Sobre o filme, de Vasco Baptista Marques, no Expresso: «Um clássico da literatura juvenil novamente adaptado ao cinema. Depois de “Ladybird”, Greta Gerwig não perdeu o pé num filme denso com um elenco inspirado».Continue a ler.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
«A Criada Zerlina»
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
domingo, 26 de janeiro de 2020
sábado, 25 de janeiro de 2020
Colleen McCullough | «As Senhoras de Missalonghi»
SINOPSE
Não tão bonita como a prima Alicia, nem tão dominadora como a mãe Drusilla, parece condenada a uma vida tranquila e de pobreza em Missalonghi, a pequena herdade da família nas Montanhas Azuis da Austrália. Mas é um século inteiramente novo, um tempo para novas ideias, novas e ousadas ações. E Missy está prestes a pôr a trabalhar todas as línguas hipócritas da cidade de Byron. Porque acaba de olhar para um desconhecido misterioso, desconfiado e incauto… que, embora não o parecendo, pode muito bem ser um príncipe encantado. Saiba mais.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
NO CENTENÁRIO DE BERNARDO SANTARENO | ESCOLHAS |«O Crime da Aldeia Velha» | e uma sugestão à CIG
Sinopse
Em 1934, no Marco de Canavezes, Portugal, uma jovem de uma pequena aldeia é queimada viva para lhe exorcizarem o diabo do corpo. Essa história é verídica e macabra.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano… Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas. Saiba mais.
Bernardo Santareno, o maior dramaturgo português da modernidade, construiu em torno dessa história um texto violento e intrigante sobre os preconceitos, medos e paixões dos homens e sobre a maneira como estes o guiam e cegam.
A história de Joana, a mais bela rapariga da região, desejada por todos os rapazes em idade casadoira e mesmo por aqueles que já não deviam pensar nessas coisas, é a história da inveja e suspeita das mulheres das aldeias. A crença num poder de sedução de inspiração diabólico, os desequilíbrios sociais, a crendice num livro de São Cipriano… Tudo isto é posto a nu pelo autor que, em poucas páginas, cria um texto único a que obriga o leitor/espectador a reflectir sobre o lado mais obscuro da alma humana e os efeitos que deixar-mo-nos por ele dominar podem acarretar em termos de consequências nefastas. Saiba mais.
No Colóquio «Bernardo Santareno» que teve lugar no Sábado passado, 18 JAN 2020, na Gulbenkian, foi lá dito: «tem personagens que saem das entranhas, são profundamente eloquentes para sabermos o que era a Sociedade no tempo do Salazarismo». Quem sabe a CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género se poderá associar à «Rede Santareno» e contribuir para hoje sabermos mais sobre as «Mulheres» e demais temáticas na esfera das igualdades que povoam os livros de Santareno… Ou seja, apostar na força da cultura e das artes para transformações desejadas neste século XXI.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
«Cartas portuguesas | Cartas duma religiosa portuguesa | Cartas familiares de uma ilustre desconhecida oferecidas ao público por um anónimo»
«Esta edição junta as belíssimas e famosas cartas de amor de Mariana Alcoforado, numa tradução de Filinto Elísio, a um conjunto de cartas de uma ilustre desconhecida para o seu amante, publicadas em 1821. Poderá o autor anónimo destas cartas de amor ser o jovem Almeida Garrett? Neste livro, o escritor Nuno Júdice sugere que são da autoria desse que é um dos maiores nomes do Romantismo português."Mas vamos ao que importa", escreve Nuno Júdice, "estamos, aqui, perante o que pode ser a primeira obra verdadeiramente romântica, romântica de corpo e alma, da nossa literatura. O amor que corresponde a uma entrega total, depois da sedução e rejeição, à boa maneira goethiana em que o adultério é sugerido pela amante ao amado que a despreza; o desprezo pelas convenções e pelo moralismo reinante; a expressão sincera dos sentimentos, custe o que custar, são algumas das características destas cartas, em tudo fiéis ao que igualmente transparece das Lettres portugaises.". Saiba mais e leia as primeiras 15 páginas.
domingo, 19 de janeiro de 2020
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
COLÓQUIO | «O Feminismo nos Arquivos» | «CALL FOR PAPERS»| ATÉ 15 FEV 2020
«(…)
Enquadramento:
Uma das dificuldades que se coloca no tocante à construção da História da Mulher passa pela definição e delimitação das fontes documentais. Se, por um lado, ao longo dos séculos, o feminino não integra numerosos documentos, nomeadamente oficiais e institucionais, por outro lado, a presença de informação em algumas fontes é parcelar e, eventualmente, parcial o que, no seu todo, deverá ser motivo de análise e reflexão.
O Colóquio ‘O Feminino nos Arquivos’ visa não só sensibilizar para o recurso a múltiplos fundos arquivísticos, com vista a novas e diferentes perspetivas de análise sobre a História da Mulher, como procura ir ao encontro dos papéis e imagens femininas, através das ausências e presenças do feminino nas mais diversas fontes, de índole pública e privada e numa cronologia alargada que se propõe abranger os séculos XVI a XX. Amplo será, também, o âmbito das temáticas em apreço, pois, ainda que enquadradas pelo binómio ‘feminino’ e ‘arquivos’, as comunicações poderão abranger a área cultural e artística, política e institucional, económica e social, bem como sociológica e literária, contribuindo, assim, para realçar não só os arquivos femininos, mas igualmente o feminino nos arquivos. (…)». Saiba mais.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
SUSAN MEISELAS |Retrospectiva da fotógrafa norte-americana no Instituto Moreira Salles
Passeando na rua Baxter, Little Italy, Nova York, EUA, 1978. Da série As meninas da rua Prince. © Susan Meiselas/ Magnum Photos - Veja mais.
«Esta retrospectiva da fotógrafa norte-americana Susan Meiselas (1948) reúne obras de 1970 até os dias de hoje. Integrante da agência Magnum desde 1976, Meiselas tornou-se conhecida principalmente pelo trabalho em zonas de conflito na América Central, em especial por suas poderosas fotos da revolução sandinista na Nicarágua. Cobrindo uma vasta gama de temas – direitos humanos, identidade cultural e indústria do sexo, por exemplo –, ela mistura fotos com filmes, vídeos, documentos e imagens de arquivo para construir relatos que têm os fotografados como protagonistas. Mediações é a retrospectiva mais abrangente de sua obra, que atravessa o tempo e chama a atenção para indivíduos e comunidades sujeitos à violência e à opressão não só na América Central, como também no trabalho sobre a diáspora do povo curdo ou no projeto com mulheres sobreviventes de abuso doméstico no Reino Unido». Saiba mais.
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
«SONIA SERRANO | «Mulheres Viajantes»
Voltamos às «MULHERES VIAJANTES»:
SINOPSE
«Este livro conta a história de várias mulheres que ao longo dos séculos desafiaram convenções por viajarem sozinhas. Através destas viagens, elas desvendam-se a si próprias, partindo à descoberta de um novo mundo: aquele que sempre lhes foi proibido. Sonia Serrano traça dois percursos: o geográfico e temporal, por um lado, escrevendo sobre os lugares por onde estas mulheres se aventuraram e o tempo histórico em que viveram; e, por outro, o da evolução da condição feminina num domínio que, durante séculos, foi protagonizado por homens - a viagem. Desde a destemida Egéria que, no século IV da nossa era, partiu da Península Ibérica para a Terra Santa, ou as mulheres que andaram na aventura das grandes navegações portuguesas, passando pelas arrojadas vitorianas, que palmilharam os confins do vasto império britânico, até ao século XXI, onde encontramos algumas das mais extraordinárias viajantes. Algumas são viagens intimistas, outras políticas e de exploração, por vezes são fugas, quase sempre, procura da felicidade - todas estas mulheres viajaram porque se recusaram a ficar à espera, arriscando a vida». Saiba mais.
************************
E a propósito lembramo-nos
do «Focus On WOMEN»:
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
«Beijing+25 National Reports»
Veja aqui |
A propósito esta entrevista, a Marlène Schiappa, Minister of State for Gender Equality and the Fight against Discrimination in France. De lá:
«(…)
Why is the Beijing+25 Regional Review Meeting important for advancing the gender equality agenda?
We are here in Geneva in order to dedicate some time to working together, which is essential. France is pleased and proud to host the Generation Equality Forum in July 2020, which will mark the 25th anniversary of the Beijing Platform for Action. This will be an opportunity for us to strengthen the commitments that were made at the time [in 1995], but also to make new commitments with concrete gender equality goals through coalitions of states.
For this meeting, what is your message to the governments and decision-makers here and also to the civil society activists, specifically the youth?
I would urge governments to engage in the Generation Equality Forum under the aegis of UN Women, because no country in the world has succeeded in achieving gender equality in all areas, whether it may be equal pay, gender-based violence, sharing of domestic tasks, or combating female genital mutilation and forced marriages.
(…)». Leia na integra.domingo, 12 de janeiro de 2020
COLÓQUIO INTERNACIONAL | «Mulher(es) e Poder(es)»
A questão do poder é, pois, ambígua. Para se ter poder, tem que se poder imaginar tê-lo, como diz Virgílio “Eles podem porque pensam que podem” e à mulher esse pensamento esteve-lhe vedado durante muito tempo. Que ficou dessa negação ancestral do poder feminino? Soube adaptar-se e escolher outros caminhos, tortuosos, para o exercer? O poder exercido no feminino tem a mesma natureza que o poder exercido pelos homens? As mulheres desejam o poder? Para quê? Muitos dos estudos de sociologia sobre o tema revelam que a maioria das mulheres tem uma imagem negativa do poder, associando-o a solidão e a tramas e intrigas pouco dignificantes. Por outro lado, a mulher com poder ou desejo de poder é frequentemente malvista pela sociedade, contrariamente ao homem, e com necessidade de se justificar pela posição que ocupa. A sua vida privada é dissecada, a sua aparência é sobrevalorizada em relação às suas ações e as suas motivações não são vistas como nobres nem legítimas a não ser que se norteiem pelo sacrifício pela comunidade ou família.
Apesar de tudo, a história regista várias mulheres que, aproveitando de circunstâncias diversas e por força de vontade própria, conseguiram contrariar o destino e atingir o poder político, económico ou outro.
Neste colóquio internacional pretendemos tratar numa perspetiva transdisciplinar a questão da(s) mulher(es) e do(s) poder(es), ao longo da história e no presente, nos países de língua portuguesa». Leia na integra.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
TEATRO | «Sem Flores nem Coroas»
«SEM FLORES NEM COROAS»
Enquanto
as tropas da União Indiana, em 1961, se preparam para invadir a chamada “Índia
Portuguesa”, uma família brâmane e católica de Goa confronta-se com os seus
fantasmas e medos. Orlando da Costa cria um microclima dramático, onde as
personagens crescem para atingir a dimensão extrema das suas forças, fazendo-o
elevar à atmosfera da universalidade. Atmosfera quase irrespirável por via dos
confrontos e debates das personagens, em que o amor, o ódio, os compromissos, a
coragem e as fraquezas explodem face ao inevitável.
A
invasão de Goa, Damão e Diu que durou apenas 36 horas, nunca, antes ou depois
desta obra, foi abordada nos palcos portugueses. Ela marca o início do fim do
Império Português.
Escrita em 1967 e publicada em 1971, durante a vigência da “Comissão de Censura”, esta obra nunca foi representada. Foi traduzida em inglês e lançada na Índia em Janeiro de 2017, com a presença do filho do Autor, o Primeiro Ministro António Costa.
O Autor e a Peça – Poeta e dramaturgo injustamente esquecido, Orlando da Costa, filho de uma família Goesa, é autor de uma trilogia sobre Goa – O Signo da Ira (1961), O Último Olhar de Manú Miranda (2000) e este raro texto teatral sobre a Invasão da Índia em 1961 pela União Indiana. Foi o princípio do fim do Império Colonial Português. Consideramos um dever, não só pela amizade que unia Autor e Encenadora como pela importância do tema e a qualidade da escrita, apresentar ao público português esta obra inédita, património e memória da nossa Identidade Cultural e Política.
Escrita em 1967 e publicada em 1971, durante a vigência da “Comissão de Censura”, esta obra nunca foi representada. Foi traduzida em inglês e lançada na Índia em Janeiro de 2017, com a presença do filho do Autor, o Primeiro Ministro António Costa.
O Autor e a Peça – Poeta e dramaturgo injustamente esquecido, Orlando da Costa, filho de uma família Goesa, é autor de uma trilogia sobre Goa – O Signo da Ira (1961), O Último Olhar de Manú Miranda (2000) e este raro texto teatral sobre a Invasão da Índia em 1961 pela União Indiana. Foi o princípio do fim do Império Colonial Português. Consideramos um dever, não só pela amizade que unia Autor e Encenadora como pela importância do tema e a qualidade da escrita, apresentar ao público português esta obra inédita, património e memória da nossa Identidade Cultural e Política.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
texto Orlando da Costa | dramaturgia e encenação Fernanda Lapa | espaço cénico e figurinos António Lagarto | assistência de encenação e movimento Marta Lapa | desenho de luz Paulo Santos | fotografia Margarida Dias | piano Nuno Vieira de Almeida – “Poemas em prosa” – Fernando Lopes-Graça | gravação piano José Fortes | coro infantil Carolina Amaral e Mónica Lapa Leão | mestra de guarda-roupa Aldina Jesus | assistência de espaço cénico e figurinos Jesús Manuel | direção de produção Ruy Malheiro
texto Orlando da Costa | dramaturgia e encenação Fernanda Lapa | espaço cénico e figurinos António Lagarto | assistência de encenação e movimento Marta Lapa | desenho de luz Paulo Santos | fotografia Margarida Dias | piano Nuno Vieira de Almeida – “Poemas em prosa” – Fernando Lopes-Graça | gravação piano José Fortes | coro infantil Carolina Amaral e Mónica Lapa Leão | mestra de guarda-roupa Aldina Jesus | assistência de espaço cénico e figurinos Jesús Manuel | direção de produção Ruy Malheiro
Coprodução
Escola de Mulheres e São Luiz Teatro Municipal
João Grosso (ator gentilmente cedido pelo TNDM II), Margarida Marinho, Carolina Amaral, Pedro Russo, Elsa Galvão e Rita Paixão
coro
Afonso Abreu, Carlota Crespo, Joana Silva, Juliana Campos, Martina Costa,
Nelson Reis, Pedro Monteiro, Tiago Becker e Vítor de Almeida
*
* *
SEM FLORES NEM COROAS
Sala Luís Miguel Cintra
São Luiz Teatro Municipal | Lisboa
10 a 19 de Janeiro 2020
quarta, sexta e sábado, 21h00; quinta, 20h00; domingo, 17h30
Conversa com os artistas após o espetáculo 19 janeiro, domingo
São Luiz Teatro Municipal | Lisboa
10 a 19 de Janeiro 2020
quarta, sexta e sábado, 21h00; quinta, 20h00; domingo, 17h30
Conversa com os artistas após o espetáculo 19 janeiro, domingo
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
«Mulheres e Liderança»
Sinopse
«Como equilibrar a balança de género no local de trabalho?
Se nunca leu nada sobre a dinâmica de género no local de trabalho, leia estes artigos essenciais. A Harvard Business Review analisou centenas de textos, estudos e as melhores práticas e selecionou os melhores artigos para se atualizar e perceber o que significa «igualdade de género» no mundo de hoje e que caminho ainda temos à nossa frente.
Este livro vai inspirá-lo para:
- Perceber qual o melhor caminho para uma mulher rumo à liderança.
- Encontrar as razões que explicam as barreiras existentes entre homens e mulheres.
- Analisar os preconceitos ligados a questões de género e desmistificá-los.
- Gerir um programa de diversidade mais eficaz.
- Reconhecer os problemas que as mulheres enfrentam quando lidam com o preconceito e assédio.
- Ajudar as mulheres a retornar ao local de trabalho após o tempo de licença e criar novas oportunidades para alcançarem as suas ambições».
Se nunca leu nada sobre a dinâmica de género no local de trabalho, leia estes artigos essenciais. A Harvard Business Review analisou centenas de textos, estudos e as melhores práticas e selecionou os melhores artigos para se atualizar e perceber o que significa «igualdade de género» no mundo de hoje e que caminho ainda temos à nossa frente.
Este livro vai inspirá-lo para:
- Perceber qual o melhor caminho para uma mulher rumo à liderança.
- Encontrar as razões que explicam as barreiras existentes entre homens e mulheres.
- Analisar os preconceitos ligados a questões de género e desmistificá-los.
- Gerir um programa de diversidade mais eficaz.
- Reconhecer os problemas que as mulheres enfrentam quando lidam com o preconceito e assédio.
- Ajudar as mulheres a retornar ao local de trabalho após o tempo de licença e criar novas oportunidades para alcançarem as suas ambições».
UN WOMEN | «Fifteen defining moments for women in 2019»
Veja aqui |
«From the
first all-woman spacewalk to Sudanese women leading the country’s revolution,
the last 12 months have seen some incredible achievements by and for women.
Next year, 2020, is expected to be an even bigger year for
women’s rights worldwide. It will mark several milestones, such as the 25th anniversary of the Beijing Platform for Action, the most
progressive global agenda for women’s rights adopted by 189 countries in 1995,
and five years since the adoption of the Sustainable Development Goals, among
others.
Women’s rights can’t wait, won’t wait.
As 2019 comes to an end, we’re taking a look back at some of the
memorable moments for gender equality and women’s rights around the world». Leia na integra.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
domingo, 5 de janeiro de 2020
MULHERES EM DESTAQUE | Fernanda Lapa
O percurso de vida de Fernanda Lapa justifica, como dizer, um destaque permanente. Mas de momento destaquemos a peça que vai estrear - Sem Flores nem Coroas - e o seu papel no Centenário Bernardo Santareno a que a encenadora se refere na entrevista à revista Sábado - veja imagem acima.
E em particular sobre o Centenário:
Saiba mais no site do Centenário e no seu Blogue.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
ANA MARGARIDA DE CARVALHO | «O Gesto que Fazemos para Proteger a Cabeça»
SINOPSE
Dois homens caminham. Um chega à terra para matar saudades do mar; outro supera um carreiro íngreme com uma carga de azeitonas. O primeiro vem vergado ao peso da vingança. O segundo ao da sobrevivência. Cruzam-se numa estrada, perdida, no Alentejo, junto à fronteira.
De Espanha chegam os ecos dos fuzilamentos e os foragidos da Guerra Civil. Transaccionam-se mercadorias, homens, mulheres e até bebés. No espaço de um dia, que medeia dois entardeceres, muitas mulheres de cabelos ensarilhados pelo vento hão-de conspirar num velho depósito de água rachado; duas amigas separam-se e unem-se por causa de um homem que se dissolve na lama. Um rapaz alentejano voltado para as coisas da existência é por todos traído, mas não tem vocação para desforras, e perde o falcão, a sua máquina alada de matar…
Duas comunidades antagónicas, que se hostilizam, guerreiam e dependem uma da outra: uma à míngua, entre vendavais e pó; outra prospera, em traficâncias várias, cercada por pântanos, protegida por um tirano local e pela polícia política, abriga todos os rejeitados pela sociedade, malteses, republicanos espanhóis, fugitivos, cuspidores de fogo, ciganos, artistas de circo, evadidas de conventos, bêbados e arruaceiros. As velhas acusações transformam-se, a guerra tem renovados motivos, a raiva escolhe outros métodos. O grito do corpo continua o mesmo, tal como o gesto que fazemos para proteger a cabeça.
De Espanha chegam os ecos dos fuzilamentos e os foragidos da Guerra Civil. Transaccionam-se mercadorias, homens, mulheres e até bebés. No espaço de um dia, que medeia dois entardeceres, muitas mulheres de cabelos ensarilhados pelo vento hão-de conspirar num velho depósito de água rachado; duas amigas separam-se e unem-se por causa de um homem que se dissolve na lama. Um rapaz alentejano voltado para as coisas da existência é por todos traído, mas não tem vocação para desforras, e perde o falcão, a sua máquina alada de matar…
Duas comunidades antagónicas, que se hostilizam, guerreiam e dependem uma da outra: uma à míngua, entre vendavais e pó; outra prospera, em traficâncias várias, cercada por pântanos, protegida por um tirano local e pela polícia política, abriga todos os rejeitados pela sociedade, malteses, republicanos espanhóis, fugitivos, cuspidores de fogo, ciganos, artistas de circo, evadidas de conventos, bêbados e arruaceiros. As velhas acusações transformam-se, a guerra tem renovados motivos, a raiva escolhe outros métodos. O grito do corpo continua o mesmo, tal como o gesto que fazemos para proteger a cabeça.
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