quarta-feira, 11 de setembro de 2024

«MACACOS»

 


Sinopse
MACACOS: Monólogo em 9 episódios e 1 ato, de Clayton Nascimento, aborda, a partir de episódios de racismo, nos quais a palavra "macaco" é usada como forma de denúncia do racismo estrutural na sociedade brasileira, o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade. Num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações, a peça traz cenas pautadas na história brasileira, como também em situações vividas por grandes artistas negros: Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, até alcançar relatos e estatísticas de jovens negros presos e executados pela polícia militar no Brasil de ontem e de 2022. "A dramaturgia deste trabalho parte da autoficção para estruturar uma narrativa com elementos épicos organizados cenicamente pela figura de um narrador potente, que atravessa tempos, viajando pela parte oculta, perversa, nada heroica da história", analisa a dramaturga Dione Carlos no prefácio. Com o espetáculo, Clayton Nascimento ganhou os prêmios Shell e APCA de Melhor Ator. "MACACOS nos dá uma aula de história. De múltiplas narrativas. Mostra onde o Brasil desumanizou o Brasil. Onde o mundo girou só para um lado", Marcelino Freire. Saiba mais.

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Entretanto, a peça está em Portugal, como se pode ver na imagem. Na Agenda Cultural de Lisboa: «Um espetáculo sobre como o racismo e o apagamento das memórias e ancestralidades negras estão enraizados na história do Brasil. A peça acompanha um homem negro que busca novos espaços para ocupar, enfrentando e refletindo sobre o adjetivo “macaco”, usado contra pessoas negras em todo o mundo, relembra episódios da história brasileira e cita estatísticas sobre as mães e famílias de jovens negros presos ou executados pela Polícia Militar brasileira.

Além disso, a colonização é um eixo abordado para justificar como se chega aos dias de hoje. As questões levantadas por esse homem negro convidam o público a questionar o preconceito velado, e  presente na estrutura social e na vida quotidiana do Brasil de 1500 até os dias de hoje». Veja aqui.

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