domingo, 30 de junho de 2024
«Dados da Autoridade para as Condições do Trabalho revelam que as queixas por assédio moral e sexual atingiram em 2023 o valor mais alto dos últimos cinco anos. Mas só uma pequena percentagem é investigada»
sábado, 29 de junho de 2024
«ERVA» |Uma história real que ilustra como a atrocidade da guerra devastou a vida de inúmeras mulheres.
«Jóvenes, promiscuos y polarizados: un análisis de los personajes LGBTIQA+ en la ficción española»
«Jóvenes, promiscuos y polarizados: un análisis de los personajes LGBTIQA+ en la ficción española
El informe de ODA sobre esta cuestión aborda también la representación de las personas racializadas y con discapacidad» - disponível aqui.
sexta-feira, 28 de junho de 2024
«O GRANDE LIVRO DOS MUSEUS»
Sinopse
quinta-feira, 27 de junho de 2024
quarta-feira, 26 de junho de 2024
«(...)senti o que qualquer pessoa normal sente perante uma mãe em sofrimento (...)»
«Caro leitor,
no dia em que Daniela Martins, a mãe das duas crianças que deram título ao 'caso gémeas', foi ouvida na Assembleia da República, senti o que qualquer pessoa normal sente perante uma mãe em sofrimento a ter que responder a um político sanguessuga e cheguei a pensar num Alka-Seltzer para ajudar a digerir o incómodo. O refluxo máximo foi quando André Ventura quis repetir a exibição do vídeo que já excitou semanas de sessões contínuas nas televisões e nas redes sociais, com as crianças visíveis e a mãe a falar de um “pistolão”, mas as cambalhotas a que assisti nos últimos dias, como se a mãe que fez o que qualquer mãe faria tivesse apagado as suspeitas de que alguém com responsabilidades fez o que não devia ter feito, também me sensibilizaram bastante o estômago. (...)»
Tenhamos
esperança».
terça-feira, 25 de junho de 2024
ATÉ 28 JULHO 2024 | «(...)Esculturas grandes e pequenas, pinturas, fotografias, gravuras e desenhos; bigornas, martelos, portas e janelas, escadas; imagens de obras realizadas pelo mundo, mapas, anotações; pneus, tijolos, vitrines, suportes e bancos. Tudo está junto e misturado e ocupa não menos do que oito pavilhões da Mitra, prédio cedido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cuja história remonta ao século 16(...)»
segunda-feira, 24 de junho de 2024
MULHERES ARTISTAS NA TATE BRITAIN | «Tate Britain proves why female artists deserved more fame»
«Spanning 400 years, this exhibition follows women on their journeys to becoming professional artists. From Tudor times to the First World War, artists such as Mary Beale, Angelica Kauffman, Elizabeth Butler and Laura Knight paved a new artistic path for generations of women. They challenged what it meant to be a working woman of the time by going against society’s expectations – having commercial careers as artists and taking part in public exhibitions.
Including over 150 works, the show dismantles stereotypes surrounding women artists in history, who were often thought of as amateurs. Determined to succeed and refusing to be boxed in, they daringly painted what were usually thought to be subjects for male artists: history pieces, battle scenes and the nude.
The exhibition sheds light on how these artists championed equal access to art training and academy membership, breaking boundaries and overcoming many obstacles to establish what it meant to be a woman in the art world». Saiba mais
domingo, 23 de junho de 2024
«(...) Os Filhos da Madrugada ainda são, sobretudo, filhos da burguesia. (...)»
sexta-feira, 21 de junho de 2024
GUADALUPE NETTEL|«A Filha Única »
Laura, a grande amiga de Alina, fala-nos do conflito deste casal enquanto reflete sobre o amor e a sua lógica por vezes incompreensível, mas também sobre as estratégias que os seres humanos inventam para superar a frustração. Simultaneamente, Laura vai-nos contando a história da sua vizinha Doris, mãe solteira de um menino encantador com problemas de comportamento.
Escrito com uma simplicidade apenas aparente, A Filha Única é um romance profundo e cheio de sabedoria que nos fala de maternidade, da sua negação ou aceitação, das dúvidas, incertezas e até dos sentimentos de culpa que a rodeiam, das alegrias e angústias que a acompanham. É também um romance sobre três mulheres - Laura, Alina, Doris - e os laços - de amizade e amor - que estabelecem entre elas». Saiba mais.
quinta-feira, 20 de junho de 2024
quarta-feira, 19 de junho de 2024
MUSEU DE LAMEGO | «boas raparigas»
«A EXPOSIÇÃO
Boas
Raparigas. Lamego nas décadas de 1930-1950 por Manuel Pinheiro da Rocha parte
de um conjunto de imagens recolhidas em Lamego, pelo fotógrafo Manuel Pinheiro da Rocha,
um alfaiate que nasce em Lamego, na freguesia de Britiande, em 1893, e que aos
18 anos de idade se muda para o Porto, onde se fixa na rua de Santa Catarina,
como alfaiate e amador de fotografia, por influência do fotógrafo Domingos de
Alvão, que tinha o seu estabelecimento no mesmo prédio da alfaiataria.
Na fotografia,
era primoroso. Um génio. Tinha as melhores lentes, pois dizia que a máquina
estava para o fotógrafo como o pincel para o pintor, escreveria o
filho, Fernando Pinheiro da Rocha, sobre o pai. Com efeito, a amizade com o
fotógrafo e outros conhecidos artistas do seu tempo, como Joaquim Lopes, Acácio
Lino, Jaime Isidoro, Teixeira Lopes ou António Fernandes, com quem
habitualmente dava passeios para pintar e fotografar, seriam decisivos para o
seu percurso na fotografia. Foi sócio fundador da Associação Fotográfica do
Porto e presidente do Grémio Português de Fotografia. Participou em inúmeros
salões de Fotografia, realizado não só em Portugal, mas também pela Europa e
EUA, e expos individualmente, na Galeria António Carneiro (1953), no Clube de
Lamego (1956) e na Sociedade de Belas-Artes de Lisboa (1962). Colaborou em
várias publicações: Boletim da Casa Regional da Beiradouro, A
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e no livro Porto
Capital do Norte – Origem de Portugal (1963). No cinema, colaborou no
documentário de Arthur Duarte e João Moreira, Barqueiros do Douro e
na revista Movimento sobre Cinema.
Sem nunca perder de mira as suas
raízes, Manuel Pinheiro da Rocha deslocava-se frequentemente a Lamego,
fazendo-se acompanhar da inseparável câmara fotográfica, para nos deixar um
legado imenso, de valor documental inestimável, sobre Lamego nas décadas de
1930-1950.
Em 2023, por iniciativa da Junta de
Freguesia de Britiande, com um sentido de homenagem a um filho da terra e,
simultaneamente, rememorar a antiga vila de Britiande, Manuel Pinheiro da Rocha
regressou às origens, através de uma exposição, com curadoria do Museu de
Lamego, que teve lugar na renovada Casa do Povo, composta por um expressivo
conjunto de imagens de Britiande, de sua autoria, que se conservam no Centro
Português de Fotografia.
Dando continuidade ao trabalho de
divulgação em Lamego da obra de Manuel Pinheiro da Rocha, a exposição “Boas
Raparigas” divide-se entre fotografia de reportagem, de retrato e paisagem,
datada das décadas de 1930-1950, para nos devolver imagens de uma cultura
visual da Mulher disseminada durante o Estado Novo, suas representações e
papéis sociais, sustentados por uma estética e sensibilidade marcadamente
masculinas.
Exposição patente até 27 de outubro
de 2024.
A PEÇA DE
TEATRO
Memórias de
uma Falsificadora
Evoca a vida de Margarida
Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade
(1954-1974): o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante de casa e
de identidade, a morte do companheiro – José Dias Coelho – brutalmente assassinado
pela PIDE, a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos. Numa
relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito
simples, uma atriz – habituada a fazer-se passar por outras pessoas – recria os
passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspetiva das
mulheres sobre a vida na clandestinidade. Uma vida cheia de privações, mas que,
ainda assim, a autora considera uma vida feliz, plena de sentido. Numa altura
em que vários terrores ameaçam a democracia, é urgente lembrar algumas coisas
que já aconteceram, mas não deviam ainda acontecer – não depois da revolução. É
uma oportunidade de recordar a História recente de Portugal e lembrar que nem
sempre vivemos em democracia. É preciso lembrar para que a História não se
repita!
Adaptação e
Encenação | Joaquim Horta
Interpretação |
Catarina Requeijo
Apoios aos
figurinos | Marisa Carboni
Coprodução | Horta
– produtos culturais; São Luiz Teatro Municipal; Museu do Aljube – Resistência
e Liberdade; Truta
A CONVERSA
Boas Raparigas
A fechar o evento, uma conversa no
feminino, moderada pelo historiador Nuno Resende (FLUP), em torno da exposição
e da peça de teatro, para reflexão sobre a Mulher antes e depois do 25 de
Abril. Participam, a diretora do Museu de Lamego, Alexandra Falcão, a atriz
Catarina Requeijo, Marina Valle, professora e delegada da Liga Portuguesa
Contra o Cancro – núcleo de Lamego, e Rita Maltez, advogada, voluntária do
EPHEMERA, Arquivo de José Pacheco Pereira e autora do livro Amorzinho,
best-seller das edições Ephemera.
A entrada é gratuita».
segunda-feira, 17 de junho de 2024
domingo, 16 de junho de 2024
«SIZA» | na Gulbenkian
sexta-feira, 14 de junho de 2024
«femicídio»
|
quinta-feira, 13 de junho de 2024
«Genebra, 12 de junho de 2024 - O Relatório de Diferença Global de Gênero 2024, publicado hoje, revela que o mundo fechou 68,5% da lacuna de gênero. No entanto, no ritmo atual, serão necessários mais 134 anos - o equivalente a cinco gerações - para alcançar a paridade total de gênero. Globalmente, a diferença de gênero foi reduzida em 0,1 ponto percentual desde o ano passado»
terça-feira, 11 de junho de 2024
segunda-feira, 10 de junho de 2024
«Quando passado se faz presente... Recursos digitais sobre escritoras portuguesas da Era Moderna (1500-1900)»
SESSÃO | 21 jun. '24 | 15h00-17h30 | Sala multimédia, piso 1 | Entrada livre
Nas últimas décadas, investigadores de vários países preocuparam-se em recolher e disponibilizar dados sobre as escritoras portuguesas do passado e construiram ferramentas digitais de acesso aberto para dar a conhecer essa informação .
Nesta sessão, pesquisadores de Portugal, Brasil, Espanha e Estados Unidos, responsáveis pela criação e manutenção de recursos acessíveis na internet sobre escritoras ibéricas da Era Moderna, mostrarão as ferramentas que criaram, discutirão as perguntas de investigação a que estas respondem e indicarão usos possíveis para cada uma.
A apresentação, será seguida de mesa redonda aberta ao diálogo com o público. (...)». Saiba mais.
domingo, 9 de junho de 2024
«Zanele Muholi is one of the most acclaimed photographers working today, and their work has been exhibited all over the world»
A major UK
survey of visual activist Zanele Muholi
»Zanele Muholi is
one of the most acclaimed photographers working today, and their work has been
exhibited all over the world. With over 260 photographs, this exhibition
presents the full breadth of their career to date.
Muholi
describes themself as a visual activist. From the early 2000s, they have
documented and celebrated the lives of South Africa’s Black lesbian, gay,
trans, queer and intersex communities.
In the
early series Only Half the Picture, Muholi captures moments of love
and intimacy as well as intense images alluding to traumatic events – despite
the equality promised by South Africa’s 1996 constitution, its LGBTQIA+
community remains a target for violence and prejudice.
In Faces
and Phases each participant looks directly at the camera, challenging
the viewer to hold their gaze. These images and the accompanying testimonies
form a growing archive of a community of people who are risking their lives by
living authentically in the face of oppression and discrimination.
Other
key series of works, include Brave Beauties, which celebrates
empowered non-binary people and trans women, many of whom have won Miss Gay
Beauty pageants, and Being, a series of tender images of couples which
challenge stereotypes and taboos.
Muholi
turns the camera on themself in the ongoing series Somnyama Ngonyama –
translated as ‘Hail the Dark Lioness’. These powerful and reflective images
explore themes including labour, racism, Eurocentrism and sexual politics.
The
exhibition is based on the artist’s 2020-21 exhibition at Tate Modern and will
include new works produced since then.
The
Huo Family Foundation
Research
supported by Hyundai Tate
Research Centre: Transnational.
The
exhibition in 2020 was supported by the Zanele Muholi Exhibition Supporters
Circle, Tate Patrons and Tate Members»
sábado, 8 de junho de 2024
JOSÉ GAMEIRO |«Manual da Infidelidade» | «(...)o psiquiatra José Gameiro, com mais de 40 anos de experiência em terapia de casal, apresenta um livro essencial sobre a vida dos casais»
O título Manual de Infidelidade pode dar a ideia de que este livro é um manual de boas práticas sobre como ser infiel, mas não é. Recorrendo a casos, naturalmente não identificáveis, que passaram pelo seu consultório, o psiquiatra José Gameiro, com mais de 40 anos de experiência em terapia de casal, apresenta um livro essencial sobre a vida dos casais. Tudo pode ser menos complicado do que aquilo que imaginamos.
sexta-feira, 7 de junho de 2024
MELINDA FRENCH GATES |«(...)estou determinada a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para a aproveitar e para definir uma agenda que ajude outras mulheres a definirem também as suas", afirma, destacando que "durante demasiado tempo, a falta de dinheiro obrigou as organizações que lutam pelos direitos das mulheres a adotar uma postura defensiva, enquanto os inimigos do progresso jogam ao ataque (...)»
quarta-feira, 5 de junho de 2024
terça-feira, 4 de junho de 2024
segunda-feira, 3 de junho de 2024
«Carlos Gil - Um Fotógrafo na Revolução»
«Caminho lança nova edição revista e aumentada de "Carlos Gil. Um Fotógrafo na Revolução"
"É ele que o conta, num texto que escreveu para acompanhar as suas próprias fotos, por ocasião do 20.º aniversário do 25 de Abril. Naquela madrugada uma voz gritou-lhe, do outro lado do fio: «Carlos, levanta-se, escuta a rádio e vai p´ra rua. Leva a tua máquina que está aí a Revolução."». Leia na integra.
domingo, 2 de junho de 2024
«Não se trata de ler sua produção como autobiográfica, como se tudo remetesse a ele mesmo, mas em alguns textos veem-se vestígios da sua inquietação sobre a sexualidade enquanto tema e vida»