segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Jacqueline Bisset fez 80 anos


 


É só «googlar» para verificarmos que os 80 anos de Jacqueline Bisset foram amplamente assinalados. E a beleza da atriz no centro. Ilustremos com este post. Não estaremos longe da verdade ao dizermos que a beleza enaltecida revisita a juventude, longe da beleza «imperecível» de que nos fala Susan Sontag: «aquela que se torna mais vistosa, mais reluzente e de aspecto mais saudável com a velhice». A nosso ver, pelas imagens que vamos tendo Bisset continua bela. Ao lermos a notícia o que logo nos veio à memória foi o filme «Debaixo do Vulcão» e o livro com o mesmo titulo que lhe está na base, e isso no nosso caso encheu o momento:








Mais uma sinopse tirada daqui: «Este extraordinário romance que vem apresentar Malcolm Lowry ao leitor português é uma das obras mais notáveis entre as publicadas nas últimas décadas. À primeira vista, pode o leitor ser levado a imaginar que se trata de um romance cujo tema central é o México, ou a luta de um alcoólico a debater-se contra os seus espectros, ou ainda de um pungente romance de amor. Tudo isso é este romance, e, ao mesmo tempo, é muito mais do que isso. Debaixo do Vulcão é o retrato de um período conturbado de 1936 e da actualidade, ou ainda a narração da luta dos homens contra a solidão, contra o destino, contra as forças adversas, do combate do homem contra si próprio, á procura de uma redenção. Todas estas interpretações são possíveis. Latejante de vida, Debaixo do Vulcão Transmite-nos uma imagem dela, sem simplificações abusivas. É a vida dos homens, com toda a riqueza da complexidade, o objecto central deste livro que para sempre consagrou, junto dos públicos mais exigentes, o nome de Malcolm Lowry».


domingo, 15 de setembro de 2024

«AMÁLIA NA AMÉRICA - ALÉM DO FADO»|marca os 25 anos da morte de Amália Rodrigues juntando em palco mais de 100 músicos e tem a participação especial de 25 mulheres | ESPETÁCULO ÚNICO | 22 SET 2024 |19:00 |CENTRO CULTURAL DE BELÉM | LISBOA

 



De lá, por exemplo:

«Apresentamos neste concerto uma recriação do repertório que Amália levou à América, promovendo a criação de novos arranjos, novas visões de talentosos orquestradores portugueses e uma participação muito especial de 25 mulheres que irão homenagear a diva do Fado. Vinte e cinco anos após a partida de Amália, reerguemos novamente o seu espírito e prestamos-lhe esta homenagem» - afirma Ana Proença, fundadora e presidente da Égide.

«Amália tem um papel crucial na consagração do fado na cultura portuguesa e na sua universalidade. É um verdadeiro símbolo da nossa música tradicional e esta é uma justa homenagem ao legado que nos deixa» - sublinha o musicólogo Rui Vieira Nery.



sábado, 14 de setembro de 2024

APROVEITEMOS A «MOSTRA ESPANHA 2024» PARA APRENDERMOS UNS COM OS OUTROS | Olhemos o «Informe de Impacto de Género»

 


GOBIERNO MINISTERIO MINISTERIO DE ESPAÑA DE HACIENDA DE IGUALDAD Y FUNCIÓN PÚBLICA PROYECTO PRESUPUESTOS GENERALES DEL ESTADO 2023 Informe de Impacto de Género

Densificando, indo aqui, e reproduzindo«En esta página se encuentra la información sobre el Informe de Impacto de Género. La integración de la perspectiva de género en el Presupuesto del Estado se produjo mediante la incorporación de un Informe de Impacto de Género a la documentación que acompañaba al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado del ejercicio 2009.  Esta perspectiva quedó reforzada con la modificación de la Ley General Presupuestaria para incluir entre la documentación obligatoria que acompaña al proyecto de ley, el informe de impacto de género. Pinchando en la imagen de la izquierda, se puede acceder al texto íntegro del Informe de Impacto de Género que acompaña al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado del ejercicio 2023. Asimismo, se puede acceder de manera independiente a los diferentes capítulos que componen el Informe. También se incluyen en esta página los informes de ejercicios anteriores, referenciados por el año correspondiente al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado al que acompañaron». Mas este «informe» faz parte de algo maior:



Excerto:

«¿QUÉ OBJETIVOS SE PERSIGUEN CON LA INFORMACIÓN TRANSVERSAL DEL PRESUPUESTO? 

Los Presupuestos Generales del Estado (PGE) son el instrumento más importante de la política económica del Gobierno. La documentación que conforman los PGE es, sin embargo, muy extensa, lo que en ocasiones puede dificultar su lectura y comprensión. Un primer propósito de la información transversal es acercar el Presupuesto a la sociedad, proporcionando una visión más próxima al ciudadano, distinta de la exclusivamente financiera. Además, la información transversal contribuye a fortalecer el proceso de formulación del Presupuesto y a mejorar la calidad de la información presupuestaria y promueve la transparencia y responsabilidad fiscal».

De facto, tudo isto tem a ver com TRANSPARÊNCIA - voltemos ao  Portal tendo em vista uma ideia do «todo»:





 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

«MOSTRA ESPANHA 2024» | a nosso ver, seguir com vagar ...

 


Por exemplo, sobre a iniciativa da imagem:
«Esta exposição pretende tornar visível e visualizar a figura da mulher na antiga Emerita Augusta através de uma seleção de materiais arqueológicos do sítio de Mérida. A exposição “Elas Falam”, procura dar voz a estas mulheres, recuperando os traços das suas vidas.
Organizado por Festival de Mérida, Consorcio de la Ciudad Monumental de Mérida, Museu de Lisboa-Teatro Romano. De 1 de outubro a 24 de novembro de 2024 | Museu de Lisboa-Teatro Romano. Lisboa». +.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

«MACACOS»

 


Sinopse
MACACOS: Monólogo em 9 episódios e 1 ato, de Clayton Nascimento, aborda, a partir de episódios de racismo, nos quais a palavra "macaco" é usada como forma de denúncia do racismo estrutural na sociedade brasileira, o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade. Num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações, a peça traz cenas pautadas na história brasileira, como também em situações vividas por grandes artistas negros: Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, até alcançar relatos e estatísticas de jovens negros presos e executados pela polícia militar no Brasil de ontem e de 2022. "A dramaturgia deste trabalho parte da autoficção para estruturar uma narrativa com elementos épicos organizados cenicamente pela figura de um narrador potente, que atravessa tempos, viajando pela parte oculta, perversa, nada heroica da história", analisa a dramaturga Dione Carlos no prefácio. Com o espetáculo, Clayton Nascimento ganhou os prêmios Shell e APCA de Melhor Ator. "MACACOS nos dá uma aula de história. De múltiplas narrativas. Mostra onde o Brasil desumanizou o Brasil. Onde o mundo girou só para um lado", Marcelino Freire. Saiba mais.

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Entretanto, a peça está em Portugal, como se pode ver na imagem. Na Agenda Cultural de Lisboa: «Um espetáculo sobre como o racismo e o apagamento das memórias e ancestralidades negras estão enraizados na história do Brasil. A peça acompanha um homem negro que busca novos espaços para ocupar, enfrentando e refletindo sobre o adjetivo “macaco”, usado contra pessoas negras em todo o mundo, relembra episódios da história brasileira e cita estatísticas sobre as mães e famílias de jovens negros presos ou executados pela Polícia Militar brasileira.

Além disso, a colonização é um eixo abordado para justificar como se chega aos dias de hoje. As questões levantadas por esse homem negro convidam o público a questionar o preconceito velado, e  presente na estrutura social e na vida quotidiana do Brasil de 1500 até os dias de hoje». Veja aqui.

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

GRAÇA LOBO


 



Graça Lobo morreu. No Expresso Carla Quevedo encerra o obituário que lhe dedica assim: «Graça Lobo foi uma pessoa individual e forte num meio habitualmente constituído por grupos e companhias de teatro. Não é comum em Portugal». De lá também:

«(...) Do ar passou para o palco, nomeadamente para a Casa da Comédia, onde se estreou em 1967 com “Noites Brancas”, de Dostoievsky, com encenação de Norberto Barroca. Fez parte do Teatro Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, na zona onde seria mais tarde a Feira Popular de Lisboa, e do Teatro Experimental de Cascais, de Carlos Avilez. Em 1979, cria a Companhia de Teatro de Lisboa juntamente com Carlos Quevedo, que viera para Portugal a convite do encenador argentino Victor Garcia. Com Victor Garcia, Graça Lobo faria “As Quatro Gémeas”, peça do autor argentino Copi.

Com a Companhia de Teatro de Lisboa, sem sede própria, em que ambos contratavam atores para os espetáculos que Carlos Quevedo encenava, Graça Lobo interpretou Joyce, Beckett, Pinter, Noël Coward, Ibsen, entre outros autores representativos do teatro contemporâneo. O último capítulo do “Ulysses” de James Joyce, em que a personagem feminina, Molly Bloom, está deitada na cama a pensar sobre o marido, o amante e a refletir sobre a sua própria vida teve estreia no Teatro São Luiz em Lisboa, em 1981. O cartaz e a cenografia eram de Júlio Pomar.

A sua dedicação à interpretação de uma personagem feminina tão complexa foi total e os resultados foram extraordinários ao ponto de um jovem jornalista se aproximar e expressar a sua admiração. Era Miguel Esteves Cardoso que no ano seguinte escreveria “Em Carne Cor de Rosa Encarnada” que teria Graça Lobo e Luís Madureira como atores. Na peça “Os Homens”, de Miguel Esteves Cardoso, Graça Lobo seria encenadora e intérprete. (...)».




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E recordamos o projeto tão discutido quanto à IGUALDADE no MINISTÉIO DA CULTURA designado «Diretoras e Criadoras nas Artes do Espetáculo na esfera do serviço Público» que aparecerá, nomeadamente, no documento que tem esta capa:
Bem vistas as coisas, temos obrigação de ir mais longe, e aproveitar  o momento para se indagar sobre o que estará a ser feito no Ministério da Cultura no que diz respeito à Igualdade entre Homens e Mulheres no setor da Cultura e das Artes. Ou seja, no âmbito disto: 

O Projeto atrás referido, tinha a ver - foi dito em ocasiões públicas -  com a criação de um Portal onde soubéssemos «tudo» sobre Diretoras e Criadoras que se tenham distinguido. Certamente que GRAÇA LOBO tinha/terá lá o seu lugar. E pronto, aqui fica, também como lembrete ao Governo e em especial à Senhora Ministra da Cultura ...



segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O ESPECTÁCULO CONTINUA |«Natália é Quando Uma Mulher Quiser»




Em 2023 pudemos ler:«No ano em que se assinala os 100 anos de nascimento de Natália Correia, o compositor Renato Júnior musicou  alguns dos poemas mais emblemáticos da escritora e convidou algumas das melhores vozes nacionais para os interpretar em disco e em concerto.
É um concerto inteiramente alicerçado na poesia de Natália Correia, único na sua estética, e onde a Mulher tem o  protagonismo. Porque "Natália é Quando Uma Mulher Quiser”!».

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Entretanto, o espetáculo «Natália é quando uma mulher quiser» tem acontecido e está programado para diferentes palcos. Por exemplo, para os Açores:


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

«La causa Yanomami en la mirada de Claudia Andujar»






Sobre a Exposição «Claudia Andujar y la lucha Yanomami»: «(...) Claudia Andujar - Fotógrafa brasileña reconocida internacionalmente por su compromiso con la defensa de los derechos de los pueblos indígenas, en particular el pueblo Yanomami. Nació el 22 de junio de 1931 en Suiza. Su familia judía fue diezmada en los campos de concentración nazi. Luego de sobrevivir al holocausto y lograr escapar junto a su madre hacia los Estados Unidos, en 1955 se trasladó a Brasil en donde comienza su carrera como fotógrafa. Su encuentro con la tribu Yanomami en la década de 1970 marcó un punto de inflexión en su vida y su carrera.«(...)La exhibición se estructura en dos amplias secciones: en la primera sección se despliega una mirada a la comunidad Yanomami y su visión del mundo, ilustrada a través de la obra fotográfica de la artista, las reflexiones visionarias de Kopenawa, y obras audiovisuales y dibujos realizados por artistas Yanomami. La segunda sección relata las diferentes formas de resistencia del pueblo Yanomami y de sus defensores no indígenas para detener las amenazas y violencias en la década de los setenta, cuando la dictadura militar brasileña intensificó sus planes de explotación de la Amazonía y perpetró masivas violaciones a los derechos humanos. (...)». Leia na integra.



 

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

NO MUSEU ORIENTE | «BOOK 2.0» | «Entre os vários temas que serão abordados no Museu do Oriente, em Lisboa, falar-se-á, na tarde desta quinta-feira, sobre quebrar preconceitos durante uma sessão exclusiva do Clube das Mulheres Escritoras»| 5 _ 6 SETEMBRO 2024 |LISBOA

 



«O Book 2.0 está de volta para debater os desafios do livro e da leitura em Portugal. Entre os vários temas que serão abordados no Museu do Oriente, em Lisboa, falar-se-á, na tarde desta quinta-feira, sobre quebrar preconceitos durante uma sessão exclusiva do Clube das Mulheres Escritoras. O SAPO Lifestyle quis conhecer o projeto e, para tal, falou com a sua fundadora, a escritora Filipa Fonseca Silva». Leia na integra.



quarta-feira, 4 de setembro de 2024

IMAGENS QUE NOS LEVAM A PENSAR NAS «QUOTAS» ...

 

Veja aqui


Até podemos não aderir ao contributo das «quotas» para chegarmos à igualdade entre homens e mulheres - não é o nosso caso -, mas ao olharmos para imagens como a que acima divulgamos talvez se seja levado a pensar «duas vezes»: não descurar o que se procura que provoquem. O caminho apresenta-se longo ... Estaremos  a avançar mas «a passo de caracol».




MULHERES EM DESTAQUE | «AnaMary Bilbao ganha Prémio Aquisição Fundação EDP / MAAT no FUSO 2024 com o vídeo “Prelude”»

 


«(...)“A obra premiada amplia o trabalho de AnaMary Bilbao da sua dimensão plástica, mais conhecida, para uma dimensão onde se revela uma para-narratividade, por vezes já intuída na restante obra. Personagens caricaturais e diabólicas (espécie de duendes vermelhos) protagonizam pequenas cenas que articulam, como entremezes de teatro medieval, momentos mais abstratos (verdadeiros exercícios de cor-luz) ou registos fragmentários de uma natureza-morta nunca percebida na sua totalidade.”, afirma João Pinharanda, diretor do MAAT, que decidiu atribuir também uma Menção Honrosa a “Run, Snail, Run” de João Francisco Correia, pela “criatividade demonstrada na construção da narrativa e na solução visual do conjunto.” (...)

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Saiba mais no site da artista. De lá:
«(...)” Participando naquilo a que a inteligência artificial chama de "aprendizagem profunda" (conceito usado pela primeira vez na pedagogia centrada no ser humano), o DALL·E recolhe referências do arquivo inesgotável da Internet ao mesmo tempo que aprende com os dados que os utilizadores introduzem. Assim, a busca da artista pelo limite da capacidade de criação da inteligência artificial não a conduziu a um vazio abstrato, como ela esperava, mas sim ao expoente do capitalismo: o logotipo com os Arcos Dourados da McDonald's, a tão conhecida rede multinacional estadunidensenorte-americana de fast food. A referência da figura é claramente Ronald McDonald, mas a semelhança é assustadora: as feições aparecem distorcidas, como se estivesse a derreter, e ela paira no vazio como um boneco semelhante a um palhaço. Talvez Bilbao tenha encontrado o fim, ou um possível fim, na forma de uma representação simbólica pós-apocalíptica do Capitaloceno.
“La mort” no final de Prelude articula um trocadilho com “L’art" (as imagens em movimento são o resultado da manipulação que Bilbao faz de uma cena do filme Pierrot le Fou, de Jean-Luc Godard, onde “la rt” é transformado em “la mort”) – a morte da arte, esclarece  a artista em conversa comigo, dada a criação da experiência estética mercantil pela inteligência artificial. No entanto, penso nas possibilidades artísticas post mortem produzidas pela IA. Há quase um século, Walter Benjamin expôs a célebre ausência de aura em imagens de reprodução mecânica, uma afirmação que tem sido incessantemente contestada pelos amantes e criadores de fotografia e da imagem em movimento. Até onde poderá, então, uma prática artística baseada na IA levar-nos esteticamente? (...)».


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

MARÍA DE ZAYAS | «Desenganos Amorosos»






«Esta obra-prima do século XVII espanhol, pela primeira vez traduzida para a língua portuguesa, conta-nos uma sequência de terríveis e mirabolantes histórias de amores infelizes e trágicos. María de Zayas oferece-nos um romance cheio de peripécias, escrito de uma forma brilhante, com humor e fúria, que é também uma reflexão pioneiríssima sobre a opressão patriarcal e a violência dos homens sobre as mulheres».

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«Texto literário e documento sociológico, estes Desenganos Amorosos dão-nos o testemunho de uma voz feminina que não tem qualquer limite de ordem moral ou religiosa na expressão de uma censura e de uma revolta perante essa realidade [a violência doméstica] que atravessou as épocas e as sociedades até chegar aos nossos dias.»
Do prefácio de Nuno Júdice

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DOCUMENTÁRIO QUE PASSOU HÁ POUCOS DIAS NA RTP2 | «Regresso a Casa» |PELO NOSSO OLHAR SE NÃO VIU E PUDER É MESMO DE VER ...

 



«Uma celebração da resiliência indígena que revela os impactos do Scoop dos anos sessenta

Uma visita aos bastidores da produção da série dramática canadiana "Little Bird" e do inovador movimento pela soberania da narrativa indígena, vivido pelos criativos, elenco, equipa técnica e membros da comunidade indígena, que revela a chocante realidade do "Scoop" dos anos sessenta, as políticas criadas para separar crianças indígenas da sua herança cultural, e os sistemas que continuam ainda hoje a desmantelar famílias indígenas.
De 1951 a 1984, o "Scoop" foi um projeto de assimilação cultural liderado pelo governo canadiano que tentou apagar a identidade indígena. Mais de 20.000 crianças indígenas foram retiradas à força das suas famílias e levadas para sistemas de acolhimento em toda a América do Norte e no estrangeiro.
Centrado nas comunidades de Brokenhead Ojibway Nation e Sioux Valley Dakota Nation, o documentário de Erica Daniels cria uma tapeçaria visual que evoca o profundo sentimento de regresso a casa relacionado com a família, cultura, tradições, valores, comunidade e ligação à terra. Entrelaçando testemunhos profundos de memórias pessoais de sobreviventes do "Scoop", com vislumbres de momentos da série "Little Bird" e imagens de arquivo, o documentário revela os impactos devastadores que o "Scoop" teve nos povos indígenas e o trabalho essencial da equipa criativa da série na recuperação da história através das lentes indígenas». Na RTP Play é aqui.



domingo, 1 de setembro de 2024

PARALÍMPICOS |«Diversity, inclusion, history... these exhibitions that explore the sporting phenomenon _ As the Hall of Fame has been focusing on the world of Paralympic sport since June 11, we return to these exhibitions that explore the sporting phenomenon in all its facets» | E VEJA OS NOSSOS ATLETAS EM COMPETIÇÃO NOS JOGOS A DECORRER

 

ECHELARD Didier / KMSP / KMSP via AFP

«Offering a rich and varied vision of sports practice and its link with artistic practice, this is the objective of the Cultural Olympiad. This ambitious multidisciplinary artistic programme was launched in 2021 by the Ministry of Culture and the Organising Committee of Paris 2024. It invites visitors to discover the Olympic and Paralympic Games from a cultural perspective through several highlights. Today, we look at four exhibitions that explore the links between art and sport. (...)». Veja aqui.



Sobre os atletas portugueses veja  aqui