Ontem, a propósito da peça em cena «Noite de Reis», teve lugar no Teatro Municipal Joaquim Benite - e só o nome do Teatro é por si um programa,assim queiramos conhecer a vida de quem lhe deu o nome, e pode começar com a imagem acima - mais uma conversa, desta vez sobre a «linguagem inclusiva» que aliás tinhamos divulgado aqui no Em Cada Rosto Igualdade:TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | um novo ciclo de conversas a propósito da peça «Noite de Reis» de Shakespeare | EM CENA ATÉ 30 OUTUBRO 2022.
Sobre o TMJB/ CTA (as coincidências existem) também ontem no Programa Bloco Central da TSF um dos intervenientes ao recomendar a ida ao próximo espectáculo «O Medo devora a alma» assinalava que a atividade deste Teatro era «incontornável» no panorama cultural do País, adiantando que havia sempre coisas a ver. É verdade, e entre esse manancial de oferta temos as «conversas». Como frequentadora, de lá temos trazido conhecimento e fundamentalmente ideias para continuar a pensar. E ontem não foi diferente. A conversa deste sábado, (em sintonia com o dia?), foi torrencial - de facto parecia uma chuva para a qual pessoas presentes queriam dar porque a água faz falta, na circunstância o debate é necessário. E isso estamos em crer que se deveu à frescura das participações iniciais, às suas exposições sem rede, que se atropelavam entre si e com as que logo brotaram da audiência. Confessemos: gostamos disso. As conversas algo caóticas são mais inspiradoras. Muito se poderia trazer para aqui do que lá foi dito que, a nosso ver, interessaria nomeadamente para as políticas públicas sobre «igualdades», mas escolhemos uma pergunta que talvez até tenha passado despercebida e que se relaciona com isto: o que leva pessoas e organizações a não reconhecerem a importância da «linguagem inclusiva»?
Bom, neste momento, e para contribuirmos para o progresso do debate, de seguida alguns dos nossos posts direta ou indiretamente relacionados com a matéria:
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Uma vez mais, aqui temos expressão da força da cultura e das artes nas transformações desejadas: uma peça de teatro a estimular diálogos. Neste caso sobre as IGUALDADES onde a questão da «linguagem inclusiva» é apenas uma dimensão. E também nos ocorre este artigo (que lemos ontem) que tem como subtitulo «All dimensions of a phenomenon are true, but the whole is truer than the parts». Bem vistas as coisas, recomenda-se aos participantes da conversa havida na Almada de Joaquim Benite.
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