«(...) Sim, qual é então o papel diferenciador do Montepio relativamente aos restantes bancos do sector privado?
Deixa-me só dizer-te isto, que é muito importante. Uma das coisas que nós temos na nossa lista é a ideia de ser relativamente plural do ponto de vista da geografia, geracional e com equilíbrio de género, coisa que não há o igual cuidado na outra lista. Nós queremos de facto pensar e construir aquilo que definimos como o mutualismo do século XXI. O que é que vai ser isto do mutualismo? E isso vê-se muito claramente nas diferenças entre a lista assinada por representantes da nossa e a lista encabeçada por Vítor Melícias.
Enquanto na nossa lista, os quatro primeiros lugares tem dois homens e duas mulheres, na lista de Vítor Melícias a primeira mulher aparece em oitavo. Enquanto nós temos na nossa lista, até ao décimo lugar, 60% de pessoas com menos de 50 anos, na lista de Vítor Melícias não há uma única pessoa com menos de 50 anos até ao décimo lugar. Portanto, estamos aqui a tentar construir um caminho novo na Assembleia de Representantes. E isso também é importante. Essa ideia do mutualismo do século XXI. Não queremos que seja a nossa geração a falhar ao mutualismo. Não o pode condenar ao que é o mercado comercial e os mercados que nem sequer têm dado proveitos aos associados. Proveitos que «iam entrar neste casino, que era muito dinheiro e chegariam aos associados». Não deu. Agora vamos regressar aos princípios básicos do mutualismo. (...)». A entrevista na integra.
* *


Sem comentários:
Enviar um comentário