segunda-feira, 10 de março de 2025

VALE MESMO A PENA CELEBRAR o «8 DE MARÇO» | bastava o foco nas mulheres que a comunicação social dá a propósito do «dia internacional das mulheres» | ILUSTRAÇÕES

 


Como se vê direito a capa, e lá dentro: 

“Não se pense que está tudo resolvido”: cinco olhares sobre o que é ser mulher hoje

O Dia da Mulher assinala as conquistas na luta pelos direitos das mulheres — que não podem ser tomados por garantidos. Perguntámos a cinco mulheres, dos 21 aos 90 anos, como é ser mulher hoje.


O artigo começa assim:  Depois de terem passado ao lado da revolução sexual e de costumes que marcaram a década de 1960, as mulheres portuguesas estavam finalmente em efervescência quando, em 1975, a Organização das Nações Unidas instituiu oficialmente o dia 8 de Março como o Dia da Mulher.
“Não se pense que está tudo resolvido”: cinco olhares sobre o que é ser mulher hoje
Ainda à boleia da passagem da ditadura para um regime democrático, as mulheres começaram nesse ano a soltar as amarras que as mantinham presas ao reduto doméstico e ao papel de mães, fustigadas pelo analfabetismo, pela pobreza e por um conjunto largo de interdições que iam da impossibilidade de saírem do país sem autorização do marido à proibição de seguirem carreiras na magistratura ou na diplomacia, para apontar apenas dois exemplos. (...)».

E ainda podíamos apontar no canto direito um trabalho sobre a CHEFE MARLENE VIEIRA. 

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«O ter de se reinventar, superar as noites sem dormir - lidando com o maior dos cansaços que é a privação de sono -, as mudanças físicas e psicológicas, as alterações hormonais, tudo junto, acabou por ser um mergulho mais profundo na vida de Dânia Neto. Sempre quis ser mãe, tem dois filhos que sempre idealizou, no entanto o sonho cor de rosa não é bem como reza a história: “Aquilo que não te dizem, revela muito do outro lado da maternidade. Foi um duro choque com a realidade”. Revela que chorava todos os dias e a todas as horas e ficou mesmo sem saber se “aquilo era normal ou se estava a entrar em depressão”». Veja aqui.

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“Gostava de um dia escrever sobre a primeira mulher Presidente da República. Será que isso um dia vai acontecer?” Mónica Menezes, autora do livro “Isso não é para meninas”, expressa desta forma o desejo de olhar para o feminino e ver-lhe as mesmas oportunidades profissionais e sociais abertas aos homens. Mónica leva para a sua obra a história de 40 mulheres portuguesas que quebraram barreiras em diferentes áreas. Rosa Mota, Ana Salazar, Teodora Cardoso, Carolina Deslandes, Catarina Furtado, Maria João Pires, entre outras, povoam as páginas do livro da mulher que entrega os seus dias à escrita criativa e storytelling. Entrevistámos a autora.  Leia aqui. Mais de lá: «
Quando dizem a uma criança que ela não pode experimentar um treino de futebol porque isso não é para meninas, acho que ainda há muito caminho para fazer. Quando se ouve e lê críticas negativas porque é uma mulher que está a comentar um jogo de futebol na televisão, é um sinal de que as mentes não estão preparadas para que as mulheres também estejam em lugares que eram só permitidos a homens. Quando as mulheres continuam a ser questionadas nas entrevistas de emprego se têm filhos, se querem ter ou se são casadas, também é um entrave para carreira de uma mulher».

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A manifestação contou com Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, Inês Sousa Real, deputada do PAN e Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP.

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