Esta semana no semanário Expresso temos
de Jorge Calado um artigo sobre esta exposição:
Make Way for Berthe Weill
Art Dealer of the Parisian Avant-Garde
October 1, 2024–March 1, 2025
Começa com a frase que dá titulo a este post. É bem possível que seja mais uma mulher desconhecida por muitos/as. Para contrariarmos isso junto dos leitores/as do Em Cada Rosto Igualdade um excerto mais alongado do artigo:
«Nunca ouvira falar de Berthe Weill (1865-1951), talvez por ser mulher. Sabia quem eram Ambroise Vollard e Daniel-Henry Kahnweiler, importantes galeristas parisienses nos primórdios do século XX. Também me lembrava de ter lido que a primeira e única exposição individual (1917) na curta vida de Amedeo Modigliani (1884-1920) causara escândalo com os nus (pornográficos?) e fora censurada pela polícia no dia da abertura. Só não sabia que o arrojo de o expor coubera à galerista Berthe Weill e que esta fora também a primeira a comprar e a apresentar obras de Pablo Picasso (1902), Henri Matisse (1902), Fernand Léger (1913), Diego Rivera (1914), etc., e a promover o trabalho de pintoras como Suzanne Valadon (que mostrou em mais de 30 exposições, incluindo três individuais). Uma surpreendente exposição no Grey Art Museum, da Universidade de Nova Iorque, “Make Way for Berthe Weill — Art Dealer of the Parisian Avant-Garde” (“Abram Caminho a Berthe Weill — Galerista da Avant-Garde Parisiense”, até 1 de março de 2025), resgata-a do olvido. A mostra seguirá em maio para o Museum of Fine Arts, em Montreal, no Canadá, e finalmente para o Musée de l’Orangerie, de Paris, em França, em outubro de 2025. Vaut le voyage! (...)». Se puder leia na integra.
Entretanto, podemos saber mais visitando o site da Galeria, nomeadamente ver o que a «Press» diz sobre a exposição. E do Programa paralelo, por exemplo:
Para terminar agradecemos a Jorge Calado por nos levar nesta viagem. De facto, gostámos de saber que Berthe Weill existiu - que vida!
Sem comentários:
Enviar um comentário