sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ANA LUÍSA AMARAL | «Ágora»



SINOPSE
No seu mais recente livro de poesia, Ana Luísa Amaral visita diversas imagens feitas a partir de episódios bíblicos, em diálogo permanente com a Bíblia e com a arte, num conjunto de poemas belos e terríveis, comoventes e violentos. Esta edição conta com reproduções de grande qualidade, a cores.

E uma conversa quase concluída,
a resposta ondulante:
nunca te deixarei

Para onde fores, irei também
contigo,
onde habitares, farei
o meu sustento


Esse pacto havido
desafiando
tudo:
o tempo a prolongar-se
quase raso

da outra o lugar:
já não estrangeiro:

só humano,
e da casa

terça-feira, 26 de novembro de 2019

JUNG CHANG |«As Irmãs Soong»


SINOPSE

O regresso da autora de Cisnes Selvagens e da biografia da Imperatriz Viúva Cixi, com uma nova e arrebatadora narrativa sobre três mulheres no coração da China do século xx. Uma grande história de poder, amor, conquista e traição.

Um dos maiores contos de fadas modernos chineses é o das três irmãs de Xangai que, durante quase todo o século xx, estiveram no centro do poder na China. Dizia- -se que uma «adorava o dinheiro», outra «adorava o poder» e a terceira «adorava o seu país», mas há muito mais para além destas caricaturas. Enquanto a China passava por um século de guerras, revoluções e transformações sísmicas, cada uma delas desempenhou um papel importante ou mesmo crítico, deixando uma marca indelével na História.

A Irmã Vermelha, Ching-ling, casou-se com Sun Yat-sen, pai fundador da República Chinesa. A Irmã Mais Nova, May-ling, era a senhora Chiang Kai-shek, primeira-dama da China nacionalista pré-comunista e uma figura política por direito próprio. A Irmã Mais Velha, Ei-ling, era a conselheira principal não oficial de Chiang; tornou--se uma das mulheres mais ricas da China e fez do seu marido primeiro-ministro de Chiang. As três irmãs gozaram de enorme privilégio e glória, mas também sofreram constantes ataques e perigos mortais. Mostraram grande coragem, viveram o amor apaixonado, mas também o desespero e a perda. A relação entre elas tinha uma carga emocional fortíssima.

Uma história de amor, guerra, exílio, intriga, glamour e traição, que nos transporta numa imensa viagem de Cantão ao Havai e a Nova Iorque; dos aquartelamentos de exílio no Japão e em Berlim às salas de encontros. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

«O chefe da ONU afirma que “a violência sexual contra mulheres e meninas está enraizada em séculos de dominação masculina.” Para ele, “as desigualdades de gênero que alimentam a cultura do estupro são essencialmente uma questão de desequilíbrios de poder”»

«Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, a violência contra as mulheres estão “entre as violações de direitos humanos mais horríveis, persistentes e generalizadas do mundo.”
Em todo o mundo, uma em cada três mulheres e meninas é vítima de algum tipo de agressão. Esta segunda-feira, 25 de novembro, marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. (...)». Continue a ler e a ver.


E do site da UN Women:
«(...)
 3. Redefine masculinity.
Take a critical look at what masculinity means to you and how you embody it. Self-reflection, community conversations, and artistic expression are just some of the tools available for men and boys (as well as women and girls) to examine and redefine masculinities with feminist principles.

4. Stop victim-blaming.

Because language is deeply embedded in culture, we may forget that the words and phrases we use each day shape our reality.
Rape-affirming beliefs are embedded in our language: “She was dressed like a slut. She was asking for it,”
It is part of popular song lyrics: “I know you want it.”
It is normalized by objectifying women and calling them names in pop culture and media.
You have the power to choose to leave behind language and lyrics that blame victims, objectify women and excuse sexual harassment. What a woman is wearing, what and how much she had to drink, and where she was at a certain time, is not an invitation to rape her. (...)». Leia na integra.



«And through culture, we can make it happen»




sábado, 23 de novembro de 2019

DOS OUTROS | Intervenção do Ministério da Cultura de França na esfera da igualdade entre mulheres e homens | E EM PORTUGAL?



Pois é, estas coisas têm de ser continuadas, permanentes e sistemáticas. Não podem assentar em discursos de ocasião, ou em proclamações casuísticas  para títulos na comunicação social.  A pergunta simples, e comparando com França (mas podia ser com outros): o que se passa em Portugal no âmbito do Ministério da Cultura?  Que «comités», que planos, que medidas imediatas? E para tudo: qual o Ponto de Situação, de que se parte?, hoje. A propósito e ainda em França, do passado, em 2013: 


Comité Ministériel pour l’égalité des femmes et des hommes dans le champ culturel et médiatique

E a conferência a que se refere a imagem seguinte:



que nos mostra do que há a trabalhar e dá pistas para se progredir . Veja aqui.


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

COMPANHIA MAIOR |«O lugar do canto está vazio»| 2019 NOV 22 A 25 | CENTRO CULTURAL BELÉM | LISBOA





Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades da(o)s artistas da Companhia Maior. Uma peça que começa com um apelo à experimentação, que não é mais do que uma tentativa de encontro com aquilo que não dominamos ou nos coloca numa zona de conflito, de risco e até mesmo de falência. Parece-nos que é nesse lugar, entre o que se domina e o que se desconhece que o corpo adquire a qualidade do presente – uma transparência que permite ver o seu modo de agir e pensar. O lugar do canto está vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes.
22, 23 e 25 novembro | 21:00  24 novembro | 16:00


terça-feira, 19 de novembro de 2019

JOSÉ MÁRIO BRANCO | «Casa comigo Marta»




Daqui


Casa Comigo Marta
Chamava-se ela Marta
Ele Doutor Dom Gaspar
Ela pobre e gaiata
Ele rico e tutelar
Gaspar tinha por Marta uma paixão sem par
Mas Marta estava farta mais que farta de o aturar
- Casa comigo Marta
Que estou morto por casar
- Casar contigo, não maganão
Não te metas comigo, deixa-me da mão
Casa comigo Marta
Tenho roupa a passajar
Tenho talheres de prata
Que estão todos por lavar
Tenho um faisão no forno e não sei cozinhar
Camisas, camisolas, lenços, fatos por passar
- Casa comigo Marta
Tenho roupa a passajar
- Casar contigo, não maganão
Não te metas comigo deixa-me da mão
Casa comigo Marta
Tenho acções e rendimentos
Tenho uma cama larga
Num dos meus apartamentos
Tenho ouro na Suíça e padrinhos aos centos
Empresto e hipoteco e transacciono investimentos
- Casa
Fonte: Musixmatch

CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE | «Nos EUA percebi como só por ser negra a minha inteligência era questionada»


Montagem do trabalho da Revista E
 do Semanário Expresso de
16 NOV 2019

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

YVETTE K.CENTENO | «Entre Silêncios / Poesia 1961-2018»



SINOPSE
A obra poética de Yvette K. Centeno merece todo o destaque. O silêncio de que se fala no título define um sibilar de cada verso mas não deve ser sinónimo de esquecimento. O que aqui se pretende é exactamente mostrar como, ao longo dos últimos quase 60 anos, Yvette K. Centeno cantou entre silêncios como poucos. Saiba mais.



sexta-feira, 15 de novembro de 2019

TEATRO ESFERA |«Mulher é Todo o Mundo» | ATÉ 22 DEZ 2019


«Mulher é todo o Mundo» é um espetáculo de teatro e comunidade que pretende dar voz e corpo às preocupações e vivências das mulheres africanas e afro-descendentes, sobretudo de cultura guineense. Pretende contribuir para o empoderamento das mulheres.
A peça retrata a epopeia das mulheres migrantes guineenses que estão em Portugal e sonham um mundo melhor, sem mutilação genital feminina e sem segregação em função de qualquer condição de partida». Saiba mais.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

«Na sua larga maioria, este tipo de tecnologia é produzida por homens jovens, que vêm de contextos semelhantes e que transmitem os seus preconceitos, muitas vezes sem terem consciência disso. Todos nós temos preconceitos, conscientes ou inconscientes, por causa da forma como vivemos em sociedade ou por causa da forma como somos ensinados».

Veja aqui
«(...)
No passado dia 6, Saniye Gülser Corat subiu ao palco DeepTech, na Web Summit, em Lisboa, para uma conversa com a jornalista espanhola Esther Paniagua, na qual se pretendia a resposta a uma pergunta: “A Siri é sexista?”.
Para a diretora para a Igualdade de Género da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o problema não está nas assistentes virtuais em si, mas sim na forma como as pessoas que estão por detrás delas as estão a desenvolver. E, para melhor percebermos isso, basta olhar para o relatório publicado este ano pela organização.

Intitulado “I’d blush if I could” (“Eu coraria se pudesse”) — resposta que a assistente virtual da Apple dava quando uma pessoa lhe dizia “Hey Siri, you’re a bi***” (“Olá Siri, tu és uma ca***”)—, o relatório aponta que estas vozes femininas, nas quais também se incluem exemplos como a Cortana (Microsoft) ou a Alexa (Amazon), estão a reforçar os preconceitos de género. (...)». Leia na integra.


terça-feira, 12 de novembro de 2019

«O Tempo das Mulheres»



«Uma homenagem às mulheres, eis a melhor definição para este novo projeto de Alfredo Cunha, fotojornalista veterano que documentou revoluções e paisagens, presidentes da República e anónimos das quatro partidas do mundo. O Tempo das Mulheres traça uma panorâmica cronológica, atenta aos ritmos da vida e à diversidade cultural das figuras femininas no nosso mundo, na Europa, Àsia, Àfrica, Médio Oriente, desde os anos 1970 até à atualidade.
Comemoração das cinco décadas de trabalho do fotógrafo português, retrato vasto sobre a condição feminina, O Tempo das Mulheres revela-se em dois formatos: um álbum fotográfico, edição Tinta da China, com cerca de 220 páginas e textos de Maria Antónia Palla, voz que sempre defendeu as causas feministas e jornalista com quem Cunha trabalhou no início da sua carreira e que, aqui, recorda as lutas empreendidas pelas mulheres. E cerca de sessenta imagens em grande formato apresentam-se na exposição com o mesmo título no Torreão Poente da Praça do Comércio, patente ao público a partir desta sexta-feira, dia 8». Veja mais na Revista Visão.
«Somos mulheres ou homens, por um jogo de acasos, desde o momento da concepção. Mas não é esse facto que nos une, a nós, mulheres. Vivemos em hemisférios diferentes, em continentes, países e sociedades desiguais, trilhamos percursos de vida próprios.
A desigualdade que nos separa não depende da cor da pele, nem da língua que falamos, do traje que usamos, ou sequer da idade. O que nos torna diferentes é a cultura, as tradições, a circunstância de usufruirmos ou não de direitos. Nada disto depende de nós. O que nos torna diferentes é o facto de sermos livres ou não.»
—Maria Antónia Palla

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

«Não tens uma mulher lá em casa que trate disso?»


«The impact of women at Cambridge is incalculable»



«The impact of women at Cambridge is incalculable.


From brilliant scholarship and notable firsts, to activism and disruptive thinking, Cambridge’s women have shaped the University of Cambridge – just as much as it has shaped them.
Cambridge University Library is sharing the unique stories of women who have studied, taught, worked and lived at the University in a new, free exhibition The Rising Tide: Women at Cambridge, which runs from October 14, 2019-March 2020.
Curated by Dr Lucy Delap and Dr Ben Griffin, The Rising Tide focuses on the lived experiences of women at the University, the ongoing fight for equal educational rights, recognition, and inclusion in university activities, and the careers of some of the women who shaped the institution – from leading academics to extraordinary domestic staff and influential fellows’ wives.
The exhibition will showcase the history of women at the University, the persistent marginalisation they were subject to, and the ongoing campaigns for gender justice and change since the establishment of Girton College in Cambridge in 1869, the first residential university establishment for women in the UK.
Visitors will have the opportunity to explore rarely-seen collections from across the University and colleges. Through a mix of costume, letters and audio-visual material, little-known stories of individual women will be brought to life.
As another major strand of the Women at Cambridge celebrations, more than two dozen portraits of extraordinary women who have influenced the history of the University of Cambridge have lined the walls of the University Library’s historic North and South Galleries.
From Nobel Prize winners and trailblazing Baronesses, to student activists and influential lecturers – a variety of historic and newly-commissioned portraiture and photography captures the incredible achievements and fascinating stories of women at Cambridge over centuries». Leia mais.

sábado, 9 de novembro de 2019

«La industria musical en España está en el punto de mira feminista desde hace unos años y todo es gracias a la labor que las mujeres profesionales de la música están llevando a cabo para denunciar el machismo y la discriminación de género a la que tienen que enfrentarse»





«La siguiente investigación se ha desarrollado con el fin de responder a una necesidad básica de la que una parte de la población carece: igualdad. A pesar de los esfuerzos que históricamente han hecho las mujeres todavía hoy se encuentran en una situación de discriminación alarmante.
La discriminación de género es una lacra que salpica a cualquier ámbito de la vida diaria de las mujeres y el ámbito profesional no está exento, sino que es uno de los más destacados por su falta de paridad y su techo de cristal. La industria musical en España está en el punto de mira feminista desde hace unos años y todo es gracias a la labor que las mujeres profesionales de la música están llevando a cabo para denunciar el machismo y la discriminación de género a la que tienen que enfrentarse.
Este trabajo sitúa en el centro de la discusión el sexismo y la discriminación de género en el sector de la música nacional y cómo se están organizando las mujeres de esta industria para combatirlo y que se logre una igualdad real».

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

ACONTECEU | A SPA, em colaboração com a CISAC, organizou a primeira conferência internacional Women@CISAC, cujo comité executivo a SPA integra, que teve lugar nos dias 4 e 5 de Novembro de 2019



A Agenda foi esta.
E a intervenção da Ministra da Cultura pode
 De lá:

«(...)
Não devemos ter receio de assumir que este é um processo complexo, dificultado pelos diversos fatores sociais e económicos que fazem persistir e serem diversos os espetros e as interligações das desigualdades de género. É igualmente complexa e sinuosa a capacidade de darmos uma resposta direta a estas questões e uma solução transversalmente eficaz a este problema. No entanto, há uma variedade de políticas públicas de curto, médio e longo prazo que podem levar uma profunda mudança formal e informal, institucional e individual: 
  •  Envolver as instituições e as pessoas ligadas às indústrias culturais e criativas num diálogo construtivo e incentivar e premiar aquelas que sejam capazes de liderar e por prática no seu quotidiano e nos seus subsetores medidas de igualdade de género. 
  •  Implementar uma lógica de paridade no âmbito dos apoios públicos da cultura e promover cada vez mais as atividades de programação dedicadas às criadoras e artistas portuguesas, seja de uma perspetiva histórica, seja de uma perspetiva contemporânea.
  •   Financiar e desenvolver programas e projetos culturais dedicados à igualdade de género, em especial aqueles que tenham impacto mais direto a nível local e regional (por exemplo, em casas de cultura) e que envolvam os principais participantes locais das indústrias culturais e criativas. (...)».

Acabado de ler o que se acaba de transcrever,  na nossa leitura, ficamos com uma descrição «teórica» de possibilidades de intervenção na esfera das Politicas Públicas para a Igualdade na Cultura, e até se podia dizer em qualquer parte do mundo, mas ficamos sem a realidade do nosso País: sem saber quais as Politicas Públicas que existiram, que existem, e fundamentalmente as que se planeiam e programam para o futuro. E para isso necessariamente alguém tem de nos fazer um Ponto de Situação, quiçá, um «LIVRO BRANCO» sobre a igualdade entre homens e mulheres na Cultura. Alguém tem de inventariar as diferentes iniciativas que aconteceram e estão a acontecer. Alguém tem de nos dizer com dados estatísticos, como estamos de paridade no setor, alguém... Alguém tem de nos informar, em particular, o que se passou, está a passar, e deve ter lugar, na esfera do SERVIÇO PÚBLICO na Cultura e nas Artes, e não esquecendo que há a A Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018-2030 «Portugal + Igual» ...
É sempre agradável ler «bons discursos» mas Governar é muito mais do que isso ... E o que temos no Programa do Governo? Isto:

E isto traduz-se em que? Em particular, qual o conteúdo a dar ao «designadamente estabelecendo incentivos à paridade no âmbito dos apoios públicos à cultura?». Qual foi a reação, qual é a reação do setor a esta ideia, ou já será uma prática? ... Sumarizando,  parece que falta «muito trabalho de casa» sobre toda esta matéria ...
Para «adornar» o post lembremos, por exemplo: 


Podia ler-se a propósito:  «A revista Contemporânea, nesta edição especial, editada por Ana Cachola e com um ensaio visual de Ana Vidigal, pretende problematizar a presença feminina no campo artístico, refletindo sobre a (in)visibilidade do género e a importância histórica e sociológica da arte produzida por artistas mulheres.
Num momento em que o mundo da arte, à escala global, tem demonstrado uma preocupação aguda com estas questões, a Contemporânea assume-se como barómetro da situação artística portuguesa».
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E já agora, o post  NO DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS | Museus de mulheres | Mulheres nos museus da primeira fase  do Em Cada Rosto Igualdade.




quinta-feira, 7 de novembro de 2019

«Rasgar Silêncios - Escrita Autobiográfica com Sobreviventes de Violência»






«“Rasgar Silêncios” é um projeto de empoderamento de sobreviventes de violência doméstica e de género através da metodologia da escrita autobiográfica (ferramenta utilizada para ultrapassar situações traumáticas). Pretende-se que a partir das oficinas de escrita autobiográfica seja criado um espetáculo teatro-multimédia cujo material dramatúrgico serão textos escritos por sobreviventes de violência doméstica e de género, promovendo assim uma maior consciencialização da comunidade para esta problemática. Está prevista a conceção de um kit de ferramentas para técnicos de apoio à vítima e outros profissionais de 1ª linha sobre como utilizar esta metodologia durante as sessões de apoio.”». Saiba mais.

A propósito, na TSF: 



Pode ler/ouvir aqui

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

NO CENTENÁRIO de SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


"A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa construir e construir-se em consciência, em verdade e liberdade e em justiça. E, se o homem é capaz de criar a revolução, é exactamente porque é capaz de criar a cultura”.
Sophia de Mello Breyner no seu discurso na Assembleia Constituinte a 2 de Setembro de 1975. 

 

ATÉ 30 NOV 2019 | «Mariana Alcoforado: 350 anos de paixão e prélio»| BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL | LISBOA



«As obscuras cartas enviadas ao seu amante fugitivo por uma clarissa pacense, num crescendo de espera, aflição e abandono que retempera os prístinos motivos da poética galaico-duriense com uma nova hipersensibilidade barroca, alcançaram desde a sua publicação um improvável sucesso por toda a Europa, instigando uma contenda literária que caminha já para o seu quarto século.
Sobre estes pungentes documentos da desesperança tudo tem sido questionado: a sua autoria e sexo, a nacionalidade e a língua original, a genuinidade ou artifício da sua emoção, a veracidade ou ficcionalidade dos contextos biográficos evocados. Investigadores, polemistas, críticos literários e devotos marianistas terçaram ponderosos argumentos a favor de cada uma das hipóteses aventadas, negadas, reformuladas, retomadas, recombinadas, a que se vem juntando um crescente corpus de recriações que ameaça relegar o próprio texto, transmudado em pretexto, para um indevido segundo plano. Apesar dessa fértil receção, ou por virtude dela, a paixão de Mariana permanece no centro da galeria dos mitos amorosos nacionais, segunda apenas para a tragédia de Pedro e Inês.(..)»

terça-feira, 5 de novembro de 2019

ENVELHECIMENTO ATIVO|Anna Wintour faz 70 anos


Veja aqui

«(…)

Um reinado que parece estar longe de acabar

Em abril de 2018, a Page Six publicou um exclusivo que agitou o mundo da moda: Anna Wintour, a icónica editora da Vogue, poderia estar de saída da revista norte-americana. Após muitas especulações, o grupo editorial Condé Nast acabou por reagir à notícia e assegurar que o lugar de Wintour estava seguro.
“Anna Wintour é uma líder criativa, incrivelmente talentosa, cuja influência é imensurável. É parte integral para o futuro da transformação da nossa empresa e aceitou trabalhar connosco indefinitivamente no seu papel de editor-in-chief da Vogue e diretora artística da Condé Nast”, garantiu, na altura, o presidente do grupo editorial num post publicado na sua conta oficial de Twitter. (…)»

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

4 NOVEMBRO 2019 | DIA EUROPEU DA IGUALDADE SALARIAL | «As mulheres europeias continuam a trabalhar gratuitamente durante dois meses em comparação com os seus colegas masculinos, e os progressos nesse domínio são demasiado lentos»







Aqui em Português: «(…)Este ano o Dia Europeu da Igualdade Salarial assinala-se a 4 de novembro, e marca simbolicamente o dia em que as mulheres deixam de ser remuneradas pelo seu trabalho em comparação com os seus colegas masculinos.

Para assinalar este dia simbólico, o Primeiro Vice-Presidente, Frans Timmermans, a Comissária responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, Marianne Thyssen, e a Comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, Věra Jourová, declararam:

“Foi há 60 anos que o princípio da igualdade salarial foi inscrito nos Tratados europeus, mas no entanto as mulheres em toda a Europa continuam sem ver essa legislação refletida na realidade da sua vida quotidiana. As mulheres europeias continuam a trabalhar gratuitamente durante dois meses em comparação com os seus colegas masculinos, e os progressos nesse domínio são demasiado lentos (…)».