamento social. Saiba mais.

ACONTECEU | «Nosotras Las Europeas» | NO ÂMBITO DA PRESIDÊNCIA DE ESPANHA DO CONSELHO DA EU A DECORRER






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«Unas mesas de debate y una exposición que se construyen desde el eje transversal de la memoria democrática europea entendida como memoria feminista, configurando un espacio y una experiencia de reivindicación de los valores europeos y de redescubrimiento del papel de las mujeres en la construcción de la UE.

Una resignificación crítica de la historia de la UE desde la perspectiva y la memoria feminista, mostrando sus logros y contradicciones y posibilitando el empoderamiento de las mujeres y la interpelación crítica de toda la sociedad.

En este ciclo se abordarán temas como la lucha de la igualdad desde las instituciones europeas, la genealogía feminista y el futuro de las mujeres en la política europea así como el papel de las mujeres periodistas en la Europa del pasado y del presente.

Las periodistas en la Unión Europea

La primera mesa redonda, programada para el 6 de septiembre, lleva por título "Contar Europa. Mujeres periodistas en la Europa de ayer y hoy".

Actualmente, casi el 40% de las corresponsales que hay en Bruselas son mujeres, pero no siempre fue así. Nuestro relato de libertad, igualdad y democracia tiene una deuda impagable con todas las periodistas que, tanto ayer como hoy, nos han ofrecido desde sus corresponsalías una mirada esperanzada, crítica y profunda sobre los valores que se propugna la Unión Europea.    

La directora de El País, Pepa Bueno, modera esta charla en la que participan Marta Carazo, corresponsal de TVE en Bruselas; Soledad Gallego-Díaz, exdirectora de El País que fue corresponsal en Bruselas, París y Londres, entre otras ciudades, y Beatriz Navarro, corresponsal de La Vanguardia en Bruselas».

Saiba mais aqui e neste endreço



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sábado, 14 de outubro de 2023

«Durante três meses, Catarina fez retratos de mães com os filhos dentro da cadeia. A exposição Punctum – ser criança atrás das grades ​está na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, até 28 de Outubro»

 



Catarina entrou na prisão de Tires para fotografar como é “ser criança atrás das grades”

Durante três meses, Catarina fez retratos de mães com os filhos dentro da cadeia. A exposição Punctum – ser criança atrás das grades ​está na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, até 28 de Outubro. Veja aqui.





sexta-feira, 13 de outubro de 2023

«Conversas sobre cuidar, bem-estar e saúde mental: um número especial da revista Leonorana no maat extended»

 



«WE CARE A LOT
Conversas sobre cuidar, bem-estar e saúde mental: um número especial da revista Leonorana no maat extended
Num número especial, realizado em parceria com o maat, a revista Leonorana traz a público um conjunto de conversas – publicadas em inglês no site ext.maat.pt entre agosto e novembro de 2023 – que valorizam o cuidado com a saúde mental como prioridade na reflexão em torno da cultura contemporânea. Em alternativa ao paradigma do cuidado centrado no indivíduo como entidade isolada, nele é evidenciado o papel das comunidades onde o indivíduo se integra e encontra um lugar de acolhimento e pertença. Estes diálogos a várias vozes dão a conhecer experiências comunais, de interajuda e de felizes interdependências, ativas nos domínios cultural e artístico.
Esta edição especial da Leonorana resulta de um convite do maat para desdobrar o tema “cuidar”, já abordado no número 4 da revista, lançado em plena pandemia. Entre 2020 e 2021, a reflexão sobre o ato de “cuidar” mereceu especial atenção da sociedade em geral, que experimentou uma mudança radical nos seus hábitos e costumes. Com efeito, durante a pandemia, muitas pessoas viram-se forçadas a cuidar – de si e dos outros – sem estarem preparadas para isso, e muitas outras viram os seus cuidados interrompidos, nomeadamente devido à quase total concentração dos serviços de saúde pública na situação pandémica. No entanto, apesar do contexto, formaram-se novas comunidades de solidariedade e de interajuda, e outras que já existiam consolidaram-se, encontrando novos meios (presenciais e não presenciais) para se manterem ativamente coesas. (...)». Leia na integra.
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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

EXPOSIÇÃO|«Vita Prima.Santo António em Portugal»

 



«Esta exposição é uma viagem pela vida de Santo António enquanto jovem. É também uma proposta para entender como o santo e os valores a si associados, sacros e profanos, se tornaram pilares identitários de Lisboa.

António teve duas vidas: antes e depois de aderir à Ordem dos Frades Menores. Em Itália e em França, é mais conhecido como pregador e primeiro professor desta Ordem. Mas, em Portugal, conservou-se a memória da sua infância e juventude, nos locais por onde passou e numa abundante tradição oral.

A vida de Fernando de Bulhões conta-se pelos locais portugueses onde se formou. Colheu os primeiros ensinamentos na Sé de Lisboa, tornou-se monge no Mosteiro de São Vicente de Fora e adquiriu mais sólida formação no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. A morte dos cinco Mártires de Marrocos tê-lo-á feito abraçar a causa mendicante. Adotou o nome António e partiu no outono de 1220 para evangelizar em Marrocos». Saiba mais.


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

«WOMEN IN REVOLT! ART AND ACTIVISM IN THE UK 1970-1990»|que bom saber que vai acontecer ... com a «marca TATE» | POR CÁ NÃO PODERÍAMOS FAZER ALGO EQUIVALENTE?

 


«Art, Activism and the Women’s movement in the UK 1970–1990

This exhibition is the first of its kind – a major survey of feminist art by over 100 women artists working in the UK. It explores how networks of women used radical ideas and rebellious methods to make an invaluable contribution to British culture. Through their creative practices, women’s liberation was forged against the backdrop of extreme social, economic and political change.

Women in Revolt! brings together a wide variety of mediums including painting, drawing, sculpture, performance, film and photography. It explores and reflects on issues and events such as: the British Women’s Liberation movement, the fight for legal changes impacting women, maternal and domestic experiences, Punk and independent music, Greenham Common and the peace movement, the visibility of Black and South Asian Women Artists, Section 28 and the AIDs pandemic.

The show celebrates the work and lived experiences of a hugely diverse group of women. Many who, frequently working outside mainstream art institutions, have largely been left out of artistic narratives. Women in Revolt! presents many of these works for the first time since the 70s.

This exhibition platforms a productive, politically engaged set of communities, who changed the face of British culture and paved the way for future generations of artists». Saiba mais.

 


domingo, 8 de outubro de 2023

TEATRO LIVRE |«A língua em Pedaços» de Juan Mayorga, leva-nos a uma jornada intrincada pelo mundo de Teresa d’Ávila, uma figura que, sendo hoje considerada uma reformadora, desafiou as convenções da sociedade espanhola do século XVI | 18-22 OUTUBRO 2023 | NO TEATRO DO BAIRRO | LISBOA

 


«“A Língua em Pedaços”, de Juan Mayorga, leva-nos a uma jornada intrincada pelo mundo de Teresa d’Ávila, uma figura que, sendo hoje considerada uma reformadora, desafiou as convenções da sociedade espanhola do século XVI. Ela acredita fervorosamente que “entre tachos e panelas está Deus”, uma visão progressista e intelectual que coloca o sagrado no âmbito do quotidiano e empodera as mulheres a encontrarem a divindade em suas vidas diárias.
No entanto, essa perspectiva inovadora colide diretamente com o caminho conservador que Teresa propõe às mulheres que escolhem o convento. Teresa propõe enfrentar a negação não apenas do prazer, do conforto, da riqueza, mas também da plenitude da sua existência como mulher, já que a sociedade a pressiona a retirar-se do mundo e a dedicar-se à vida monástica, encontrando a sua felicidade ao estar com Deus.
Nesse contexto, o Inquisidor chega para encerrar a casa a que Teresa, de forma rebelde, chama Mosteiro, lançando uma sombra ameaçadora sobre a busca de Teresa por conexão espiritual: “Nunca tem dúvidas, Teresa?”. Essa sombra leva-a a questionar-se sobre o significado da sua devoção e da sua própria existência. Nós somos confrontados com a nossa própria fé ou a falta dela e colocamo-nos na dicotomia entre o que é a verdade do sentir e o que é imaginação.

Elenco: Beto Coville e Luísa Ortigoso; Encenação: Carla Chambel; Ass de Encenação: Inês Oneto; Espaço Cénico: Valentim Quaresma; Desenho de Luz: Pedro Santos; Figurinos: Luisa Martins (My Lisbon); Música e Sonoplastia: Davide Zaccaria; Fotografia: Xana Cepinha; Design: Innovdesign». Saiba mais.


sábado, 7 de outubro de 2023

NARGES MOHAMMADI | Nobel da Paz 2023



«Narges Mohammadi é a vencedora do Prémio Nobel da Paz 2023. A iraniana tem sido uma defensora dos direitos das mulheres no Irão e é vice-presidente do Centro de Defensores dos Direitos Humanos, liderada pela também vencedora do Nobel da Paz em 2003, Shirin Ebadi, advogada iraniana dos direitos humanos». Mais na TSF.




«O Prêmio Nobel da Paz 2023 foi para a ativista iraniana Narges Mohammadi, que luta pelos direitos humanos, principalmente, das mulheres.
Narges Mohammadi tem 51 anos e está presa desde 2021. Sua militância começou na faculdade de engenharia, há mais de 30 anos. Ao longo desse tempo, ela foi detida 13 vezes. Somando as cinco condenações, as penas passam de 30 anos de prisão.
Ao anunciar o prêmio, o comitê norueguês do Nobel usou o lema "Mulher, Vida, Liberdade", usado pelas ativistas iranianas, e justificou a escolha dizendo que Mohammadi "apoia a luta das mulheres pelo direito de viver de maneira digna e plena". E acusou o Irã de perseguir, prender, torturar e matar seus cidadãos». Tirado daqui.




sexta-feira, 6 de outubro de 2023