sábado, 4 de fevereiro de 2023

«Nas­cida a 29 de Ja­neiro de 1923, Laura Lopes fez no do­mingo 100 anos. Na­tural de uma fa­mília ope­rária, foi pro­fes­sora, jor­na­lista, ad­vo­gada de presos po­lí­ticos e de sin­di­catos, mi­li­tante co­mu­nista, di­ri­gente e ac­ti­vista do Mo­vi­mento De­mo­crá­tico e Mu­lheres e do Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração»

 


A partir do jornal Avante!:

«Nas­cida a 29 de Ja­neiro de 1923, Laura Lopes fez no do­mingo 100 anos. Na­tural de uma fa­mília ope­rária, foi pro­fes­sora, jor­na­lista, ad­vo­gada de presos po­lí­ticos e de sin­di­catos, mi­li­tante co­mu­nista, di­ri­gente e ac­ti­vista do Mo­vi­mento De­mo­crá­tico e Mu­lheres e do Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração. A sua as­si­na­tura, aliás, consta no do­cu­mento que deu exis­tência legal ao CPPC, for­ma­li­zada em Abril de 1976.

Atenta desde muito jovem ao mundo que a ro­deava, Laura Lopes tinha 26 anos quando par­ti­cipa na sua pri­meira acção pú­blica em de­fesa da paz, pro­mo­vida pelo MUD Ju­venil: a 9 de Abril de 1949, poucos dias após a cri­ação da NATO, que in­te­grava Por­tugal, co­locou uma coroa de flores no mo­nu­mento aos mortos da Grande Guerra, com a ins­crição A Ju­ven­tude luta pela Paz. Em 1950, foi de­tida por re­co­lher as­si­na­turas para o Apelo de Es­to­colmo, contra as armas nu­cle­ares.

Com Vasco Ca­bral e Ma­nuel Va­la­dares, in­te­grou a de­le­gação por­tu­guesa ao Con­gresso dos Povos para a Paz de 1952, em Viena. Apoiou a can­di­da­tura pre­si­den­cial de Ruy Luís Gomes, em 1952, sendo por isso de­mi­tida do en­sino. Par­ti­cipou na As­sem­bleia do Con­selho Mun­dial da Paz, em Sófia, pouco antes do 25 de Abril, jun­ta­mente com Ur­bano Ta­vares Ro­dri­gues e Vasco Ma­ga­lhães Vi­lhena. Foi ac­ti­vista da Co­missão De­mo­crá­tica Elei­toral (CDE) e es­teve no III Con­gresso da Opo­sição De­mo­crá­tica, re­a­li­zado em 1973 na ci­dade de Aveiro. Du­rante o pe­ríodo que viveu em Paris, liga-se à Co­missão Na­ci­onal da Paz e Co­o­pe­ração.

Após a Re­vo­lução, par­ti­cipou em di­versas ini­ci­a­tivas in­ter­na­ci­o­nais re­la­ci­o­nadas com a de­fesa da paz, tanto em re­pre­sen­tação do CPPC como do MDM: entre elas, des­tacam-se a Con­fe­rência das Mu­lheres para a Se­gu­rança e Co­o­pe­ração na Eu­ropa, em Hel­sín­quia, e ou­tras reu­niões, con­gressos, as­sem­bleias e en­con­tros re­a­li­zados em di­versos países do Mundo. (...)»

E no blogue SILÊNCIOS E  MEMÓRIAS:

 





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