segunda-feira, 30 de setembro de 2024

TERESA VEIGA |«vermelho _ delicado»

 


Sinopse

Quase dez anos depois do anterior, «um muito aguardado novo livro de contos de Teresa Veiga autora três vezes vencedora do grande prémio do conto Camilo Castelo Branco/APE
Vermelho Delicado consolida a inabalável posição de Teresa Veiga enquanto mestre da narrativa breve em Portugal e a sua capacidade única para raspar o verniz da normalidade e revelar as fendas profundas que se abrem em qualquer superfície humana.
É todo o seu poderoso universo de vozes femininas e ambientes góticos que regressa, rendilhado por programas rápidos da máquina de lavar, promessas de alegria primaveris, impulsos para caminhar sem rumo ou os contrastes entre centro e margem, memória e verdade, invisibilidade e evidência, deixar o passado para trás ou seguir destemidamente ao seu encontro, como quem vai sempre murmurando este poema pendurado na parede de um dos contos: «Do fundo da escuridão até à verde luz brilhante do sol. Do nada até todas as coisas. De cada coisa até ao esquecimento». Saiba mais.


domingo, 29 de setembro de 2024

LAURIE ANDERSON | fala-nos do seu trabalho e leva-nos a Amelia Ear­hart | EM ENTREVISTA NA REVISTA DO SEMANÁRIO EXPRESSO




Agora, indo ao Expresso a entrada no trabalho é esta:

Aos 77 anos, Laurie Anderson continua a escolher dedicar-se a coisas que não sabe (ainda) fazer. Em entrevista, fala com entusiasmo (e cautela) sobre a inteligência artificial e sobre 
o reality show em que Trump transformou a política americana

POR João Lisboa

Mais alguns excertos:
«(...) Trabalhar com uma orquestra transformou de alguma forma o seu modo habitual de encarar a música, o spoken word e a relação entre ambos? A fronteira entre a fala e o canto manteve-se, mas, aqui, permitindo que, como nunca antes, este fosse invadido pela orquestra...
Trabalhar com orquestras é fascinante, porque damos connosco a ter de lidar com aquele imenso corpo sonoro orgânico. É como uma espécie de paisagem. Se lhe acrescentarmos a dimensão tecnológica, abre-se um universo de possibilidades ainda maior: tanto nos permite concentrar em detalhes ínfimos como alargar o ângulo sobre vastos espaços abertos. Além disso, também cometemos algumas heresias, como, por exemplo, gravar baixo e bateria em último lugar, ao contrário do que é habi­tual. Usei a história de Amelia Ear­hart como estrutura narrativa, incorporando simultaneamente referências ao voo, ao desaparecimento e à comunicação.

“Amelia” reflete, mais uma vez, o seu interesse na combinação de elementos pessoais, históricos e míticos na criação de peças totalmente contemporâneas, mas de modo algum prisioneiras do seu tempo...

A Amelia Earhart é, simultaneamente, uma heroína e um mito. Uma figura de exploradora corajosa que pretendeu romper limites mas que, ao mesmo tempo, se deixou capturar no espaço entre o sucesso e a extinção. Há qualquer coisa de muito perturbador nas últimas transmissões de rádio dela (um motivo que pontua todo o álbum), enviadas para o vazio, fragmentos de som que ficaram perdidos no ar, à deriva na vastidão. A voz dela estava lá, mas inatingível. E falava-nos do medo de se sentir irremediavelmente perdida, de, pela quebra de comunicação, desaparecer sem deixar rasto.
(...)O seu interesse pelo uso da tecnologia como ferramenta indispensável no seu trabalho de criação foi sempre muito evidente. Atualmente, com os mais recentes desenvolvimentos no campo da inteligência artificial, continua a pensar do mesmo modo em relação a ela?
Adoro a inteligência artificial, usei-a imenso em “Amelia”. Particularmente, os modelos de linguagem do Machine Learning Institute, em Adelaide, na Austrália, onde sou artista residente. Tudo o que eu, desde sempre, escrevi, gravei ou disse foi alojado num supercomputador. O que me permitiu, de certo modo, colaborar comigo mesma. É uma ideia muito interessante, com imenso poten­cial para dilatar os limites da atividade artística. Por outro lado, deixei de ser tão otimista quando me apercebi de que a realidade começou a transformar-se em algo bizarro, opcional. A IA pode ser-nos muito útil, mas teremos de estar muito atentos ao caminho por onde nos irá conduzir e àquilo que, por aí, poderemos ir perdendo. E também me arrepia o facto de ela fazer parte da enorme e aterradora cultura da vigilância que rasteja atrás de nós e do elevadíssimo e perigosíssimo potencial para gerar desinformação que contém.
(...)A Laurie nunca aderiu muito a fazer grandes declarações panfletárias acerca da situação política nos EUA e no mundo em geral. Mas há casos em que, de tão extremos, é praticamente impossível deixar de manifestar uma opinião. Donald Trump é, sem dúvida, um deles...

Trump é um sintoma de uma doença muito mais generalizada de medo e desinformação. É um performer, mas o problema de fundo é saber o que lhe permitiu conquistar tamanha popularidade. Ele transformou a política num reality show. É completamente absurdo. Vemos aquela enormidade a desenrolar-se perante os nossos olhos e perguntamo-nos como foi aquilo possível. As palavras podem construir pontes ou podem derrubá-las. O que Trump tem feito é usar a linguagem para dividir e criar inimigos. O oposto da empatia. A democracia é frágil, e a era Trump mostrou-nos quão fácil é ameaçá-la. É um grito de alerta para nós, artistas, e para qualquer pessoa que se preocupe com a verdade e a justiça. Aquela criatura acredita que as mulheres são estúpidas e idiotas, e isso aterroriza-me! (...).

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O site oficial de Laurie Anderson - aqui.

sábado, 28 de setembro de 2024

«QUE MULHERES SERÃO ESTAS?»

 


Sinopse
Um programa que integra três curtas premiadas sobre mulheres que, apesar de muito diferentes entre si, partilham as mesmas lutas, sem nunca perderem a esperança numa vida melhor.
A primeira, “Um Caroço de Abacate”, tem assinatura de Ary Zara, é o representante português na corrida aos Óscares na categoria de curtas e arrecadou prémios no Festival Internacional de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand (França), no REGARD - Saguenay International Short Film Festival (Canadá), Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México), no Outfest Los Angeles (EUA) e no português IndieLisboa.
A segunda, com o título “As Sacrificadas”, tem realização de Aurélie Oliveira Pernet, estreou-se mundialmente no Festival de Curtas Vila do Conde e foi premiada no Porto Femme, no Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e no Curt’Arruda.
A terceira, “By Flávio”, foi seleccionada para competir no Festival de Berlim em 2022 (Berlinale Shorts), venceu o prémio Sophia para melhor curta de ficção e tem Leonor Teles como directora de fotografia e Pedro Cabeleira como realizador — o responsável por “Verão Danado”, menção especial no Festival de Locarno em 2017. PÚBLICO
Saiba mais.


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

LUISA COSTA GOMES |«visitar amigos _ e outros contos»

 

Sinopse

«Visitar Amigos reúne treze contos inéditos. Sem ter um fio condutor, a colecção revela, no entanto, certa homogeneidade nos temas e nas abordagens. Alguns contos propõem a revisitação de ideias e linguagens de época, outros vivem do presente e pensam sobre heranças e renovações. Uns mais vincadamente e acidamente humorísticos, outros de carácter sobretudo perplexo, terão como pano de fundo sempre o tempo e a História, e a acção que por acaso ou por necessidade vamos tendo nela». Saiba mais.


E temos uma entrevista no Jornal Público - no Ípsilon. A não perder. Excerto:

 «(...) Às vezes, tal como a protagonista do conto Visitar Amigos, que se depara com a dificuldade de ser visitante dos horrores do Holocausto em Berlim, sustém-se o fôlego. “Colo o nariz ao vidro da janela e esforço os olhos para verem o mais que podem.” Somos nós perante esse tecido que ameaça esvair-se, deslassar. O tempo como o traz Luísa Costa Gomes e do qual fala na casa onde vive desde 1986, num bairro operário perto da Costa da Caparica. Interrompeu a revisão de uma tradução de Gertrude Stein e limpou a mesa para a conversa com vista para as hortas do vale. Do outro lado, é o mar. A janela dá para o jardim onde tem plantas suculentas, uma árvore a que chama Fénix, e outra híbrida que dá uns frutos incomestíveis aparentados com a tangerina. Por cima, passam aviões, muitos, e a conversa presta-se a ter vazios. Um deles foi provocado e por ele entrou cante alentejano.

O ano de 2024 é um ano redondo para si...
É, fiz 70 anos.
E como se sente aos 70 anos?
Tenho ainda sentimentos ambivalentes em relação à coisa. Os 50, os 60, nunca liguei, mas os 70 fizeram diferença porque fiquei muito doente. Foi uma espécie de átrio da velhice, aquela coisa que o meu pai costumava dizer: “Isto nunca me aconteceu...” Há uma certa fragilidade, com a qual temos de aprender a lidar. É só isso e é muito. Há uma gestão da energia que tem de se aprender. Mas com a experiência de vida aprendemos que nós e o tempo não andamos sempre numa mesma direcção; que muitas vezes estamos com 70 anos e no dia seguinte temos 15 e depois temos 100, e há momentos na vida que são erupções de juventude e de uma certa juventude contra natura, da recuperação de uma energia vital. (...)».


 




quarta-feira, 25 de setembro de 2024

ALEXIS PAULINE GUMBS|«Survival Is a Promise _ The Eternal Life of Audre Lorde»

 

Para começar, se não conhece Audre Lorde veja na wikipedia em português. De lá: «(...) Ela teve entre seus esforços mais notáveis o trabalho militante com as mulheres afro-alemãs na década de 1980. Em seus textos, abordou questões relacionadas aos direitos civis, racismo, feminismo, mulherismo e opressão. Seu trabalho enquadra-se no liberalismo social, abordando a sexualidade numa perspectiva revolucionária. Em resposta às críticas do conservador Jesse Helms, assim se expressou:
"Minha sexualidade é parte integrante do que eu sou, e minha poesia é produto da interseção entre mim e meus mundos [...]. A objeção de Jesse Helms ao meu trabalho não tem a ver com obscenidade [...] ou mesmo com sexo. Tem a ver com revolução e mudança. [...] Helms sabe que meus escritos estão voltados para a destruição dele e de tudo o que ele defende".[1]
Audre Lorde morreu de câncer de mama, em 1992. Atualmente, sua obra serve como inspiração e referência para pesquisas sobre o feminismo. (...)».

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Agora, foi a Newsletter da Poetry Foundation que nos chamou a atenção para a Autora, com este trabalho: 

«Promise Kept

A new biography of Audre Lorde is as much the story of a symbiotic world as an account of a single life.
BY La Marr Jurelle Bruce

Originally Published: setembro 23, 2024». 
De lá:




«A Condição da Mulher nos Sectores do Cinema e do Audiovisual em Portugal»


 


A propósito no jornal Observador:

Associação prepara manual de prevenção e combate ao assédio no cinema e no audiovisual

Paula Miranda, presidente da Associação MUTIM, explica que são fundamentais orientações sobre conduta laboral dentro do setor, destacando a necessidade de coordenação de intimidade em cenas sensíveis.

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Sobre o estudo, veja ainda no site da MUTIM. De lá também:



segunda-feira, 23 de setembro de 2024

JOAN DIDION |«Vou Dizer-te o que Penso»

 


SINOPSE
Da mente de uma das escritoras mais marcantes das últimas décadas, esta coleção de textos oferece um vislumbre iluminado das ideias, pensamentos e talentos da icónica Joan Didion.
As abordagens da autora viajam das notícias dos jornais americanos até sessões com viciados em jogo; de ser rejeitada pela Universidade de Stanford até uma visita a Nancy Reagan; de ser mulher do governador da Califórnia — e de, por isso, ter uma equipa de televisão a filmar tudo o que fazia em casa —até um encontro com veteranos da Segunda Guerra Mundial em Las Vegas.
A coleção de textos inclui ainda um célebre artigo de 1976 publicado pelo New York Times, intitulado Porque Escrevo, e peças sobre Hemingway e Martha Stewart escritas em 1998 e 2000. Cada texto é Didion no seu melhor: incisiva, surpreendentemente perspicaz. Eterna. Saiba mais.



domingo, 22 de setembro de 2024

sábado, 21 de setembro de 2024

MNWA _ National Museum of Women in the Arts | «Suchitra Mattai: Myth from Matter»

 

Suchitra Mattai, as we know it, as we dream it, 2023; 
Embroidery floss, beads, found necklace, and appliqué, 66 x 46 in.; 
On loan from Pamela and David Hornick; © Suchitra Mattai; 
Photo by Heather Rasmussen



Sep 20, 2024, to Jan 12, 2025
«Combining richly colored textiles, found objects, beads, and more, multidisciplinary artist Suchitra Mattai (b. 1973, Georgetown, Guyana) explores themes of history, identity, and belonging. The forces that lead certain stories to be remembered, or forgotten, are central to her art. Drawing on her Indo-Caribbean roots, Mattai weaves together personal narratives, collective mythologies, and colonial history. Her two- and three-dimensional works offer a reimagined vision of the past that centers the perspectives of women and people of color, especially those from South Asia. (...)». Continue .

Ainda, do blogue do MNWA:





sexta-feira, 20 de setembro de 2024

«Women in the Workplace 2024»

 



A propósito na Newsletter da EXECUTIVA:

 

«A ascensão das mulheres a cargos de topo ainda é demasiado frágil
 

Apesar de todos os progressos que as mulheres fizeram no local de trabalho, ainda estão muito longe de atingir a paridade, como mostra o novo relatório Women in the Workplace, da LeanIn.org e McKinsey & Company, que analisou dados da última década. As norte-americanas continuam a dizer que são ignoradas, que as suas opiniões são postas em causa e que recebem menos apoio dos seus gestores. Para Sandy Sandberg, fundadora da organização LeanIn e ex-COO da Meta, uma das maiores conclusões deste inquérito é "quão frágil é a ascensão profissional. São muito poucas as mulheres, especialmente as mulheres de cor, que conseguem chegar a cargos de topo." Por cada 100 homens promovidos a diretor, apenas 81 mulheres deram o mesmo salto. No caso das mulheres negras, esse número desce para 54. "A primeira promoção para um cargo de liderança é muito importante”, diz a executiva à Fortune. Este "degrau quebrado" limita o que as mulheres podem fazer no resto de suas carreiras. Embora a percentagem de mulheres em cargos executivos esteja a aumentar, isso não significa que mais mulheres estejam a ser promovidas; pelo contrário, é porque as empresas estão a eliminar outros cargos ocupados, principalmente por homens. Já o aumento de cargos C-suite, deve-se, em parte, a novas funções recém-criadas e não necessariamente a mais mulheres a assumir funções operacionais, que essas, sim, são rampas de lançamento para futuros CEO. Ainda assim, há muitos motivos para celebrar, as mulheres conseguiram avanços significativos de representação, em todos os escalões hierárquicos, na última década, especialmente nos cargos de liderança sénior. De facto, 29% dos líderes C-suite são mulheres, em comparação com 17%, em 2015. A LeanIn há muito que defende que atingir o patamar dos 30% marcará um ponto de viragem, só nessa altura as mulheres deixarão de sentir os efeitos negativos de serem as únicas numa sala. "Quanto mais mulheres americanas olharem para cima e virem outras mulheres em cargos de topo, maior será a probabilidade de tentarem por si próprias."». Disponível aqui.
 


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

«em torno da menopausa»

 



«Exposição "Ar.Co - Bolseiros & Finalistas’23", Sábado 28 Setembro às 15h no Museu Bordalo Pinheiro e na Galeria Quadrum»

 



«A presente exposição, numa tradição de mostras públicas anuais desde há muito iniciada pela escola, reúne uma selecção de trabalhos de finalistas e/ou bolseiros do ano lectivo 2022/23.
As áreas disciplinares representadas são o desenho, a pintura, a cerâmica, a fotografia, a ilustração/B.D, a joalharia e outros projectos em artes visuais.
A mostra desenrola-se em simultâneo na Galeria Quadrum e no Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa, de 28 de Setembro a 20 de Outubro».




segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Jacqueline Bisset fez 80 anos


 


É só «googlar» para verificarmos que os 80 anos de Jacqueline Bisset foram amplamente assinalados. E a beleza da atriz no centro. Ilustremos com este post. Não estaremos longe da verdade ao dizermos que a beleza enaltecida revisita a juventude, longe da beleza «imperecível» de que nos fala Susan Sontag: «aquela que se torna mais vistosa, mais reluzente e de aspecto mais saudável com a velhice». A nosso ver, pelas imagens que vamos tendo Bisset continua bela. Ao lermos a notícia o que logo nos veio à memória foi o filme «Debaixo do Vulcão» e o livro com o mesmo titulo que lhe está na base, e isso no nosso caso encheu o momento:








Mais uma sinopse tirada daqui: «Este extraordinário romance que vem apresentar Malcolm Lowry ao leitor português é uma das obras mais notáveis entre as publicadas nas últimas décadas. À primeira vista, pode o leitor ser levado a imaginar que se trata de um romance cujo tema central é o México, ou a luta de um alcoólico a debater-se contra os seus espectros, ou ainda de um pungente romance de amor. Tudo isso é este romance, e, ao mesmo tempo, é muito mais do que isso. Debaixo do Vulcão é o retrato de um período conturbado de 1936 e da actualidade, ou ainda a narração da luta dos homens contra a solidão, contra o destino, contra as forças adversas, do combate do homem contra si próprio, á procura de uma redenção. Todas estas interpretações são possíveis. Latejante de vida, Debaixo do Vulcão Transmite-nos uma imagem dela, sem simplificações abusivas. É a vida dos homens, com toda a riqueza da complexidade, o objecto central deste livro que para sempre consagrou, junto dos públicos mais exigentes, o nome de Malcolm Lowry».


domingo, 15 de setembro de 2024

«AMÁLIA NA AMÉRICA - ALÉM DO FADO»|marca os 25 anos da morte de Amália Rodrigues juntando em palco mais de 100 músicos e tem a participação especial de 25 mulheres | ESPETÁCULO ÚNICO | 22 SET 2024 |19:00 |CENTRO CULTURAL DE BELÉM | LISBOA

 



De lá, por exemplo:

«Apresentamos neste concerto uma recriação do repertório que Amália levou à América, promovendo a criação de novos arranjos, novas visões de talentosos orquestradores portugueses e uma participação muito especial de 25 mulheres que irão homenagear a diva do Fado. Vinte e cinco anos após a partida de Amália, reerguemos novamente o seu espírito e prestamos-lhe esta homenagem» - afirma Ana Proença, fundadora e presidente da Égide.

«Amália tem um papel crucial na consagração do fado na cultura portuguesa e na sua universalidade. É um verdadeiro símbolo da nossa música tradicional e esta é uma justa homenagem ao legado que nos deixa» - sublinha o musicólogo Rui Vieira Nery.



sábado, 14 de setembro de 2024

APROVEITEMOS A «MOSTRA ESPANHA 2024» PARA APRENDERMOS UNS COM OS OUTROS | Olhemos o «Informe de Impacto de Género»

 


GOBIERNO MINISTERIO MINISTERIO DE ESPAÑA DE HACIENDA DE IGUALDAD Y FUNCIÓN PÚBLICA PROYECTO PRESUPUESTOS GENERALES DEL ESTADO 2023 Informe de Impacto de Género

Densificando, indo aqui, e reproduzindo«En esta página se encuentra la información sobre el Informe de Impacto de Género. La integración de la perspectiva de género en el Presupuesto del Estado se produjo mediante la incorporación de un Informe de Impacto de Género a la documentación que acompañaba al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado del ejercicio 2009.  Esta perspectiva quedó reforzada con la modificación de la Ley General Presupuestaria para incluir entre la documentación obligatoria que acompaña al proyecto de ley, el informe de impacto de género. Pinchando en la imagen de la izquierda, se puede acceder al texto íntegro del Informe de Impacto de Género que acompaña al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado del ejercicio 2023. Asimismo, se puede acceder de manera independiente a los diferentes capítulos que componen el Informe. También se incluyen en esta página los informes de ejercicios anteriores, referenciados por el año correspondiente al Proyecto de Ley de Presupuestos Generales del Estado al que acompañaron». Mas este «informe» faz parte de algo maior:



Excerto:

«¿QUÉ OBJETIVOS SE PERSIGUEN CON LA INFORMACIÓN TRANSVERSAL DEL PRESUPUESTO? 

Los Presupuestos Generales del Estado (PGE) son el instrumento más importante de la política económica del Gobierno. La documentación que conforman los PGE es, sin embargo, muy extensa, lo que en ocasiones puede dificultar su lectura y comprensión. Un primer propósito de la información transversal es acercar el Presupuesto a la sociedad, proporcionando una visión más próxima al ciudadano, distinta de la exclusivamente financiera. Además, la información transversal contribuye a fortalecer el proceso de formulación del Presupuesto y a mejorar la calidad de la información presupuestaria y promueve la transparencia y responsabilidad fiscal».

De facto, tudo isto tem a ver com TRANSPARÊNCIA - voltemos ao  Portal tendo em vista uma ideia do «todo»:





 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

«MOSTRA ESPANHA 2024» | a nosso ver, seguir com vagar ...

 


Por exemplo, sobre a iniciativa da imagem:
«Esta exposição pretende tornar visível e visualizar a figura da mulher na antiga Emerita Augusta através de uma seleção de materiais arqueológicos do sítio de Mérida. A exposição “Elas Falam”, procura dar voz a estas mulheres, recuperando os traços das suas vidas.
Organizado por Festival de Mérida, Consorcio de la Ciudad Monumental de Mérida, Museu de Lisboa-Teatro Romano. De 1 de outubro a 24 de novembro de 2024 | Museu de Lisboa-Teatro Romano. Lisboa». +.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

«MACACOS»

 


Sinopse
MACACOS: Monólogo em 9 episódios e 1 ato, de Clayton Nascimento, aborda, a partir de episódios de racismo, nos quais a palavra "macaco" é usada como forma de denúncia do racismo estrutural na sociedade brasileira, o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade. Num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações, a peça traz cenas pautadas na história brasileira, como também em situações vividas por grandes artistas negros: Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, até alcançar relatos e estatísticas de jovens negros presos e executados pela polícia militar no Brasil de ontem e de 2022. "A dramaturgia deste trabalho parte da autoficção para estruturar uma narrativa com elementos épicos organizados cenicamente pela figura de um narrador potente, que atravessa tempos, viajando pela parte oculta, perversa, nada heroica da história", analisa a dramaturga Dione Carlos no prefácio. Com o espetáculo, Clayton Nascimento ganhou os prêmios Shell e APCA de Melhor Ator. "MACACOS nos dá uma aula de história. De múltiplas narrativas. Mostra onde o Brasil desumanizou o Brasil. Onde o mundo girou só para um lado", Marcelino Freire. Saiba mais.

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Entretanto, a peça está em Portugal, como se pode ver na imagem. Na Agenda Cultural de Lisboa: «Um espetáculo sobre como o racismo e o apagamento das memórias e ancestralidades negras estão enraizados na história do Brasil. A peça acompanha um homem negro que busca novos espaços para ocupar, enfrentando e refletindo sobre o adjetivo “macaco”, usado contra pessoas negras em todo o mundo, relembra episódios da história brasileira e cita estatísticas sobre as mães e famílias de jovens negros presos ou executados pela Polícia Militar brasileira.

Além disso, a colonização é um eixo abordado para justificar como se chega aos dias de hoje. As questões levantadas por esse homem negro convidam o público a questionar o preconceito velado, e  presente na estrutura social e na vida quotidiana do Brasil de 1500 até os dias de hoje». Veja aqui.

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