domingo, 30 de junho de 2024

«Dados da Autoridade para as Condições do Trabalho revelam que as queixas por assédio moral e sexual atingiram em 2023 o valor mais alto dos últimos cinco anos. Mas só uma pequena percentagem é investigada»

 


Começa assim: «Comentários “inapropriados” e de “cariz sexual” sobre a roupa que usava e sobre o seu corpo, conversas “desconfortáveis” sobre sexo em reuniões com clientes e colegas de trabalho e atitudes agressivas e manipuladoras. Foi assim durante três anos, até Maria (nome fictício a pedido da própria), que vive em Lisboa e tem cerca de 40 anos, se ter despedido da empresa no início deste ano. O responsável pelos atos de assédio era o chefe. “Elogia­va em voz alta a forma como nós, mulheres, íamos vestidas, comentando, por exemplo, que tínhamos um ‘bom rabo’. Fazia piadas sobre a nossa vida pessoal, dizendo que éramos ‘frescas lá em casa, de certeza’, e que certamente satisfazíamos bem os nossos namorados porque éramos ‘bonitas e boazudas’.” (...)».

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A propósito:

sábado, 29 de junho de 2024

«ERVA» |Uma história real que ilustra como a atrocidade da guerra devastou a vida de inúmeras mulheres.

 



SINOPSE
Erva é uma poderosa novela gráfica que conta a história verídica de Ok-Sun Lee, uma criança sul-coreana que, durante a Segunda Guerra Mundial, foi vendida pela família e explorada como mulher de conforto, o eufemismo utilizado pelos militares japoneses para se referirem às suas escravas sexuais. Até hoje, este continua a ser um dos capítulos mais negros e chocantes da História.
Ok-Sun Lee sobreviveu a décadas de desespero e, no fim da sua longa vida, tornou-se ativista pelos direitos das mulheres, dando a conhecer as suas dolorosas memórias. Com base nos seus relatos, Keum Suk Gendry-Kim ilustra o período que antecedeu a guerra a partir da perspetiva vulnerável de uma criança forçada a enfrentar as mais cruéis adversidades, valendo-se apenas da sua força e determinação para sobreviver.
Com recurso a pinceladas a negro tão delicadas quanto duras, a autora descreve em pormenor a forma desumana como muitas raparigas de famílias humildes viveram a ocupação japonesa e a vida de sofrimento generalizado que herdaram. Saiba mais.




«Jóvenes, promiscuos y polarizados: un análisis de los personajes LGBTIQA+ en la ficción española»

 


Leia na integra: 

«Jóvenes, promiscuos y polarizados: un análisis de los personajes LGBTIQA+ en la ficción española

El informe de ODA sobre esta cuestión aborda también la representación de las personas racializadas y con discapacidad» - disponível aqui.


Começa assim: «El Observatorio de la Diversidad en los Medios Audiovisuales (ODA) ha presentado en Espacio Fundación Telefónica su quinto informe sobre la imagen que el audiovisual español proyecta de las personas LGBTIQA+, racializadas y con discapacidad. El análisis, realizado a partir de 101 películas y 70 series estrenadas en el año 2023, confirma que persiste la polarización a la hora de representar las identidades disidentes. El estudio ha sido realizado con el apoyo de Netflix, Filmin, Banijay Iberia y en colaboración con la Universidad de Bristol. (...)».


sexta-feira, 28 de junho de 2024

«O GRANDE LIVRO DOS MUSEUS»

 



Sinopse

De Paris a Pequim, de Roma a Amesterdão, de Marselha à Cidade do México, partam à descoberta de doze museus extraordinários. A vossa visita será acompanhada pelos melhores guias: conservadores, arquitetos, guardiões, artistas… mas também por alguns anfitriões mais inesperados!
Obras-primas, retratos de funcionários com profissões apaixonantes, visitas recomendadas: os museus nunca pareceram tão vivos. Saiba mais.



quarta-feira, 26 de junho de 2024

«O impacto da menopausa na carreira»

 






«(...)senti o que qualquer pessoa normal sente perante uma mãe em sofrimento (...)»

 

«Caro leitor,

no dia em que Daniela Martins, a mãe das duas crianças que deram título ao 'caso gémeas', foi ouvida na Assembleia da República, senti o que qualquer pessoa normal sente perante uma mãe em sofrimento a ter que responder a um político sanguessuga e cheguei a pensar num Alka-Seltzer para ajudar a digerir o incómodo. O refluxo máximo foi quando André Ventura quis repetir a exibição do vídeo que já excitou semanas de sessões contínuas nas televisões e nas redes sociais, com as crianças visíveis e a mãe a falar de um “pistolão”, mas as cambalhotas a que assisti nos últimos dias, como se a mãe que fez o que qualquer mãe faria tivesse apagado as suspeitas de que alguém com responsabilidades fez o que não devia ter feito, também me sensibilizaram bastante o estômago. (...)»

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O excerto acima é isso mesmo, um excerto. De um texto que é só para assinantes - daí apenas aquela passagem -  mas a que recorremos para nos associarmos à náusea que aquela audição também nos provocou ... Se puder leia o texto na integra. Pois é, a produção jornalística quando nasce não é para todos. É a vida, é assim que estamos organizados, ainda não conseguimos melhor. Pegando nas palavras  com que a jornalista termina o seu trabalho: TENHAMOS ESPERANÇA. A confirmá-lo mais este recorte: «(...) Se não ficarmos a saber tudo, não estranhem. Também nunca soubemos quem verdadeiramente mandou chamar o SIS para resgatar um computador teoricamente roubado do Ministério de Galamba. Mas foi nessa comissão de inquérito que nos caiu na sopa a confissão daquele governante de Costa que queria desviar um avião para agradar a Marcelo porque sem o apoio dele estavam tramados.

Tenhamos esperança». 



segunda-feira, 24 de junho de 2024

CHICO BUARQUE FEZ 80 ANOS ! | entremos na «festa» com a sua «Mulheres de Atenas»






MULHERES ARTISTAS NA TATE BRITAIN | «Tate Britain proves why female artists deserved more fame»

 


«Spanning 400 years, this exhibition follows women on their journeys to becoming professional artists. From Tudor times to the First World War, artists such as Mary Beale, Angelica Kauffman, Elizabeth Butler and Laura Knight paved a new artistic path for generations of women. They challenged what it meant to be a working woman of the time by going against society’s expectations – having commercial careers as artists and taking part in public exhibitions.

Including over 150 works, the show dismantles stereotypes surrounding women artists in history, who were often thought of as amateurs. Determined to succeed and refusing to be boxed in, they daringly painted what were usually thought to be subjects for male artists: history pieces, battle scenes and the nude.

The exhibition sheds light on how these artists championed equal access to art training and academy membership, breaking boundaries and overcoming many obstacles to establish what it meant to be a woman in the art world». Saiba mais


«From Tudor times to the First World War, this stunningly bound hardback exhibition book for Now You See Us: Women Artists in Britain 1520–1920 charts the journeys women artists took to become professional artists».




domingo, 23 de junho de 2024

«(...) Os Filhos da Madrugada ainda são, sobretudo, filhos da burguesia. (...)»

 

«(...) Pode ser porque o país se tornou mais realista. Grande parte dos nascidos em 70 com uma história digna de ser ouvida ainda vem do privilégio. Os Filhos da Madrugada ainda são, sobretudo, filhos da burguesia. Se insistem tanto nos que tiveram uma história de sucesso, pode bem ser porque a geração de 70 também conta a história de um momento em que se acreditou que todos podiam superar as suas circunstâncias. Uma ilusão que, a partir dos anos 90 e com o virar do século, os números encarregaram-se de desmentir. O país sabe hoje que a pobreza cola de tal forma aos pés dos mais desfavorecidos, que são precisas cinco gerações de falhanços para que apareça a tal história de sucesso. Aprendeu que não chega abrir as portas da escola para que todos os que aí entram tenham as mesmas oportunidades. É também preciso ir ao encontro dos que nasceram no lugar errado e dar-lhes as cartas que raramente têm na mão. (...) - Recorte do artigo de opinião UM PAÍS QUE JÁ NÃO PROMETE  de Eugénia Galvão Teles no semanário Expresso desta semana.


sexta-feira, 21 de junho de 2024

GUADALUPE NETTEL|«A Filha Única »

 




SINOPSE
«Pouco depois de atingir os oito meses de gravidez, anunciam a Alina que a sua filha não irá sobreviver ao parto. Ela e o companheiro embarcam então num processo doloroso, e ao mesmo tempo surpreendente, de aceitação e luto. Esse último mês de gestação transforma-se para eles numa estranha oportunidade de conhecer aquela filha a quem tanto lhes custa renunciar.
Laura, a grande amiga de Alina, fala-nos do conflito deste casal enquanto reflete sobre o amor e a sua lógica por vezes incompreensível, mas também sobre as estratégias que os seres humanos inventam para superar a frustração. Simultaneamente, Laura vai-nos contando a história da sua vizinha Doris, mãe solteira de um menino encantador com problemas de comportamento.
Escrito com uma simplicidade apenas aparente, A Filha Única é um romance profundo e cheio de sabedoria que nos fala de maternidade, da sua negação ou aceitação, das dúvidas, incertezas e até dos sentimentos de culpa que a rodeiam, das alegrias e angústias que a acompanham. É também um romance sobre três mulheres - Laura, Alina, Doris - e os laços - de amizade e amor - que estabelecem entre elas». Saiba mais.




«Comer Melhor, Viver Melhor»

 

Veja aqui




quarta-feira, 19 de junho de 2024

MUSEU DE LAMEGO | «boas raparigas»

 


«A EXPOSIÇÃO

Boas Raparigas. Lamego nas décadas de 1930-1950 por Manuel Pinheiro da Rocha parte de um conjunto de imagens recolhidas em Lamego, pelo fotógrafo Manuel Pinheiro da Rocha, um alfaiate que nasce em Lamego, na freguesia de Britiande, em 1893, e que aos 18 anos de idade se muda para o Porto, onde se fixa na rua de Santa Catarina, como alfaiate e amador de fotografia, por influência do fotógrafo Domingos de Alvão, que tinha o seu estabelecimento no mesmo prédio da alfaiataria.

Na fotografia, era primoroso. Um génio. Tinha as melhores lentes, pois dizia que a máquina estava para o fotógrafo como o pincel para o pintor, escreveria o filho, Fernando Pinheiro da Rocha, sobre o pai. Com efeito, a amizade com o fotógrafo e outros conhecidos artistas do seu tempo, como Joaquim Lopes, Acácio Lino, Jaime Isidoro, Teixeira Lopes ou António Fernandes, com quem habitualmente dava passeios para pintar e fotografar, seriam decisivos para o seu percurso na fotografia. Foi sócio fundador da Associação Fotográfica do Porto e presidente do Grémio Português de Fotografia. Participou em inúmeros salões de Fotografia, realizado não só em Portugal, mas também pela Europa e EUA, e expos individualmente, na Galeria António Carneiro (1953), no Clube de Lamego (1956) e na Sociedade de Belas-Artes de Lisboa (1962). Colaborou em várias publicações: Boletim da Casa Regional da BeiradouroA Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e no livro Porto Capital do Norte – Origem de Portugal (1963). No cinema, colaborou no documentário de Arthur Duarte e João Moreira, Barqueiros do Douro e na revista Movimento sobre Cinema.

Sem nunca perder de mira as suas raízes, Manuel Pinheiro da Rocha deslocava-se frequentemente a Lamego, fazendo-se acompanhar da inseparável câmara fotográfica, para nos deixar um legado imenso, de valor documental inestimável, sobre Lamego nas décadas de 1930-1950.

Em 2023, por iniciativa da Junta de Freguesia de Britiande, com um sentido de homenagem a um filho da terra e, simultaneamente, rememorar a antiga vila de Britiande, Manuel Pinheiro da Rocha regressou às origens, através de uma exposição, com curadoria do Museu de Lamego, que teve lugar na renovada Casa do Povo, composta por um expressivo conjunto de imagens de Britiande, de sua autoria, que se conservam no Centro Português de Fotografia.

Dando continuidade ao trabalho de divulgação em Lamego da obra de Manuel Pinheiro da Rocha, a exposição “Boas Raparigas” divide-se entre fotografia de reportagem, de retrato e paisagem, datada das décadas de 1930-1950, para nos devolver imagens de uma cultura visual da Mulher disseminada durante o Estado Novo, suas representações e papéis sociais, sustentados por uma estética e sensibilidade marcadamente masculinas.

Exposição patente até 27 de outubro de 2024.


A PEÇA DE TEATRO

Memórias de uma Falsificadora

Evoca a vida de Margarida Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade (1954-1974): o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante de casa e de identidade, a morte do companheiro – José Dias Coelho – brutalmente assassinado pela PIDE, a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos. Numa relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito simples, uma atriz – habituada a fazer-se passar por outras pessoas – recria os passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspetiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade. Uma vida cheia de privações, mas que, ainda assim, a autora considera uma vida feliz, plena de sentido. Numa altura em que vários terrores ameaçam a democracia, é urgente lembrar algumas coisas que já aconteceram, mas não deviam ainda acontecer – não depois da revolução. É uma oportunidade de recordar a História recente de Portugal e lembrar que nem sempre vivemos em democracia. É preciso lembrar para que a História não se repita!

Adaptação e Encenação | Joaquim Horta

Interpretação | Catarina Requeijo

Apoios aos figurinos | Marisa Carboni

Coprodução | Horta – produtos culturais; São Luiz Teatro Municipal; Museu do Aljube – Resistência e Liberdade; Truta


A CONVERSA

Boas Raparigas

A fechar o evento, uma conversa no feminino, moderada pelo historiador Nuno Resende (FLUP), em torno da exposição e da peça de teatro, para reflexão sobre a Mulher antes e depois do 25 de Abril. Participam, a diretora do Museu de Lamego, Alexandra Falcão, a atriz Catarina Requeijo, Marina Valle, professora e delegada da Liga Portuguesa Contra o Cancro – núcleo de Lamego, e Rita Maltez, advogada, voluntária do EPHEMERA, Arquivo de José Pacheco Pereira e autora do livro Amorzinho, best-seller das edições Ephemera.


A entrada é gratuita».

 Saiba mais





domingo, 16 de junho de 2024

«SIZA» | na Gulbenkian

 



Se nos é permitido, 
com o devido respeito 
 pelas outras obras,
 mas porque a vimos há anos,
aquela DAMA DE CHANDOR 
inesquecível!




Do site da Gulbenkian: «O ciclo encerra-se com o documentário A Dama de Chandor (1999), filmado em Goa por Catarina Mourão, três décadas depois de o território ter alcançado a independência face ao poder colonial português. O filme conta a história de Aida de Menezes Bragança, uma mulher de 80 anos herdeira de uma casa senhorial «perdida» numa pequena aldeia goesa, e do seu esforço para preservar a sua casa, as suas memórias e a sua identidade. Através de Aida e da sua casa, Catarina Mourão faz um retrato de Goa e da sua diversidade cultural».


EXPOSIÇÃO |«A Família Humana, Paralelos e Contrapontos»

 


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sexta-feira, 14 de junho de 2024

«femicídio»

 


« 

Não há forma de os números chegarem a zero. Em média, cinco mulheres ou meninas são mortas, por hora, no mundo, por alguém da sua família, de acordo com dados das Nações Unidas, divulgados pelo The Conversation. Frequentemente, estes homicídios estão ligados ao facto de serem mulheres. Alguns países estão a aprovar leis para criminalizar especificamente o femicídio, um ato de extrema violência à escala global contra mulheres e meninas, que apesar de na sua maioria ser um crime praticado pelo parceiro ou familiares, muitas vezes, ocorre para além da esfera privada. 

África registou o maior número absoluto de homicídios relacionados com parceiros e familiares de mulheres, segundo um relatório de 2022 das Nações Unidas, com cerca de 20 mil vítimas; seguida de 18 400 na Ásia; 7900 nas Américas; 2300 na Europa; e 200 na Oceânia.   
A Costa Rica foi o primeiro país a aprovar uma lei que tornou o femicídio num crime legalmente definido, em 2007, punível com 20 a 35 anos de prisão. Chipre integrou, em 2022, o femicídio como um crime distinto e um fator agravante na imposição de penas. Nesse mesmo ano, o exemplo foi seguido por Malta, onde este crime pode levar a prisão perpétua. Em 18 dos 33 países da América Latina e Caraíbas foi criada uma legislação que classifica o femicídio como um crime de ódio distinto. A Croácia é o mais recente país a integrar o femicídio como um crime autónomo punível com dez ou mais anos de prisão. 

Mais de uma década depois da ONU ter introduzido uma diretiva, em 2013, apelando aos Estados para tomarem medidas contra homicídios de mulheres e meninas com base no género, as leis, por si só, têm-se revelado insuficientes para reduzir o femicídio, como revela um relatório da Queen Mary University of London, que usou como caso de estudo o México. Um dos principais problemas é a inexatidão dos números, uma vez que apenas são contabilizadas como femicídio as mortes perpetuadas por companheiros ou familiares, quando muitas delas são resultado de mutilações genitais, crimes de ódio ou violações».  Recorte da Newsletter  da Executiva desta semana.
 







segunda-feira, 10 de junho de 2024

«Quando passado se faz presente... Recursos digitais sobre escritoras portuguesas da Era Moderna (1500-1900)»

 


«Quando passado se faz presente... Recursos digitais sobre escritoras portuguesas da Era Moderna (1500-1900)
SESSÃO | 21 jun. '24 | 15h00-17h30 | Sala multimédia, piso 1 | Entrada livre
Nas últimas décadas, investigadores de vários países preocuparam-se em recolher e disponibilizar dados sobre as escritoras portuguesas do passado e construiram ferramentas digitais de acesso aberto para dar a conhecer essa informação .
Nesta sessão, pesquisadores de Portugal, Brasil, Espanha e Estados Unidos, responsáveis pela criação e manutenção de recursos acessíveis na internet sobre escritoras ibéricas da Era Moderna, mostrarão as ferramentas que criaram, discutirão as perguntas de investigação a que estas respondem e indicarão usos possíveis para cada uma.
A apresentação, será seguida de mesa redonda aberta ao diálogo com o público. (...)». Saiba mais.


domingo, 9 de junho de 2024

«Zanele Muholi is one of the most acclaimed photographers working today, and their work has been exhibited all over the world»

 

A major UK survey of visual activist Zanele Muholi

»Zanele Muholi is one of the most acclaimed photographers working today, and their work has been exhibited all over the world. With over 260 photographs, this exhibition presents the full breadth of their career to date.

Muholi describes themself as a visual activist. From the early 2000s, they have documented and celebrated the lives of South Africa’s Black lesbian, gay, trans, queer and intersex communities.

In the early series Only Half the Picture, Muholi captures moments of love and intimacy as well as intense images alluding to traumatic events – despite the equality promised by South Africa’s 1996 constitution, its LGBTQIA+ community remains a target for violence and prejudice.

In Faces and Phases each participant looks directly at the camera, challenging the viewer to hold their gaze. These images and the accompanying testimonies form a growing archive of a community of people who are risking their lives by living authentically in the face of oppression and discrimination.

Other key series of works, include Brave Beauties, which celebrates empowered non-binary people and trans women, many of whom have won Miss Gay Beauty pageants, and Being, a series of tender images of couples which challenge stereotypes and taboos.

Muholi turns the camera on themself in the ongoing series Somnyama Ngonyama – translated as ‘Hail the Dark Lioness’. These powerful and reflective images explore themes including labour, racism, Eurocentrism and sexual politics.​

The exhibition is based on the artist’s 2020-21 exhibition at Tate Modern and will include new works produced since then.

The Huo Family Foundation

Research supported by Hyundai Tate Research Centre: Transnational.

The exhibition in 2020 was supported by the Zanele Muholi Exhibition Supporters Circle, Tate Patrons and Tate Members»

 



sábado, 8 de junho de 2024

JOSÉ GAMEIRO |«Manual da Infidelidade» | «(...)o psiquiatra José Gameiro, com mais de 40 anos de experiência em terapia de casal, apresenta um livro essencial sobre a vida dos casais»

 


«Este livro permitiu-me descobrir um pouco mais do que acontece quando um casal se senta à frente de um psiquiatra, para lhe confessar que um dos cônjuges (ou até os dois) andou sentado noutras mesas ou deitado noutras camas.
O título Manual de Infidelidade pode dar a ideia de que este livro é um manual de boas práticas sobre como ser infiel, mas não é. Recorrendo a casos, naturalmente não identificáveis, que passaram pelo seu consultório, o psiquiatra José Gameiro, com mais de 40 anos de experiência em terapia de casal, apresenta um livro essencial sobre a vida dos casais. Tudo pode ser menos complicado do que aquilo que imaginamos. 
O prefácio é de Joana Marques».




quarta-feira, 5 de junho de 2024

«Violeta»

 


«'Violeta' é a história de uma mulher trans romena a quem a sociedade e o Estado português falharam. Uma investigação de Filipe Santa-Bárbara, com banda sonora original e sonoplastia de Margarida Adão». Aqui.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

«Carlos Gil - Um Fotógrafo na Revolução»

 



e no e-Cultura:

«Caminho lança nova edição revista e aumentada de "Carlos Gil. Um Fotógrafo na Revolução"

"É ele que o conta, num texto que escreveu para acompanhar as suas próprias fotos, por ocasião do 20.º aniversário do 25 de Abril. Naquela madrugada uma voz gritou-lhe, do outro lado do fio: «Carlos, levanta-se, escuta a rádio e vai p´ra rua. Leva a tua máquina que está aí a Revolução."». Leia na integra.



domingo, 2 de junho de 2024

«Não se trata de ler sua produção como autobiográfica, como se tudo remetesse a ele mesmo, mas em alguns textos veem-se vestígios da sua inquietação sobre a sexualidade enquanto tema e vida»

 


«O MASP apresenta a mostra Mário de Andrade: duas vidas, com curadoria de Regina Teixeira de Barros, curadora coordenadora, MASP, e assistência de Daniela Rodrigues, assistente curatorial, MASP, a exposição reúne um conjunto de pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias da coleção pessoal do intelectual brasileiro, ativo na primeira metade do século 20, a partir da perspectiva de uma sensibilidade queer. A mostra tem patrocínio da Lefosse e apoio cultural do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP).

Mário de Andrade (São Paulo, 1893–1945) é um ícone da literatura e do modernismo no Brasil, além de ser um dos escritores mais estudados do país. Em sua faceta pública, foi contista, músico, poeta, professor, romancista, crítico e historiador das artes plásticas, da música e da literatura, além de agente cultural, colecionista e jornalista. Autor de Pauliceia desvairada (1922) e Macunaíma (1928), participou da Semana de Arte Moderna (1922) e dedicou-se a registrar, estudar, preservar e divulgar as mais diversas manifestações culturais do país, tanto eruditas quanto populares. Esteve à frente do Departamento de Cultura e Recreação da Municipalidade de São Paulo (1935-1938) e criou o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) (1937), o primeiro órgão do gênero. 
“Passados quase 80 anos da sua morte, a produção intelectual de Mário de Andrade sobre música, artes visuais e arquitetura, seus romances, contos e poemas, além dos levantamentos etnográficos realizados pelo artista, foram e continuam sendo centrais para a compreensão do modernismo no Brasil e para a construção de uma ideia de brasilidade”, elucida a curadora coordenadora, Regina Teixeira de Barros.
(...) A mitologia pessoal de Mário também foi registrada em autorretratos ao longo de sua vida. As imagens de um intelectual que dominava todos os códigos da vida pública heteronormativa contrastam com as fotografias mais espontâneas, como em Aposta do Ridículo (1927), captada em um momento descontraído durante a sua viagem ao Amazonas. Essa fotografia revela um homem que podia assumir diversos papéis, já que sabia se divertir e, de fato, performar uma masculinidade queer.
A assistente curatorial Daniela Rodrigues constata que, através de seus escritos e das muitas correspondências, é possível observar o erotismo como um tema que perpassa a vida e o imaginário do autor sobre o Brasil, que se utilizava de inúmeras estratégias literárias para dizer sem explicitar. “Não se trata de ler sua produção como autobiográfica, como se tudo remetesse a ele mesmo, mas em alguns textos veem-se vestígios da sua inquietação sobre a sexualidade enquanto tema e vida”, completa. (...)».  Leia na integra.


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boa ocasião para sabermos mais sobre o MASP