sábado, 18 de janeiro de 2025

«Nunca ouvira falar de Berthe Weill (1865-1951), talvez por ser mulher»

 


Esta semana no semanário Expresso temos
 de Jorge Calado um artigo sobre esta exposição: 

Make Way for Berthe Weill

Art Dealer of the Parisian Avant-Garde

October 1, 2024–March 1, 2025 



Começa com a frase que dá titulo a este postÉ bem possível  que seja  mais uma mulher desconhecida por muitos/as. Para  contrariarmos isso junto dos leitores/as do Em Cada Rosto Igualdade um excerto mais alongado do artigo:
 
«Nunca ouvira falar de Berthe Weill (1865-1951), talvez por ser mulher. Sabia quem eram Ambroise Vollard e Daniel-Henry Kahnweiler, importantes galeristas parisienses nos primórdios do século XX. Também me lembrava de ter lido que a primeira e única exposição individual (1917) na curta vida de Amedeo Modigliani (1884-1920) causara escândalo com os nus (pornográficos?) e fora censurada pela polícia no dia da abertura. Só não sabia que o arrojo de o expor coubera à galerista Berthe Weill e que esta fora também a primeira a comprar e a apresentar obras de Pablo Picasso (1902), Henri Matisse (1902), Fernand Léger (1913), Diego Rivera (1914), etc., e a promover o trabalho de pintoras como Suzanne Valadon (que mostrou em mais de 30 exposições, incluindo três individuais). Uma surpreendente exposição no Grey Art Museum, da Universidade de Nova Iorque, “Make Way for Berthe Weill — Art Dealer of the Parisian Avant-Garde” (“Abram Caminho a Berthe Weill — Galerista da Avant-Garde Parisiense”, até 1 de março de 2025), resgata-a do olvido. A mostra seguirá em maio para o Museum of Fine Arts, em Montreal, no Canadá, e finalmente para o Musée de l’Orangerie, de Paris, em França, em outubro de 2025. Vaut le voyage! (...)». Se puder leia na integra.

Entretanto, podemos saber mais  visitando o site da Galeria, nomeadamente ver o que a «Press» diz sobre a exposição. E do Programa paralelo, por exemplo: 




Para terminar agradecemos a Jorge Calado por nos levar nesta viagem. De facto, gostámos de saber que Berthe Weill existiu - que vida!



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