«(...)“De
toutes beautés!”, que é acompanhada por uma aplicação digital com
conteúdos áudio e interativos, oferece uma narrativa através de 42
obras, cada uma com uma etiqueta específica. Cada obra, à sua maneira,
leva-nos a questionar a nossa perceção da beleza ao longo do tempo e,
por vezes, mostra que certas questões ainda são relevantes hoje em dia.
A
escultura do "Hermaphrodite endormi" (Hermafrodita adormecido), baseada
num original grego datado de 150 a.C., levanta questões sobre a noção
de género, enquanto o "Voltaire nu" de Jean-Baptiste Pigalle, datado de
1776, que retrata o escritor e filósofo francês vestido com um simples
lençol e representado na “verdade do envelhecimento”, com um rosto magro
e um corpo enrugado, levanta questões sobre a idade e a sua
representação. (...)». Leia mais.
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E no semanário Expresso:
"Não há um conceito universal de beleza, ela implica sempre o olhar do outro": a história da beleza está no Louvre até 2027
De
toutes beautés!” partiu de uma parceria conjunta entre o Museu do
Louvre e o departamento de Arte, Cultura e Património do grupo de
cosmética L’Oréal, e é Delphine Urbach, diretora deste departamento e
curadora desta exposição que começa por responder: “Não há um sentido
universal para o conceito de beleza. Implica sempre o olhar do outro e,
por isso, ela é subjetiva, plural e diversa. O objetivo desta exposição
foi falar da importância fundamental que teve no desenvolvimento das
sociedades.”
Partindo de uma escolha entre o acervo deste colossal museu — ocupa uma área de quase 73 mil metros quadrados e alberga uma coleção com cerca de 38 mil obras que abarcam mais de 10 mil anos da história da arte — a curadoria de “De toutes beautés!” selecionou 108 obras, sugerindo-se a partir delas um guião visual e sonoro que foi desenhado em três linhas de orientação: “Gestos rituais e práticas de beleza”, “Cânones ou visões idealizadas” e “O que as questões sobre aparência e beleza revelam sobra a sociedade e as suas transformações”. (...) Se tiver acesso leia na integra.
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