Continuamos a lembrar Maria Teresa Horta com esta bela imagem e com texto do PCP aquando da atribuição do prémio literário «Casino da Póvoa – Correntes d´Escritas» ao livro Estranhezas, a nosso ver igualmente belo. Poesia.
«O Partido Comunista Português congratula-se com a atribuição do Prémio Literário «Casino da Póvoa – Correntes d´Escritas» ao livro Estranhezas, de Maria Teresa Horta.
A voz serena, límpida, de combate e rebeldia, de afirmação do corpo e do desejo da Mulher; uma poética que estabelece de forma exemplar, nos tempos, na distensão sintáctica, na componente lírica e livre da fala, na revelação dos territórios íntimos, o combate geracional pela dignidade e pela justiça.
A voz poética de Maria Teresa Horta, que se exaspera, afirmativa e lúcida, contra os quotidianos fechados, os cercos, o ódio e as segregações, é igualmente uma voz atenta às ressonâncias do seu tempo, inquieta e solidária.
Maria Teresa Horta, no vórtice do vulcão que é a sua fala poética, é um dos nomes cimeiros da nossa lírica contemporânea. O Prémio agora atribuído vem reconhecer, uma vez mais, essa escrita singular, esse modo outro de busca de sentidos, de liberdade livre, que de longe vem e a todos honra». Tirado daqui.
A voz serena, límpida, de combate e rebeldia, de afirmação do corpo e do desejo da Mulher; uma poética que estabelece de forma exemplar, nos tempos, na distensão sintáctica, na componente lírica e livre da fala, na revelação dos territórios íntimos, o combate geracional pela dignidade e pela justiça.
A voz poética de Maria Teresa Horta, que se exaspera, afirmativa e lúcida, contra os quotidianos fechados, os cercos, o ódio e as segregações, é igualmente uma voz atenta às ressonâncias do seu tempo, inquieta e solidária.
Maria Teresa Horta, no vórtice do vulcão que é a sua fala poética, é um dos nomes cimeiros da nossa lírica contemporânea. O Prémio agora atribuído vem reconhecer, uma vez mais, essa escrita singular, esse modo outro de busca de sentidos, de liberdade livre, que de longe vem e a todos honra». Tirado daqui.
- De súbito
Dürer...
a asa que pintaste
há séculos
ganha voo
com a sua dúctil
e indócil beleza
Com a sua estranheza
Dürer...
a asa que pintaste
há séculos
ganha voo
com a sua dúctil
e indócil beleza
Com a sua estranheza
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